Compreendendo as
razões, desde o princípio
Para compreendermos as causas da morte do Messias YAOHUSHUA,
precisamos voltar até o início das Escrituras. Comecemos por
Bereshiyt (Gn).
E ordenou o CRIADOR
ao homem [ser humano], ao dizer: De toda árvore do jardim
certamente comerás. Gn 2:16.
A forma de reforço
verbal usada aqui para o verbo comer é a mesma utilizada no
verso seguinte para o verbo morrer. O advérbio "certamente"
dá mais sentido em português para o que seria em hebraico,
literalmente, "comerás, comerás", enfatizando o verbo.
Diversos advérbios podem ser subentendidos nesta formação
verbal hebraica, desde que sejam sempre um reforço para a
ação do verbo, como por exemplo: "verdadeiramente comerás",
"de fato comerás", "com certeza comerás", etc., lembrando
sempre que tais advérbios não estão escritos no texto, mas
são subentendidos pela construção verbal hebraica.
E da árvore do
conhecimento do bem e do mal não comerás dela, pois no dia
em que comeres dela, certamente morrerás. Gn 2:17
O homem é aqui colocado
em plena liberdade, com direito de escolha, com exercício de
opção [cadê a predestinação?]. Novamente a forma de reforço
verbal é utilizada com relação ao verbo morrer, o que
literalmente seria "morrerás, morrerás", enfatizando o
verbo.
Uma única restrição é
imposta ao ser humano, e um código penal é estabelecido. A
Árvore com seus frutos representava a Lei Moral, naquele
momento; ou seja: Se escolher comer, pode, mas não é lícito;
se comer arcarás com as consequências!!!
Qualquer ser que não
possua restrições, sejam elas impostas por outros ou mesmo
impostas por si mesmo, não tem como exercer o direito de
escolha, e como tal, não é livre, mas sim escravo
[interessante que este estudo foi escrito pelo mesmo autor -
by Antares - porém agora ele se esqueceu de sua defesa à
Soberania e Predestinação, do estudo anterior]. A maioria
das pessoas pensa que liberdade é sinônimo de poder fazer o
que quiser, sem restrição alguma, mas estão equivocados,
porque sem restrições não há liberdade de escolha, e nem
direito de exercer livre arbítrio.
Da mesma forma, não é
possível a nenhum ser o exercício de princípios como
submissão (ou rebeldia), obediência (ou desobediência), sem
que haja ao menos uma restrição. Aqui no "Gan Eden"
(Jardim do Éden), foi estabelecida uma lei composta por um
único item: "...da árvore do conhecimento do bem e do mal
não comerás dela...", e foi igualmente estabelecido um
código penal de um único item: "...pois no dia em que
comeres dela, certamente morrerás".
Ao lermos os capítulos
2 e 3 de Bereshiyt (Gênesis), percebemos que ao ser humano (adam),
tanto macho quanto fêmea, nenhuma outra restrição foi
imposta, senão essa única mencionada nas Escrituras. Em
resumo, eles tinham autorização total e completa para
fazerem o que quisessem, exceto comer da árvore do
conhecimento do bem e do mal. Este era apenas um princípio
espiritual com o qual o ETERNO poderia medir o coração de
Sua criatura!
Vida e morte estavam
colocados sobre uma simples decisão de obediência/eternidade
ou rebeldia (com a consequente perda da eternidade, aqui,
condicional à obediência), tendo como objeto de tentação
apenas uma árvore entre muitas outras, e sabemos que,
debaixo de tentação, foi produzida rebeldia no coração
humano, a partir de insuflação de soberba. Se observarmos o
processo de tentação, iremos perceber que a soberba sempre
precede a rebeldia. Não há como algum ser se rebelar sem que
antes esteja tomado pela soberba no seu íntimo. Vamos ler os
textos abaixo, dos primeiros versos do capítulo 3 de
Bereshiyt (Gn) para melhor visualizarmos, primeiramente a
instigação à soberba, sendo então seguida pela consequente
rebeldia.
E a serpente [Saraf]
era astuta [matreira], mais do que qualquer vivente do campo
que fizera o CRIADOR, e disse à mulher: Quanto mais disse
Ul? Não comereis de toda árvore do jardim?
Bereshiyt (Gn) 3:1.
Este é o primeiro
registro escritural de corrupção sobre a palavra do CRIADOR.
A corrupção da palavra proferida por YAOHUH Ulhim é, sem
dúvida, um dos mais fortes e utilizados artifícios para
desviar o homem da submissão e obediência ao Criador.
Nota-se uma permitida ação provadora de fidelidade, por meio
de ação maligna, onde a serpente atua como instrumento
tentador e corruptor da palavra do CRIADOR. O capítulo 2
verso 16 evidencia as palavras de UL dizendo "de toda árvore
do jardim certamente comerás", e o verso 17 coloca a única
restrição. A tentação maligna corrompe as palavras do
CRIADOR, trazendo ao destaque a restrição, em vez da fartura
de opções lícitas. O simbolismo da serpente como figura da
malignidade será usada por toda a escritura, e assumida de
fato, pelos espíritos malignos decaídos, os quais se opõem
ao governo do CRIADOR. A expressão "af kiy" (quanto mais)
nos sugere que o diálogo entre a mulher e a serpente já se
desenrolava antes desta pergunta, tendo a mulher já
informado, anteriormente, sobre outras palavras do CRIADOR.
E disse a mulher à
serpente: Do fruto da árvore do jardim (podemos) comer.
Bereshiyt (Gn) 3:2.
A expressão "do fruto
da árvore do jardim" mostra uma grande abrangência lícita de
árvores que podiam servir de alimento. A mulher aqui
consegue corrigir a corrupção da palavra do CRIADOR imposta
pela serpente. A palavra "podemos" é subentendida no texto
hebraico, pela construção verbal.
E do fruto da árvore
que está no meio do jardim, disse Ulhim, não comereis dele,
nem o tocareis, para que não suceda morrerdes. Bereshiyt
(Gn) 3:3.
Apesar do texto não ter
dito, o simples fato de tocar, já indicava o "desejo" pelo
fruto! A palavra de UL se limitou à proibição de comer, mas
não de tocar no fruto.
E disse a serpente à
mulher: Certamente não morrereis. Bereshiyt (Gn) 3:4
Aqui, ha'satan
contradiz frontalmente as palavras do CRIADOR.
