JUDEUS, GENTIOS E GREGOS NAS ESCRITURAS
Nota de o
Caminho: Usamos em nossas pesquisas as versões
bíblicas Almeida Revista e Corrigida (ARA); a Bíblia
Hebraica (VT - SEFER); A Bíblia de Jerusalém (ICAR);
a Novo Mundo (TJ); a B’rit Chadashá (NT- NAZARENOS).
Os textos aqui postado vem da Tradução Brasileira
(TB) eletrônica.
-o-o-o-o-o-o-o-
QUEM
SÃO OS GENTIOS?
ATENTE PARA
ESTES TEXTOS:
Habitavam
então em Jerusalém judeus,
homens piedosos, de todas as nações que há debaixo
do céu... a Frígia e a Panfília, o Egito e as partes
da Líbia próximas a Cirene, e forasteiros romanos,
tanto judeus como prosélitos. Atos
2:5,10.
E, havendo
um motim tanto dos gentios como dos judeus,
juntamente com as suas autoridades, para os
ultrajarem e apedrejarem... Sobrevieram, porém, judeus
de Antioquia e de Icônio e, havendo persuadido
as multidões, apedrejaram a Paulo, e arrastaram-no
para fora da cidade, cuidando que estava morto. Atos
14:5,19.
AQUI LUKA
FALOU DE JUDEUS E GENTIOS!!! AGORA...
1Tendo
passado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a
Tessalônica, onde havia uma sinagoga dos
judeus. 10E
logo, de noite, os irmãos enviaram Sha'ul e Silas para
Beréia; tendo eles ali chegado, foram à sinagoga
dos judeus.17Argumentava,
portanto, na sinagoga com os judeus e os
gregos devotos, e na praça todos os dias com os
que se encontravam ali. Atos
17:1,10,17.
Ele discutia
todos os sábados na sinagoga, e persuadia a judeus e gregos.
Atos 18:4. Durou
isto por dois anos; de maneira que todos os que
habitavam na Ásia, TANTO
JUDEUS COMO GREGOS, ouviram a palavra do
Mestre. Atos
19:10.
PORQUE AQUI
ELE FALA DE JUDEUS E GREGOS [e não Gentios]? CONTINUANDO...
...testificando, tanto
a judeus como a gregos, o arrependimento para
com o ETERNO e a fé em nosso Mestre Yaohushua. Atos
20:21.
MAS...
...e vindo
ter conosco, tomou a cinta de Sha'ul e, ligando os
seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Santo
Espírito: Assim os judeus ligarão em Yaosh'ua-oléym
o homem a quem pertence esta cinta, e o entregarão nas
mãos dos gentios. Têm sido informados a teu
respeito que ensinas todos os judeus que estão
entre os gentios a se apartarem de Moisés,
dizendo que não circuncidem seus filhos, nem andem
segundo os costumes da lei. Atos
21:11,21.
PORQUE NAS
MÃOS E ENTRE OS GENTIOS; E, NÃO GREGOS?
Pois quê?
Somos melhores do que eles? De maneira nenhuma, pois
já demonstramos que, tanto judeus como gregos,
todos estão debaixo do pecado; É porventura o
CRIADOR somente dos judeus? Não é também dos
gentios? Também dos gentios, certamente,
Rom 3:9, 29.
AGORA
"MISTUROU" JUDEUS, GREGOS E GENTIOS!
LEIA ESTE
CAPÍTULO TODO (CONTEXTO) PARA VER QUE SHA'UL FAZ
DISTINÇÃO ENTRE JUDEUS, GENTIOS E GREGOS... RETROCEDAMOS
AOS EVANGELHOS:
A terra de
Zabulom e a terra de Naftali, o caminho do mar, além
do Yardayan, a Galiléia dos gentios, Mt
4:15 cf Is 9:1.
E, se
saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis
demais? não fazem os gentios também o mesmo? Mt
5:47. E, orando, não useis de vãs repetições, como
os gentios; porque pensam que pelo seu muito
falar serão ouvidos. Mt 6:7. A estes doze
enviou Yaohushua, e ordenou-lhes, dizendo: Não
ireis aos gentios, nem entrareis em cidade de
samaritanos; Mt
10:5.
ONDE FICAVA
A SAMARIA? E, SEGUNDO ISAÍAS 9:1, ONDE ESTAVAM OS
GENTIOS?
Eis aqui o
meu servo que escolhi, o meu amado em quem a minha
alma se compraz; porei sobre ele o meu espírito, e
Ele anunciará aos gentios o juízo. Mt
12:18.
PORQUE NÃO
AOS JUDEUS?
...luz para revelação
aos gentios, e para glória do teu povo Israel.
Lc 2:32.
YAOHUSHUA, COMO
GALILEU, ERA UM GENTIO (CASA DE ISRAEL como um todo
– Sua descendência é anterior à divisão em Casas).
ELE VEIO PARA LIBERTAR OS GENTIOS (israelitas
provenientes das 10 tribos espalhadas pelas nações)
[do Pecado] e uni-los à Judá:
Mateus 10:6
...mas, de preferência, procurai as ovelhas
perdidas da Casa de Israel;
Mateus 15:24 Mas
Yaohushua respondeu: Não fui enviado SENÃO às
ovelhas perdidas da Casa de Israel.
Atos 2:36, 39 Esteja
absolutamente certa, pois, toda a Casa de Israel de
que a este Yaohushua, que vós crucificastes,
YAOHUH UL’HIM o fez Mestre e Cristo. ...Porque a
promessa vos pertence a vós, a vossos filhos, e a
todos os que estão longe: a
quantos o ETERNO nosso CRIADOR, chamar.
SOMENTE PARA
A CASA DE ISRAEL [inclusive os dispersos – desta
Casa - por entre as nações]
Hebreus 8:8 E,
de fato, repreendendo-os, diz: Eis aí vêm dias, diz
o CRIADOR, e firmarei e renovarei a Aliança com a Casa
de Israel e com a Casa de Judá,
DUAS
CASAS!!! CONFIRMANDO: QUEM ERA A CASA DE ISRAEL?
QUAL FOI A PROMESSA DADA À ESTA CASA?
Veio a mim a
palavra do Criador, dizendo: Filho do homem, quando
a CASA DE
ISRAEL habitava na sua terra, então eles a
contaminaram com os seus caminhos e com as suas
ações. Como a imundícia de uma mulher em sua
separação, tal era o seu caminho diante de Mim.
Derramei, pois, o Meu
furor sobre eles, por causa do sangue que derramaram
sobre a terra, e porque a contaminaram com os seus
ídolos; e os espalhei entre as nações, e
foram dispersos pelas terras; conforme os
seus caminhos, e conforme os seus feitos, Eu
os julguei. E, chegando às nações para
onde foram, profanaram o Meu Santo Nome,
pois se dizia deles: São estes o povo do ETERNO, e
tiveram de sair da sua terra. Mas Eu
os poupei por amor do Meu Santo Nome,
que a Casa de Israel profanou entre as
nações para onde foi. Dize portanto à Casa
de Israel: Assim diz o CRIADOR: Não é por amor
de vós que Eu
faço isto, ó Casa de Israel; mas em atenção
ao Meu Santo Nome,
que tendes profanado entre as nações para onde
fostes; e Eu
santificarei o Meu Grande Nome,
que foi profanado entre as nações, o
qual profanastes no meio delas; e as
nações saberão que Eu Sou
o CRIADOR, diz o Todo-Poderoso, quando Eu
for santificado aos seus olhos. POIS VOS
TIRAREI DENTRE AS NAÇÕES, E VOS CONGREGAREI
DE TODOS OS PAÍSES, E VOS TRAREI PARA A VOSSA
TERRA. Então aspergirei água pura sobre
vós, e ficareis purificados; de todas as vossas
imundícias, e de todos os vossos ídolos, vos
purificarei. Também vos darei um coração novo, e
porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da
vossa carne o coração de pedra, e vos darei um
coração de carne. Ainda porei dentro de vós do Meu
Espírito, e farei que andeis nos Meus
estatutos, e guardeis as Minhas
ordenanças, e as observeis. E habitareis na terra
que Eu
dei a vossos pais, e vós sereis o meu povo, e eu
serei o vosso UL [Criador]. Pois eu vos livrarei de
todas as vossas imundícias; e chamarei o trigo, e o
multiplicarei, e não trarei fome sobre vós; mas
multiplicarei o fruto das árvores, e a novidade do
campo, para que não mais recebais o opróbrio da fome
entre as nações. Então vos lembrareis dos vossos
maus caminhos, e dos vossos feitos que não foram
bons; e tereis nojo em vós mesmos das vossas
iniquidades e das vossas abominações. Não é por amor
de vós que eu faço isto, diz o CRIADOR, notório vos
seja; envergonhai-vos, e confundi-vos por causa dos
vossos caminhos, ó Casa de Israel. Assim diz
o CRIADOR: No dia em que Eu vos purificar de todas
as vossas iniquidades, então farei com que sejam
habitadas as cidades e sejam edificados os lugares
devastados. E a terra que estava assolada será
lavrada, em lugar de ser uma desolação aos olhos de
todos os que passavam. E dirão: Esta terra que
estava assolada tem-se tornado como Jardim do Eden;
e as cidades solitárias, e assoladas, e destruídas,
estão fortalecidas e habitadas. Então as nações que
ficarem de resto em redor de vós saberão que eu, o
Mestre, tenho reedificado as cidades destruídas, e
plantado o que estava devastado. Eu, o CRIADOR, o
disse, e o farei. Assim diz o CRIADOR: Ainda por
isso serei consultado da parte da Casa de Israel,
que lho faça; multiplicá-los-ei como a um rebanho.
Como o rebanho para os sacrifícios, como o rebanho
de Yah'shua-oleym nas suas solenidades, assim as
cidades desertas se encherão de famílias; e saberão
que eu sou o CRIADOR. Ez
36:16-38
O CRIADOR
PROMETERIA ALGO QUE NÃO PUSESSE CUMPRIR? AGORA
OBSERVE ESTA PASSAGEM:
E ainda:
Louvai ao CRIADOR, todos os gentios, E LOUVEM-NO, todos
os povos. E outra vez, diz também
Isaías/Yahshua’yaohuh: Haverá a raiz de
Yaoshái/Jessé, aquele que se levanta para reger
os gentios; nEle
os gentios esperarão.
Rom 15:11,12.
O APOSTOLO NÃO
ESTA SENDO REDUNDANTE? GENTIOS NÃO SERIAM TODOS OS
POVOS NÃO JUDEUS, [SEGUNDO SE CRÊEM]? VEJAMOS
MAIS UM TEXTO:
E, havendo
grande discussão, levantou-se Pedro/Kafós e
disse-lhes: Irmãos, bem sabeis que já há muito tempo
o ETERNO me elegeu dentre vós, para que os gentios ouvissem
da minha boca a palavra do evangelho e cressem.
Atos 15:7.
AFINAL, QUEM
É O APOSTOLO DOS GENTIOS? SHA'UL OU PEDRO? CONTINUANDO:
Disseram,
pois, os judaicos uns aos outros: Para onde irá ele,
que não o acharemos? Irá, porventura, à Dispersão (a
Casa de Israel) entre os gregos, e
ensinará os gregos? João 7:35.
QUE
DISPERSÃO É ESTA? CERTAMENTE NÃO É A DISPERSÃO QUE
OCORREU NOS ANOS 70 OU A DO FIM DO SEGUNDO SÉCULO...
NÃO!!! OS DISCÍPULOS SE REFERIAM AOS GENTIOS (10
TRIBOS DISPERSAS, CITADAS EM ZACARIAS E OUTROS
TEXTOS PROFÉTICOS)...
Em Icônio
entraram juntos na sinagoga dos judeus e
falaram de tal modo que creu uma grande multidão tanto
de judeus como de gregos. Atos 14:1.
Argumentava, portanto, na sinagoga com os judeus e os
gregos devotos, e na praça todos os dias com os
que se encontravam ali. Atos
17:17. VEJA TAMBÉM ATOS 18:4; 19:10,17; 20:21; etc.
GENTIOS
(PESSOAS DO MUNDO COMO SE CRÊEM) PODERIA ESTAR
PRESENTE DENTRO DAS SINAGOGAS? CERTAMENTE QUE
NÃO, EXCETO SE FOSSEM REMANESCENTES DAS 10 TRIBOS DA
CASA DE ISRAEL!
E, PORQUE
LUCAS DIZ GREGOS EM VEZ DE GENTIOS? E PORQUE SHA'UL
ESCREVENDO AOS ROMANOS, AOS CORINTIOS, AOS EFÉSIOS E
OUTROS POVOS, PASSA A DIZER: JUDEUS E GREGOS EM VEZ
DE JUDEUS E GENTIOS? TAIS GREGOS NÃO SÃO GENTIOS,
COMO SE CRÊ? ENTÃO PORQUE A DISTINÇÃO? ORA GENTIO,
ORA GREGO... VEJA:
Porque não
me envergonho do evangelho, pois é o poder do ETERNO
para salvação de todo aquele que crê; primeiro do
judeu, e também do grego. Rom
1:16.
SHA'UL NÃO
ERA O APOSTOLO DOS GENTIOS? ENTÃO PORQUE GREGOS?
REPETIMOS: PORQUE ELE FAZIA DISTINÇÃO ENTRE JUDEUS
(DA CASA DE JUDÁ) GENTIOS (DA CASA DE ISRAEL –
DISPERSOS POR ENTRE AS NAÇÕES) E GREGOS, AS NAÇÕES
DE SEUS DIAS... SENDO ASSIM, NÃO EXISTE A IGREJA
GENTÍLICA [SUBSTITUINTE] NA CONCEPÇÃO QUE HOJE SE
CRÊ E ENSINA!!!
SOB ESTA ÓTICA PASSAREMOS A EDITAR OS SEGUINTES
ESTUDOS RETIRADOS DA NET:
JUDEUS E
GENTIOS
By Ensinando de
Sião
Edição de o Caminho
Nota de o
Caminho: A nossa edição ateve-se às palavras
“gentio” e variações, as quais foram substituídas
por “nações” ou similar, respeitando o contexto ou
mantendo-as se assim forem correto ou em relação ao
Nome do ETERNO (YAOHUH UL’HIM) assim como ao Nome de
Seu Filho, Yaohushua, o nosso Criador... Além disto,
para facilitar não substituímos os nomes dos
profetas ou das nações para seus correspondentes
hebraicos, na medida do possível.
De
Jerusalém/Yah'shua-oleym veio a salvação dos judeus,
e, por meio da rejeição deles, a salvação a todos os
povos. O que não significa que a igreja dispersa por
entre as nações tenha tomado o lugar de Israel (Casa
de Judá) escolhido segundo os planos e as promessas
do ETERNO. Jamais! Somos a eles devedores (João
4:22)! Se por meio da sua queda alcançamos a riqueza
da salvação, quanto mais na sua plenitude, diz a
palavra. O ETERNO mesmo endureceu-lhes o coração
(não de todo o povo) para que não cressem, a fim de
que, mais tarde, alcançassem misericórdia. Se os
judeus são nossos inimigos porque pregamos a
Yaohushua e Seu Reino, também são amados por nós,
pois através de seus patriarcas veio a nossa fé. E
eles, primeiro do que nós, já se relacionavam com o
Criador. Israel é a oliveira do ETERNO [Zc 4], onde
todos aqueles que recebem a Cristo são também
enxertados (Rm 11).
Como fruto
deste enxerto, as nações (juntamente com os gentios,
à elas miscigenados) e judeus passam a conviver
juntos, em amor e comunhão, fazendo TODOS parte da
Igreja de Yaohushua. Lamentavelmente, nos dias de
hoje, este relacionamento encontra-se muito
deteriorado e fora dos princípios e padrões que
Yaohushua e seus apóstolos estipularam. Vejamos,
então, o que nos dizem as Escrituras em relação a
este problema que também existiu na Igreja do
primeiro século.
