CYC Congregação Yaoshorul'ita o Caminho

SHEMA YSRAEL, YAOHUSHUA ELOHENU UL, YAOHUH  ECHAD! Dt 6:4.

Escuta Yaoshor'ul! Yaohushua é o nosso Criador; o Eterno é um Só!

 

E Não Há Outro Nome  

UM NOME ACIMA DE TUDO!

 

7 - Sua Morte e Ressurreição

 

ÍNDICE

    

 

 

1 - O Seu Nome  - Parte I

2 - O Seu Nome - Parte II

3 - O Seu Nome - Parte III

4 - O Seu Nome - Parte IV

5 - Sua Obra de Criação

6 - Ele Foi Anunciado!

7 - Sua Morte e Ressurreição

8 - Seu Retorno!

9 - Derrubando a Trindade

10 - Judaicos & Gentios

11 -Arrebatados!

12 - O Milênio e a Vida Eterna

 

Compreendendo as razões, desde o princípio

Para compreendermos as causas da morte do Messias YAOHUSHUA, precisamos voltar até o início das Escrituras. Comecemos por Bereshiyt (Gn).

E ordenou o CRIADOR ao homem [ser humano], ao dizer: De toda árvore do jardim certamente comerás. Gn 2:16.

A forma de reforço verbal usada aqui para o verbo comer é a mesma utilizada no verso seguinte para o verbo morrer. O advérbio "certamente" dá mais sentido em português para o que seria em hebraico, literalmente, "comerás, comerás", enfatizando o verbo. Diversos advérbios podem ser subentendidos nesta formação verbal hebraica, desde que sejam sempre um reforço para a ação do verbo, como por exemplo: "verdadeiramente comerás", "de fato comerás", "com certeza comerás", etc., lembrando sempre que tais advérbios não estão escritos no texto, mas são subentendidos pela construção verbal hebraica.

E da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás dela, pois no dia em que comeres dela, certamente morrerás. Gn 2:17

O homem é aqui colocado em plena liberdade, com direito de escolha, com exercício de opção [cadê a predestinação?]. Novamente a forma de reforço verbal é utilizada com relação ao verbo morrer, o que literalmente seria "morrerás, morrerás", enfatizando o verbo.

Uma única restrição é imposta ao ser humano, e um código penal é estabelecido. A Árvore com seus frutos representava a Lei Moral, naquele momento; ou seja: Se escolher comer, pode, mas não é lícito; se comer arcarás com as consequências!!!

Qualquer ser que não possua restrições, sejam elas impostas por outros ou mesmo impostas por si mesmo, não tem como exercer o direito de escolha, e como tal, não é livre, mas sim escravo [interessante que este estudo foi escrito pelo mesmo autor - by Antares - porém agora ele se esqueceu de sua defesa à Soberania e Predestinação, do estudo anterior]. A maioria das pessoas pensa que liberdade é sinônimo de poder fazer o que quiser, sem restrição alguma, mas estão equivocados, porque sem restrições não há liberdade de escolha, e nem direito de exercer livre arbítrio.

Da mesma forma, não é possível a nenhum ser o exercício de princípios como submissão (ou rebeldia), obediência (ou desobediência), sem que haja ao menos uma restrição.  Aqui no "Gan Eden" (Jardim do Éden), foi estabelecida uma lei composta por um único item: "...da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás dela...", e foi igualmente estabelecido um código penal de um único item: "...pois no dia em que comeres dela, certamente morrerás".

Ao lermos os capítulos 2 e 3 de Bereshiyt (Gênesis), percebemos que ao ser humano (adam), tanto macho quanto fêmea, nenhuma outra restrição foi imposta, senão essa única mencionada nas Escrituras. Em resumo, eles tinham autorização total e completa para fazerem o que quisessem, exceto comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Este era apenas um princípio espiritual com o qual o ETERNO poderia medir o coração de Sua criatura!

Vida e morte estavam colocados sobre uma simples decisão de obediência/eternidade ou rebeldia (com a consequente perda da eternidade, aqui, condicional à obediência), tendo como objeto de tentação apenas uma árvore entre muitas outras, e sabemos que, debaixo de tentação, foi produzida rebeldia no coração humano, a partir de insuflação de soberba. Se observarmos o processo de tentação, iremos perceber que a soberba sempre precede a rebeldia. Não há como algum ser se rebelar sem que antes esteja tomado pela soberba no seu íntimo. Vamos ler os textos abaixo, dos primeiros versos do capítulo 3 de Bereshiyt (Gn) para melhor visualizarmos, primeiramente a instigação à soberba, sendo então seguida pela consequente rebeldia.

E a serpente [Saraf] era astuta [matreira], mais do que qualquer vivente do campo que fizera o CRIADOR, e disse à mulher: Quanto mais disse Ul? Não comereis de toda árvore do jardim? Bereshiyt (Gn) 3:1.

Este é o primeiro registro escritural de corrupção sobre a palavra do CRIADOR. A corrupção da palavra proferida por YAOHUH Ulhim é, sem dúvida, um dos mais fortes e utilizados artifícios para desviar o homem da submissão e obediência ao Criador. Nota-se uma permitida ação provadora de fidelidade, por meio de ação maligna, onde a serpente atua como instrumento tentador e corruptor da palavra do CRIADOR. O capítulo 2 verso 16 evidencia as palavras de UL dizendo "de toda árvore do jardim certamente comerás", e o verso 17 coloca a única restrição. A tentação maligna corrompe as palavras do CRIADOR, trazendo ao destaque a restrição, em vez da fartura de opções lícitas. O simbolismo da serpente como figura da malignidade será usada por toda a escritura, e assumida de fato, pelos espíritos malignos decaídos, os quais se opõem ao governo do CRIADOR. A expressão "af kiy" (quanto mais) nos sugere que o diálogo entre a mulher e a serpente já se desenrolava antes desta pergunta, tendo a mulher já informado, anteriormente, sobre outras palavras do CRIADOR.