Pois sabe o CRIADOR que, no dia em que comerdes dele, vos
serão abertos os olhos, e sereis, como Ulhim, conhecedores
do bem e do mal. Bereshiyt (Gn) 3:5.
Saraf, aqui incita a
mulher à soberba, procurando despertar nela um desejo de ser
mais do que é, de "ser como Ulhim". Destaque-se o fato de
que a tentação maligna não incitou a "tocar" no fruto, mas
sim a "comer" o fruto. Pois, somente assim, se consumaria o
pecado; veja:
Sete passos para o
"pecar":
1. Atenção (você
vê algo que o atrai)
2. Consideração (eu posso)
3. Desejo Momentâneo (eu quero)
4. DESEJO Acariciado (eu quero muito)
5. DECISÃO (vou fazer – Mt 5:28)
6. PLANEJAMENTO (como fazer?) e...
7. ATO (está consumado!).
NOTA: Até o
passo 3 você ainda não pecou e pode voltar atrás, exercendo
o seu Livre Arbítrio... Já no 4º passo, você precisa de
ajuda para resistir!!! Depois disto, só pedindo perdão ao
Criador!
E viu a mulher que boa (era) a árvore para comer e quão
apetecível (era) para os olhos, e desejável árvore para o
entendimento; e tomou do seu fruto, comeu, e ofereceu (ao
homem); e também, junto à mulher, ele comeu. Bereshiyt
(Gn) 3:6.
Aqui já estão presentes
os três atrativos ao pecado, a serem definidos
escrituralmente mais adiante em I Jo 2:16, quais sejam: a
concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a
soberba da vida. A falha em resistir a estes atrativos
conduziu a mulher ao pecado, e, em seguida, ao homem,
conforme ela lhe ofereceu.
Nos versos acima
mostrados, fica evidente tanto a restrição, como a tentação,
insuflação de soberba e finalmente a rebeldia com a
consequente transgressão.
]O verso 5 nos mostra
as palavras da "serpente" [Ap 12:5] induzindo a mulher ao
desejo de "ser como Ulhim". Se por um lado a humildade é a
consciência plena da nossa real estatura e da realidade do
que somos, a soberba, por outro lado, é justamente a perda
dessa consciência, através da qual os seres criados perdem a
noção de sua real situação de criaturas, passando a
conjecturar a possibilidade de se igualarem ao Criador. Essa
perda de consciência pela soberba já havia sido sofrida pela
própria serpente, ha'satan, quando primeiramente desejou se
igualar ao Criador. Is 14:13...
No verso 6 vemos a
desobediência sendo consumada. A partir daí o ser humano
passa à condição de condenado à morte, de acordo com o
código penal estabelecido pelo Criador. Precisamos aqui
compreender um pouco melhor acerca dessa morte, mencionada
pelo Criador em seu código penal primário.
Primeiramente devemos
considerar que o ser humano foi criado como um mortal [no
mínimo com imortalidade condicional ao obedecer], senão
jamais seria possível cumprir uma pena de morte estabelecida
no código penal. A manutenção da vida do ser humano era
proporcionada pelo acesso à "Árvore da Vida", presente no
Gan Eden, da qual, se alimentando, o homem viveria
eternamente, mantendo sua vida, embora ele fosse, por
natureza de criação, mortal.
Ao transgredir a ordem
do Criador, o "adam" macho e o "adam" fêmea, homem e mulher,
foram expulsos do Gan Eden, estando agora totalmente
desprovidos do alimento da Árvore da Vida, o que os
impediria, doravante, de se manterem vivos eternamente.
Tanto os primeiros seres humanos como os demais seres
humanos que deles nasceriam, não mais teriam acesso à Árvore
da Vida, ficando limitados tão somente ao ciclo biológico de
duração de seus corpos físicos ou fatores outros, diversos,
que de alguma forma atuassem sobre seus corpos físicos, como
doenças, agressões, ferimentos, etc. Assim, o homem criado
como mortal, iria agora, de fato, morrer. Interessante notar
a longevidade dos primeiros filhos, sob o efeito residual do
fruto da Árvore da Vida!
Uma morte pior que a morte do corpo
A transgressão do homem
causou a ele uma morte bem pior do que a simples morte do
corpo. Sua comunhão com o Criador foi quebrada e seu contato
com o Criador, interrompido. Essa é a morte espiritual. Não
mais haveria para o homem a comunhão ou conversas com o
Criador, visto que o homem agora estava maculado pela
transgressão, e espiritualmente morto pelo desligamento da
sua comunhão e contato com o Criador.
Esses eventos,
primeiramente nos passam uma forte sensação de fracasso ou
frustração dos planos do Criador para a raça humana, criada
à Sua imagem, conforme a Sua semelhança; contudo, esse é
somente o começo de um plano muito maior da parte do
Criador. Primeiramente, o pecado do homem lhe
evidencia a sua condição real, bem diferente do que a
soberba em seu íntimo poderia lhe sugerir, de poder se
igualar ao Criador. Era necessário, como é necessário até
hoje, que o homem reconhecesse sua real condição e estatura
física e espiritual, e que, por meio da transgressão lhe
ficasse claro que ele não possuía sequer condições de
resistir a uma simples tentação, quanto mais pensar que
poderia se igualar ao Criador.
Em segundo lugar,
dentro dos planos do Criador, a promessa de salvação e
livramento lhe foi colocada, tão logo sua condenação ficou
evidente. Vemos no capítulo 3 o verso 15 de Bereshiyt,
abaixo, a imediata ação do Criador quanto à salvação da raça
humana, em prosseguimento aos Seus planos que somente haviam
começado:
Porei inimizade
entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu
descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe (nos) ferirás
o calcanhar. Bereshiyt (Gn) 3:15.
Observa-se aqui uma
promessa de que haveria um descendente da mulher que iria
ferir a cabeça da serpente. Conquanto a destruição da
serpente, em si, não representasse ainda uma salvação para a
raça humana, a ferida no calcanhar provocada pela serpente,
essa sim iria proporcionar salvação para a raça humana,
ainda que a serpente não pudesse ou tivesse capacidade para
compreender tal coisa.