As nações e
a Lei dada a Moisés/Mehushua
Sha'ul declara
às nações (gregos – Rom 3) que de nada lhes vale
passar a cumprir a lei com a intenção de serem
justificados ou salvos, ou com a intenção de fazerem
parte do "povo do ETERNO", tornando-se assim
herdeiros das promessas. A única virtude ou meio
pelo qual poderão ser justificados é através da fé,
que opera por meio do amor manifestado através de
Yaohushua (Gal 5:2-6). Em todo o capítulo 5 de sua
carta aos Gálatas, assim como no capítulo 4 a partir
do verso 21, Sha'ul lida com o problema de pessoas
provenientes das nações que desejavam cumprir a Lei
para se tornarem merecedores das bênçãos e das
promessas de Abraão/Abrul'han*, bem como para
alcançarem salvação...."aqueles (gregos) que tentam
se justificar pela lei, já estão separados de
Cristo, e da graça tem se afastado. Porque nós,
judeus, apesar de cumprirmos a lei, não esperamos
nela salvação, mas sim, no espírito da fé." (Gal
5:4-5 - traduzido direto do grego). Se analisarmos
bem os ensinamentos de Sha'ul e dos Apóstolos com
relação à conduta moral e social dos gregos (arameus
nas Escrituras), podemos ver que a lei dada a Moisés
serve como base para tais ensinamentos.
Nota de o
Caminho: Na realidade, tais “judaizantes” da
carta de Sha'ul (e de outras) não são JUDEUS recém
convertidos ao Caminho... Judeus são circuncidados
ao oitavo dia! Estes eram pessoas comuns que
querendo fugir das perseguições impostas pelos
romanos, queriam se declarar JUDEUS
(circuncidando-se), pois havia uma lei (Lei Domínia)
que dava certa liberdade de culto a estes... Gal
6:12.
Temos o melhor
exemplo disto quando Tiago/Yah'kof, em Atos 15:20
estipula mandamentos ou leis às quais os arameus
devem seguir (São as chamadas leis noéticas, que
foram dadas à humanidade antes da Lei dada a
Moisés/Mehushua)..."Mas escreve-lhes (aos gentios -
goyins) que se abstenham das contaminações dos
ídolos, da prostituição, do que é sufocado, e do
sangue." Estas quatro observâncias para os gentios
são nada mais que uma síntese das leis, que são uma
só, mas podem ser agrupadas em morais, sociais e
cerimoniais dadas a Moisés/Mehushua. É visto aqui
que a Lei está sendo claramente utilizada pelos
apóstolos não para trazer a salvação aos gentios,
mas sim para sua santificação, como povo escolhido
do ETERNO por meio, agora, da graça de Seu Filho.
Tiago/Yah'kof também, no verso 21, demonstra que
se o gentio quiser saber e aprender mais a respeito
da Toráh, que o mesmo vá onde a lei é ensinada aos
judeus, ou seja, nas sinagogas, já que
Moisés/Mehushua tem quem o ensine desde os tempos
antigos em cada cidade em cada sinagoga: ..."Porque
Mehushua , desde os tempos antigos, tem um em cada
cidade que o pregue, e cada Sábado, é lido nas
sinagogas".
Isto faz a
observação de outros aspectos da Lei uma opção não
pessoal para o gentio, já que Tiago aponta o
restante da Lei aos mesmos [Tg 2:10]. Ao contrário
disto, ele ainda ensina o que o gentio deve fazer o
mesmo se quiser aprender mais a respeito da Lei,
desde que isto não seja feito com a intenção de
justificação (salvação), mas sim de entendimento,
qualificação pessoal e santificação.
Nota de o
Caminho: Observe que o assunto em Atos 15 é
sobre os goyins (Gentios – israelitas provenientes
das dez tribos e espalhados por entre as nações)...
Muitos deles, devido à apostasia, nem mesmo eram
circuncidados e por isto a discussão. Jamais os
apóstolos pensavam em circuncidar um arameu (gregos
ou de outras nações). Estavam é sendo zelosos com a
lei que foi dada TANTO para judeus como para
israelitas (duas casas). Por isto, lugar de
israelita aprender sobre a Lei é na sinagoga! Nunca
seria admitido que um pagão frequentasse tais
locais...
Os judeus
crentes e a Lei dada a Moisés
Notemos que o
mesmo tratamento não é dado aos judeus. A eles,
Sha'ul ensina que, primeiro, não se deve obrigar o
gentio a cumprir a Lei, pois os mesmos fazem parte
das promessas de Abraão não pela circuncisão (lei),
mas pela fé. "Ora tendo as Escrituras previsto que o
ETERNO havia de justificar os gentios pela fé,
anunciou primeiro o evangelho para Abraão, dizendo:
todas as nações serão benditas em ti. De fato que,
se são justificados pela fé, são benditos (gentios)
como o crente Abraão." (Efésios 3:8-9). Se voltarmos
ao capítulo 15 de Atos, podemos verificar que os
chamados Mandamentos Universais foram feitos
especificamente para os gentios (não para os demais
das nações), determinando o "mínimo" da Lei dada a
Moisés que os mesmo deveriam observar com o intuito
de serem santificados e qualificados. Por que não
foram estabelecidos também mandamentos específicos
para os judeus da primeira igreja? A resposta é:
porque a Lei dada a Moisés era cumprida dentre os
judeus da igreja primitiva, e o problema que estava
em questão era se os gentios [Casa de Israel da
dispersão] também deveriam, primeiro,
cumpri-la como os judeus. Um outro exemplo que prova
que os judeus crentes continuavam a cumprir a Lei
está em Atos 21:20, em que os anciãos da Igreja de
Yaosh'ua-oléym, argumentando com Sha'ul
dizem:..."Bem vês, irmão, quanto milhares de judeus
há que crêem, e todos são zeladores da Lei."
Ao longo de
todo o capítulo 21 do livro de Atos, vemos Sha'ul
sendo acusado de pregar aos judeus crentes que os
mesmos não precisariam cumprir a lei: ..."E já
acerca de ti (Sha'ul) fomos informados de que
ensinas a todos os judeus que estão entre os gentios
a apartarem-se de Moisés, dizendo que não devem
circuncidar seus filhos, nem andar segundo o costume
da Lei". (verso 21). Os anciãos (líderes) da
Igreja, então, orientam Sha'ul para realizar um
cerimonial público de purificação no Templo de
quatro homens que haviam feito voto de nazireu*,
para que todos pudessem ver que os rumores a
respeito dele eram falsos, e que ele mesmo era
observante da Lei: "...Tomas estes contigo, e
santifica-te com eles, e fazes com eles os gastos
para que raspem a cabeça, e todos ficarão sabendo
que nada há daquilo que foram informados acerca de
ti, mas que também tu mesmo andas guardando a Lei"
(verso 24). E foi exatamente o que Sha'ul fez, mesmo
sabendo que seria preso por isto: ..."Entrou
Sha'ul, tomando consigo aqueles varões, entrou no
dia seguinte no templo já santificado com eles,
anunciando serem já cumpridos os dias da
purificação, e ficou ali até se oferecer por cada um
deles a oferta!" (verso
26).
Nota de o
Caminho: Certamente tais homens não eram judeus
[Casa de Judá] e muito menos gregos... Eram
israelitas (goyins, a Casa de Israel) que estavam
procurando o Caminho de Casa [Israel/Yaoshor’ul como
um todo], senão não teriam feito o voto de nazirado
próprio dos hebreus!
Este exemplo da
Igreja de Yah'shua-oleym e de Sha'ul deixa claro que
o judeu que aceita a Yaohushua como seu Mestre e
Salvador, não deve abandonar a observância da lei de
Moisés (Dez Palavras). Como pode um judeu deixar de
ser judeu por acreditar que um outro judeu é o Filho
do ETERNO? Muitos crentes (judeus,
gentios e arameus) argumentam contra esta ordenação
citando textos do próprio Sha'ul nas cartas aos
Gálatas e aos Efésios. Ora, aos que usam de tais
textos para provar que os judeus em Yaohushua não
precisam cumprir mais a lei, eu lhes pergunto:
Porventura o ETERNO é um deus de confusão?
Porventura o Santo Espírito (Yaohushua) é falho por
inspirar a mesma pessoa (Sha'ul) a ter duas opiniões
diferentes sobre um mesmo assunto? A resposta é: não! O
que acontece é que tais pessoas não entendem as
diferentes situações [pessoas] às quais estes textos
foram escritos por Sha'ul.
Como exemplo,
temos o capítulo 3 da carta aos Gálatas. Devemos
entender que Sha'ul estava argumentando diretamente
com os judeus [da Casa de...] que estavam obrigando
os gentios ao cumprimento da lei, e além de tudo,
legalísticamente. Seus argumentos, então, seguem
para provar a tais judeus que a dádiva da salvação
proveniente do Santo Espírito (Atos 20:28) não
provém da Lei, mas sim da fé nEle [o Santo Espírito,
Yaohushua]. Em vão, então, é para o gentio
(espalhados por entre as nações até hoje – Rom
11:25) o cumprimento da Lei para sua salvação. Ele
tenta provar para os judeus que a Lei não é
importante para salvar, sendo assim, absurdo oprimir
o gentio à observância da mesma. Sha'ul, em momento
algum, deseja que os JUDEUS deixem de cumprir a Lei,
mas sim, que não obriguem e oprimam os gentios por
causa da Lei*. Se ele assim o fizesse, estaria sendo
falso e hipócrita com base em seu testemunho em
Atos, capítulo 21. Já no capítulo 4 de sua carta aos
Gálatas (verso 21 e seguintes) e no capítulo 5,
Sha'ul argumenta com gentios que estavam pregando o
guardar a lei com o intuito de alcançarem a salvação
e a justificação, para voltarem a fazer parte do
"Povo do ETERNO". Seguem-se, então, fortes
argumentos para provar a tais gentios que o
importante para eles não é se colocarem sob o jugo
da lei, mas sim serem guiados pelo Espírito. Eles
fazem parte das promessas de Abraão/Abrul'han não
pela observância da Lei, mas pela graça do Sangue de
Cristo. Sha'ul diz;..."Se vos deixardes
circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará"
(capítulo 5:2).
Nota de o
Caminho: A argumentação de Sha'ul é contra a
circuncisão (a lei das ordenanças) e não esta
falando da Lei Moral. Leia Gl 5:6. Veja que Sha'ul
era totalmente contra a circuncisão no vs 11. Além
disto, dizia que não só a Lei, mas sim Cristo.
Hoje, algo
semelhante ocorre: Pessoas que passaram a aceitar o
Nome, pregam exclusivamente o Nome, não se
importando com as demais doutrinas [trindade,
imortalidade da alma, viver nos céus, dons de
língua, etc] que podem levá-los à perdição,
independente de aceitarem o Nome!!!
Em ambas
situações, Sha'ul deixa claro para judeus e gentios
que a justificação dos pecados e a salvação do homem
só é possível através do Sangue do Cordeiro. E a Lei
não tem poder em si mesma para remissão. Mas ele
jamais sugeriu que os judeus não precisariam mais
observar a Lei dos Mandamentos, como tentaram
acusá-lo naquele tempo (em Atos 21 a lei em
discussão era a das ordenanças – nazirado – e como
“juramento”, foi cumprido) e muitos que se dizem
cristãos, nos dias de hoje, tentam fazê-lo
novamente. Tanto para seus acusadores no passado,
quanto para seus acusadores nos dias atuais, Sha'ul
deu testemunho público - como nos mostra o capítulo
21 de Atos - de que o judeu não deve deixar de ser
judeu (isto é, deixar de cumprir a lei, uma vez que
o ato da circuncisão é irreversível) por crer em
Yaohushua, estando debaixo da graça...
Nota de o
Caminho: Justamente por esta confusão (falta de
entendimento) é que congregações que se dizem
judaica-mesiânicas são extremamente judaizantes
(usando kipá, cobrindo a cabeça para orar e
guardando as tais de 613 leis – só falta voltarem a
sacrificar, se bem que algumas pregam a necessidade
de se reerguer o templo) ao ponto de inaugurarem
sinagogas para judeus e congregações para o que eles
chamam, erroneamente de goyins.
A situação
atual da Igreja
As Escrituras
nos deixam claro que a Igreja de Cristo é composta
de judeus, gentios e arameus (das nações). Todos,
fazendo parte do mesmo Corpo, e tem como Salvador o
mesmo Mestre: "...Há um só que é ETERNO, Pai de
todos(judeus, gentios e “gregos”), o
qual é sobre todos, por todos e em todos..."... Há
um só Corpo e um só Espírito". (Ef 4:4-6). Todas
esta exortações de Sha'ul, ao longo de suas cartas,
têm um objetivo: manter unida a Igreja de Cristo em
amor. Nos dias de hoje, a Igreja de Cristo se
defronta com os mesmos problemas da Igreja do
primeiro século:
-
Pessoas pregando que judeus devem deixar a Lei (aqui
a dos Mandamentos, justamente pela “exigência” do 4º
mandamento);
-
Judeus pregando que as pessoas devem se tornar
judaicas, inclusive, circuncidando-se;
-
Pessoas (das nações) desprezando os judaicos e a
Israel, dizendo que "a igreja substituiu Israel
nos planos do ETERNO”;
-
Judeus desprezando tais pessoas assim como a gentis,
afirmando que os mesmo não são mais participantes
dos planos do ETERNO como Seu povo, e outros
absurdos mais...
Minha pergunta
é: Por que? Se estamos tendo os mesmo problemas da
Igreja Primitiva, temos, pois, acesso a todas as
mesmas soluções e explicações, pois assim nos
ensinaram os apóstolos. Por que a Igreja se fecha e
se recusa a buscar na Palavra os verdadeiros
ensinamentos? Por que doutrinas de homens têm mais
importância e valor do que a doutrina dos apóstolos
e dos profetas? Por que o povo que se diz cristão
não checa na Palavra aquilo que lhes é ensinado? Por
que a Igreja dá mais importância a interpretações
pessoais [dizem “nossos sábios”] dos textos bíblicos
do que aos próprios textos bíblicos? Por que
divergimos tanto entre nós, se temos a mesma Bíblia?
Por que???
Se nos
conformarmos com esta situação, a Igreja continuará
distante dos ensinamentos de Cristo e sem comunhão.
Os judaicos continuarão esquecidos e desprezados
pelos que se dizem "filhos do ETERNO". Doutrinas de
homens - e o famoso "eu acho" - continuarão a tomar
o lugar da doutrina dos apóstolos e dos profetas, e
o Corpo continuará vivendo no "cada um por si e
‘DEUS’ por nós!" Isto está errado! Essa não é a
vontade do ETERNO. Voltemos, meus irmãos, ao
princípio! Façamos, novamente, da maneira que era
antes, da maneira como foi Criado, do modo como nos
foi ensinado. A Palavra do ETERNO é simples e
eficaz. Comparemos a realidade de nossas "igrejas"
com o que nos foi ensinado por Yaohushua e Seus
apóstolos. Era assim (como hoje é), no início? Era
assim, nas cartas de Sha'ul e no livro de Atos? Não!
O Corpo, atualmente, encontra-se contaminado com
doutrinas e tradições pagãs – principalmente a
trindade e a imortalidade da “alma” – que não provêm
do ETERNO e de Seus ensinamentos. E parte d’queles
que se dizem "crentes", continuam ignorantes nas Escrituras
e recém-nascidos na fé (a grande maioria
provenientes de um falso batismo – trindade - ou em
um falso nome). E, como a água que escorre, estes
são levados a acreditar em qualquer louco que lhes
pregue qualquer absurdo! Muitos buscam seus próprios
intere$$e$ e se esquecem do maior de todos os
mandamentos: "Ama ao teu próximo como a ti mesmo..."