E disse a mulher à serpente: Do fruto da árvore do jardim (podemos) comer. Bereshiyt (Gn) 3:2.

A expressão "do fruto da árvore do jardim" mostra uma grande abrangência lícita de árvores que podiam servir de alimento. A mulher aqui consegue corrigir a corrupção da palavra do CRIADOR imposta pela serpente. A palavra "podemos" é subentendida no texto hebraico, pela construção verbal.

E do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Ulhim, não comereis dele, nem o tocareis, para que não suceda morrerdes. Bereshiyt (Gn) 3:3.

Apesar do texto não ter dito, o simples fato de tocar, já indicava o "desejo" pelo fruto! A palavra de UL se limitou à proibição de comer, mas não de tocar no fruto.

E disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis. Bereshiyt (Gn) 3:4

Aqui, ha'satan contradiz frontalmente as palavras do CRIADOR.

Pois sabe o CRIADOR que, no dia em que comerdes dele, vos serão abertos os olhos, e sereis, como Ulhim, conhecedores do bem e do mal. Bereshiyt (Gn) 3:5.

Saraf, aqui incita a mulher à soberba, procurando despertar nela um desejo de ser mais do que é, de "ser como Ulhim". Destaque-se o fato de que a tentação maligna não incitou a "tocar" no fruto, mas sim a "comer" o fruto. Pois, somente assim, se consumaria o pecado; veja:

Sete passos para o "pecar":

1. Atenção (você vê algo que o atrai)
2. Consideração (eu posso)
3. Desejo Momentâneo (eu quero)
4. DESEJO Acariciado (eu quero muito)
5. DECISÃO (vou fazer – Mt 5:28)
6. PLANEJAMENTO (como fazer?) e...
7. ATO (está consumado!).

NOTA: Até o passo 3 você ainda não pecou e pode voltar atrás, exercendo o seu Livre Arbítrio... Já no 4º passo, você precisa de ajuda para resistir!!! Depois disto, só pedindo perdão ao Criador!

E viu a mulher que boa (era) a árvore para comer e quão apetecível (era) para os olhos, e desejável árvore para o entendimento; e tomou do seu fruto, comeu, e ofereceu (ao homem); e também, junto à mulher, ele comeu. Bereshiyt (Gn) 3:6.

Aqui já estão presentes os três atrativos ao pecado, a serem definidos escrituralmente mais adiante em I Jo 2:16, quais sejam: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida. A falha em resistir a estes atrativos conduziu a mulher ao pecado, e, em seguida, ao homem, conforme ela lhe ofereceu.

Nos versos acima mostrados, fica evidente tanto a restrição, como a tentação, insuflação de soberba e finalmente a rebeldia com a consequente transgressão.

]O verso 5 nos mostra as palavras da "serpente" [Ap 12:5] induzindo a mulher ao desejo de "ser como Ulhim". Se por um lado a humildade é a consciência plena da nossa real estatura e da realidade do que somos, a soberba, por outro lado, é justamente a perda dessa consciência, através da qual os seres criados perdem a noção de sua real situação de criaturas, passando a conjecturar a possibilidade de se igualarem ao Criador. Essa perda de consciência pela soberba já havia sido sofrida pela própria serpente, ha'satan, quando primeiramente desejou se igualar ao Criador. Is 14:13...

No verso 6 vemos a desobediência sendo consumada. A partir daí o ser humano passa à condição de condenado à morte, de acordo com o código penal estabelecido pelo Criador. Precisamos aqui compreender um pouco melhor acerca dessa morte, mencionada pelo Criador em seu código penal primário.

Primeiramente devemos considerar que o ser humano foi criado como um mortal [no mínimo com imortalidade condicional ao obedecer], senão jamais seria possível cumprir uma pena de morte estabelecida no código penal. A manutenção da vida do ser humano era proporcionada pelo acesso à "Árvore da Vida", presente no Gan Eden, da qual, se alimentando, o homem viveria eternamente, mantendo sua vida, embora ele fosse, por natureza de criação, mortal.

Ao transgredir a ordem do Criador, o "adam" macho e o "adam" fêmea, homem e mulher, foram expulsos do Gan Eden, estando agora totalmente desprovidos do alimento da Árvore da Vida, o que os impediria, doravante, de se manterem vivos eternamente. Tanto os primeiros seres humanos como os demais seres humanos que deles nasceriam, não mais teriam acesso à Árvore da Vida, ficando limitados tão somente ao ciclo biológico de duração de seus corpos físicos ou fatores outros, diversos, que de alguma forma atuassem sobre seus corpos físicos, como doenças, agressões, ferimentos, etc. Assim, o homem criado como mortal, iria agora, de fato, morrer. Interessante notar a longevidade dos primeiros filhos, sob o efeito residual do fruto da Árvore da Vida!

Uma morte pior que a morte do corpo

A transgressão do homem causou a ele uma morte bem pior do que a simples morte do corpo. Sua comunhão com o Criador foi quebrada e seu contato com o Criador, interrompido. Essa é a morte espiritual. Não mais haveria para o homem a comunhão ou conversas com o Criador, visto que o homem agora estava maculado pela transgressão, e espiritualmente morto pelo desligamento da sua comunhão e contato com o Criador.

Esses eventos, primeiramente nos passam uma forte sensação de fracasso ou frustração dos planos do Criador para a raça humana, criada à Sua imagem, conforme a Sua semelhança; contudo, esse é somente o começo de um plano muito maior da parte do Criador.  Primeiramente, o pecado do homem lhe evidencia a sua condição real, bem diferente do que a soberba em seu íntimo poderia lhe sugerir, de poder se igualar ao Criador. Era necessário, como é necessário até hoje, que o homem reconhecesse sua real condição e estatura física e espiritual, e que, por meio da transgressão lhe ficasse claro que ele não possuía sequer condições de resistir a uma simples tentação, quanto mais pensar que poderia se igualar ao Criador.