Como a "ferida no
calcanhar" poderia nos salvar? E o que significa essa
ferida? Há uma diferença enorme entre ferir uma cabeça e
ferir um calcanhar. Ferir uma cabeça significa um ferimento
fatal, com destruição e aniquilação. Ferir um calcanhar
significa um ferimento temporário, com solução e com
restauração. A ferida na cabeça da serpente significa a
derrota e aniquilação completa que a serpente, ha'satan,
iria sofrer.
A ferida no calcanhar
do "descendente da mulher" é a consumação de todo o plano de
YAOHUH UL'HIM para a salvação da raça humana. Para
começarmos a compreender essa "ferida no calcanhar",
precisamos atentar para um conceito escritural fundamental:
"Sem derramamento de sangue, não há remissão" -
Hebreus 9:22.
Assim, vamos começar a
compreender esse conceito, a partir dos ensinos do Tanakh, e
também a partir das figuras simbólicas representadas no
Tanakh acerca do futuro derramamento de sangue que seria o
sacrifício do "descendente da mulher", o Messias, para a
remissão dos nossos pecados.
Para melhor
entendimento sobre a necessidade do Messias vir ao mundo em
carne, leia o estudo nº 6, sobre o Seu Nascimento. Ora, sem
derramamento de sangue não há remissão, porque é necessário
que haja a morte, aqui representada pelo derramamento de
sangue, de modo a cumprir a sentença imputada pelo código
penal contra o pecado que diz: "...porque o salário do
pecado é a morte" - Romanos 6:23.
O derramamento de
sangue é a forma escritural de se referir à morte da carne
em sacrifício. Isso se nos torna muito claro ao lermos o
texto de Levítico capítulo 17 verso 11, abaixo:
Porque a vida da
carne está no sangue, e Eu vo-lo tenho dado sobre o altar,
para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue
que fará expiação em prol da vida. Vayiqrah (Lv) 17:11.
Aqui fica inteiramente
relacionada a vida da carne com o sangue [enquanto circular,
há vida], e ao mesmo tempo já nos é mostrada a expiação por
meio do sangue. Embora ainda de forma simbólica, o sangue de
animais sacrificados já representavam o sangue do Messias
que posteriormente iria ser derramado para remissão
definitiva do pecado.
Nunca podemos nos
esquecer que o Tanakh é um vasto ensinamento do Criador por
meio de símbolos e figuras no natural, de modo a podermos
compreender coisas espirituais e conceitos abstratos. Eu
costumo comparar o Tanakh (antigo Testamento) com uma
maquete de um edifício. A maquete serve apenas para nos
mostrar como será o edifício depois de construído. Nela
podemos ver como serão as janelas, a garagem, os jardins, as
varandas, mas com tudo isso, a maquete continua a ser
somente uma representação do real, e não o real em si mesmo.
Ninguém irá morar numa maquete, nem estacionar seu carro
numa maquete, mas apenas saberá como será o real, quando o
edifício estiver pronto. Uma vez o edifício pronto,
abandona-se a maquete.
Assim, primeiramente
foi estabelecido o sacrifício de animais, apenas como
símbolo ou representação para o entendimento do que seria o
real sacrifício a ser cumprido. Cada animal sacrificado,
cujo sangue era derramado, representava simbólica e
antecipadamente, o futuro sacrifício pelo qual o Messias
iria passar, com a finalidade de pagar com a sua vida o
cumprimento da pena que pesava sobre nós, legalmente, de
acordo com o código penal. A justiça requer que uma pena
seja cumprida em função de um delito, e a forma de pagar a
pena do pecado exigia, pelo código penal, o derramamento de
sangue, ou seja, a morte.
Uma vez pronto o
edifício, ninguém irá morar numa maquete, mas sim num dos
apartamentos do edifício real. Se entendermos que todo
sacrifício animal foi apenas uma representação simbólica
figurativa da realidade que viria, é totalmente desprovido
de sentido que alguém possa ainda derramar sangue de animais
(ou mesmo de seres humanos), tendo já o Messias YAOHUSHUA
cumprido esta pena, em caráter único e definitivo. Continuar
atentando para a maquete depois do prédio já estar pronto, é
o mesmo que descrer do prédio. Qualquer um que ainda
sacrifique animais após o Messias YAOHUSHUA já ter sido
sacrificado, pratica um ato de descrença e desprezo pelo Seu
sacrifício, único e definitivo.
Alguns sacrifícios
de animais em destaque
Foram inúmeros os
sacrifícios de animais no Tanakh, e não fosse o fato do
templo judaico estar hoje em ruínas, certamente que ainda
permaneceriam tais sacrifícios, uma vez que o Cordeiro
YAOHUSHUA não foi reconhecido como o verdadeiro sacrifício
redentor.
Desde os primeiros
tempos, o sacrifício de animais tomou lugar, iniciado pelo
próprio Criador. O primeiro deles ocorreu logo após o pecado
do homem, quando este comeu do fruto do conhecimento do bem
e do mal. As Escrituras nos mostram o seguinte
acontecimento, para o qual precisamos comparar dois versos
escriturais, quais sejam: Bereshiyt 3:7 e Bereshiyt 3:21.
Abriram-se, então,
os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram
folhas de figueira e fizeram cintas para si. Bereshiyt
(Gn) 3:7.
Esse verso mostra a
inadequada e inaceitável providência tomada pelo homem e
pela mulher para cobrir a vergonha que sobre eles pesava em
face de seu pecado. Não há providências humanas capazes de
cobrir suas vergonhas aos olhos do Criador, e o coser folhas
de figueira não encobria em nada tais vergonhas.
Fez o CRIADOR, para o homem e para sua mulher,
vestimentas de pele, e os vestiu. Bereshiyt (Gn) 3:21
Nesse verso vemos a
providência do CRIADOR quanto à cobertura das vergonhas do
pecado do homem. Primeiramente percebemos que é o próprio
Criador quem toma tal providência, e também vemos o que o
Criador considera como cobertura efetiva para o pecado, uma
vez que as vestimentas foram feitas a partir da pele de
animais, os quais certamente foram os primeiros a terem seu
sangue derramado em sacrifício, para que o pecado pudesse
ser coberto aos olhos do CRIADOR.
Alguns fundamentos
ficam muito claros aqui na comparação desses textos, os
quais torna-se oportuno destacar: O próprio homem não pode,
por si só, providenciar cobertura para o seu pecado. Folhas
de figueira, ou outros artifícios, não podem cobrir o pecado
do homem, senão apenas o derramamento de sangue.