Pecamos, meus
irmãos, por não conhecermos ao Criador a quem
servimos! Achamos que estamos fazendo a vontade do
ETERNO, e estamos seguindo os Seus planos, mas Ele
está longe de nós [Mt 7:21-23]. Ou melhor, nós
escolhemos estar longe dEle por não seguirmos o que
diz a Sua
Palavra. Mas, o Pai, por misericórdia aos Seus,
ainda assim nos abençoa e transforma tudo o que é
maldição em benção. Que esta eterna misericórdia do
ETERNO em nossas vidas não nos torne acomodados a
ponto de aceitarmos a situação em que vivemos; mas
que ela nos abra os olhos, a fim de enxergarmos a
verdadeira vontade dEle para o Seu povo. Que a
Igreja de Yaohushua se arrependa, e se volte,
novamente, para a Sua face; seguindo a Sua Palavra e
cumprindo os Seus propósitos. Que os ensinamentos
para a Igreja contido no livro de Atos e nas cartas
de Sha'ul, e, principalmente, no Evangelho
do nosso Messias, sejam realidades em nossas vidas
nos dias de hoje - com a mesma unção, a mesma
simplicidade, a mesma doutrina, o mesmo amor e,
principalmente, o mesmo YAOHUH UL’HIM – o ETERNO
Pai!
..."E
perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na
comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em
toda vida havia temor, e muitas maravilhas e sinais
se faziam pelos apóstolos. E todos os que criam
estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam
suas propriedades e fazendas, e repartiam com todos,
segundo a necessidade de cada um. E perseverando
unânimes todos os dias no Templo, e partindo o pão
em casa [distribuindo], comiam juntos com alegria e
singeleza de coração. Louvando ao ETERNO, e caindo
na graça de todo o povo. E todos os dias
acrescentava o Messias à Igreja aqueles que haviam
de salvar." (Atos 2:42-47
ORIGEM DOS
HEBREUS
O que sabemos
sobre o povo Hebreu deve-se, sobretudo às
informações da Bíblia, principalmente do chamado
Antigo Testamento
[Tanakh]; mas pesquisas arqueológicas e obras de
historiadores judeus muito têm esclarecido os
estudos sobre os Hebreus.
Segundo o
livro Gênesis/Bereshit do
Antigo testamento, Turok [tataraneto de Heber, daí o
termo hebreus – Gn 11], juntamente com sua família,
abandonou a cidade de Ur, na Mesopotâmia (atual
Iraque), e desceu em direção ao sul, pelas margens
do Eufrates. Turok era membro de uma tribo semita,
grupo étnico descendente de Shem (filho deNoé/Nokh).
Hoje, os semitas compreendem dois importantes povos:
os Hebreus (judeus) e os árabes. Com a morte de
Turok, a liderança dessa tribo nômade ficou com
Abrão/Abroan, que, segundo as Escrituras, recebeu
inspirações divinas para ir com seu povo até
Canaã/Kena’anu (região da Palestina), a Terra
prometida.
O povo Hebreu,
também conhecido por judeus ou israelitas, é o povo
da antiguidade que possui o maior e mais fiel número
de registros históricos, sendo a Bíblia Sagrada
(originada na Toráh) sua fonte de informações mais
precisa e auxiliadora no encontro de vários achados
arqueológicos. Como vimos acima, o princípio deste
povo esta em Sem, pai dos povos Semitas. Conforme a
Bíblia, Sem teve por filhos: Elam, origem dos
islamitas, Assur, origem dos assírios, Arfaxade,
origem dos caldeus, Lude e Arã. Arfaxade gerou a HEBER,
origem da nomenclatura "hebreu" e também seu
fundador, da descendência de Heber veio Turok, pai
de Abrão/Abroan, que nasceu na cidade de Ur dos
caldeus.
Inicialmente os
hebreus viviam na Mesopotâmia. Abrão/Abroan, porém,
recebeu um chamado do CRIADOR e partiu com sua
esposa, Sorai e seus servos; Lot, sobrinho de Abroan
incorporou-se à sua tribo.
Abroan chegou à
região da Palestina, terra de ocupação Cananéia, por
volta de 2000 a.Y., nesta região viveram como
semi-nômades. Esta região, porém, foi assolada por
grande fome. Abroan, rico e próspero apascentador,
tomou sua tribo e retirou-se para o Egito, onde
permaneceram por um breve período. Ao sair do Egito,
Lot e Abroan separaram-se. Lot instalou-se na região
de pastagens do rio Yardayan; mais tarde fixou-se na
região de Sedoma (hoje, Mar Morto). Abroan mudou-se
para Canaã/Kena’anu, nesta ocasião recebeu uma
revelação do Criador: "Ergue os olhos e olha
desde onde estás para o norte, para o sul, para o
oriente e para o ocidente, porque toda essa terra
que vês, Eu
ta darei, a ti e à tua descendência, para sempre."
(Gn 13.14-15).
Abroan, agora
Abraão/Abrul'han, mudou-se para a região de Hebrom,
onde levantou um altar ao ETERNO.
Quedorlaomer,
rei do Elam, formou acordo com Anrafael (nome que
identifica Hamurabi – o mesmo do código...), rei de
Sinear (região que posteriormente veio a ser
conhecida como Babilônia), Arioque, rei de Elasar e
Tibal, rei de Goim (termo que deu origem a goyins –
qualquer pessoa que habitava após o
Yardayan), e subjugou os cananeus por doze anos.
Quedorlaomer conquistou os Refains, os Zuzins e os
Emins. Derrotou também os Amalequitas e os Amorreus.
Os reis Bera de
Sedoma, Birsa de Amorra, Sinabe de Admá, Semeber de
Zeboim e o rei de Zoar, colocaram-se contra
Quedorlaomer e seu aliados. O rei do Elam os venceu
na batalha do vale de Sidim, os reis vencidos
fugiram para as montanhas, os vencedores tomaram em
cativeiros os povos vencidos e levaram as riquezas
destes; Lot, sobrinho de Abrul'han, foi levado
juntamente em cativeiro. Abraão/Abrul'han, já muito
próspero, comandou 318 guerreiros de sua tribo,
venceu Quedorlaomer e resgatou os despojos de guerra
e os cativos, incluindo seu sobrinho Lot.
Abraão/Abrul'han não possuía descendente, Sarai,
estéril, deu a Abrul'han sua escrava egípcia, Hagar,
para que com esta Abrul'han viesse a ter
descendentes. Deste ajuntamento nasceu
Ismael/Yshama’ul dos quais, hoje, descendem os
Árabes...
Abraão/Abrul'han, já com idade bastante avançada,
gera com sua esposa Sarai (agora Sara/Soro’ah),
conforme promessa do ETERNO, um filho ao qual chama
de Isaac. Isaac Casa-se com Rebeca, sobrinha de
Sara, e tem dois filhos, os gêmeos Esaú/Essáv e Jacó/Yah'kof,
este último tem mudado seu nome para
Israel/Yaoshor’ul, nome ao qual seus descendentes
até o dia de hoje são conhecidos. Já de Essáv
(Edom), hoje descendem os palestinos... (Jr
49:8-10).
Entre 1700 e
1500 a.Y., mais povos penetraram na região
adaptando-se às condições sócio-econômicas locais. A
ocupação da região pelos hebreus foi sistematizada
por Israel/Yaoshor’ul. O atual povo hebreu descende
desses patriarcas.
O Egito e o
Êxodo
O Egito –
delta do Nilo - oferecia melhores condições de
sobrevivência que a Palestina. Para lá rumou Jacó/Yah'kof(Yaoshor’ul),
com parte da população dos hebreus. No Egito, os
hebreus permaneceram longos anos (profetizado nas
Escrituras), trabalhando para o faraó. Nos primeiros
100 anos não eram escravos, pois podia viver juntos,
criar seus filhos e preservar sua língua e seus
costumes; após isto (sob nova dinastia egípcia),
tornaram-se escravos e pouco a pouco sofreram as
influencias do paganismo... Mesmo assim, alguns
ocupavam importantes posições no governo.
A permanência
dos hebreus no Egito coincidiu com o período de
invasão dos Hicsos. Após a expulsão destes sob a
liderança de Moisés/Mehushua, os hebreus iniciaram a
sua "retirada" em direção à palestina (1270 a 1220
a.Y.) sob o poder de Yaohushua (Ex 23:21 cf I Co
10:1-4). Esse foi o lendário Êxodo pelo golfo de
Ácaba rumo ao Sinai, na Arábia – Gl 4:25. A partir
daí, guiados pelas iluminações e visões de
Moisés/Mehushua, os hebreus voltaram a adorar
somente ao ETERNO, YAOHUH UL’HIM, dando os primeiros
passos em direção ao monoteísmo (unitarianismo).
Organização
Social
Após a morte de
Moisés/Mehushua, os hebreus chegaram à palestina e,
sob a liderança de Josué (Yao’sh), conquistaram
parte de Canaã/Kena’anu. Nessa época, o povo hebreu
estava dividido em 12 tribos ("os doze filhos de
Israel/Yaoshor’ul"). Viviam em clãs compostos pelos
patriarcas, seus filhos, mulheres e trabalhadores
não livres. O poder e o prestígio desses clãs eram
personificados pelo patriarca (sempre o
primogênito), e os laços entre esses clãs eram muito
frágeis.
Essa divisão em
tribos dificultava a melhor condução das lutas
contra os antigos habitantes da região, que
resistiam à penetração dos
israelitas/yaoshorul’itas. Com a invasão dos
filisteus, a situação tornou-se ainda mais difícil.
Política
Surgiram
então, chefes (entre eles, algumas mulheres) de
sensíveis qualidades militares e políticas que
ficaram conhecidos como juízes: Otoni’ul, Deborah,
Gideon, Sansão/Shamshon e Samuel/Shamu’ul.
Esses juízes, além de combater os filisteus, tiveram
que lutar contra os amoritas, povos que se
estabeleceram na Transjordânia. O governo dos juízes
perverteu-se e impulsionou os hebreus a se
organizarem num sistema de governo monárquico, isto,
contra as orientações divinas...
Os Reis
Hebreus:
Samu’ul
(profeta e último juiz) centralizou politicamente
esse povo já unificado religiosamente pelo
monoteísmo. Sha’ul (a partir de 1010 a.Y.) foi o
primeiro rei de Israel/Yaoshor’ul.
Com a unção de
Davi/Daoud (1006 a 966 a.Y.) como rei dos hebreus,
iniciou-se uma fase marcada pelo expansionismo
militar e pela prosperidade, Durante esse reinado,
foi conquistada Jerusalém/Yah'shua-oleym para
capital do Estado, o que simbolizou a unificação das
tribos localizadas no norte e no sul da palestina.
Salomão (906 a
926 a.Y.), filho de Davi/Daoud, desenvolveu o
comércio, aumentado a influência do reinado sem
recorrer à guerra. Construiu o templo de YAOHUH
UL’HIM (o Criador ETERNO – YAOHUH é como se lê o
tetragrama YHWH, com o auxílio dos sinais
massoréticos). No entanto, o fausto e a riqueza que
marcaram seu governo exigiam o constante aumento de
impostos, que empobreciam mais e mais o trabalhador,
criando um clima de insatisfação entre o povo
hebreu. Além de que, Salomão/Shua’olmoh deixou-se
levar pelo paganismo de suas esposas (perdendo assim
aquela famosa sabedoria dada pelo Criador). Foi
nestes dias que surgiu o que hoje conhecemos como
Maçonaria (construtores do templo advindo do Egito)!
O Cisma
Político-Religioso
Os Reinos
(ou CASA) de Israel/Yaoshor’ul e Judá/Yaohu’dah –
Com a morte de Shua’olmoh houve
a divisão religiosa e política das tribos e o fim da
monarquia unificada.
Ao norte foi
formado o reino de Yaoshor’ul, composto de 10 tribos
que, após disputas internas, chegaram a um acordo em
878 a.Y., com a escolha de Onri para rei. Apesar da
veneração a YAOHUH persistir, foi introduzido o
culto a vários deuses.
Nota de o
Caminho: Nas Escrituras, tanto no Velho como no
Novo Testamento, devemos
discernir quando
lemos ISRAEL, pois o contexto pode estar se
referindo à nação judaica como um todo (unificado),
mas, geralmente é uma referencia às dez tribos do
norte que fora espalhadas pelas nações e,
biblicamente conhecida por gentios – Isa 9:1 – por
habitarem após o Yardayan/Yardayan. Como sabemos, o
Messias viveu entre os gentios (Galiléia)!
O culto e o
fausto da corte pesavam sobre os camponeses, que
pagavam impostos sempre maiores. Nesse momento, o
movimento profético ganhou força. O profeta
Elias/Uli’yaohuh, por exemplo, defendia as
aspirações do campesinato pobre e liderava a
oposição à dinastia dos onridas.
Em 842 a.Y.,
Yehu, com o apoio da população oprimida, deu um
golpe de Estado e foi ungido rei por
Elias/Uli’yaohuh. Após um período de confusão, foi
novamente restabelecida a ordem, mas em 723-722 a.Y.
o rei assírio Sargão II invadiu Israel/Yaoshor’ul
[Reino do Norte] e destruiu a capital Samaria/
Shuamor’yah. Concretizavam-se assim as profecias de
Am’oz: Yaoshor’ul seria destruída por um invasor.
Yaoshor’ul [o reino do Norte – as dez tribos]
tornou-se província assíria e grande parte de seus
habitantes foi transportada para a Mesopotâmia (Is
7:17).
Já, o reino de
Judá/Yaohu’dah, composto de duas tribos (Yaohu’dah e
Menashe) e com capital em Yah'shua-oleym, permaneceu
fiel ao monoteísmo. Em meados do século VII a.Y., o
rei Ezequias (725 a 697 a.Y.) aliou-se ao Egito
tentando evitar a invasão assíria; mesmo assim,
grande parte do território de Yaohu’dah foi tomada
pelos assírios.
Josias/Yaosa’yah (639 a 609 a.Y.) conseguiu
recuperar parte da independência do reino de
Yaohu’dah. Mas essa região passou então a ser uma
área de disputa entre o império babilônico e o
egípcio. Nabucodonossor/Nebuchadnezar II, rei da
babilônia, invadiu o reino de Yaohu’dah e destruiu
Yah'shua-oleym e o templo, transferindo o rei e os
mais ilustres habitantes da região para a Babilônia.
Este episódio é chamado de cativeiro babilônico pela
Bíblia, pois ali os hebreus permaneceram durante
cerca de 70 anos (profetizado por Is 39:9 e Jr
25:11).
Decadência e
dispersão
Quando o
Império babilônico foi vencido por Ciro, rei dos
persas, os hebreus foram libertados e boa parte
deles, voltaram à região da antiga Yah'shua-oleym.
Ali ergueram novamente o templo. Paulatinamente,
foram eliminadas as diferenciações entre os filhos
de Yaoshor’ul e os de Yaohu’dah, que ficaram
genericamente conhecidos como judeus ou judaicos
independentes de origens tribais.
NOTA de o
Caminho: Durante o período do cativeiro
babilônico, os que restaram de Yaohu’dah (velhos,
deficientes e incapazes) se uniram aos que restaram
do reino do Norte e durante este período formaram o
que as Escrituras chamam de Samaritanos (odiados
pelos judaicos)... Para aplainar as diferenças, a
apostasia e, estarem preparados para receberem ao
Messias, foi profetizado a Daniel/Dayan’ul que
teriam 490 anos – as setenta semanas de Dn 9:24-27 -
para mudarem o seu procedimento.