Em segundo lugar, dentro dos planos do Criador, a promessa de salvação e livramento lhe foi colocada, tão logo sua condenação ficou evidente. Vemos no capítulo 3 o verso 15 de Bereshiyt, abaixo, a imediata ação do Criador quanto à salvação da raça humana, em prosseguimento aos Seus planos que somente haviam começado:

Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe (nos) ferirás o calcanhar. Bereshiyt (Gn) 3:15.

Observa-se aqui uma promessa de que haveria um descendente da mulher que iria ferir a cabeça da serpente. Conquanto a destruição da serpente, em si, não representasse ainda uma salvação para a raça humana, a ferida no calcanhar provocada pela serpente, essa sim iria proporcionar salvação para a raça humana, ainda que a serpente não pudesse ou tivesse capacidade para compreender tal coisa.

Como a "ferida no calcanhar" poderia nos salvar? E o que significa essa ferida? Há uma diferença enorme entre ferir uma cabeça e ferir um calcanhar. Ferir uma cabeça significa um ferimento fatal, com destruição e aniquilação. Ferir um calcanhar significa um ferimento temporário, com solução e com restauração. A ferida na cabeça da serpente significa a derrota e aniquilação completa que a serpente, ha'satan, iria sofrer.

A ferida no calcanhar do "descendente da mulher" é a consumação de todo o plano de YAOHUH UL'HIM para a salvação da raça humana. Para começarmos a compreender essa "ferida no calcanhar", precisamos atentar para um conceito escritural fundamental: "Sem derramamento de sangue, não há remissão" - Hebreus 9:22.

Assim, vamos começar a compreender esse conceito, a partir dos ensinos do Tanakh, e também a partir das figuras simbólicas representadas no Tanakh acerca do futuro derramamento de sangue que seria o sacrifício do "descendente da mulher", o Messias, para a remissão dos nossos pecados.

Para melhor entendimento sobre a necessidade do Messias vir ao mundo em carne, leia o estudo nº 6, sobre o Seu Nascimento. Ora, sem derramamento de sangue não há remissão, porque é necessário que haja a morte, aqui representada pelo derramamento de sangue, de modo a cumprir a sentença imputada pelo código penal contra o pecado que diz: "...porque o salário do pecado é a morte" - Romanos 6:23.

O derramamento de sangue é a forma escritural de se referir à morte da carne em sacrifício. Isso se nos torna muito claro ao lermos o texto de Levítico capítulo 17 verso 11, abaixo:

Porque a vida da carne está no sangue, e Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em prol da vida. Vayiqrah (Lv) 17:11.

Aqui fica inteiramente relacionada a vida da carne com o sangue [enquanto circular, há vida], e ao mesmo tempo já nos é mostrada a expiação por meio do sangue. Embora ainda de forma simbólica, o sangue de animais sacrificados já representavam o sangue do Messias que posteriormente iria ser derramado para remissão definitiva do pecado.

Nunca podemos nos esquecer que o Tanakh é um vasto ensinamento do Criador por meio de símbolos e figuras no natural, de modo a podermos compreender coisas espirituais e conceitos abstratos. Eu costumo comparar o Tanakh (antigo Testamento) com uma maquete de um edifício. A maquete serve apenas para nos mostrar como será o edifício depois de construído. Nela podemos ver como serão as janelas, a garagem, os jardins, as varandas, mas com tudo isso, a maquete continua a ser somente uma representação do real, e não o real em si mesmo. Ninguém irá morar numa maquete, nem estacionar seu carro numa maquete, mas apenas saberá como será o real, quando o edifício estiver pronto. Uma vez o edifício pronto, abandona-se a maquete.

Assim, primeiramente foi estabelecido o sacrifício de animais, apenas como símbolo ou representação para o entendimento do que seria o real sacrifício a ser cumprido. Cada animal sacrificado, cujo sangue era derramado, representava simbólica e antecipadamente, o futuro sacrifício pelo qual o Messias iria passar, com a finalidade de pagar com a sua vida o cumprimento da pena que pesava sobre nós, legalmente, de acordo com o código penal. A justiça requer que uma pena seja cumprida em função de um delito, e a forma de pagar a pena do pecado exigia, pelo código penal, o derramamento de sangue, ou seja, a morte.

Uma vez pronto o edifício, ninguém irá morar numa maquete, mas sim num dos apartamentos do edifício real. Se entendermos que todo sacrifício animal foi apenas uma representação simbólica figurativa da realidade que viria, é totalmente desprovido de sentido que alguém possa ainda derramar sangue de animais (ou mesmo de seres humanos), tendo já o Messias YAOHUSHUA cumprido esta pena, em caráter único e definitivo. Continuar atentando para a maquete depois do prédio já estar pronto, é o mesmo que descrer do prédio. Qualquer um que ainda sacrifique animais após o Messias YAOHUSHUA já ter sido sacrificado, pratica um ato de descrença e desprezo pelo Seu sacrifício, único e definitivo.

Alguns sacrifícios de animais em destaque

Foram inúmeros os sacrifícios de animais no Tanakh, e não fosse o fato do templo judaico estar hoje em ruínas, certamente que ainda permaneceriam tais sacrifícios, uma vez que o Cordeiro YAOHUSHUA não foi reconhecido como o verdadeiro sacrifício redentor.

Desde os primeiros tempos, o sacrifício de animais tomou lugar, iniciado pelo próprio Criador. O primeiro deles ocorreu logo após o pecado do homem, quando este comeu do fruto do conhecimento do bem e do mal. As Escrituras nos mostram o seguinte acontecimento, para o qual precisamos comparar dois versos escriturais, quais sejam: Bereshiyt 3:7 e Bereshiyt 3:21.

Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si. Bereshiyt (Gn) 3:7.