A providência de cobrir
o pecado do homem teve que partir do Criador, e não do
próprio homem. A justiça do Criador exige um derramamento de
sangue, porque a pena para o pecado é a morte. O sacrifício
de animais foi estabelecido pelo CRIADOR - em tempo, que é o
CRIADOR? - como simbolismo e figura do vindouro
sacrifício definitivo dEle, como Messias.
O homem e sua mulher
foram cobertos com peles de animais cujo sangue foi
derramado para que suas peles pudessem ser utilizadas. Todos
os sacrifícios de animais relatados no Tanakh são simbólicos
e figurativos, visto que apenas representavam o futuro
sacrifício do Messias YAOHUSHUA, não sendo possível que
sangue de animais pudessem pagar pelos pecados dos seres
humanos.
Aconteceu que, no
fim de uns tempos, trouxe Qain, do fruto da terra, uma
oferta a YAOHUH. Bereshiyt (Gn) 4:3.
Aqui vemos a primeira
oferta a YAOHUH, proveniente do fruto da terra. Tal
entendimento passado por seus pais que desde cedo aprenderam
que era preciso haver derramamento de sangue para remissão
de pecados, não entrou no coração de Qain. Dentro do Eden,
nasceu o espiritismo (a primeira sessão espírita) e, agora,
inaugurava-se o primeiro culto da Nova Era!
E Heb'ul, por sua vez,
trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste, e
agradou-se YAOHUH de Heb'ul e de sua oferta. Bereshiyt (Gn)
4:4.
Aqui vemos o segundo
sacrifício a YAOHUH, proveniente de animais do rebanho. Aqui
a oferta de Heb'ul, com derramamento de sangue, é aceita por
UL'HIM.
Ao passo que de Qain
e de sua oferta não se agradou; e irou-se muito Qain e
descaiu-lhe o semblante. Bereshiyt (Gn) 4:5.
A oferta de Qain, sem
derramamento de sangue, é rejeitada por YAOHUH. A ira de
Qain mostra a soberba instalada em seu coração, visto que um
simples ato de arrependimento e início da oferta de sangue
teriam passado a agradar a YAOHUH UL'HIM, e tudo estaria
resolvido. Entretanto, Qain preferiu entregar-se a ira, o
que traria sérias consequências futuras, como o próprio
assassinato do irmão Heb'ul.
Nesses versos vemos
que, desde o princípio, o CRIADOR já havia determinado que
era necessário o derramamento de sangue, com a morte da
carne, para cumprir a justiça que era proveniente da pena
estabelecida no código penal. Contudo, algo mais está
escrito nesses versículos que não podemos e nem devemos
ignorar: não foi somente a oferta de Heb'ul que foi aceita,
mas também o próprio Heb'ul; e do mesmo modo, não foi só a
oferta de Qain que foi rejeitada, mas o próprio Qain. Por
que? Porque a reconciliação com YAOHUH demandava um
sacrifício de sangue, sem o que não haveria tal
reconciliação. Assim, não somente a oferta de Heb'ul foi
aceita, como também o próprio Heb'ul foi aceito por YAOHUH,
por cumprir a justiça que provinha do cumprimento, ainda que
simbólico, da pena de morte da carne pelo derramamento de
sangue. Por outro lado, Qain não foi aceito por YAOHUH,
visto que a oferta de fruto da terra não implicava em
derramamento de sangue, não cumprindo portanto a justiça
pelo cumprimento da pena estabelecida.
É bom lembrar que todos
os sacrifícios de animais não eram suficientes para pagar
pelo pecado do homem; contudo, eles eram um simbolismo e
representação do sacrifício do Messias vindouro, ali
representado ainda que de forma rudimentar, para preparo e
instrução do ser humano quanto à justiça de YAOHUH UL'HIM. O
sacrifício de animais era apenas uma representação
rudimentar do que um dia seria o sacrifício único, perfeito
e definitivo, do Messias YAOHUSHUA.
Com Qain e Heb'ul,
YAOHUH ensina e evidencia que Ele iria justificar todos os
que apresentassem o sangue como expiação pelo pecado, e que
não aceitaria nenhuma outra espécie de oferta pelo pecado.
Hoje, já consumado o sacrifício do Messias YAOHUSHUA em
favor dos homens, estará justificado e reconciliado com
YAOHUH UL'HIM todo aquele que crer e apresentar o Sangue de
YAOHUSHUA como justificação e expiação para os seus pecados.
YAOHUSHUA veio ao
mundo para ser sacrificado
Agora, está
angustiada a minha vida, e que direi Eu? Pai, salva-me desta
hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta
hora. Yaohukhanan ('João') 12:27.
Por isso, o Pai me
ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a
tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho
autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este
mandato recebi de meu Pai, Yaohukhanan ('João')
10:17,18.
YAOHUSHUA nos ensina,
pelas Suas próprias palavras, que Ele veio para aquela hora,
ou seja, a hora de ser sacrificado como pagamento da pena
que pesava sobre todos nós. YAOHUSHUA nos ensina também que
ninguém podia tirar a Sua vida, mas que Ele, espontaneamente
a entregava em sacrifício por todos os homens. Nisso
percebemos que, como era Ele que entregava Sua vida, e como
era Ele que seria o Cordeiro do sacrifício, YAOHUSHUA era,
ao mesmo tempo, o Sacerdote e a própria oferta. Em Sua
morte, YAOHUSHUA entregava a Si mesmo em sacrifício de
sangue a YAOHUH UL'HIM; em expiação da culpa de todos
nós, eternamente. YAOHUSHUA era o Cordeiro sendo
sacrificado, e ao mesmo tempo o Sumo-Sacerdote que oferecia
a oferta a YAOHUH UL'HIM, o Seu Pai.
É muito comum até hoje,
entre as pessoas que não possuem um entendimento adequado,
atribuir a culpa pela morte de YAOHUSHUA aos yaohudim
('judeus') que naquela época viviam. Por séculos os yaohudim
têm recebido indevidamente essa culpa, porque se YAOHUSHUA
não quisesse ser sacrificado, não há ninguém que pudesse
tirar Sua vida, fosse yaohudim (judaico - a Casa de
Yaohu'dah), goin (gentio - a Casa de Yaoshor'ul) ou
estrangeiro (nós). Por outro lado, YAOHUSHUA não morreu
apenas pelos pecados dos yaohudins ('judaicos) mas sim pelos
pecados do mundo todo, pelo que, os responsáveis e
causadores dessa necessidade é a raça humana como um todo, e
não somente os yaohudins ('judaicos').