A partir de
então os judeus foram dominados por vários povos em
expansão e assim, sofrendo as influências do
paganismo destas nações – a própria língua sofreu
destas contaminações onde o ídolo EL (babilônico) e
a palavra “senhor” (Baal) adentrou. Mas o domínio
efetivo da região deu-se em 63 a.Y., quando a
Palestina foi incorporada a uma potência que
dominava quase todo o mundo da época: o império
romano, o último reino profetizado em Dn 2. De
início, não houve interferência nas crenças
religiosas dos judeus. Mas, no ano 70 da nossa era,
com a divinização do imperador romano e a recusa dos
judeus em reconhecê-lo como tal, foi ordenada a
destruição de Yah'shua-oleym. Seu povo dispersou-se
pelo mundo. A esse fenômeno deu-se o nome de
Diáspora (a 2ª das três que ocorreriam, sendo que a
última foi a maior e mais nefasta).
Religião e
Cultura
A história do
povo hebreu não pode ser dissociada de sua religião.
Há uma ligação tão íntima que se torna difícil falar
separadamente de uma delas.
Nem sempre os
hebreus foram monoteístas. No início de sua
história, YAOHUH era um "deus" entre muitos. Mas,
com o desenvolvimento histórico, YAOHUH foi-se
sobrepondo às outras deidades (Ex 20:3). Os hebreus
foram um dos primeiros povos a sistematizar o
monoteísmo. YAOHUH exigia reverencia e sacrifícios
substituintes, apontando para o Messias (Yaohushua)
e em troca, seria Ele, o Todo-Poderoso protetor do
povo hebreu.
A
primeira codificação do monoteísmo foi dada a
Mehushua (Decálogo ou Dez Mandamentos).
Os profetas desempenharam importante papel na
religião judaica: reformadores religiosos, pobres,
mantiveram o povo de Yaoshor’ul (Jacó/Yah'kof)
fiel ao culto a YAOHUH UL’HIM. Os profetas mais
importantes foram Elias/Uli’yaohuh, Oséias/Ho’shua e
Am’oz, no reino de Yaoshor’ul; Isaías/Yahshua’yaohuh
e Jeremias/Yarmi’yaohuh, no reino de Yaohu’dah.
Depois dos
séculos III e II a.Y. começou a expectativa da vinda
de um profeta do mesmo porte de Moisés/Mehushua. Ele
deveria ser um ungido e tornar-se o Messias, isto é,
aquEle
que salvaria o povo de UL’HIM, libertando-os da
escravidão do pecado... Estava nascendo o
messianismo em torno de Yaohushua, o Filho de YAOHUH;
mas, que sobre a influencia de satanás, resultou no
atual cristianismo, uma vertente apostatada do
judaísmo messiânico, e que se espalhou por grande
parte do globo terrestre, com deuses próprios
(trino); numa clara contrafação à Verdade – Ap
13:8...
Apesar da
reforma luterana, muito do papismo continuou
presente dentro do protestantismo (principalmente a
trindade) – Ap 17:5. Mesmo assim, a produção
cultural hebraica está ligada com sua vida
religiosa.Salomão/Shua’olmoh escreveu
mais de 3000 provérbios; mais de um milhar de
cânticos e emitiu opiniões sobre Botânicas e
Zoologia. O legado cultural hebreu foi importante
para a formação de vários traços da cultura
ocidental.
Voltando na
História: Abraão/Abrul'han e a Origem do Conflito
Abrul'han
é chamado de Pai de todos os que crêem. Mas apenas
através de Isaque/Yatzkh'aq, Jacó/Yah'kof e
de seus descendentes é que o Criador prometeu
cumprir a Sua
intenção de estabelecer o Reino do ETERNO, na Terra,
e oferecer salvação à humanidade. A seguir, veremos
como os erros de Abraão/Abrul'han geraram um grande
conflito que chega até nossos dias, no Oriente
Médio... Abrul'han também é considerado o Pai dos
árabes.
Abrul'han é o
homem com quem esse conflito árabe/judeu começou.
Ele foi uma pessoa singular porque recebeu uma
promessa muito especial do CRIADOR. No capítulo 11
de Gênesis/Bereshit lemos a respeito da tentativa
malograda de conseguir uma unidade mundial através
da Torre de Babel, que supostamente deveria atingir
os céus (um objetivo pagão que continua até hoje a
contaminar a crença das pessoas – Sl 115:16). Ali,
surgiu Babilônia, uma nação pagã. A solução divina
foi confundir-lhes a língua semita e a promessa
divina foi dada a Sofonias... 3:9 -Pois então
darei uma língua pura aos povos, para que todos
invoquem o Nome do CRIADOR, e O sirvam
com o mesmo espírito (voltaremos a falar uma só
língua sobre a terra).
Em Gn 12 lemos,
então: "Ora, disse o Criador a Abroan: Sai da tua
terra, da tua parentela e da Casa de teu pai e vai
para a terra que te mostrarei; de ti farei uma
grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o
nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te
abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em
ti serão benditas TODAS as
famílias da terra" (vs 1-3).
Não se trata de
uma bênção pronunciada por um sacerdote, um profeta
ou algum grande dignitário. Esta bênção foi
confirmada pela promessa quádrupla dada a
Abraão/Abrul'han por ninguém menos do que o próprio CRIADOR (UL)
do céu e da terra, o CRIADOR que
sempre foi, e que é, e sempre será!
Esse homem,
Abrul'han, foi instruído pelo CRIADOR a
deixar tudo para trás e fazer uma jornada à terra
Santa. Ele teve de deixar seu país, sua parentela,
até mesmo a Casa de seus pais, e viajar para um
lugar que lhe era desconhecido. E esse homem confiou
no Ser vivo, UL, que lhe havia falado e partiu.
Uma das
características singulares de Abraão/Abrul'han foi
que ele obedeceu naquilo que foi instruído a fazer.
Ele creu no CRIADOR e imediatamente agiu. Por esse
motivo, lemos no Novo Testamento: "...para vir
[Abrul'han] a ser o Pai de todos os que crêem"
(Romanos 4:11).
Abrul'han era
um admirável e fiel servo do Criador. Ele creu no
ETERNO mais do que em qualquer outra coisa. Todavia,
em algumas ocasiões, Abrul'han permitiu que a sua
carne corresse em paralelo à sua vida de fé. Por
isso o conflito que vemos hoje no Oriente Médio
remonta às origens desse grande patriarca do povo de
Yaoshor’ul e dos árabes.
Abrul'han e
os árabes
Bereshiyt 16
Hagar e
Yshma’ul
1Mas,
Sorai e Abroam não tinham filhos. Então Sorai,
pensando que YAOHUH a tinha impedido de gerar,
chamou uma criada chamada Hagar que era egípcia, 2-3e
deu-a a Abroam como segunda mulher: Se ela tiver
filhos serão meus. Isto aconteceu dez anos depois de
Abroam ter chegado pela primeira vez à terra de
Kena’anu.
Abraão, que
tinha (só) 86 anos de idade, teve um momento de
fraqueza. Ele se esqueceu do Criador e logicamente
chegou ao ponto onde também deve ter pensado: "Nós
temos de fazer alguma coisa!" Soluções
humanas... Pode bem ser que ele tenha concordado com
Sorai, julgado ser essa a solução do Criador, e
deste modo seguido o conselho de sua esposa: "Ele
concordou com aquilo, tomou Hagar e ela concebeu. A
criada, quando viu que ficou grávida, tornou-se
muito arrogante para com a sua patroa." (v. 4).
Obviamente,
esse não era o Caminho
que o Criador planejara para dar uma descendência
numerosa a Abrul'han. Imediatamente começaram os
problemas. Sorai, a legítima esposa, passou a ser
desprezada aos olhos de sua serva Hagar, que deu a
Abrul'han um filho, o seu primogênito, chamado
Ismael/Yshama’ul.
Se Abrul'han e
Soroáh reconheceram que aquilo que fizeram estava
errado, não há evidência disso nas Escrituras. Treze
anos mais tarde, entretanto, o Criador falou a
Abrul'han, agora com 99 anos de idade, repetindo
novamente a promessa que Ele lhe fizera anos atrás.
Foi então que o Criador mudou o nome de Abrão/Abroan
para Abraão/Abrul'han. Abroan significa "pai das
alturas" ou "pai exaltado", e Abrul'han significa
"pai de multidão".
Depois de
receber outras instruções, Abrul'han aparentemente
começou a pensar que o CRIADOR estava
confirmando Yshama’ul como Sua semente escolhida.
Ele orou: "...Tomara que viva Yshama’ul diante de
ti!" (Gn 17:18). Mas o CRIADOR rapidamente
o corrigiu: "De fato, Sorai, tua mulher, te dará
um filho, e lhe chamarás Yatzkh'aq; estabelecerei
com ELE a Minha
aliança. Aliança perpétua para a sua
descendência" (v. 19).
Apesar disso,
o CRIADOR afirmou
muito especificamente que havia ouvido as orações de
Abrul'han a favor de Yshama’ul: "Quanto a
Yshama’ul, Eu
te ouvi: abençoá-lo-ei, fá-lo-ei fecundo e o
multiplicarei extraordinariamente; gerará doze
príncipes, e dele farei uma grande nação" (v. 20
– os árabes). Mas o CRIADOR enfatizou
que Yshama’ul não era o portador da Aliança,
mas sim Isaque/Yatzkh'aq: "A minha Aliança,
porém, estabelecê-la-ei com Yatzkh'aq, o qual
Sorai te dará à luz, neste mesmo tempo, daqui a um
ano" (v. 21).
A escolha de
Yatzkh'aq, entretanto, não diminuiu a tremenda
bênção sobre Yshama’ul. Yshama’ul deveria ser
abençoado, ser frutífero, multiplicar-se, não apenas
de maneira normal, mas extraordinariamente. Ele
seria pai de 12 príncipes e não se tornaria apenas
uma nação, mas "uma grande nação". O cumprimento
dessa profecia encontra-se em Gn 25. Lemos na
genealogia de Yshama’ul que dele realmente
descenderam 12 príncipes. Yshama’ul, portanto, não
deve ser menosprezado ou rejeitado, pois o Criador
deu à ele e a seus descendentes grandiosas bênçãos e
as promessas que acabamos de citar. Entretanto, os
descendentes de Yshama’ul tornaram-se inimigos
ferrenhos de Yaoshor’ul, descendentes de
Yatzkh'aq, os árabes (veja Sl 83). E permanecem
assim até o dia de hoje...
Nota de o
Caminho: Mesmo sendo posto “fora”, tais
descendentes podem muito bem serem enxertados à
Árvore, pois as bênçãos sempre contemporizaram os
“estrangeiros” que O aceita!
Outros
descendentes de Abrul'han
Sara/Soro’ah, a
amada esposa de Abraão/Abrul'han, deu à luz ao filho
da promessa com 90 anos de idade e acabou morrendo
aos 127 anos. Após Abraão/Abrul'han ter enviado o
seu servo para procurar uma esposa para
Isaque/Yatzkh'aq, o que, incidentalmente,
fornece-nos um quadro profético da Noiva de Cristo,
achou obviamente que o seu chamado estava
completado, que o seu ministério estava concluído.
Depois que
Isaque/Yatzkh'aq se casou com Rebeca/Ro’evka, Gn
25 diz: "Desposou Abrul'han outra mulher; chamava-se
Quetura. Ela lhe deu à luz a Zinrã, Jocsã, Medã,
Midiã, Isbaque e Suá. Yocsã gerou a Seba e a Dedã;
os filhos de Dedã foram: Assurim, Letusim e Leumim.
Os filhos de Midiã foram: Efá, Efer, Enoque, Abida e
Elda. Todos estes foram filhos de Quetura. Abrul'han
deu tudo o que possuía a Isaque/Yatzkh'aq. Porém,
aos filhos das concubinas que tinha, deu ele
presentes e, ainda em vida, os separou de seu filho
Isaque/Yatzkh'aq, enviando-os para a terra
oriental" (vs 1-6). Abrul'han, já em idade avançada,
criou outra família!!!
Pesquisando
sobre a genealogia dessa família, descobrimos que os
filhos de Abrul'han com Quetura também se tornaram
inimigos ferrenhos de Yaoshor’ul. Portanto, vemos
claramente que os árabes em geral, que reivindicam
ter Abrul'han como pai, certamente pertencem à mesma
família e estão ligados a Yaoshor’ul via Hagar e
Quetura...
Nota de o
Caminho: Porém, de Esaú/Essáv descendem os
palestinos... Jr 49:8-10; Ob 1:18.
Nesse contexto,
é extremamente interessante observar o que mostrou
uma pesquisa recente: Estudo de DNA comprova que
judeus e árabes são parentes próximos, como diz a
Bíblia: (...) Com uma nova técnica baseada no estudo
da descendência masculina, biólogos concluíram que
as várias populações judaicas não apenas são
parentes próximas umas das outras, mas também de
palestinos, libaneses e sírios. A descoberta
significa que todos são originários de uma mesma
comunidade ancestral, que viveu no Oriente Médio há
4.000 anos. Em termos genéticos significa parentesco
bem próximo, maior que o existente entre os judeus e
a maioria das outras populações. Quatro milênios
representam apenas 200 gerações, tempo muito curto
para mudanças genéticas significativas. Impressiona
como o resultado da pesquisa é coerente com a versão
expressa da Bíblia de que os árabes e judeus
descendem de um ancestral comum, o patriarca Abraão.
Amnao!
A ORIGEM
DAS 10 TRIBOS DISPERSAS DE ISRAEL
Por: Rav. Juda Ben
Haim
INTRODUÇÃO:
A separação das
12 Tribos está relatada no livro: I Reis Cap. 12
Vers. 16 a 24. A Tribo de Yaohu’dah e
Benjamim/Ben’Yamin lutam para restituir o reino a
Roboão, filho de Shua’olmoh;
daí se deu a quebra das 12 Tribos de Yaoshor’ul.
Com a morte do
Rei Shua’olmoh,
Roboão seu filho, tomou o trono para governar em seu
lugar, mas, Roboão não aceitava os conselhos dos
anciãos para tratar o povo com benevolência. Com a
insatisfação do povo com o Rei Roboão, seu filho
tomou o trono em seu lugar. Roboão fugiu para
Yah'shua-oleym, juntando a Tribo de Yaohu’dah e
Bem’Yamin para lutar contra as demais tribos, que já
era governada por seu irmão Yeroboão.
Assim, 10
Tribos ficaram ao lado de Yeroboão, e 2 ficaram ao
lado de Roboão, (a Tribo de Yaohu’dah e Bem’Yamin).
A partir do Cap. 12 em diante do livro de I Reis,
já se consegue compreender como a separação das 12
Tribos afetou o povo de Israel/Yaoshor’ul.
Portanto, o
povo de Ul é formado por doze tribos, que descendem
dos doze filhos de Jacó/Yah'kof. Porém, sabe-se
que a maioria dos judeus de hoje, em todo o mundo,
descendem da tribo de Yaohu’dah e Bem’Yamin, o
caçula dos filhos de Jacó/Yah'kof. A grande
pergunta que acompanha o povo judeu ao longo dos
séculos é: o que aconteceu com as dez tribos
restantes?
As Dez
Tribos foram
exiladas durante a Era do Primeiro Templo -
aproximadamente há 2500 anos, e estão separadas do
restante do judaísmo desde então. Mas ao final,
serão redimidas, e juntar-se-ão ao restante do
judaísmo?