Esse verso mostra a inadequada e inaceitável providência tomada pelo homem e pela mulher para cobrir a vergonha que sobre eles pesava em face de seu pecado. Não há providências humanas capazes de cobrir suas vergonhas aos olhos do Criador, e o coser folhas de figueira não encobria em nada tais vergonhas.

Fez o CRIADOR, para o homem e para sua mulher, vestimentas de pele, e os vestiu. Bereshiyt (Gn) 3:21

Nesse verso vemos a providência do CRIADOR quanto à cobertura das vergonhas do pecado do homem. Primeiramente percebemos que é o próprio Criador quem toma tal providência, e também vemos o que o Criador considera como cobertura efetiva para o pecado, uma vez que as vestimentas foram feitas a partir da pele de animais, os quais certamente foram os primeiros a terem seu sangue derramado em sacrifício, para que o pecado pudesse ser coberto aos olhos do CRIADOR.

Alguns fundamentos ficam muito claros aqui na comparação desses textos, os quais torna-se oportuno destacar: O próprio homem não pode, por si só, providenciar cobertura para o seu pecado. Folhas de figueira, ou outros artifícios, não podem cobrir o pecado do homem, senão apenas o derramamento de sangue.

A providência de cobrir o pecado do homem teve que partir do Criador, e não do próprio homem. A justiça do Criador exige um derramamento de sangue, porque a pena para o pecado é a morte. O sacrifício de animais foi estabelecido pelo CRIADOR - em tempo, que é o CRIADOR? -  como simbolismo e figura do vindouro sacrifício definitivo dEle, como Messias.

O homem e sua mulher foram cobertos com peles de animais cujo sangue foi derramado para que suas peles pudessem ser utilizadas. Todos os sacrifícios de animais relatados no Tanakh são simbólicos e figurativos, visto que apenas representavam o futuro sacrifício do Messias YAOHUSHUA, não sendo possível que sangue de animais pudessem pagar pelos pecados dos seres humanos.

Aconteceu que, no fim de uns tempos, trouxe Qain, do fruto da terra, uma oferta a YAOHUH. Bereshiyt (Gn) 4:3.

Aqui vemos a primeira oferta a YAOHUH, proveniente do fruto da terra. Tal entendimento passado por seus pais que desde cedo aprenderam que era preciso haver derramamento de sangue para remissão de pecados, não entrou no coração de Qain. Dentro do Eden, nasceu o espiritismo (a primeira sessão espírita) e, agora, inaugurava-se o primeiro culto da Nova Era!

E Heb'ul, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste, e agradou-se YAOHUH de Heb'ul e de sua oferta. Bereshiyt (Gn) 4:4.

Aqui vemos o segundo sacrifício a YAOHUH, proveniente de animais do rebanho. Aqui a oferta de Heb'ul, com derramamento de sangue, é aceita por UL'HIM.

Ao passo que de Qain e de sua oferta não se agradou; e irou-se muito Qain e descaiu-lhe o semblante. Bereshiyt (Gn) 4:5.

A oferta de Qain, sem derramamento de sangue, é rejeitada por YAOHUH. A ira de Qain mostra a soberba instalada em seu coração, visto que um simples ato de arrependimento e início da oferta de sangue teriam passado a agradar a YAOHUH UL'HIM, e tudo estaria resolvido. Entretanto, Qain preferiu entregar-se a ira, o que traria sérias consequências futuras, como o próprio assassinato do irmão Heb'ul.

Nesses versos vemos que, desde o princípio, o CRIADOR já havia determinado que era necessário o derramamento de sangue, com a morte da carne, para cumprir a justiça que era proveniente da pena estabelecida no código penal. Contudo, algo mais está escrito nesses versículos que não podemos e nem devemos ignorar: não foi somente a oferta de Heb'ul que foi aceita, mas também o próprio Heb'ul; e do mesmo modo, não foi só a oferta de Qain que foi rejeitada, mas o próprio Qain. Por que? Porque a reconciliação com YAOHUH demandava um sacrifício de sangue, sem o que não haveria tal reconciliação. Assim, não somente a oferta de Heb'ul foi aceita, como também o próprio Heb'ul foi aceito por YAOHUH, por cumprir a justiça que provinha do cumprimento, ainda que simbólico, da pena de morte da carne pelo derramamento de sangue. Por outro lado, Qain não foi aceito por YAOHUH, visto que a oferta de fruto da terra não implicava em derramamento de sangue, não cumprindo portanto a justiça pelo cumprimento da pena estabelecida.

É bom lembrar que todos os sacrifícios de animais não eram suficientes para pagar pelo pecado do homem; contudo, eles eram um simbolismo e representação do sacrifício do Messias vindouro, ali representado ainda que de forma rudimentar, para preparo e instrução do ser humano quanto à justiça de YAOHUH UL'HIM. O sacrifício de animais era apenas uma representação rudimentar do que um dia seria o sacrifício único, perfeito e definitivo, do Messias YAOHUSHUA.

Com Qain e Heb'ul, YAOHUH ensina e evidencia que Ele iria justificar todos os que apresentassem o sangue como expiação pelo pecado, e que não aceitaria nenhuma outra espécie de oferta pelo pecado. Hoje, já consumado o sacrifício do Messias YAOHUSHUA em favor dos homens, estará justificado e reconciliado com YAOHUH UL'HIM todo aquele que crer e apresentar o Sangue de YAOHUSHUA como justificação e expiação para os seus pecados.

YAOHUSHUA veio ao mundo para ser sacrificado

Agora, está angustiada a minha vida, e que direi Eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora. Yaohukhanan ('João') 12:27.

Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai, Yaohukhanan ('João') 10:17,18.

