A Escritura nos dá alguma idéia sobre a herança racial e religiosa do povo negro? A fé judaico-cristã é a religião histórica do povo negro ou os negros mulçumanos estão corretos quando afirmam que os negros foram apresentados pela primeira vez ao cristianismo na América, pelo homem branco, como um meio de torná-los dóceis escravos?
[Yaohu’shua na concepção de Akiane]
by William Dwight McKissic
Edição de oCaminho
Alex Haley executou um fantástico trabalho ao traçar as raízes da sua família, mas as questões que continuavam a me perseguir estavam relacionadas com as minhas raízes étnicas bíblicas.
Em setembro de 1987, eu iniciei uma série de sermões baseados no livro de Gn. Quando cheguei em Gn 10, eu reconheci que inerente naquele capítulo estavam as respostas a questões que me haviam preocupado por anos. Eu descobri que Gn 10 era a chave que poderia destrancar a porta da afiliação étnica bíblica. Nos quinze meses seguintes, sempre que eu podia encontrar mais tempo, eu estudava Gn 10 dando o máximo da minha capacidade, particularmente dos versos seis ao vinte. Esse livro é um breve sumário do meu estudo.
A minha tese é que o cristianismo negro não começou na América com a “cristianização” dos escravos; mas ao contrário, ele está profundamente enraizado na herança judaico-cristã desde o tempo de Nokh, até hoje. O meu propósito é informar ao leitor em geral sobre a afiliação étnica, identificar o negro nas Escrituras e na história cristã a fim de refutar a crença dos negros mulçumanos de que o “islamismo é a religião natural da nação negra”, e para inspirar os negros contemporâneos a se converterem a hol’Mehushkyah e fortalecer o relacionamento com Ele.
Para começar esse sumário, eu creio ser absolutamente necessário fornecer-lhes dez afirmativas fundamentais e posicionais, que são designadas para articular a importância desse assunto, realçar a sua interpretação e proteger os propósitos afirmados desse livro.
As questões que inevitavelmente se levantam, quando o assunto da afiliação étnica bíblica é levantado, são: Isso realmente importa? A questão da identidade étnica nas Escrituras é importante? Eu ofereço quatro respostas a essas questões como parte das dez afirmações fundamentais/posicionais que deveriam servir como guias para a interpretação desse estudo:
NOTAS DO AUTOR:
A AFILIAÇÃO ÉTNICA BÍBLICA É IMPORTANTE PARA AQUELES DE NÓS QUE SOMOS ENCARREGADOS COM A RESPONSABILIDADE DE PREGAR “TODO O DESÍGNIO DO ETERNO” (ATOS 20:27; II TIMÓTEO 4:2). É impossível pregar a palavra do ETERNO na sua inteireza sem enfrentar (exegética e exposicionalmente) o fator étnico nas Escrituras. É certamente impossível pregar Gn 9 e 10 sem tratar do assunto da afiliação étnica bíblica.
A AFILIAÇÃO ÉTNICA BÍBLICA É IMPORTANTE PARA AQUELES DE NÓS QUE SOMOS ENCARREGADOS COM A RESPONSABILIDADE DO EVANGELISMO (II Timóteo 4:5) E DA APOLOGÉTICA (DEFENDENDO A FÉ, I Pedro/Kafós 3:15; Judas 3. Pedro/Kafós ensinou que os cristãos têm de responder racional e respeitosamente a todos os que fazem perguntas a respeito da nossa fé em hol’Mehushkyah. Há assuntos relacionados com o fator étnico nas Escrituras que às vezes colocam obstáculos na evangelização, particularmente quando as pessoas de cor estão sendo evangelizadas [principalmente pelo “cristo loiro, de olhos azuis” ou da “Eva/Khavyáo loira”]. Eu pessoalmente creio que em um mundo que tem uma população de dois terços de pessoas de cor, não é sábio ignorar a afiliação étnica bíblica. Uma razão pela qual a fé islâmica está varrendo o mundo de hoje é porque muitas pessoas de cor (em uma perspectiva global) se identificam histórica e etnicamente com o islamismo. Entretanto, um estudo e reconhecimento do fator étnico no cristianismo poderia, de uma vez por todas, colocar de lado a idéia que “o islamismo é a religião natural do homem negro”.