Um resumo dessa penosa e maravilhosa obra
Quando, porém, veio
YAOHUSHUA como Sumo Sacerdote dos bens já realizados,
mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por
mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue
de bodes e de bezerros, mas pelo Seu próprio sangue, entrou
no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna
redenção. Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a
cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os
santificam, quanto à purificação da carne, muito mais o
sangue de YAOHUSHUA, que, pelo RUKHA Eterno, a Si mesmo Se
ofereceu sem mácula a YAOHUH UL'HIM, purificará a nossa
consciência de obras mortas, para servirmos a YAOHUH UL'HIM
Khayao (YAOHUH UL'HIM Vivo)! Por isso mesmo, Ele é o
Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte
para remissão das transgressões que havia sob a primeira
aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que
têm sido chamados. Porque, onde há testamento, é necessário
que intervenha a morte do testador; pois um testamento só é
confirmado no caso de mortos; visto que de maneira nenhuma
tem força de lei enquanto vive o testador. Pelo que nem a
primeira aliança foi sancionada sem sangue; porque, havendo
Mehushua proclamado todos os mandamentos segundo a lei a
todo o povo, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com
água, e lã tinta de escarlate, e hissopo e aspergiu não só o
próprio livro, como também sobre todo o povo, dizendo: Este
é o sangue da aliança, a qual YAOHUH UL'HIM prescreveu para
vós outros. Igualmente também aspergiu com sangue o
tabernáculo e todos os utensílios do serviço sagrado. Com
efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam
com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão.
Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se
acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as
próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles
superiores. Porque YAOHUSHUA não entrou em santuário feito
por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para
comparecer, agora, por nós, diante de YAOHUH UL'HIM; nem
ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo
sacerdote cada ano entra no Santo dos Santos com sangue
alheio. Ora, neste caso, seria necessário que Ele tivesse
sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora,
porém, ao se cumprirem os tempos, Se manifestou uma vez por
todas, para aniquilar, pelo sacrifício de Si mesmo, o
pecado. E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma
só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também
YAOHUSHUA, tendo-Se oferecido uma vez para sempre para tirar
os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos
que O aguardam para a salvação. Hebreus 9:11-28.
Alguns pontos bem
relevantes desse texto de Hebreus são:
-
YAOHUSHUA foi, ao
mesmo tempo, a Oferta e o Ofertante, o Cordeiro e o Sumo
Sacerdote.
-
O sacrifício de
YAOHUSHUA foi único, suficiente e definitivo.
-
O sacrifício de
YAOHUSHUA aniquilou o pecado.
-
O sacrifício de
YAOHUSHUA restabeleceu a Aliança.
-
YAOHUSHUA
ofereceu-se em sacrifício por todos os homens, pela
culpa de todos os homens.
-
YAOHUSHUA tirou os
pecados de muitos, mas não de todos. Somente dos que
nEle crêem e O aguardam para a salvação.
Assim, da mesma forma
como Qain tentou se reconciliar com YAOHUH UL'HIM de uma
forma diferente da estabelecida por Seu Filho, o CRIADOR,
Ele, YAOHUSHUA é hoje o sacrifício aceito por YAOHUH UL'HIM
e o único válido, suficiente e definitivo para reconciliação
do homem com YAOHUH UL'HIM. Nada diferente disso pode
reconciliar o homem com YAOHUH UL'HIM.
É oportuno finalizar
com as palavras mais sérias, importantes, fundamentais e
vitoriosas que já foram pronunciadas:
Quando, pois,
YAOHUSHUA tomou o vinagre, disse: ESTÁ CONSUMADO! E,
inclinando a cabeça, rendeu o espírito. Yaohukhanan
('João') 19:30.
A RESSURREIÇÃO
A ressurreição do
Messias YAOHUSHUA é, sem dúvida, o ponto central da nossa fé
e o auge do cumprimento escritural acerca de Sua obra. Não é
razoável que alguém creia ou confie, e muito menos que ore a
alguém que esteja morto. Se alguém não tem poder sobre sua
própria vida, para dá-la ou reavê-la, como poderá ter poder
sobre a nossa vida, para guardá-la ou restituí-la a nós?
Como poderíamos colocar nossa fé e esperança em alguém que
tivesse fracassado em vencer a morte?
Certamente nós cremos
num Salvador Vivo, que passou pela morte, e a venceu, dando
Sua vida, e retomando-a. Isso estava previsto?
Pois não deixarás e
minha vida [alma, ser] no lugar espiritual dos mortos
(sheol), nem permitirás que o Teu Fiel veja corrupção.
Sl 16:10.
A palavra hebraica
"sheol" possui sentido puramente espiritual, e jamais
físico. Muitas versões em português traduzem "sheol" nesse
verso por "morte", quando na realidade o "sheol" é um lugar
espiritual dos mortos. A palavra hebraica "khasiyd" é também
traduzida em muitas versões como "santo", quando na verdade
o sentido da palavra é "fiel", "leal", "devotado". Conquanto
a palavra "santo" sirva com perfeição ao Messias aqui
referido profeticamente, tal palavra não é a referida no
texto original hebraico, senão a palavra "khasiyd", fiel.
Sim. As Escrituras nos
mostram isso antecipadamente, embora os principais detalhes
tenham sido claramente dados pelo próprio YAOHUSHUA, em Suas
palavras. O Tanakh fala profeticamente acerca da
ressurreição em Tehilot (Salmos) 16:10. Esse singular verso
do Tanakh mostra que não somente o Messias YAOHUSHUA
ressuscitaria dos mortos, mas também que isso seria em muito
pouco tempo, antes que Seu corpo começasse a degenerar; de
fato, no fim do terceiro dia - o pôr do sol do Shabbós, Ele
foi ressuscitado pelo Pai.