YAOHUSHUA nos ensina, pelas Suas próprias palavras, que Ele veio para aquela hora, ou seja, a hora de ser sacrificado como pagamento da pena que pesava sobre todos nós. YAOHUSHUA nos ensina também que ninguém podia tirar a Sua vida, mas que Ele, espontaneamente a entregava em sacrifício por todos os homens. Nisso percebemos que, como era Ele que entregava Sua vida, e como era Ele que seria o Cordeiro do sacrifício, YAOHUSHUA era, ao mesmo tempo, o Sacerdote e a própria oferta. Em Sua morte, YAOHUSHUA entregava a Si mesmo em sacrifício de sangue a YAOHUH UL'HIM;  em expiação da culpa de todos nós, eternamente. YAOHUSHUA era o Cordeiro sendo sacrificado, e ao mesmo tempo o Sumo-Sacerdote que oferecia a oferta a YAOHUH UL'HIM, o Seu Pai.

É muito comum até hoje, entre as pessoas que não possuem um entendimento adequado, atribuir a culpa pela morte de YAOHUSHUA aos yaohudim ('judeus') que naquela época viviam. Por séculos os yaohudim têm recebido indevidamente essa culpa, porque se YAOHUSHUA não quisesse ser sacrificado, não há ninguém que pudesse tirar Sua vida, fosse yaohudim (judaico - a Casa de Yaohu'dah), goin (gentio - a Casa de Yaoshor'ul) ou estrangeiro (nós). Por outro lado, YAOHUSHUA não morreu apenas pelos pecados dos yaohudins ('judaicos) mas sim pelos pecados do mundo todo, pelo que, os responsáveis e causadores dessa necessidade é a raça humana como um todo, e não somente os yaohudins ('judaicos').

Um resumo dessa penosa e maravilhosa obra

Quando, porém, veio YAOHUSHUA como Sumo Sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo Seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de YAOHUSHUA, que, pelo RUKHA Eterno, a Si mesmo Se ofereceu sem mácula a YAOHUH UL'HIM, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos a YAOHUH UL'HIM Khayao (YAOHUH UL'HIM Vivo)! Por isso mesmo, Ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados. Porque, onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador; pois um testamento só é confirmado no caso de mortos; visto que de maneira nenhuma tem força de lei enquanto vive o testador. Pelo que nem a primeira aliança foi sancionada sem sangue; porque, havendo Mehushua proclamado todos os mandamentos segundo a lei a todo o povo, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, e lã tinta de escarlate, e hissopo e aspergiu não só o próprio livro, como também sobre todo o povo, dizendo: Este é o sangue da aliança, a qual YAOHUH UL'HIM prescreveu para vós outros. Igualmente também aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os utensílios do serviço sagrado. Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão. Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores. Porque YAOHUSHUA não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de YAOHUH UL'HIM; nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santo dos Santos com sangue alheio. Ora, neste caso, seria necessário que Ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, Se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de Si mesmo, o pecado. E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também YAOHUSHUA, tendo-Se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O aguardam para a salvação. Hebreus 9:11-28.

Alguns pontos bem relevantes desse texto de Hebreus são:

  • YAOHUSHUA foi, ao mesmo tempo, a Oferta e o Ofertante, o Cordeiro e o Sumo Sacerdote.

  • O sacrifício de YAOHUSHUA foi único, suficiente e definitivo.

  • O sacrifício de YAOHUSHUA aniquilou o pecado.

  • O sacrifício de YAOHUSHUA restabeleceu a Aliança.

  • YAOHUSHUA ofereceu-se em sacrifício por todos os homens, pela culpa de todos os homens.

  • YAOHUSHUA tirou os pecados de muitos, mas não de todos. Somente dos que nEle crêem e O aguardam para a salvação.

Assim, da mesma forma como Qain tentou se reconciliar com YAOHUH UL'HIM de uma forma diferente da estabelecida por Seu Filho, o CRIADOR, Ele, YAOHUSHUA é hoje o sacrifício aceito por YAOHUH UL'HIM e o único válido, suficiente e definitivo para reconciliação do homem com YAOHUH UL'HIM. Nada diferente disso pode reconciliar o homem com YAOHUH UL'HIM.

É oportuno finalizar com as palavras mais sérias, importantes, fundamentais e vitoriosas que já foram pronunciadas:

Quando, pois, YAOHUSHUA tomou o vinagre, disse: ESTÁ CONSUMADO! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito. Yaohukhanan ('João') 19:30.

A RESSURREIÇÃO

A ressurreição do Messias YAOHUSHUA é, sem dúvida, o ponto central da nossa fé e o auge do cumprimento escritural acerca de Sua obra. Não é razoável que alguém creia ou confie, e muito menos que ore a alguém que esteja morto. Se alguém não tem poder sobre sua própria vida, para dá-la ou reavê-la, como poderá ter poder sobre a nossa vida, para guardá-la ou restituí-la a nós? Como poderíamos colocar nossa fé e esperança em alguém que tivesse fracassado em vencer a morte?

Certamente nós cremos num Salvador Vivo, que passou pela morte, e a venceu, dando Sua vida, e retomando-a. Isso estava previsto?

Pois não deixarás e minha vida [alma, ser] no lugar espiritual dos mortos (sheol), nem permitirás que o Teu Fiel veja corrupção. Sl 16:10.

A palavra hebraica "sheol" possui sentido puramente espiritual, e jamais físico. Muitas versões em português traduzem "sheol" nesse verso por "morte", quando na realidade o "sheol" é um lugar espiritual dos mortos. A palavra hebraica "khasiyd" é também traduzida em muitas versões como "santo", quando na verdade o sentido da palavra é "fiel", "leal", "devotado". Conquanto a palavra "santo" sirva com perfeição ao Messias aqui referido profeticamente, tal palavra não é a referida no texto original hebraico, senão a palavra "khasiyd", fiel.

Sim. As Escrituras nos mostram isso antecipadamente, embora os principais detalhes tenham sido claramente dados pelo próprio YAOHUSHUA, em Suas palavras. O Tanakh fala profeticamente acerca da ressurreição em Tehilot (Salmos) 16:10. Esse singular verso do Tanakh mostra que não somente o Messias YAOHUSHUA ressuscitaria dos mortos, mas também que isso seria em muito pouco tempo, antes que Seu corpo começasse a degenerar; de fato, no fim do terceiro dia - o pôr do sol do Shabbós, Ele foi ressuscitado pelo Pai.