AFILIAÇÃO ÉTNICA BÍBLICA É IMPORTANTE PARA AQUELES DE NÓS QUE SOMOS ENCARREGADOS COM A TAREFA DA EDUCAÇÃO CRISTÃ (Mc 16:15). Um estudo do fator étnico nas Escrituras tem aumentado grandemente o meu conhecimento do passado bíblico, da teologia bíblica histórica, de arqueologia, da antropologia, de linguística e história da igreja, e eu creio que ela fará o mesmo com os outros. A afiliação étnica bíblica é importante no âmbito da educação sacra e secular, particularmente porque ela se relaciona com a origem, a identidade e o desenvolvimento das raças da humanidade. Recentemente, uma pesquisa revelou que a maior parte dos professores de biologia nos EUA crêem que certas raças são inerentemente inferiores a outras, e a revista Newsweek relatou que muitos chineses “seguem a hierarquia racial na qual, quanto mais escura for a cor da pele de uma pessoa, mais baixo é o seu estado e valor”. Essas crenças indicam claramente que o ensino bíblico concernente às origens raciais, as raízes geográficas, a herança étnica, a igualdade diante do ETERNO (Malaquias 2:10; At 10:34), e a unidade em hol’Mehushkyah (Gálatas 3:28) é desesperadamente necessária.
A AFILIAÇÃO ÉTNICA BÍBLICA É IMPORTANTE NO ÂMBITO DAS RELAÇÕES RACIAIS. Há um ressurgimento do racismo na nossa terra. Muitos falam dos assuntos raciais com emoção e não com informação – “calor, e não luz”. Pelo fato da afiliação étnica bíblica ter sido grandemente ignorada na educação cristã, a ignorância é abundante. A ignorância está no centro do racismo. Esse estudo é importante porque ele irá tratar do assunto de raças sob o ponto de vista da informação e não da emoção – “luz ao contrário de calor”. Essa “luz” poderia ajudar a lançar fora a escuridão do racismo.
A FONTE PRIMÁRIA PARA AS CONCLUSÕES TRAÇADAS NESSE LIVRO É A BÍBLIA. No que me concerne, qualquer estudo legítimo da humanidade tem de ter a sua base e limites finais na Escritura, que eu creio ser a infalível Palavra do ETERNO. Eu concordo com o Dr. James T. Draper: A Escritura não é um livro de estudos científicos, mas em toda parte a Escritura toca o fato científico; ela não tem erros. Ela não é um livro de história, mas todos os eventos históricos registrados são Verdades. Incluído no quadro etnológico, genealógico e geográfico de Gn 10 estão algumas verdades teológicas e históricas que valem a nossa consideração. Se Gn 10 não for o primeiro registro da origem e desenvolvimento das raças da humanidade, certamente ela é o único e autêntico registro acurado da origem e distribuição geográfica das raças da humanidade. É espantoso o que podemos aprender sobre a origem e história das raças da humanidade estudando o manual do ETERNO.
A PRIMEIRA FONTE EXTRA BÍBLICA QUE FORMOU O MEU PENSAMENTO FOI UM LIVRO INTITULADO NOAH’S THREE SONS [OS TRÊS FILHOS DE NOÉ] – A HISTÓRIA HUMANA EM TRÊS DIMENSÕES, PELO DR. ARTHUR C. CUSTANCE. O Dr. Custance tem um Ph.D. em Antropologia e um M.A. em Estudos Orientais. O seu livro foi publicado pela Zondervan Press em 1975. Na minha opinião, o livro do Dr. Custance deveria estar na lista de leitura requerida em cada curso colegial e faculdade por todo o mundo. Para as pessoas de todas as raças, interessadas em uma história objetiva geral das raças da humanidade, sob um ponto de vista étnico, eu recomendo o livro do Dr. Custance.