Certamente não cabem
aqui considerações científicas sobre o tempo de
apodrecimento da carne, evolução das colônias de bactérias,
e coisas semelhantes, porque certamente esse não é o foco
espiritual e nem o foco escritural. O fato escritural
simples é que a profecia diz que Sua ressurreição seria
logo, de imediato. Há um dito popular muito comum quando
alguém morre e a viúva torna a se casar rapidamente, que é
"o morto nem 'esfriou' ainda e ela já casou novamente".
Independente do espírito de fofocas e tagarelices que isso
possa representar mundanamente, o fato é que essa metáfora
de 'esfriar' serve apenas para dizer que "a viúva tornou a
casar-se rápido demais" após a perda do marido.
Escrituralmente falando, o "nem permitirás que o Teu Fiel
veja corrupção" significa apenas isso, que YAOHUSHUA
ressuscitaria rapidamente, logo. Em suma, o significado
desse verso de Salmos é que o Messias YAOHUSHUA
ressuscitaria, e que isso seria rápido.
O que o próprio
YAOHUSHUA falou sobre isso?
Matt'yaohuh 17:23 - "...e
estes o matarão; mas, ao terceiro dia, ressuscitará".
Marcos 9:31 -
"...porque ensinava os seus discípulos e lhes dizia: O Filho
do Homem será entregue nas mãos dos homens, e o matarão;
mas, três dias depois [ver nota] da sua morte,
ressuscitará".
Marcos 10:34 - "...hão
de escarnecê-lo, cuspir nele, açoitá-lo e matá-lo; mas,
depois de três dias [ver nota], ressuscitará".
Lucas 18:33 - "...e,
depois de o açoitarem, tirar-lhe-ão a vida; mas, ao terceiro
dia, ressuscitará".
Nota: Nota-se aqui uma clara corrupção de tradução em
que Matt'yaohuh e Lucas concordariam quanto à ressurreição "ao
terceiro dia", enquanto Marcos relataria como "depois de
três dias". Como "depois de três dias" significa uma
ressurreição após 72horas, mas "ao terceiro dia" não
representa o mesmo tempo, e sim menos, é importante observar
que a palavra hebraica sheliyshiy que corresponde ao ordinal
terceiro, resultou corretamente na tradução grega para
tritos hemera, que significa "terceiro dia", e não "depois
de três dias" como algumas versões em português apresentam
corrompidamente. Cuidado com as traduções é sempre nossa
recomendação para quem deseja realmente conhecer a verdade.
A versão grega utiliza a expressão tritos hemera em
Matt'yaohuh, Lucas, e Marcos, embora algumas traduções para o
português tenham inserido corruptivamente a expressão
"depois de três dias", o que não é correto. Há inúmeras
ocorrências da expressão "terceiro dia" nas Escrituras, em
relação à ressurreição do Messias, que você pode facilmente
comprovar usando qualquer concordância bíblica confiável.
Nota de oCaminho:
Fizemos questão de manter o texto desta nota (do autor do
estudo - by Antares) acima para ver até que ponto os
"eruditos" são estultos [Rm 1:22]... Seja qual for a
interpretação, tradução ou mesmo gramática, o que realmente
importa são as palavras do Messias registradas em Mt 12:40 -
pois, como Yao'nah esteve três dias e três noites no
ventre do grande peixe, assim estará o Filho do homem
três dias e três noites no seio da terra. SIM, 72
horas!!! Morreu no fim da quarta feira e ressuscitou no fim
do shabbós - 72hs completas!!! Este seria o único sinal de
que REALMENTE Ele era o Messias... Por isto é que os
"corruptos" fazem tanto alarde sobre o dia da ressurreição a
ponto de deixa-Lo menos de 48hs na sepultura; "matando"-O na
sexta e "ressuscitando"-O no domingo [em homenagem ao dia do
Sol]. Na sequência, o AUTOR faz um malabarismo - usando as
Escrituras - para "provar" a sua crença em uma ressurreição
no dia do Sol... Optamos por retirar estes parágrafos e
deixar um link para o estudo:
-
O dia da morte do Messias: quarta ou sexta-feira?
-
Sábado Semanal ou Sábado Lunar?
...Para quem deseja apenas ir em frente neste estudo,
deixando de lado "dias e horas"; veja este resumo abaixo e
depois prossigamos!
Os relatos do dia e
a hora da ressurreição:
Cristo não morreu na Sexta-Feira
Yaohushua [o Messias] ressuscitou no Domingo?
Um
dos feriados mais celebrados do mundo é o da Sexta-Feira da
Paixão. Essa Sexta-Feira da Paixão é o dia anterior ao dia
de Páscoa que acontece no Domingo. Há várias tradições que
acontece neste dia, por exemplo, muitas pessoas deixam de
comer carne. Mas o que a Bíblia TEM a dizer disso tudo.
Este feriado celebrado por milhões de “cristãos” ao redor do
mundo tem como obje-tivo mostrar aos cristãos o
julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de
Yaohushua hol’Mehushkyah. Isto está tão dentro de um
“cristão” que seguem esse feriado sem questionar ou
perguntar se todos esses eventos aconteceram mesmo assim.
Afinal quando morreu Yaohushua?
quando foi
sepultado? Quando Ele foi ressuscitado?
Quando morreu Yaohushua?
Há
uma discussão tremenda de quando Yaohushua foi morto.
Sabemos que pela própria palavra de Yaohushua, Ele seria
morto por 3 dias e 3 noites, “Mas ele lhes respondeu, e
disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém, não
se lhe dará outro sinal senão o do profeta Jonas. Pois,
como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da
baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três
noites no seio da terra”, Mt 12:39-40.
Sobre a quantidade de dias que Yaohushua estaria na
sepultura, ninguém argumenta – são 3 dias e 3 noites. “E
começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem
padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos e
príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse
morto, mas que depois de três dias ressuscitaria”, Mc 8:31. E
a hora que Yaohushua morreu, a Bíblia fala?
Sim, fala claramente, “Naquela tarde, a terra inteira
ficou escura durante três horas, desde o meio dia até às
três da tarde, altura em que Yaohu’shua exclamou: UL’ee,
UL’ee, lemana shaváctani, que quer dizer: Meu Criador, meu
Criador, por que Me abandonaste? Algumas, das pessoas que
ali estavam entenderam mal e julgaram que chamava por
Uli’yah. Um homem correu, ensopou uma esponja em vinagre e,
pondo-a numa vara, ergueu-a para que bebesse. Mas, os outros
diziam: Deixem-no, vendo se Uli’yah o vem salvar. Yaohu’shua
deu outro clamor, entregou o espírito e morreu” Mt
27:45-50.