Certamente não cabem aqui considerações científicas sobre o tempo de apodrecimento da carne, evolução das colônias de bactérias, e coisas semelhantes, porque certamente esse não é o foco espiritual e nem o foco escritural. O fato escritural simples é que a profecia diz que Sua ressurreição seria logo, de imediato. Há um dito popular muito comum quando alguém morre e a viúva torna a se casar rapidamente, que é "o morto nem 'esfriou' ainda e ela já casou novamente". Independente do espírito de fofocas e tagarelices que isso possa representar mundanamente, o fato é que essa metáfora de 'esfriar' serve apenas para dizer que "a viúva tornou a casar-se rápido demais" após a perda do marido. Escrituralmente falando, o "nem permitirás que o Teu Fiel veja corrupção" significa apenas isso, que YAOHUSHUA ressuscitaria rapidamente, logo. Em suma, o significado desse verso de Salmos é que o Messias YAOHUSHUA ressuscitaria, e que isso seria rápido.

O que o próprio YAOHUSHUA falou sobre isso?

Matt'yaohuh 17:23 - "...e estes o matarão; mas, ao terceiro dia, ressuscitará".

Marcos 9:31 - "...porque ensinava os seus discípulos e lhes dizia: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e o matarão; mas, três dias depois [ver nota] da sua morte, ressuscitará".

Marcos 10:34 - "...hão de escarnecê-lo, cuspir nele, açoitá-lo e matá-lo; mas, depois de três dias [ver nota], ressuscitará".

Lucas 18:33 - "...e, depois de o açoitarem, tirar-lhe-ão a vida; mas, ao terceiro dia, ressuscitará".

Nota: Nota-se aqui uma clara corrupção de tradução em que Matt'yaohuh e Lucas concordariam quanto à ressurreição "ao terceiro dia", enquanto Marcos relataria como "depois de três dias". Como "depois de três dias" significa uma ressurreição após 72horas, mas "ao terceiro dia" não representa o mesmo tempo, e sim menos, é importante observar que a palavra hebraica sheliyshiy que corresponde ao ordinal terceiro, resultou corretamente na tradução grega para tritos hemera, que significa "terceiro dia", e não "depois de três dias" como algumas versões em português apresentam corrompidamente. Cuidado com as traduções é sempre nossa recomendação para quem deseja realmente conhecer a verdade. A versão grega utiliza a expressão tritos hemera em Matt'yaohuh, Lucas, e Marcos, embora algumas traduções para o português tenham inserido corruptivamente a expressão "depois de três dias", o que não é correto. Há inúmeras ocorrências da expressão "terceiro dia" nas Escrituras, em relação à ressurreição do Messias, que você pode facilmente comprovar usando qualquer concordância bíblica confiável.

Nota de oCaminho: Fizemos questão de manter o texto desta nota (do autor do estudo - by Antares) acima para ver até que ponto os "eruditos" são estultos [Rm 1:22]... Seja qual for a interpretação, tradução ou mesmo gramática, o que realmente importa são as palavras do Messias registradas em Mt 12:40 - pois, como Yao'nah esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra. SIM, 72 horas!!! Morreu no fim da quarta feira e ressuscitou no fim do shabbós - 72hs completas!!! Este seria o único sinal de que REALMENTE Ele era o Messias... Por isto é que os "corruptos" fazem tanto alarde sobre o dia da ressurreição a ponto de deixa-Lo menos de 48hs na sepultura; "matando"-O na sexta e "ressuscitando"-O no domingo [em homenagem ao dia do Sol]. Na sequência, o AUTOR faz um malabarismo - usando as Escrituras - para "provar" a sua crença em uma ressurreição no dia do Sol... Optamos por retirar estes parágrafos e deixar um link para o estudo:

- O dia da morte do Messias: quarta ou sexta-feira?

- Sábado Semanal ou Sábado Lunar?

...Para quem deseja apenas ir em frente neste estudo, deixando de lado "dias e horas"; veja este resumo abaixo e depois prossigamos!

Os relatos do dia e a hora da ressurreição:

Cristo não morreu na Sexta-Feira

Yaohushua [o Messias] ressuscitou no Domingo?

Um dos feriados mais celebrados do mundo é o da Sexta-Feira da Paixão. Essa Sexta-Feira da Paixão é o dia anterior ao dia de Páscoa que acontece no Domingo. Há várias tradições que acontece neste dia, por exemplo, muitas pessoas deixam de comer carne. Mas o que a Bíblia TEM a dizer disso tudo.

Este feriado celebrado por milhões de “cristãos” ao redor do mundo tem como obje-tivo mostrar aos cristãos o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Yaohushua hol’Mehushkyah. Isto está tão dentro de um “cristão” que seguem esse feriado sem questionar ou perguntar se todos esses eventos aconteceram mesmo assim. Afinal quando morreu Yaohushua? quando foi sepultado? Quando Ele foi ressuscitado?

Quando morreu Yaohushua?

Há uma discussão tremenda de quando Yaohushua foi morto. Sabemos que pela própria palavra de Yaohushua, Ele seria morto por 3 dias e 3 noites, “Mas ele lhes respondeu, e disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém, não se lhe dará outro sinal senão o do profeta Jonas.  Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra”, Mt 12:39-40.

Sobre a quantidade de dias que Yaohushua estaria na sepultura, ninguém argumenta – são 3 dias e 3 noites. “E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos e príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto, mas que depois de três dias ressuscitaria”, Mc 8:31. E a hora que Yaohushua morreu, a Bíblia fala?