DE MANEIRA NENHUMA EU ESTOU TENTANDO PROMOVER A SUPERIORIDADE OU INFERIORIDADE NEGRA, A SUPERIORIDADE OU INFERIORIDADE CAUCASIANA, OU A SUPERIORIDADE OU INFERIORIDADE SEMÍTICA. Entretanto, eu posso assegurar que afirmativas serão feitas (se tiradas do contexto e sem respeito aos propósitos afirmados desse livro) que poderiam facilmente fazer alguém pensar nas suposições mencionadas acima; no entanto, considere At 10:34.
EU ESTOU PROMOVENDO A SUPREMACIA DE CRISTO. Se hol’Mehushkyah for exaltado e os homens e mulheres chegarem a vê-Lo em uma nova luz como resultado desse esforço, então esse livro terá alcançado o seu objetivo.
EU USEI OS TERMOS AFRICANO, CAMITA, PRETO* E NEGRO ALTERNADAMENTE. Eu sei que às vezes isso é uma super simplificação, mas eu tenho procurado explicar esses termos através dessa dissertação. O leitor pode escolher o termo que ofende menos o/a seu/sua sensibilidade.
Nota de oCaminho: Preto ou negro; qual termo é o correto? Clic e Saiba sobre a Composição Ética do Brasil, segundo o IBGE.
EU SOU CHEGADO A “PERSEGUIR COELHOS” [como na fábula]. Eu tenho tentado o máximo, em todo o meu ministério, para empregar o princípio hermenêutico ensinado a mim pelo Dr. Robert Dickerson, Sr: “Fique calado onde a Escritura se cala, e fale onde a Escritura fala”. Entretanto, na minha busca para descobrir se o homem negro estava incluído na Escritura, eu tive de “pesquisar as Escrituras” e numerosos livros históricos e técnicos. Enquanto pesquisava, frequentemente eu encontrava algumas informações bem interessantes que às vezes tenho passado para o leitor. Talvez você irá reconhecer algumas dessas como “perseguição ao coelho”. Concluindo, se esse estudo for usado pelo ETERNO para fortalecer os laços históricos entre o povo negro e a fé judaico-cristã, para equipar a igreja a fim de alcançar aqueles que têm rejeitado a hol’Mehushkyah e ao cristianismo, por causa das preocupações étnicas e para educar aqueles na família a respeito da etnia bíblica, então esse trabalho terá alcançado o seu propósito.
CAN: O FILHO NEGRO DE NOKH
Você já pensou sobre a origem, identidade e papel do negro no início da história bíblica e do mundo antigo? As Escrituras, a ciência, e a história secular atestam sobre o fato de que os povos de pele negra eram política, cultural e numericamente dominantes no mundo antigo e foram os pais da sociedade civilizada que conhecemos hoje. Por “mundo antigo” eu quero dizer o período da história desde o tempo de Nokh depois do dilúvio (4.000 a.Y.), até à conquista da maior parte do mundo conhecido pelos gregos no tempo de Alexandre o Grande (321 a.Y.). Entretanto, um dos segredos mais bem guardados em toda a história é a identidade, o papel e a proeminência do negro no mundo antigo. O propósito desse capítulo é identificar o negro nas Escrituras e acentuar a sua contribuição com o mundo bíblico e antigo.