Yah'shua-oleym – A Cidade querida;
promessa para os homens: Yah'shua-oleym está
edificada nas colinas da Judéia/Yaohu’dáh, a cerca
de 70 Km do Mar Mediterrâneo, no centro de
Yaoshor’ul. O nome da cidade é mencionado centenas
de vezes nas Escrituras Sagradas. Yah'shua-oleym, do
rei Melquisedeque/Molkhi’Tzaodóq e do Monte Moriá,
onde o patriarca Abrul'han esteve pronto para
sacrificar o seu filho; Yah'shua-oleym, da capital
do reino de Davi/Daoud, do primeiro templo de Salomão/Shua’olmoh e
do segundo templo, restaurado por Herodes;
Yah'shua-oleym, palco dos profetas
Isaías/Yahshua’yaohuh e Jeremias/Yarmi’yaohuh, cujas
pregações influenciaram atitudes morais e religiosas
da humanidade; Yah'shua-oleym, onde o Mehushkyah
[Messias] Yaohushua peregrinou, foi crucificado e
ressuscitou. Yah'shua-oleym, sinal dos tempos,
relógio do ETERNO!
A história
judaica começou com o patriarca Abrul'han, seu filho
Yatzkh'aq e seu neto Yah'kof.
Êxodo/Shemot
- Após 400 anos de servidão, os
israelitas/yaoshorul’itas foram conduzidos à
liberdade por Mehushua que, segundo a narrativa
bíblica, foi escolhido pelo CRIADOR para
tirar Seu povo do Egito e retornar à Palestina;
prometida a seus antepassados. Durante 40 anos eles
vagaram no deserto do Sinai, tornando-se uma nação;
lá receberam a Toráh (o Pentateuco, que inclui os
Dez Mandamentos). O êxodo do Egito deixou uma marca
indelével na memória nacional do povo judeu, e
tornou-se um símbolo universal de liberdade e
independência. Todo ano os judeus celebram as festas
de Posqa’yao (a Páscoa judaica), Shavuot
(Pentecostes) e Sukot (Festa dos Tabernáculos)
relembrando os eventos ocorridos naquela época e
prefigurando o Reino do Messias sobre a terra!
A
Monarquia: O rei Davi/Daoud fez de Yaoshor’ul
uma região bem sucedida, assim como as alianças
políticas com os reinos vizinhos. Ele organizou as
doze tribos israelitas/yaoshorul’itas num só reino e
estabeleceu sua capital, Yah'shua-oleym. Daoud foi
sucedido por seu filho Salomão/Shua’olmoh que
consolidou ainda mais o reino.Shua’olmoh garantiu
a paz para seu reino, tornando-o uma das grandes
potências da época. O auge do seu governo foi a
construção do Templo de Yah'shua-oleym.
A Monarquia
dividida: Após a morte de Shua’olmoh uma
insurreição aberta provocou a cisão das tribos do
norte e a divisão do país em dois reinos: O reino
foi dividido em dois: Norte (Casa de Yaoshor’ul) e
Sul (Casa de Yaohu’dah).O reino
setentrional de Yaoshor’ul, formado pelas dez
tribos do norte, e o reino meridional de
Yaohu’dah, no território das tribos de Yaohu’dah
e Ben’Yamin.
Em 722 a.Y.; os
Assírios tomam Samaria/Shuamor’yah (capital do Reino
do Norte) e dispersa as dez tribos por entre as
nações e passam a habitar esta região; restando
apenas o reino do Sul.
Anos depois, em
587 a.Y., os babilônios invadiram o reino do sul e
destruíram o Templo de Yah'shua-oleym. A maior parte
da população foi deportada para o exílio na
Babilônia, e somente em 539 a.Y., puderam retornar à
sua terra. Passaram a ser conhecidos como judeus
(palavra derivada de Judá e Judéia) enquanto que os
do Reino do Norte (poucos remanescentes) são
conhecidos por samaritanos e tornam-se inimigos de
Judá/Yaohu’dah!
Mais tarde, em
516 a.Y., o Templo foi reerguido. Porém, uma revolta
contra os romanos, em 70 d.Y., resultou novamente na
destruição deste Templo. O judaísmo passou a ser
centrado nas sinagogas e os judaicos se dispersaram
pelo Mediterrâneo (2a diáspora).
DESCOBRINDO
AS TRIBOS PERDIDAS: ATRAVESSANDO O RIO SAMBATION
Por James Scott Trimm
Traduzido por Sha'ul
Bentsion
Edição de o Caminho
O que aconteceu
com as Dez Tribos Perdidas? De acordo com o Midrash
Rabá [interpretações], as Dez Tribos migraram para
além de um rio conhecido como "Sambation" (Midrash
Rabá, Sh'lach 16) A identidade deste rio até então é
um mistério. A primeira dica com relação à
identidade do misterioso rio Sambation é também
encontrada no Midrash Rabá, que cita Rabi Akiva
dizendo:
"... o rio
Sambation carrega pedras a semana toda, mas permite
que elas descansem no Shabat." (Gênesis Rabá 11:5).
É claro que não
há nenhum rio conhecido na terra que descansa no
Sábado/Shaboos. Contudo, existe um corpo d'água que
de fato parece pelo menos ser a origem para a lenda
de um rio que descanse no Sábado/Shaboos. O estreito
de Bósforo pode servir como a base para esta lenda
pouco usual. O estreito de Bósforo conecta o mar
Mediterrâneo com o mar Negro. Esta fina passagem de
água era frequentemente chamada por escritores
antigos de "rio". Mais importante ainda, por causa
das mudanças de corrente entre o mar Mediterrâneo e
o mar Negro, a corrente do Bósforo reverte a sua
direção, ou até mesmo permanece parada, numa média
de uma vez a cada sete dias (fases da lua). Além
disto, o efeito deste fenômeno pode durar um dia ou
dois.
Este fenômeno
pouco usual foi mencionado pelo escritor do primeiro
século Strabo: "...o estreito em Bizantio... como
Hiparcus reporta, até fica parado algumas vezes..."
(Geografia 1:3:12).
Agora, este
fenômeno não é regular e não ocorre sempre no
Sábado/Shaboos, mas tal fenômeno pode certamente ter
dado origem à lenda de um rio que descansa no
Sábado/Shaboos. Além disto, a corrente do Bósforo é
suficiente para carregar pequenas pedras.
Se as Dez
Tribos cruzaram o estreito de Bósforo, então isto
indicaria uma migração do Oriente Médio para a
Europa.
Tribo de Israel/Yaoshor’ul:
As doze tribos teriam o nome de dez dos filhos de
Jacó/Yah'kof. As outras duas tribos restantes
receberam os nomes dos filhos de José/Yao'saf,
abençoados por Jacó/Yah'kof como seus próprios
filhos. Os nomes aportuguesados, das tribos, são:
Rúben, Simeão, Levi, Judá, Zebulom, Issacar, Dã,
Gade, Aser, Naftali, Benjamim, Manasses e Efraim.
Apesar desta suposta irmandade as tribos não teriam
sido sempre aliadas, o que ficaria manifesto na
cisão do reino após a morte do rei Salomão/Shua’olmoh.
Com a extinção do Reino de Yaoshor’ul ao norte, dez
das tribos desapareceriam e a determinação do seu
destino até hoje é objeto de debate. As outras
tribos restantes (Judá, Benjamin e Levi
constituiriam o que hoje chama-se judeus e serviria
de base para sua divisão comunitária (Yisrael, Levi
e Cohen).
NAVIOS DE
TÁRSIS!
By beithnazarenos@hotmail.com
Edição de o Caminho
Em estudos
históricos sobre as promessas messiânicas, sabemos
em detalhes o que aconteceu com as doze tribos de
Israel/Yaoshor’ul após a morte de Salomão/Shua’olmoh;
fazendo um resumo temos o seguinte panorama
histórico:
1- As dez
tribos do norte chamadas de Israel/Yaoshor’ul,
herdaram esse nome "Israel' em cumprimento da
profecia de Jacó/Yah'kof em Gn 48:16 na qual o
novo "nome" do patriarca é transferido para os
filhos deJosé/Yao'saf.
2- O primeiro
rei de Yaoshor’ul, depois da separação da Casa de
Yaohu’dah (I Rs 12:19-20, 21, 23), foi Yaoro’éboam
(I Rs 11:29-32).
3- Yaoro’éboam
era da tribo de Efraim (l Rs 11:26),
estando de acordo com a profecia de Jacó/Yah'kof
em Gn 48:13-14, na qual Efraim recebe a
bênção da primogenitura porque é colocado na frente
de Manassés/Menashe. A partir disto,
Israel/Yaoshor’ul é chamado na profecia como Efraim.
4- Por causa de
seus pecados, Israel/Yaoshor’ul é afastado da terra
prometida; na Palestina ficou somente a tribo de
Judá/Yaohu’dah (judeus) [Ben’Yamin e parte
de Levi] (II Reis 17:18). Israel foi transportado e
exilado para a Assíria (II Rs 17:23-24). Nos anos
722 - 718 antes da era comum, pelo rei Sargão da
Assíria.
5- Esse
afastamento da terra prometida (Palestina) já tinha
sido profetizado em Dt 32:26.
6- As dez
tribos do norte, ou seja, Yaoshor’ul (ou Efraim),
perderam sua identidade; perderam seu território e
sua língua materna (Is 28:11).
7- A Casa de
Yaoshor’ul foi sacudida (joeirada) entre todas
nações, ou seja, Yaoshor’ul foi dispersa entre as
nações depois que foram levados cativos para a
Assíria devido ao seu paganismo (Am 9:8-9).
Israel/Yaoshor’ul (Efraim) se misturaria com os
povos (Os 7:8, 8:8 e 9:17), perdendo dessa maneira,
sua identidade. (O cristianismo costuma chamá-los de
dez tribos perdidas*). Estes são os verdadeiros goyns (gentios
– Is 9:1).
8 – Porém,
sabemos, muitos destas tribos foram viver entre as
tribos do sul, tornado-se assim, seus
remanescentes...
Nota de o
Caminho: Muitos usam tal argumento de que nos
dias de Yaohushua já não mais existiam tais tribos
por estarem “misturadas” por entre as nações ou
entre os de Yaohu’dah! Isto não é verdade; o próprio
Sha'ul conhecia a sua origem tribal – Rm 11:1. Tiago/Yah'kof escreve
para as
12 tribos –
Tg 1:1. Apocalipse nos revela que os 144.000
(provenientes das 12 tribos) foram selados nos dias
de Yaohushua!
Estes oito
pontos devem ser salientados e devem ser estudados
novamente para que possamos agora entender o que
realmente aconteceu após o exílio das dez tribos e
principalmente o que aconteceu nessa mistura de
Israel/Yaoshor’ul com os outros povos.
Nosso estudo é
uma análise profunda da matéria e uma apreciação
equilibrada e franca dos fatos. Fatos históricos que
ainda hoje os estudiosos da Bíblia se negam a
ensinar. É sem sombra de dúvida, urgente compreender
especialmente para onde as dez tribos se dirigiram
após o exílio ou dispersão. Veremos que as dez
tribos do norte NÃO SE PERDERAM! O surpreendente,
porém, é que as dez tribos de Israel estão bem perto
de nós!
Exilados na
Assíria (II Rs 17:22-23), ficaram "muitos anos sem
rei" (Os 3:4). Quando o império Assírio foi
destruído, esse exílio terminou. Para onde eles
foram após terminar o exílio? Certamente não
voltaram para a Palestina, pois os samaritanos
(remanescentes) tinham ocupado suas cidades, (II Rs
17:24). Portanto, o Exílio Assírio de Israel/Yaoshor’ul não
deve ser confundido com o exílio Babilônico de Judá/Yaohu’dah que
ocorreu cerca de 200 anos mais tarde.
Se pudermos
compreender para onde foram as dez tribos,
entenderemos a razão pela quais muitos brasileiros
têm sangue israelitas/yaoshorul’itas.
A Viagem das
Dez Tribos
Em Os 12:1
encontramos que após ter ficado na Assíria,
Yaoshor’ul (não os judaicos) tomou o rumo oeste,
pois seguia o vento que sopra desde o leste para o
oeste...
Quando se fala
de Davi/Daoud, no Salmo 89, se diz que ele
estabeleceria seu domínio também sobre o mar; a
promessa era: "Porei a sua mão sobre o mar'' (Sl
89:25). Lendo atentamente Jeremias/Yarmi’yaohuh
capítulo 31, percebemos que existe uma gloriosa
promessa de restauração para Israel/Yaoshor’ul
(verso 2); ainda que espalhado por entre as nações
(verso 10) ele será congregado de novo, e voltarão
para o Pai ETERNO,
com choro e com súplicas (verso 9), pois o CRIADOR os
congregará [juntará] de novo trazendo-os das
extremidades da terra (verso 8). Por isto, notamos
que Yaoshor’ul voltará de novo de onde ele foi
ficar, ou seja, voltará das "TERRAS LONGÍNQUAS DO
MAR" (Jr 31:1-10).
Sim! É verdade!
Israel/Yaoshor’ul, ou seja, as dez tribos do norte,
após seu exílio:
1- Seguiram o
vento leste indo na direção do oeste. Usaram navios!
2- Se
estabeleceram nas terras longínquas do mar.
Tornaram-se nações marítimas.
3- Essas terras
do mar ficavam nas extremidades da terra.
Veja no mapa a Viagem
das dez tribos de Israel.
Quando se diz
que seguiram "o vento oeste" (Os 12:1) está
indicando que usariam o vento; portanto, navios, que
na época eram todos à velas, guiados pelo vento.
Estava bem claro que eles não retornariam para a
Palestina, mesmo que algumas das dez tribos
voltassem para a Egito.
"Na terra do
ETERNO UL’HIM, não permanecerão; mas Efraim tornará
ao Egito..." (Os 9:3 - Veja também Os 7:11).
Portanto,
saindo da Assíria embarcaram nos navios de Társis,
chegando à ilha de Chipre. Os “navios de Társis" já
faziam o percurso da Palestina até a atual Espanha e
Portugal desde os tempos de Salomão/Shua’olmoh:
"Porque o rei Shua’olmoh tinha
navios que iam a Társis, com os servos de Hirão; de
três em três anos, voltavam os navios de Társis,
trazendo ouro e prata, marfim, bugios e pavões”.
(II Cr 9:21 - texto repetido de I Rs 10:22).
Isto
significava que Salomão/Shua’olmoh conhecia
os reis de Társis e ainda mais, sabia que seguindo o
percurso para o norte, saindo de Társis, se chagava
às "ilhas", ou seja, ao que hoje são as ilhas Britânicas.
O salmo 72 é um Salmo escrito por Salomão/Shua’olmoh;
nele ele disse: "Paguem-lhe tributos os reis de
Társis e das ilhas...” Salmo 72:10.
No tempo do rei
Josafá/Yaohu’shuafát de Yaohu’dah, junto com o rei
Acazias/Ahoz’yaohuh de Yaoshor’ul, houve uma
tentativa de construir navios para viajar até Társis
(Espanha e Portugal), tentativa essa que fracassou
(II Cr 20:35-37). A destruição desses navios está
também relatada no Salmo 48:7. No tempo do profeta
Isaías/Yahshua’yaohuh também se conheciam os navios
de Társis (Is 2:16). Com certeza esses navios
ancoravam no porto de Tiro e faziam escala na ilha
de Chipre (Is 23:1 - veja também Atos 27:4 e 7).
Portanto, está bem claro que seguindo o vento oeste,
embarcando nos navios de Társis, estas dez tribos
chegaram, primeiro a Chipre, de onde algumas tribos
desceram para o Egito e se estabelecem nas cidades
de Put e Lude,
pois era costume viajar de Tiro para Chipre e de
Chipre para o Egito (Is 23:56). [Veja o mapa
acima]. Tenha em mente estas duas cidades no Egito: Pul e Lude,
pois serão importantes na profecia relacionada com a
promessa e com o fim.