Sim, fala claramente, “Naquela tarde, a terra inteira ficou escura durante três horas, desde o meio dia até às três da tarde, altura em que Yaohu’shua exclamou: UL’ee, UL’ee, lemana shaváctani, que quer dizer: Meu Criador, meu Criador, por que Me abandonaste? Algumas, das pessoas que ali estavam entenderam mal e julgaram que chamava por Uli’yah. Um homem correu, ensopou uma esponja em vinagre e, pondo-a numa vara, ergueu-a para que bebesse. Mas, os outros diziam: Deixem-no, vendo se Uli’yah o vem salvar. Yaohu’shua deu outro clamor, entregou o espírito e morreu” Mt 27:45-50.

Yaohushua morreu na hora nona, ou seja, às 3 horas da tarde. Verifique também Mc 15:34-37; Lc 23:44-46.  Então como Yaohushua ficaria morto por 3 dias e 3 noites, e sabemos que Ele morreu às 3 horas da tarde, então com um pequeno calculo matemático podermos verificar quando Ele foi ressuscitado. Só teremos de contar 3 dias e 3 noites começando às 3 horas da tarde do dia que Ele morreu e poderemos afirmar com certeza quando Ele foi ressuscitado. E, esta história de “dias inclusivos” (uma pequena parte do dia já é contado como dia) é mais um argumento satânico parta esconder a Verdade!

Yaohushua morreu na semana da Páscoa.

Sabemos que essa semana que Cristo morreu, era a semana da Páscoa, “E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça”, Lc 22:15. Note que desejou bastante comer com os discípulos antes que fosse entregue aos romanos. Yaohushua sabia que Seu tempo era curto e que naquela mesma noite iria começar Seu sofrimento e morte; por isto comeu a páscoa no dia que antecede a páscoa judaica, dia em que seria morto!

O “Dia Grande de Sábado”, João 19:31.

Cristo foi preso no dia que antecede à Páscoa e assim, foi “sacrificado” no dia chamado Grande por Yao'khanan: “Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados”, João 19:31.

A Páscoa é seguida logo antes de um outro dia santo, o Dia dos Pães Asmos e é a este dia que o apóstolo chama de dia da preparação! Sabemos, todos os dias santos [festas escriturísticas segundo Lv 23] são também chamados de Sábados. Todos os anos, todas as festas bíblicas são celebrados [deveria] por todos os verdadeiros cristãos. Essas festas são do ETERNO e não dos judaicos como o nosso próprio Criador falou, “Fala aos filhos de Yaoshor’ul, e dize-lhes: As solenidades do ETERNO, que convocareis, serão santas convocações; estas são as minhas solenidades [festas]”, Lv 23:2.

Observando somente umas das várias indicações sobre a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos, temos em Nm 28:16-17, “Porém no mês primeiro, aos catorze dias do mês, é a Posqayao do Criador. E aos quinze dias do mesmo mês haverá festa; sete dias se comerão pães ázimos”. A Páscoa é um sábado, o primeiro dia dos Ázimos e um outro sábado! Portanto, o dia da páscoa, além de ser um Sábado, era o dia da preparação para os ázimos. Um dia de intensas atividades espirituais... Daí ser grande aquele dia!!!

Vemos sem dúvida alguma que este Sábado menciona nas escrituras é o Sábado de uma Festa Santa e não o Sábado semanal. Está aqui o erro do mundo. Todos pensam que esse Sábado é o Sábado semanal e por isso deduzem que Cristo morreu na Sexta-Feira. ISTO ESTÁ LONGE DE SER VERDADE.

Sabendo dessa informação poderemos checar os livros históricos e ver quando essa Páscoa e o Dia de Pães Asmos foram celebrados – a semana da morte de Yaohushua. No calendário hebraico mostra que no ano em que Yaohushua foi crucificado, o dia 14 de Abibe, dia da Páscoa, era uma quarta-feira. Ë o Sábado que era a Festa de Pães Asmos caiu na quinta-feira. Esse era o Sábado que se aproximava quando Yaohu’saf de Armatha’yim se apressou a enterrar o corpo de Yaohushua, no final da tarde daquela quarta-feira. Então vemos claramente e sem dúvida alguma que houve dois Sábados naquela semana, o Sábado anual do Dia Santo e o Sábado semanal.

Que Dia foi o da Ressurreição?

É claro agora que sabemos quando ocorreu a morte, só temos que adicionar 3 dias e 3 noites como Yaohushua nos ensinou. Temos

1.  Quarta-feira: Crucificado às 9:00 e morre às 15:00. Enterrado ao  Pôr-do-sol. Começam as 72 horas.                                                          .                               

2.  Quinta-feira:  Dia Santo e de repouso. Primeiro Dia dos Pães Asmos (Jo 19:31).             

3.  Sexta-feira: Mulheres compram e preparam as especiarias (Mc 16:1; Lc 23:56).     

4.  Sábado: Descansaram no Sábado (LC 23:56). Ao anoitecer [pôr-do-sol] quando se completam as 72 horas, Ele ressuscita.

5.  Domingo: Mulheres chegam nas primeiras horas [diga-se, minutos] com as especiarias; Yaohushua não está, já havia ressuscitado.

A Contradição entre Marcus e Luka – Luka nos disse que o preparo das especiarias ocorreu ANTES do sábado e Marcus disse que foi DEPOIS! Como harmonizar as coisas? A grande e esclarecedora verdade é que naquela semana houve dois sábados [ou três, contando-se o dia da páscoa]: Um cerimonial, ocorrido na quinta-feira (pães asmos), ou seja, o primeiro dia da grande festa dos asmos [o primeiro dia da semana dos asmos] e o outro, o sétimo dia da semana, ou o sábado citado pelo quarto mandamento do decálogo divino. Assim, o Messias morreu no dia 14 de Nisan, uma quarta-feira, também considerado o “dia da preparação”;  foi sepultado no final deste dia, próximo ao pôr-do-sol, portanto já quase na virada para a quinta-feira, que por sua vez era o dia dos asmos, um sábado cerimonial e festivo. Foi depois deste sábado cerimonial, ou seja, na sexta-feira, que as mulheres compraram e prepararam as especiarias, o que harmoniza com Mc 16:1. Cada evangelista estava se referindo a um determinado sábado: Luka falava do sábado Moral e Marcus do sábado Cerimonial! Fato este desconhecido pelos “tradutores” cristãos [por desconhecer ou por manipulação das Escrituras para “provar” suas verdades]?!?