Yaohushua morreu na hora nona, ou seja, às 3 horas da tarde.
Verifique também Mc 15:34-37; Lc 23:44-46. Então como
Yaohushua ficaria morto por 3 dias e 3 noites, e sabemos que
Ele morreu às 3 horas da tarde, então com um pequeno calculo
matemático podermos verificar quando Ele foi ressuscitado.
Só teremos de contar 3 dias e 3 noites começando às 3 horas
da tarde do dia que Ele morreu e poderemos afirmar com
certeza quando Ele foi ressuscitado. E, esta história de
“dias inclusivos” (uma pequena parte do dia já é contado
como dia) é mais um argumento satânico parta esconder a
Verdade!
Yaohushua morreu na semana da Páscoa.
Sabemos que essa semana que Cristo morreu, era a semana da
Páscoa, “E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta
páscoa, antes que padeça”, Lc 22:15. Note que
desejou bastante comer com os discípulos antes que fosse
entregue aos romanos. Yaohushua sabia que Seu tempo era
curto e que naquela mesma noite iria começar Seu sofrimento
e morte; por isto comeu a páscoa no dia que antecede a
páscoa judaica, dia em que seria morto!
O “Dia Grande de Sábado”, João 19:31.
Cristo foi preso no dia que antecede à Páscoa e assim, foi
“sacrificado” no dia chamado Grande por Yao'khanan:
“Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os
corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande
o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem
as pernas, e fossem tirados”, João 19:31.
A
Páscoa é seguida logo antes de um outro dia santo, o Dia dos
Pães Asmos e é a este dia que o apóstolo chama de dia da
preparação! Sabemos, todos os dias santos [festas
escriturísticas segundo Lv 23] são também chamados de
Sábados. Todos os anos, todas as festas bíblicas são
celebrados [deveria] por todos os verdadeiros cristãos.
Essas festas são do ETERNO e não dos judaicos como o nosso
próprio Criador falou, “Fala aos filhos de Yaoshor’ul, e
dize-lhes: As solenidades do ETERNO, que convocareis, serão
santas convocações; estas são as minhas solenidades
[festas]”, Lv 23:2.
Observando somente umas das várias indicações sobre a Páscoa
e a Festa dos Pães Asmos, temos em Nm 28:16-17, “Porém no
mês primeiro, aos catorze dias do mês, é a Posqayao do
Criador. E aos quinze dias do mesmo mês haverá festa; sete
dias se comerão pães ázimos”. A Páscoa é um sábado, o
primeiro dia dos Ázimos e um outro sábado! Portanto, o dia
da páscoa, além de ser um Sábado, era o dia da preparação
para os ázimos. Um dia de intensas atividades espirituais...
Daí ser grande aquele dia!!!
Vemos sem dúvida alguma que este Sábado menciona nas
escrituras é o Sábado de uma Festa Santa e não o Sábado
semanal. Está aqui o erro do mundo. Todos pensam que esse
Sábado é o Sábado semanal e por isso deduzem que Cristo
morreu na Sexta-Feira. ISTO ESTÁ LONGE DE SER VERDADE.
Sabendo dessa informação poderemos checar os livros
históricos e ver quando essa Páscoa e o Dia de Pães Asmos
foram celebrados – a semana da morte de Yaohushua. No
calendário hebraico mostra que no ano em que Yaohushua foi
crucificado, o dia 14 de Abibe, dia da Páscoa, era uma
quarta-feira. Ë o Sábado que era a Festa de Pães Asmos caiu
na quinta-feira. Esse era o Sábado que se aproximava quando
Yaohu’saf de Armatha’yim se apressou a enterrar o corpo de
Yaohushua, no final da tarde daquela quarta-feira. Então
vemos claramente e sem dúvida alguma que houve dois Sábados
naquela semana, o Sábado anual do Dia Santo e o Sábado
semanal.
Que Dia foi o da Ressurreição?
É
claro agora que sabemos quando ocorreu a morte, só temos que
adicionar 3 dias e 3 noites como Yaohushua nos ensinou.
Temos
1. Quarta-feira:
Crucificado às 9:00 e morre às 15:00. Enterrado
ao Pôr-do-sol. Começam as 72
horas.
.
2.
Quinta-feira: Dia
Santo e de repouso. Primeiro Dia dos Pães Asmos (Jo 19:31).
3. Sexta-feira: Mulheres compram
e preparam as especiarias (Mc 16:1; Lc 23:56).
4.
Sábado:
Descansaram no Sábado (LC 23:56). Ao anoitecer [pôr-do-sol]
quando se completam as 72 horas, Ele ressuscita.
5.
Domingo:
Mulheres chegam nas primeiras horas [diga-se, minutos] com
as especiarias; Yaohushua não está, já havia ressuscitado.
A
Contradição entre Marcus e Luka – Luka nos disse que o
preparo das especiarias ocorreu ANTES do sábado e Marcus
disse que foi DEPOIS! Como harmonizar as coisas? A grande e
esclarecedora verdade é que naquela semana houve dois
sábados [ou três, contando-se o dia da páscoa]: Um
cerimonial, ocorrido na quinta-feira (pães asmos), ou seja,
o primeiro dia da grande festa dos asmos [o primeiro dia da
semana dos asmos] e o outro, o sétimo dia da semana, ou o
sábado citado pelo quarto mandamento do decálogo divino.
Assim, o Messias morreu no dia 14 de Nisan, uma
quarta-feira, também considerado o “dia da preparação”; foi
sepultado no final deste dia, próximo ao pôr-do-sol,
portanto já quase na virada para a quinta-feira, que por sua
vez era o dia dos asmos, um sábado cerimonial e festivo. Foi
depois deste sábado cerimonial, ou seja, na sexta-feira, que
as mulheres compraram e prepararam as especiarias, o que
harmoniza com Mc 16:1. Cada evangelista estava se referindo
a um determinado sábado: Luka falava do sábado Moral e
Marcus do sábado Cerimonial! Fato este desconhecido
pelos “tradutores” cristãos [por desconhecer ou por
manipulação das Escrituras para “provar” suas verdades]?!?