Abrindo um
parêntesis lembramos que Jonas/Yao’nah, tentando
fugir do ETERNO embarcou para Társis (Jn 1:3). A
Bíblia Sagrada, versão dos monges Maredsous
(Bélgica) 106a Edição Claretiana, 1996,
explica que Társis refere-se à Espanha, portanto, à
península Ibérica, incluindo o atual Portugal...
Olhando
atentamente o mapa citado, comprovamos que, partindo
de Chipre, um outro grupo das dez tribos, na sua
viagem para Társis, decidem não continuar e vão para
o norte, se estabelecendo nas cidades de Tubal e Java, na
região que hoje conhecemos como Grécia. Guarde na
memória estes dois nomes, pois assim, como Pul e Lude no
Egito, serão importantes no entendimento posterior
de surpreendentes profecias. Profecias estas que
nunca chegaram ao conhecimento dos estudantes das
Escrituras, mas que agora são reveladas aos sinceros
de coração.
Soprados
para a Itália
Seguindo sua
viagem para Társis, outras tribos, de entre as dez,
ficaram na península itálica, e ali se
estabeleceram, especialmente a tribo de Naftali. É
interessante notar que a palavra Naftali pode ser
dividida por uma raiz: NâPhâH (lê-se: Nafa) que
significa: soprar, como faz o vento; o vento que
sopra as velas de um navio, e outra palavra que
seria: Itali, que deu origem ao nome Itália.
Acreditavam os habitantes desta região que
literalmente eles foram “soprados para a Itália”
(NâPhâH-ITaLi). Portanto, a verdade é que todos os
italianos têm sangue israelita.
NOTA:
Quando um dos generais de Alexandre foi para esta
região, ali já existia um povo próspero!
Yaoshor’ul
chega a Társis
Após deixarem a
tribo de Naftali na atual Itália, o resto das tribos
continuou sua viagem para Társis (atual Espanha e
Portugal), atravessando o estreito de Gibraltar se
estabelecendo no porto de Cádiz [Veja o mapa
abaixo]. É interessante notar que o nome deste lugar
tem sua origem na palavra hebraica KâDheSh (lê-se:
Cadech) e é um verbo que na sua modalidade Qal,
significa: ser santo. Acreditavam os
israelitas/yaoshorul’itas que nessa nova terra
seriam ainda o povo santo (Ex 19:5). Note-se ainda
que perto de Cádiz está a cidade de Jeres, nome
também de origem hebraica, pois é um verbo hebraico
cuja raiz YâRaSh, e YeReSh, que significa: herdar,
tomar posse de, fazer herdar. Acreditavam
as tribos exiladas que agora estavam herdando uma
nova terra para tomar posse.
Seguindo o
curso do rio Guadalquivir, chegamos na cidade de
Sevilha (Sevilla) que antes desse nome tinha o nome
de Itálica. Nome, sem dúvida, que foi colocado em
homenagem à tribo de Naftali que tinha ficado na
Itália.
Pescadores
recolhem um barco na praia portuguesa de
Nazaré |
O próprio rio Guadalquivir tem sua
origem em GhâDhôL-QeBheR (significado =
grande sepultura, pois o rio lhes
lembrava o Mar Vermelho, no deserto, que
tornou-se "grande sepultura" para seus
inimigos. (Ex 14:28-31). Poderíamos nos
estender explicando as origens hebraicas
de muitos outros lugares na Espanha e
Portugal, mas acreditamos que para os
puros de coração estes exemplos são
suficientes para entender que parte das
dez tribos de Israel/Yaoshor’ul se
estabeleceram nessa região. |
Região que nas
Escrituras Hebraicas é Conhecida como Társis
Comprovado; os
navios de Társis levaram os filhos de
Israel/Yaoshor’ul para a região que hoje conhecemos
como Espanha e Portugal. Portanto, podemos
concluir com toda certeza que muitos dos
descendentes dessas localidades tem sangue
israelitas/yaoshorul’itas. Sabemos que a profecia
que foi dada a José/Yao'saf incluía
a colonização, pois ele “como ramo frutífero junto à
fonte; seus galhos se estendem sobre o muro”
(Gn 49:22). Essa é a razão pela qual Espanha e
Portugal “estenderam” seus territórios para a
colonização da América, criando várias colônias
“alem de seus muros” (fronteiras). Portanto, de
Portugal e Espanha, vieram para o Brasil (e Missões
do Sul) e do Brasil, devido à Inquisição,
para os EUA (Nova York).
Os Filhos de
Yaoshor’ul chegam às “Ilhas”
Os navios de
Társis levaram os filhos de Israel/Yaoshor’ul ainda
mais para o norte, seguindo a costa de Társis
chegaram algumas das tribos até "as ilhas''. Um fato
significativo é a origem do nome inglês British:
(Inglaterra). A palavra hebraica para aliança é BeRîTh (lê-se: Brith). A Casa
de Israel/Yaoshor’ul é o povo da aliança. Em Jz 8:33
e 9:4 se usa a palavra "aliança" como
nome próprio unido ao nome "Baal". Na Bíblia da
Sociedade Bíblica do Brasil, 2a Edição,
1993, encontramos este nome aportuguesado, mas não
traduzido: “Baal-berit" e significa: "ídolo
da aliança".
A palavra
hebraica para homem é ‘îSh (lê-se: Ich), em inglês a
terminação "ish', significa "de" ou "pertencente a" (uma
nação ou pessoa). A palavra para indicar "homem da
aliança" seria, portanto, "Brit-ish" que em inglês
corresponde ao gentílico Britânico. Será que
é só uma coincidência? Ou será uma verdade que o
original povo da aliança seja o gentílico British e
viva hoje nas British Isles (ilhas
Britânicas).
A Casa de
Israel/Yaoshor’ul, ou as dez
tribos, que muitos acreditam estarem "perdidas"
na verdade estão ali, presentes, porém misturadas!
Vejamos outros exemplos: Em Gn 21:12 é narrado que "por
Yatzkh'aq será chamada a tua descendência". Como
se cumpre essa profecia? Em Am 7:16, os
yaoshorul’itas são chamados "Casa de
Isaque/Yatzkh'aq". Como descendentes de
Yatzkh'aq são filhos de Isaque/Yatzkh'aq (em
inglês, Isaac's sons), Tirando o “I” inicial fica o
nome moderno Saac's sons ou em escritura
aportuguesada: Saxões. Muitos confundem os
anglo-saxões com os antigos saxões ou germanos que
ainda vivem na Alemanha; mas, os saxões alemães
derivam seu nome de uma palavra antiga do idioma
alto-alemão, Sahs que significa: "espada".
Falando de
Efraim, o ETERNO disse em Jr 31:20-21, para
estabelecer sinais, marcas ou "marcos", fincando
pontes, pelo caminho por onde passar, certamente uma
tribo de Yaoshor’ul, após o seu exílio na Assíria
deixou sua marca junto ao caminho. Essa tribo foi a
de Dã (em hebraico: Dan). Um país chamado: Dan-mark
= “a marca de Dan”, ou seja, Dinamarca
(aportuguesado). Portanto, podemos encontrar as dez
tribos cumprindo exatamente a surpreendente profecia
que encontramos em Os 7:8-9 – “Efraim
(Israel/Yaoshor’ul) se mistura com os povos e é um
pão que não foi virado. Estrangeiros lhe comem à
força e ELE NÃO O SABE”. Muitos, por não dizer quase
todos, NÃO
SABEM que são descendentes de yaoshorul’itas,
tanto italianos, espanhóis, portugueses, alemães,
dinamarqueses, ingleses, irlandeses, e outros,
ignoram que de uma maneira ou outra chegará um dia,
e esse dia chegou, em que serão chamados a prestar
conta de seu sangue yaoshorul’itas, pois o CRIADOR tem
um projeto, ou plano de restauração para esses povos
e seus descendentes. Ap 7:1-4.
A Promessa
de Restauração para os Filhos de Yaoshor’ul
O Salvador não
voltará antes de cumprir-se uma profecia que fala
em RESTAURAÇÃO. É verdade! Confira na leitura
de Atos 3:20-21 [cf. Rm 11:25]. Note-se que a
restauração é "de todas as coisas", e, salientamos
este ponto importante que se encontra no verso 21.
Essa restauração foi profetizada "pelos santos
profetas desde a antiguidade".
Quando o
Salvador comissionou aqueles que Ele escolheu, lhes
recomendou que procurassem de preferência as
"ovelhas perdidas de Israel/Yaoshor’ul" (Mt 10:6).
Lembremos que Yaoshor’ul era as dez tribos, que
tinham como capital Samaria/ Shuamor’yah, que foram
exilados para a Assíria. Yaoshor’ul era diferente do
outro reino, diferente dos judeus (descendentes
da tribo de Judá/Yaohu’dah, ou reino do sul, com
capital em Yah'shua-oleym). No tempo do Messias as
dez tribos já estavam dispersas entre as nações, por
essa razão, Yaohushua as chama de "perdidas"
(literalmente, devido à apostasia). Os apóstolos
deveriam, portanto, cumprir essa missão indo "até os
confins da Terra"
(Atos 1:8 – Sha'ul, mais do que ninguém cumpriu esta
missão) - Por que? Porque era lá, nos confins da Terra
que se encontravam, e ainda se encontram, os
descendentes das dez tribos, espalhadas pela
Espanha, Portugal, Inglaterra, Dinamarca, Alemanha
Itália, Egito, Grécia, Américas, etc. Era nestes
países que se encontravam as "ovelhas perdidas de
Yaoshor’ul". O que ninguém compreende é que ainda
estão lá. Esta é mais uma razão para entendermos que
os 144.000 são os israelitas/yaoshorul’itas dos dias
de Yaohushua, resgatados pelos apóstolos, como
primícias!!!
Como a
Restauração foi Profetizada
Voltemos nossa
atenção "para os santos profetas que falaram desde a
antiguidade" sobre a Restauração (Atos 3:21).
Usaremos o texto: Bíblia Sagrada, Revista
e Atualizada
no Brasil, Sociedade Bíblica do Brasil, edição de
1993. Vejamos o que falou o profeta Jeremias/Yarmi’yaohuh no capítulo
31. Confira na sua própria Bíblia.
Versículo 1 -
"Naquele tempo", ou seja, no tempo do fim ou tempo
de Restauração a promessa disse que nesse tempo,
"YAOHUH será DEUS" para TODAS as
tribos de Israel que voltarão a ser Seu povo".
Ele será Pai, não só dos judeus, descendentes de uma
única tribo (Judá), porém de "TODAS AS TRIBOS DE
ISRAEL (aqui Jacó)", incluindo as tribos
dispersas.
Versículo 2 -
Fala de um "resto" "que logrou (alcançou) graça no
deserto" - Quem são eles? São as tribos que foram
para o Egito e se estabeleceram em Pul e Lude (Is
66:18-20).
Versículo 7 -
Certamente o Pai YAOHUH salvará Seu
povo, porém, salvará somente o remanescente (restante –
Rm 11:1-5, 25-26), o que sobrou, ou seja, os eleitos entre
os descendentes (nos dias de hoje) das tribos
que uma vez tinham morado nas regiões montanhosas de
Efraim, antes de ser exilados para a Assíria
(versículo 6).
Versículo 8 - O
Criador vai trazer de volta até aqueles que ficaram
na "terra do norte" “nas extremidades da terra”
(norte da Palestina) - Quem são eles? São aqueles
que se estabeleceram na Alemanha e Dinamarca. O
texto esclarece que é um convite divino, o mesmo
último convite que encontramos em Mt 22:9-10.
Versículo 9 -
Notamos que as nações, que devem ouvir a mensagem de
Restauração são aquelas que estão "nas terras
longínquas do mar" para onde Yaoshor’ul e seus
descendentes foram "espalhados". Agora, neste tempo,
o Criador deseja ser o Seu HOSH. Como descendente
dos israelitas/yaoshorul’itas, você está disposto a
ouvir esta mensagem? Está disposto a aceitar o
último convite divino?
Versículo 19 -
Notamos a necessidade urgente de ensino, de instrução,
de educação, pois sem este elemento
fundamental (sem ensino) não poderá haver conversão,
nem arrependimento. Portanto, o alicerce da
restauração é a instrução; devemos educar para que
haja uma conversão realmente verdadeira. Qual é
então o apelo?
Versículo 22 -
"Até quando andarás errante...?" Chegou à hora de
deixar de andar errante, procurando APENAS religiões
de emoções, sem ensino, sem instrução. Está na hora
de se voltar para a Restauração prometida que educa
para uma verdadeira conversão. O desejo do Criador é
"restaurar" (palavra encontrada neste texto). Será
que você aceitará este apelo? Ou ficará indiferente,
ou até rebelde, contra a vontade divina?
Versículo 25 -
Ele, YAOHUSHUA, depois que você aceitou a
Restauração, só Ele, então "satisfaz a alma cansada,
e conforta a alma desfalecida"
Versículo 31 -
A Restauração traz a compreensão correta da RENOVADA
ALIANÇA. Aliança que foi feita com Yaoshor’ul,
isto é com seus descendentes eleitos, Aliança
na qual você está incluído se for um eleito de Israel (versos
31, 35, 36, 37) – ou mesmo um estrangeiro, caso o
seja. Veja também Isaías 41:1-6.
Is 66:18-22 -
Note-se com especial atenção que o ETERNO deseja
"ajuntar (unificar) as nações e línguas"
dentro do Seu Reino; e o fará através de Seu Filho,
nosso Criador e Redentor, durante o milênio terreal.
Para fazer isso o Eterno Pai, YAOHUH UL’HIM,
colocou, a tempo um SINAL (NOTA) entre
elas. Porém, o mais importante é que "ALGUNS DOS QUE
FORAM SALVOS" entrarão em contato com os
descendentes de israelitas/yaoshorul’itas espalhados
pelo mundo, para anunciar a GLÓRIA
DO ETERNO. Iniciar-se-á, então, a:
RESTAURAÇÃO!
Percebemos que
a região de Társis é a primeira a ser
mencionada. Porque? Devido à importância que essa
região tem na profecia, o que significa que a
restauração deveria iniciar-se com os descendentes
dos povos da região de Társis (Espanha e Portugal).
Dai a importância do Brasil na profecia, pois somos
descendentes em sua maioria, dessas regiões
colonizadoras. O CRIADOR tem
um plano todo especial, para iniciar a Restauração
profetizada entre os descendentes de Társis.
Assim, Ele escolheu primeiro, os descendentes
israelitas/yaoshorul’itas da Espanha e de Portugal
[note que a Doutrina do Nome chegou até nós, via
Portugal] até finalmente atingir os "confins da
terra" (Atos 1:8). É você descendente de Társis
(goym)? Está você disposto a participar desta
sagrada missão; está disposto a ser instruído e
educado na verdade do ETERNO para levar aos filhos
de Israel/Yaoshor’ul a mensagem de Restauração
final? Aceita você o último convite divino? (Mt
22:9-10). Se a sua resposta é afirmativa, então, que
o ETERNO Pai, YAOHUH UL’HIM lhe abençoe.
(NOTA) O SINAL entre
as nações é claramente identificado em Is 19:18-20,
como sendo a "Língua de Canaã" ou seja, o hebraico
(Sf 3:9). Língua em que foram escritas as profecias
mais importantes das Escrituras. A GLÓRIA DO
ETERNO é Identificada em muitas passagens das Escrituras
como sendo SEU NOME que nas Escrituras vem na
forma do tetragrama YHWH – presente na maioria dos
nomes dos Profetas e principalmente no Nome do
Messias – e que, com o auxílio dos sinais
massoréticos, sabemos ser YAOHUH – Jo 17:22
cf. vs 11-12. Solicite este estudo sobre o Nome!!!