Quando as mulheres chegaram lá na sepultura [não de manhã como está escrito nas Escrituras trinitarianas, paganizadas; lembre-se, o dia iniciava-se ao pôr-do-sol – daí a  aparente contradição entre o horário em que as “marias” foram ao túmulo] domingo de manhã, ela estava aberta! Cristo já tinha ressuscitado no dia anterior! Cristo ressuscitou no Sábado a tarde, antes do pôr-do-sol.

De Pôr-do-sol  a pôr-do-sol é uma dia no calendário bíblico. Contemos então os dias e as noites…

1. Um dia:  pôr-do-sol de quarta-feira a pôr-do-sol de quinta-feira = 1 dia e 1 noite

2. Dois dias: Pôr-do-sol de quinta-feira a pôr-do-sol de sexta-feira = 1 dia e 1 noite

3. Três dias: Pôr-do-sol de sexta-feira a pôr-do-sol de Sábado = 1 dia e 1 noite [Cristo ressuscitou antes do pôr-do-sol de Sábado. 

SE ELE ESTIVESSE AINDA MORTO APÓS O PÔR-DO-SOL DO SÁBADO ENTÃO COMEÇARÍAMOS A CONTAR O 4º DIA!

Agora que sabemos da verdade, não nos deixemos ser levados por qualquer falsa doutrina com ares de “verdade” – lembre-se de há’satan agindo no Éden. Com isto, cai por terra mais um dos argumentos dos católicos [seguido pelos pentecostais] em “trocar” o dia do Criador (o sábado – Mt 5:19) pelo domingo! Amnao!

 

Continuação...

Deixando, pois, para trás as questões relativas a tempos, dias e horas, prossigamos para a relevância espiritual do fato. Observemos o que diz a escritura sobre a ressurreição, com máxima atenção: I Co 15

1 Irmãos, venho lembrar-vos a boa nova que vos anunciei, a qual recebestes e na qual ainda perseverais;
2 por ela também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão.
3 Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que YAOHUSHUA morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras,
4 e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
5 E apareceu a Kafos e, depois, aos onze.
6 Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem.
7 Depois, foi visto por Yaohu'kaf, mais tarde, por todos os apóstolos
8 e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo.
9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a Oholyao de YAOHUH UL'HIM.
10 Mas, pela misericórdia de YAOHUH UL'HIM, sou o que sou; e a sua misericórdia, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a misericórdia de YAOHUH UL'HIM comigo.
11 Portanto, seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim crestes.
12 Ora, se é corrente pregar-se que YAOHUSHUA ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?
13 E, se não há ressurreição de mortos, então, YAOHUSHUA não ressuscitou.
14 E, se YAOHUSHUA não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé;
15 e somos tidos por falsas testemunhas de YAOHUH UL'HIM, porque temos asseverado contra YAOHUH UL'HIM que Ele ressuscitou a YAOHUSHUA, ao qual Ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam.
16 Porque, se os mortos não ressuscitam, também YAOHUSHUA não ressuscitou.
17 E, se YAOHUSHUA não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
18 E ainda mais: os que dormiram em YAOHUSHUA pereceram.
19 Se a nossa esperança em YAOHUSHUA se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.
20 Mas, de fato, YAOHUSHUA ressuscitou dentre os mortos, sendo Ele as primícias dos que dormem.
21 Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos.
22 Porque, assim como, em 'adam', todos morrem, assim também todos serão vivificados em YAOHUSHUA.
23 Cada um, porém, por sua própria ordem: YAOHUSHUA, as primícias; depois, os que são de YAOHUSHUA, na Sua vinda.

Esse texto mostra as consequências diretas da fé ou da dúvida quanto à ressurreição. Shaul destaca e assemelha a ressurreição de YAOHUSHUA à nossa própria ressurreição, deixando claro que se não existe uma, não pode haver a outra, com as consequências que isso produz.

Cinco consequências imediatas, e terríveis, advém da incredulidade na ressurreição de YAOHUSHUA:

  • É vã a nossa pregação

  • É vã a nossa fé

  • Os que morreram em YAOHUSHUA pereceram

  • Ainda permanecemos nos nossos pecados

  • Somos tidos como falsas testemunhas diante de YAOHUH UL'HIM

Shaul, pleno de inspiração, evidenciou tais consequências, diante das doutrinas que limitavam a existência humana a apenas essa vida terrena. De fato, como poderíamos nós alimentar qualquer esperança de ressurreição se o nosso Salvador não tivesse, primeiramente, Ele próprio, ressuscitado? YAOHUSHUA é "as primícias". Quando uma árvore nasce da terra, as primeiras folhas pequeninas a sair do solo são as primícias. Depois das primícias, uma enorme árvore cresce ali, ramo por ramo, folha por folha e fruto por fruto. Se a semente não germinar as primícias, certamente que nenhuma árvore crescerá ali, o que é muito óbvio.

Receber, portanto, por fé, a ressurreição de YAOHUSHUA como um fato, é de fundamental importância para nossa vida, tanto no presente século, como no porvir. Romanos 10:9 nos afirma isso: "Se, com a tua boca, confessares YAOHUSHUA como Salvador e, em teu coração, creres que YAOHUH UL'HIM O ressuscitou dentre os mortos, serás salvo".

YAOHUSHUA afirmou ser o Caminho, a Verdade e a Vida, mas igualmente afirmou: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá". E as Escrituras nos dizem: "Bendito o UL'HIM e ABi de nosso Salvador YAOHUSHUA o Messias, que, segundo a Sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de YAOHUSHUA o Messias dentre os mortos". Amnao!

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