Quando as mulheres chegaram lá na sepultura [não de manhã
como está escrito nas Escrituras trinitarianas, paganizadas;
lembre-se, o dia iniciava-se ao pôr-do-sol – daí a aparente
contradição entre o horário em que as “marias” foram ao
túmulo] domingo de manhã, ela estava aberta! Cristo já
tinha ressuscitado no dia anterior! Cristo ressuscitou no
Sábado a tarde, antes do pôr-do-sol.
De
Pôr-do-sol a pôr-do-sol é uma dia no calendário bíblico.
Contemos então os dias e as noites…
1. Um
dia:
pôr-do-sol de quarta-feira a pôr-do-sol de quinta-feira = 1
dia e 1 noite
2. Dois
dias:
Pôr-do-sol de quinta-feira a pôr-do-sol de sexta-feira = 1
dia e 1 noite
3. Três
dias: Pôr-do-sol
de sexta-feira a pôr-do-sol de Sábado = 1 dia e 1 noite
[Cristo ressuscitou antes do pôr-do-sol de Sábado.
SE ELE ESTIVESSE AINDA MORTO APÓS O PÔR-DO-SOL DO SÁBADO
ENTÃO COMEÇARÍAMOS A CONTAR O 4º DIA!
Agora que sabemos da verdade, não nos deixemos ser levados
por qualquer falsa doutrina com ares de “verdade” –
lembre-se de há’satan agindo no Éden. Com isto, cai por
terra mais um dos argumentos dos católicos [seguido pelos
pentecostais] em “trocar” o dia do Criador (o sábado – Mt
5:19) pelo domingo! Amnao!
Continuação...
Deixando, pois, para trás as questões relativas a tempos,
dias e horas, prossigamos para a relevância espiritual do
fato. Observemos o que diz a escritura sobre a ressurreição,
com máxima atenção: I Co 15
1 Irmãos, venho lembrar-vos a boa nova que vos anunciei, a
qual recebestes e na qual ainda perseverais;
2 por ela também sois salvos, se retiverdes a palavra tal
como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão.
3 Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que
YAOHUSHUA morreu pelos nossos pecados, segundo as
Escrituras,
4 e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo
as Escrituras.
5 E apareceu a Kafos e, depois, aos onze.
6 Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só
vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns
já dormem.
7 Depois, foi visto por Yaohu'kaf, mais tarde, por todos os
apóstolos
8 e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como
por um nascido fora de tempo.
9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou
digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a Oholyao de
YAOHUH UL'HIM.
10 Mas, pela misericórdia de YAOHUH UL'HIM, sou o que sou; e
a sua misericórdia, que me foi concedida, não se tornou vã;
antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não
eu, mas a misericórdia de YAOHUH UL'HIM comigo.
11 Portanto, seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim
crestes.
12 Ora, se é corrente pregar-se que YAOHUSHUA ressuscitou
dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que
não há ressurreição de mortos?
13 E, se não há ressurreição de mortos, então, YAOHUSHUA não
ressuscitou.
14 E, se YAOHUSHUA não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e
vã, a vossa fé;
15 e somos tidos por falsas testemunhas de YAOHUH UL'HIM,
porque temos asseverado contra YAOHUH UL'HIM que Ele
ressuscitou a YAOHUSHUA, ao qual Ele não ressuscitou, se é
certo que os mortos não ressuscitam.
16 Porque, se os mortos não ressuscitam, também YAOHUSHUA
não ressuscitou.
17 E, se YAOHUSHUA não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda
permaneceis nos vossos pecados.
18 E ainda mais: os que dormiram em YAOHUSHUA pereceram.
19 Se a nossa esperança em YAOHUSHUA se limita apenas a esta
vida, somos os mais infelizes de todos os homens.
20 Mas, de fato, YAOHUSHUA ressuscitou dentre os mortos,
sendo Ele as primícias dos que dormem.
21 Visto que a morte veio por um homem, também por um homem
veio a ressurreição dos mortos.
22 Porque, assim como, em 'adam', todos morrem, assim também
todos serão vivificados em YAOHUSHUA.
23 Cada um, porém, por sua própria ordem: YAOHUSHUA, as
primícias; depois, os que são de YAOHUSHUA, na Sua vinda.
Esse texto mostra as consequências diretas da fé ou da
dúvida quanto à ressurreição. Shaul destaca e assemelha a
ressurreição de YAOHUSHUA à nossa própria ressurreição,
deixando claro que se não existe uma, não pode haver a
outra, com as consequências que isso produz.
Cinco consequências
imediatas, e terríveis, advém da incredulidade na
ressurreição de YAOHUSHUA:
-
É vã a nossa
pregação
-
É vã a nossa fé
-
Os que morreram em
YAOHUSHUA pereceram
-
Ainda permanecemos
nos nossos pecados
-
Somos tidos como
falsas testemunhas diante de YAOHUH UL'HIM
Shaul, pleno de
inspiração, evidenciou tais consequências, diante das
doutrinas que limitavam a existência humana a apenas essa
vida terrena. De fato, como poderíamos nós alimentar
qualquer esperança de ressurreição se o nosso Salvador não
tivesse, primeiramente, Ele próprio, ressuscitado? YAOHUSHUA
é "as primícias". Quando uma árvore nasce da terra, as
primeiras folhas pequeninas a sair do solo são as primícias.
Depois das primícias, uma enorme árvore cresce ali, ramo por
ramo, folha por folha e fruto por fruto. Se a semente não
germinar as primícias, certamente que nenhuma árvore
crescerá ali, o que é muito óbvio.
Receber, portanto, por
fé, a ressurreição de YAOHUSHUA como um fato, é de
fundamental importância para nossa vida, tanto no presente
século, como no porvir. Romanos 10:9 nos afirma isso: "Se,
com a tua boca, confessares YAOHUSHUA como Salvador e, em
teu coração, creres que YAOHUH UL'HIM O ressuscitou dentre
os mortos, serás salvo".
YAOHUSHUA afirmou ser o
Caminho, a Verdade e a Vida, mas igualmente afirmou: "Eu sou
a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra,
viverá". E as Escrituras nos dizem: "Bendito o UL'HIM e ABi
de nosso Salvador YAOHUSHUA o Messias, que, segundo a Sua
muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança,
mediante a ressurreição de YAOHUSHUA o Messias dentre os
mortos". Amnao!
PARTE VIII
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