PROFECIAS A RESPEITO DAS TRIBOS DISPERSAS:
Ez 36:17-27 Filho
do homem, quando a Casa de Yaoshor’ul habitava na
sua terra, então eles a contaminaram com os seus
caminhos e com as suas ações. Como a imundícia de
uma mulher em sua separação, tal era o seu caminho
diante de mim. Derramei, pois, o meu furor sobre
eles, por causa do sangue que derramaram sobre a
terra, e porque a contaminaram com os seus ídolos; e
os espalhei entre as nações, e foram dispersos pelas
terras; conforme os seus caminhos, e conforme os
seus feitos, eu os julguei. E, chegando às nações
para onde foram, profanaram o meu santo nome, pois
se dizia deles: São estes o povo do Eterno, e
tiveram de sair da sua terra. Mas eu os poupei por
amor do Meu Santo Nome, que a Casa de Yaoshor’ul
profanou entre as nações para onde foi. Dize
portanto à Casa de Yaoshor’ul: Assim diz o Criador:
Não é por amor de vós que eu faço isto, ó Casa de
Yaoshor’ul; mas em atenção ao Meu Santo Nome, que
tendes profanado entre as nações para onde fostes; e
eu santificarei o Meu Grande Nome, que foi profanado
entre as nações, o qual profanastes no meio delas; e
as nações saberão que eu sou o Criador, diz UL,
quando eu for santificado aos seus olhos. Pois vos
tirarei dentre as nações, e vos congregarei de todos
os países, e vos trarei para a vossa terra. Então
aspergirei água pura sobre vós, e ficareis
purificados; de todas as vossas imundícias, e de
todos os vossos ídolos, vos purificarei. Também vos
darei um coração novo, e porei dentro de vós um
espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de
pedra, e vos darei um coração de carne. Ainda porei
dentro de vós do Meu espírito, e farei que andeis
nos Meus
estatutos, e guardeis as Minhas
ordenanças, e as observeis.
Jr 31:10 - Ouvi
a palavra do Criador, ó nações, e anunciai-a nas
longínquas terras marítimas, e dizei: Aquele que
espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o
pastor ao seu rebanho.
Miquéias
2:12 - Certamente te ajuntarei todo inteiro,
ó Yah'kof; certamente congregarei o restante de
Yaoshor’ul; pô-los-ei todos juntos, como ovelhas de
Bozra; como rebanho no meio do seu curral, farão
estrondo por causa da multidão dos homens.
Miquéias
4:6- 7 Naquele dia, diz o Criador,
congregarei a que coxeava e recolherei a que eu
tinha expulsado e a que eu tinha maltratado. E da
que coxeava farei a parte restante, e da que tinha
sido arrojada para longe, uma nação poderosa; e o
Criador reinará sobre eles no monte Sião, desde
agora e para sempre.
Será que nós,
que estamos sendo chamados pelo Criador para a
restauração de Yaoshor’ul; somos essa parte restante
!?!
Resumo sobre
as Dez Tribos perdidas: As Dez Tribos foram
exiladas durante a Era do Primeiro Templo -
aproximadamente há 2500 anos - e estão separadas do
restante do judaísmo desde então. Mas ao final,
serão redimidas, e juntar-se-ão ao restante do
judaísmo – antecedendo a era vindoura do Reino do
Mehushkyah [Messias] – Rm 11:25 cf At 15:16.
Este ensaio
dirige-se às várias opiniões no Talmud a respeito do
destino das Dez Tribos, e a grande dúvida: As Dez
Tribos realmente voltarão?
Retornemos
ao início: Mais de 1000 anos antes das Dez
Tribos serem exiladas, o amado filho de
Jacó/Yah'kof –José/Yao'saf –
foi raptado pelos irmãos e vendido como escravo aos
ismaelitas/yshamaul’itas. Finalmente, após muitos
anos de separação, reuniu-se novamente com seu pai e
irmãos. A Toráh descreve como Yao'saf revelou
sua identidade a seus irmãos: "Yao'saf não
conseguiu se refrear... e ele chorou em alta voz"
(Gn 45:1-2).
Este fenômeno
se repetiria em escala muito maior - com os filhos
de Yao'saf juntamente
com outras tribos.Yao'saf representa
as Dez Tribos, pois a capital das Dez Tribos era no
Monte de Efraim (Jr 31:5), e Efraim era filho de Yao'saf.
Esta reunião
será triste: "Com choro eles virão, e com
misericórdia eu os levarei" (Jr 31:8). O profeta
Ezequiel/Kozoqi’ul (37:19-22) fala sobre esta
reunião:
"Estou levando
o bastão de Yossef, que está na mão de Efraim, e as
tribos de Israel - seus amigos, e os colocarei no
bastão de Yaohu’dah, e os transformarei em um só
bastão, e serão um na minha mão... Estou levando os
filhos de Yaoshor’ul das nações às quais eles foram,
e os reunirei de toda parte e os trarei à terra
deles. E os transformarei em uma só nação, na terra,
nas montanhas de Yaoshor’ul. E um rei reinará sobre
eles, e não serão mais duas nações, e não mais se
separarão em dois reinos."; i.e., até agora, tem
havido separação dentro do judaísmo. A princípio, na
forma de dois reinos e mais tarde foram
completamente separados. Quando hol’Mehushkyah [o
Messias] chegar, o ETERNO nos transformará "em uma
só nação e não mais seremos divididos em duas
nações".
Opiniões
dentro do judaísmo:
Rabi Akiva –
As Dez Tribos não voltarão: Embora aparentemente
seja claro que as Dez tribos retornarão, quando
consultamos estas fontes, vemos que não é tão
simples como parece. Citemos o Mishná em Sanhedrin
(110b): "As Dez Tribos não retornarão como foi dito
(Nitsavim 29:27) 'E Ele os jogou a uma terra
diferente como este dia'. Assim como o dia passa e
jamais voltará, eles também serão exilados para
nunca mais voltarem". Estas são as palavras de Rabi
Akiva.
"Rabi
Eliezer disse: 'Assim como o dia é seguido pela
escuridão, e a luz mais tarde retorna, assim também
ficará 'escuro' para as Dez Tribos. O ETERNO por fim
os tirará de suas trevas.'"
Dessa maneira,
temos duas opiniões a respeito do destino das Dez
Tribos. O Talmud menciona um ponto de vista
adicional, que afirma que o destino das Tribos
depende de seu comportamento. "Rabi Shimon ben
Yehudá de Kfar Ako diz em nome de Rabi Shimon: 'Se
seu comportamento continuar da maneira que é hoje
(este dia) eles não retornarão. Se eles se
arrependerem, na certa retornarão'".
Representantes de cada Tribo: Comecemos com uma
análise da opinião de Rabi Akiva, de que as Dez
Tribos ficarão perdidas para sempre. Tal opinião
exige uma explicação: se o judaísmo consiste
inteiramente de duas tribos remanescentes (Yehudá e
Binyamin), como podem os versículos referirem-se à
união da "Árvore de Yehudá" e da Árvore de Yossef".
Além disso, o profeta Yechezkel falou em dividir a
Terra de Israel entre 12 Tribos.
Abarbanel
explica (Yeshuot Meshicho 1:4): Na época de Rabi
Akiva, as Dez Tribos tinham estado perdidas por mais
de 600 anos, e não havia a mínima pista sobre se
ainda existiam.
Considere: Se
as Dez Tribos tivessem ainda permanecido leais ao
judaísmo, por que não teriam enviado pelo menos um
mensageiro a Yah'shua-oleym durante a Era do Segundo
Templo - para verificar os rumores de que os judeus
tinham retornado ao seu país e reconstruído o
Templo?
Este argumento
convenceu Rabi Akiva de que as Dez Tribos devem ter
se assimilado às nações pagãs e não seriam mais
consideradas como parte do povo judeu (os goyns).
E a respeito
das profecias que implicam que todas as tribos
existirão na Era Messiânica, Rabi Akiva poderia
argumentar que, enquanto a maioria das Dez Tribos
foi exilada e jamais retornará, algumas podem ter
escapado e hoje vivem entre nós. Dessa maneira,
teremos representantes de todas as Tribos Perdidas,
e as profecias serão realizadas através deles.
As Dez
Tribos voltarão: Após discutir a opinião de Rabi
Akiva, discutiremos o ponto de vista oposto de Rabi
Eliezer (que é aceito pela lei judaica) - de que as
Dez Tribos retornarão.
O Talmud
explica que esta opinião é baseada no versículo
(Yeshayáhu 27:13) "e será naquele dia, um grande
shofar será tocado, e os desgarrados virão da terra
de Ashur" - este versículo refere-se às Dez Tribos
que foram exiladas para a terra de Ashur (Assíria).
Resta um ponto
ainda a ser esclarecido: Amos (5:1-2) disse em
referência às Dez Tribos: "Escute isso, sobre o qual
estou pranteando: A Virgem de Israel caiu, e jamais
se levantará". Como Rabi Eliezer explicaria as
palavras "e jamais se levantará"?
Uma explicação
possível é que "não se levantará" como uma entidade
independente, mas se levantará como uma entidade
totalmente dependente do reino de Yehudá; absorvida
por Yehudá.
Túneis
subterrâneos e o Monte das Oliveiras: O Midrash
nos diz que as Dez Tribos foram exiladas em três
locais: algumas foram exiladas para o país atrás do
Rio Sambation (como vimos anteriormente). Outro
grupo foi exilado para uma terra "distante" atrás do
Rio (este país tinha o dobro da distância para
Israel que o primeiro país; o terceiro grupo foi
"engolido” em Rabesla).
O Midrash
descreve então o modo pelo qual alguns do Terceiro
Grupo, que foram engolidos, retornarão: "O ETERNO
lhes fará túneis subterrâneos e viajarão através
deles, até chegarem ao Monte das Oliveiras em
Yah'shua-oleym. O Mashiah estará no Monte fazendo
com que se parta, e as Dez Tribos emergirão do seu
interior". (Yalkut Shimoni, Yeshayáhu 469).
Utopia à parte,
obviamente, o Midrash não deve ser entendido ao
pé-da-letra, ao contrário, está se referindo ao
exílio espiritual que este grupo agora suporta, e a
transformação espiritual pela qual passarão quando o
Mashiah [o Messias, deles] chegar:
As Dez Tribos
foram levadas ao exílio e "engolidas", i.e.,
esqueceram-se totalmente de sua identidade judaica,
como se tivessem sido "engolidos" por alguma força
externa. Sua energia permanece apenas na forma
potencial. Quando o Mashiah [o Messias, deles] vier,
o ETERNO os levará través de "túneis", simbolizando
o processo de refinamento, e os levará até o Monte
das Oliveiras - uma montanha que fora originalmente
dedicada ao cultivo de frutas - um símbolo de
energia potencial. Finalmente a montanha se partirá,
e eles emergirão - sua identidade judaica
re-emergirá do atual estado de "potencial" e será
plenamente realizada, espiritualmente.
Os judeus do
Afeganistão: A Toráh menciona a cidade de Meda
como uma das localizações do exílio assírio das Dez
Tribos de Israel. A maioria entende esta área como
sendo a região ao noroeste do Irã chamada Kurdistão.
Quando se
considera a possibilidade do povo deste exílio
vagando para o Norte e Leste, então isto se
aplicaria às Tribos de Israel que viviam nas
Montanhas do Cáucaso, entre o Mar Cáspio e o Mar
Negro, o que inclui as áreas da Armênia, Geórgia,
Azerbaidjão e Daguistão (áreas de Khazar nos tempos
antigos). Uma expansão a leste além do Mar Cáspio
inclui as áreas do Usbequistão, Bukara e
Turkmenistão. Partindo destas áreas, é muito fácil
deslocar-se no rumo Sul até o Afeganistão, Índia,
Paquistão, bem como chegar até a China.
Se alguém
viajar da área de Meda ou Hamadã, ainda mais longe
no rumo Leste, cruzando as Montanhas do Passo
Khayber, chegará à fronteira do atual Afeganistão.
Lá, deparamos com uma vista assombrosa. Há muitos
homens numa tribo com nomes como Yusuf: Yusufzai,
Yusufuzi, Yusufzad, etc., que se dizem oriundos das
Tribos Perdidas.
Yusuf significa
Yossef e Yusufzai quer dizer filhos de Yossef. As
tribos de Yossef são as tribos de Efraim e Menashe,
que são uma parte das Dez Tribos Perdidas de Israel.
Também chamam a si mesmos Bnei Israel, que significa
filhos de Israel. Diz sua tradição que foram levados
para longe de seu antigo país de origem.
Anteriormente foram pastores, em busca de pasto para
os animais, mas desistiram da vida nômade e
assentaram-se em aldeias comunitárias. Os yusufzai -
que vivem no Afeganistão têm costumes dos antigos
israelitas e os pathans - que também vivem no
Afeganistão e no Paquistão, mantêm a tradição da
circuncisão no 8º dia, têm franjas nas túnicas,
respeitam o sábado, observam a kashrut (leis sobre
dieta alimentar) e usam tfilin (filactérios), etc.
Tradição
yaoshorul’itas na família real afegã: Não apenas
os pathans, mas também a Família Real afegã tem uma
tradição muito conhecida, reportando a sua origem no
Yaoshor’ul antigo, vindos da tribo de
Benjamim/Ben’Yamin.
Esta tradição foi
primeiramente publicada em 1635, num livro chamado
Mahsan-I-Afghani e é freqüentemente mencionado na
literatura de pesquisa. De acordo com esta tradição,
o rei Sha’ul tinha um filho chamado Yarmi’yaohuh,
que tinha um filho chamado Afghana. Yarmi’yaohuh
morreu na mesma época da morte do rei Shaul e
Afghana foi criado pelo rei Daoud, e permaneceu na
corte real durante o reinado do rei Shua’olmoh.
Aproximadamente
400 anos mais tarde, numa época de desordem em
Yaoshor’ul, a família de Afghana fugiu para um país
chamado Gur, na parte central do Afeganistão. Eles
estabeleceram-se lá e fizeram negócios com o povo da
região, e no ano 662, com o advento do Islã, os
filhos de Yaoshor’ul em Gur converteram-se ao
profeta com sete representantes de Afghan, O líder
dos filhos de Yaoshor’ul era Kish, como o nome do
pai de Sha’ul.]
De acordo com
esta tradição,
Maomé os recompensou e o nome hebraico Kish foi
mudado para Arab-A-Rashid, recebendo a incumbência
de divulgar o Islã entre seu povo. Estas são as
raízes da Família Real Afegã. Assim, a Família Real
Afegã tem a tradição do Yaoshor’ul antigo - a tribo
de Ben’Yamin.
Judeus
afegãos: Embora a maioria dos integrantes do
oficialmente extinto Talebã jamais tenha visto um
judeu, o Afeganistão tinha, até pouco tempo, uma
florescente comunidade judaica.
Em época tão
recente quanto o início do século 20, mais de 40 mil
judeus na verdade ali viviam em paz, afirma Ken
Blady, um educador judeu, escritor e conferencista
sobre o tema de judeus em áreas remotas do mundo.
Hoje, porém,
diz o presidente de Berkeley e autor de Comunidades
Judaicas em Locais Exóticos, existem lá apenas dois
judeus remanescentes. Quando o Talebã subiu ao poder
em meados dos anos 90, o Afeganistão - que certa vez
fornecera imunidade aos judeus contra os muçulmanos
xiitas da Pérsia - carecia muito de judeus.
"Os judeus
podiam ser encontrados no Afeganistão desde os
primeiros tempos bíblicos", afirma Blady, um
estudioso e aficionado da história que conduziu
grande parte de sua pesquisa em Israel, através de
entrevistas com eruditos. Visitar o Afeganistão sob
o governo do Talebã não serviria para esclarecer
muita coisa, acrescenta ele. "É possível que tenham
chegado ali com a dispersão das Dez Tribos de
Israel, em 722 a.Y. Muitos acabaram indo para lá
após a destruição do Primeiro Templo”.
Quando Genghis
Khan invadiu o Afeganistão no início do século 13, e
"demoliu totalmente aquele que era um país adiantado
com universidades liberais e de prestígio", também
aniquilou uma grande parte dos judeus que lá viviam.
Porém, mais tarde, eles começaram a retornar aos
poucos, principalmente no século 19, quando os
xiitas tentaram convertê-los à força.
"Na Pérsia eles
tiveram uma opção, entre a espada e a conversão ao
Islã", diz Blady. "O Afeganistão não era tão
intolerante. Os judeus não podiam ser convertidos à
força". Entretanto, os judeus, cristãos e
zoroastristas eram constantemente lembrados de sua
inferioridade. Não tinham permissão de construir uma
sinagoga mais alta que uma mesquita, e não podiam
montar cavalos, "que estavam reservados para as
classes superiores."
A maioria dos
judeus trabalhava em artesanato, tingindo tapetes,
ou como ambulantes, importadores e exportadores.
"Tinham um lugar rígido na sociedade, e geralmente
eram protegidos pela lei. Assim como você não
chutaria um cachorro, não chutaria um judeu",
observa o pesquisador.
Com a antiga e
longa conexão dos judeus ao Afeganistão, não é
surpresa total que os colonizadores britânicos certa
vez notassem "algo invulgarmente judaico nos
afegãos," diz Blady. "Eles usavam cachos e xales, e
diz-se mesmo que acendiam velas nas sextas-feiras à
noite". Dezenas de nomes e costumes pashtuns parecem
judaicos, desde os nomes das tribos pashtuns,
Naftali e Asheri, até o costume pashtun de uma chupá
(pálio) nupcial e a circuncisão dos filhos no oitavo
dia após o nascimento.
Mas apesar
desta amálgama de tradição judaica, Blady afirma ser
falsa a alegação de algumas das tribos afegãs
muçulmanas, de que são descendentes das Dez Tribos
Perdidas. O povo pashtun, do qual o Talebã fazia
parte, por exemplo, alega que eram judeus que foram
convertidos ao Islã por conselho de um outro judeu
convertido ao Islã, um discípulo de Maomé, durante o
século oitavo, diz ele. Afirmam que a cidade de
Cabul "simboliza Caim e Abel" e que o nome
Afeganistão é derivado do neto do Rei Sha’ul da
tribo de Ben’Yamin, Afghana.
Blady diz que
isso é mitologia. "Eles são arianos, curdos,
iranianos, e de forma alguma são semíticos," afirma
ele. Eles criaram esta mitologia sobre si mesmos
para dominar outros povos - para dizer que, quando
todos os outros eram primitivos e bárbaros, eles já
eram monoteístas". Blady diz que esta ascendência
ariana deve-se em parte à época em que os nazistas
tentaram estabelecer solidariedade com os afegãos
durante a Segunda Guerra. "Eles começaram a jogar
panfletos dos aviões para criar inimizade e tensão
para com os judeus." Muitos foram massacrados.
Outros fugiram para Bombaim, ou para Israel (antes
de sua independência), para a Itália, Inglaterra e
os Estados Unidos, com a ajuda de várias
organizações judaicas. As poucas centenas de judeus
remanescentes no Afeganistão depois da 2ª Guerra
Mundial saíram quando os soviéticos invadiram o país
em 1979. "Quando o Talebã chegou ao poder, havia
apenas uma família judia restante. Então, há mais ou
menos dois anos, eles também conseguiram sair".
Teria então restado apenas dois judeus ali...
Este material
foi pesquisado e coletado dos sites do Beit Chabad
do Brasil (www.chabad.org.br), uma instituição
religiosa judaica mundial, de Arimasa Kubo, um
estudioso cristão japonês (www.new-tradition.org/) e
no artigo escrito por Aleza Goldsmith no Boletim
Judaico do Norte da Califórnia - EUA.
...Eu sou o
bom apascentador; conheço as minhas ovelhas, e elas Me
conhecem, Jo 10:14.
JUDEUS NO
BRASIL
Depois do
Batismo Forçado em Portugal, no ano de 1497, foi
permitido aos cristãos-novos (os judeus
recém-batizados) permanecerem em Portugal, pois,
oficialmente, já não eram mais judeus; eram agora
católicos. Muitos continuaram a praticar o judaísmo
secretamente, o que constituiu uma heresia. Em 1531,
com a nomeação do primeiro Inquisidor de Portugal,
estabeleceu-se a Inquisição Portuguesa. Essa
instituição tinha por finalidade identificar e punir
os indivíduos que traziam a heresia para dentro da
Igreja Católica e contaminavam os seus
correligionários. Nesse grupo de indivíduos se
enquadravam os praticantes de feitiçaria, de crimes
de natureza sexual (bigamia e sodomia), protestantes
e, principalmente, judaizantes.
Com a
descoberta do Brasil, uma grande leva de
cristãos-novos estabeleceu-se nas terras
recém-descobertas. O historiador Egon Wolf diz: “Não
há dúvida que cristãos-novos – como foram designados
os recém-convertidos – começaram a chegar ao Brasil
a partir de 1507, quando a sua emigração do reino
foi permitida”. (WOLF, Egon e Frieda.Fatos
Históricos e Mitos da História dos Judeus no
Brasil. p. 16) Esses imigrantes trouxeram
consigo crenças e costumes judaicos, os quais seriam
transmitidos a seus descendentes..
Assim,
preocupado com a disseminação de práticas judaicas e
com o estado espiritual dos habitantes da Colônia, o
Santo Ofício, enviou em 1591 um Visitador, um
oficial encarregado de recolher indícios,
depoimentos, acusações e até suspeitos de judaísmo.
Egon Wolf,
explica que “o fato de terem passado quase cem anos
desde o batismo forçado até a chegada do primeiro
Visitador e a falta de rabinos e conhecedores das
leis judaicas – nem existiam mais livros a respeito
– explica que os conhecimentos de cerimônias e
práticas do judaísmo se tornavam bastante
rudimentares. Sabia-se algo sobre o shabat, sobre
feriados, proibição de comer carne de porco ou
peixes sem escamas, mas a maior parte dos preceitos
já eram esquecidos ou foi observado até
erradamente”. (ob. cit. p. 16) Como exemplo disso, o
mesmo autor cita a celebração do Yom Kipur, o
Guijpur ou Dia Puro, que era comemorada por alguns
no 11o. dia após a lua nova de agosto e
por outros no de setembro. Isso se devia ao fato de
desconhecerem um calendário judaico.
Entre os
costumes criptojudaicos denunciados estava o hábito
de “fazer esnoga”, isto é, de se reunirem para
celebrações religiosas judaicas. “Esnoga” é a
palavra em português arcaico para “sinagoga”, templo
religioso judaico. No engenho de Camarajibe, em
Pernambuco, a três léguas de Olinda, se reunia para
essas celebrações um grande número de
cristãos-novos. O sinal convocando os membros dessa
comunidade secreta para o ajuntamento era uma pessoa
que passava pela vila com um pé descalço e um pano
amarrado ao dedão do pé. Essa pessoa era chamada de
“o campainha”. Foram denunciados como campainhas
Tomás Lopes, alfaiate; João Nunes, mercador; e Jorge
Dias Caia, calceteiro. Este último foi identificado
pelos denunciantes como sendo o sacerdote dos
judeus.
Em Salvador, um
grupo de mais de dez pessoas – que formava um minian,
o número de homens adultos necessário para o início
das rezas – costumava se reunir nas noites de
sextas-feiras na Casa de Gonçalo Nunes. Uma outra
“esnoga secreta” se protegia bem: enquanto uns
membros rezavam em seu interior, outros vigiavam à
porta para informar se estranhos se aproximavam. Uma
acusação revelou que nessa sinagoga chegou-se
inclusive a celebrar um casamento segundo a tradição
judaica.
Em uma outra
Casa, criptojudeus se reuniam nas sextas-feiras à
noite teoricamente para jogos de cartas, mas de fato
para rezas. A guarda do Shabat (ou Sábado) era um
dos costumes mais comuns e fáceis de observar. Entre
os que o faziam estão: Bento Teixeira, o autor da
Prosopopéia, cristão-novo, homem muito culto, que
ensinava leitura e escrita, foi acusado de que “em
todos os sábados o dito mestre não fazia escola”;
Branca Dias, que além de não trabalhar aos sábados,
vestia nesses dias a melhor vestimenta que tinha,
jantava mais cedo, e comia um prato diferente do que
comia nos demais dias da semana.
Muitos dos
costumes judaicos que se perpetuaram eram referentes
ao cotidiano das pessoas, aos usos domésticos, o que
permitia que eles passassem de uma geração a outra
com tal naturalidade que sequer os indivíduos se
davam conta da origem deles. Foi esse o caso, por
exemplo, das irmãs Isabel, Luíza e Maria Casal, que
não comiam coelho nem enguia, o que constitui um
preceito judaico que lhes fora ensinado pela mãe, a
meia cristã-nova, Grácia Fernandes. O uso de azeite,
ao invés da banha de porco, era considerado também
uma prática de judaísmo. Branca Dias e Beatriz
Mendes foram acusadas por usarem azeite no preparo
de seus alimentos.
Eram comuns as
denúncias de que quando algumas pessoas houvessem
jogado fora toda a água dos potes de suas casas
quando alguém havia falecido nelas. Quando uma
cristã-nova de nome Violante Dias faleceu, sua
enteada cortou-lhe as unhas das mãos e dos pés,
lavou-a e em seguida lhe amortalhou. Sua família,
nos oito dias seguintes, não comeu carne, somente
peixe. Foram comuns as acusações de amortalhamento e
de pedido dos moribundos que fossem enterrados em
terra virgem. A esposa de Gaspar Dias da Vidigueira,
residente em Porto Seguro, na Bahia, foi acusada em
1591 de ter levado sua filha a uma ermida abandonada
e oferecido dois pombos, passados quarenta dias do
nascimento desta. A Lei dada a Moisés prescreve que
a mulher, quarenta dias depois de dar à luz, deve ir
ao templo e mandar sacrificar animais para se
purificar.
Esses são
alguns casos de indivíduos do povo judeu e
praticantes do judaísmo no Brasil que foram
delatados ao Santo Ofício. Citar todos seria no
mínimo uma tarefa extensa e desgastante, pois são
dezenas de milhares…
MANHATTAN
PODERIA TER SIDO NO BRASIL
Por Fábio Altman
Em que outra
cidade do planeta alguém abre uma firma com o nome
de “Shleppers” (carregadores, em tradução do idiche)
e todo mundo sabe que se trata de uma empresa de
mudança? Henri Sobel, presidente do rabinato da
Congregação Israelita Paulista, costuma recorrer a
essa troça para definir a influência dos 2 milhões
de judeus em Nova York. Os milhões, lá atrás, há
exatos 350 anos, eram apenas 23 que tinham sido
expulsos de Recife. Em 7 de setembro de 1654, esses
excluídos desembarcaram em Nova Amsterdã, então
entreposto da Companhia das Índias Holandesas na
Ilha de Manhattan – ali ajudariam a erguer a
metrópole, a fundar a Bolsa de Valores, a dar nova
cara ao comércio. Tinham deixado o Brasil em 16
naus, rumo a Amsterdã. No caminho, um dos navios foi
saqueado. Detidos na Jamaica, os viajantes foram
resgatados por um pirata francês. Os quatro casais,
duas viúvas e treze crianças chegaram aos EUA sem
nada. Fugiam dos portugueses que, em Pernambuco,
venceram os 24 anos de domínio holandês e impuseram
a perseguição a uma comunidade que abrira a primeira
sinagoga das Américas num pedaço de chão que
chamaram Rua dos Judeus, entre 1636 e 1654, e hoje é
a Rua do Bom Jesus.
Sem espaço no
Brasil para exercer o judaísmo – apenas os marranos,
como eram chamados aqueles judeus que se declaravam
conversos ao cristianismo, poderiam sobreviver – os
23 sefarditas decidiram enfrentar o mar e o futuro.
Em Nova York, fundaram uma sinagoga e, de certo
modo, um modo de vida na cidade. Ajudaram, sem
exagero, a inaugurar também o capitalismo americano.
Esses três séculos e meio de história começam a ser
celebrados com pompa nos EUA. É um pouco de Brasil
numa porção fundamental da sociedade americana. O
Centro de História Judaica de Nova York abrigará,
até dezembro, a mostra “Pernambuco: Gateway to New
York” (Pernambuco: Portão para Nova York), com fotos
e montagens em 3-D, organizada pelo Arquivo
Histórico Judaico de Pernambuco. A Biblioteca do
Congresso, em Washington, apresentará uma coletânea
de documentos raros de seu acervo a respeito desses
350 anos dos judeus na América. Um livro, já lançado
no Brasil, A Ilha no Centro do Mundo, de
Russell Shorto, narra a épica trajetória da
Manhattan holandesa.
Há mais: do
lado de cá dessa conexão, a cineasta pernambucana
Kátia Mesel dá os retoques finais no longa O
Rochedo e a Estrela. Rochedo de Israel é o nome,
em português, da primeira sinagoga do Novo Mundo, a
Zur Israel, no centro de Recife. O filme relata os
anos de judeus e cristãos-novos durante o governo do
holandês Maurício de Nassau, até a reconquista
portuguesa e o exílio semita. Kátia tem um aforismo
curioso no cruzamento dos dois mundos, o de ontem
e o de hoje: “No século XVII, o Recife estava para
Nova York assim como Nova York está para o Recife no
século XXI”. A capital pernambucana era a cidade
mais importante do continente, devido ao seu porto
acolhedor e seguro, a proximidade com a Europa e ao
comércio de açúcar e pau-brasil, por meio da
poderosa Companhia das Índias Ocidentais.
“A saga desses
judeus brasileiros rumo a Manhattan é um drama de
intolerância”, diz a historiadora paulista nascida
na Polônia, Anita Novinsky, do Laboratório de
Estudos da Intolerância da USP. “Foram expulsos pelo
anti-semitismo português, tiveram vida dura com o
governador de Nova Amsterdã, a Nova York de então,
Peter Stuyvesant, e só venceram porque transformaram
suas vidas em sinônimo de luta pelos direitos
humanos, pela liberdade da palavra e pela liberdade
do comércio.” Fundaram a Congregação Shearit Israel,
a primeira estabelecida nos EUA, e a transformaram
num centro de idéias revolucionárias. Muitos dos
membros da comunidade, é verdade, passaram a
traficar escravos da África negra – muitos outros,
cabe ressaltar, gritaram pela abolição. Há, entre
eles, heróis da guerra de independência de 1776.
Além dos três mercadores, descendentes daquele grupo
pioneiro – Benjamin Mendes Seixas, Ephraim Hart e
Alexander Zuntz – que foram os pais da Bolsa de
Valores de Nova York. “Os judeus expulsos do Brasil
abriram uma sinagoga nos EUA, difundiram idéias de
livre pensar e, no limite, inventaram uma
metrópole”, diz Henri Sobel. “Pode-se dizer que a
coragem deles diante da adversidade foi a gênese da
moderna Nova York.”
FONTE: Isto
é - dinheiro 15/09/2004.
PARTE XI |