A Afiliação Bíblica de Can
A Escritura claramente ensina que toda a humanidade deriva de Nokh e dos seus filhos (At 17:26; Gn 9:18-19). Nokh teve três filhos denominados Can, Shem e Yafet. O nome Can significa “escuro ou negro”, Shem significa “pardo ou cor de oliva”, e Yafet significa “claro ou loiro”. Os estudiosos da Escritura, e pelo menos um proeminente antropólogo, consideram Can como o pai ancestral dos negros, mongóis e índios; Shem é considerado o pai ancestral dos Semitas (árabes e judeus); e Yafet é considerado o pai ancestral dos caucasianos. Os estudiosos estão corretos? Baseado na etimologia dos nomes dos três filhos, nas nações associadas com os seus nomes em Gn 10, na pesquisa histórica e na autoridade bíblica, eu estou inclinado a concordar com os estudiosos: os três filhos de Nokh foram os progenitores das três raças básicas da humanidade. A Escritura diz: “Estes três foram os filhos de Nokh; e destes se povoou toda a terra” (Gn 9:19). Apesar de ter reconhecido que as três compleições básicas das três raças da humanidade estão implícitas nos nomes dos filhos de Nokh, eu ficava perplexo em como um Nokh monógamo podia produzir três filhos de três compleições diferentes e, consequentemente, identidades étnicas. Isso parecia biologicamente impossível para mim.
De acordo com Burnett Hanson, M.D., é possível para um homem ser o pai de três filhos com três compleições diferentes – um “preto ou escuro”, outro “pardo” ou “cor de oliva”, e o terceiro “claro ou loiro”- com a mesma mulher. O Dr. Hanson acrescenta ainda, “a fim disso acontecer, o homem ou sua mulher tem de ser de compleição escura ou ambos poderiam ter sido escuros. As pessoas de pele escura podem e frequentemente produzem uma prole de compleição clara; entretanto, é geneticamente impossível para as pessoas de compleição clara produzirem filhos de pele escura”. Baseado nessa análise, o Dr. Hanson conclui que, para Nokh ter sido o pai de três filhos da mesma mulher, todos os três filhos tendo compleições distintas variando de escuro a claro, Nokh ou sua esposa tinha de ser negro ou de pele escura.
Arthur C. Custance, Ph.D. (Antropologia) parece concordar com o Dr. Hanson no seu livro, Noah’s Three Sons (Os Três Filhos de Nokh), publicado pela Zondervan Press: Sem estar envolvido na tecnicalidade da genética, é possível que Can possa ter sido um mulato. Na verdade, o seu nome significa “escuro” e possívelmente se refere à cor de sua pele. Essa condição pode ter sido derivada da sua mãe, a esposa de Nokh, e se supormos que o próprio Can tivesse se casado com uma mulher mulata, é possível explicar a preservação do estoque negróide no desastre do dilúvio. O Dr. Custance sugere que a cor escura de Can era derivada da sua mãe. Se assim foi, de onde veio a cor escura da sua mãe? É possível que a cor escura dela tivesse vindo de Adan? Afinal, Adan é o pai de toda nação escura. Novamente, baseado em autoridade bíblica, eu sustento que Adan era semita, que significa que a sua compleição pode ter variado desde escura a parda e possivelmente, Khav’yah, clara.
A Afiliação Étnica de Nokh
Se todos, ou qualquer um dos pontos que tenho tentado explicar nas três perspectivas mencionadas anteriormente, a respeito da afiliação étnica de Adan e de Nokh, forem corretas, certamente isso explica como Nokh e a “sra. Nokh” eram “pardos” ou “escuros” e passaram aquela característica para Can. Entretanto, eu discordo do Dr. Custance no fato de que a cor escura de Can poderia ter vindo de seu pai. Talvez seja como H.G. Wells, um importante historiador, afirmou: “possivelmente as raças mais antigas dos homens eram todas pardas ou negras, e a alvura seja nova”.
Não obstante o que o mundo secular conclui a respeito da afiliação étnica de Adan ou Nokh, é uma conclusão inescapável para aqueles de nós que crêem na autoridade e confiabilidade das Escrituras: Adan e Khavyáo e Nokh e a “sra. Nokh” possuíam a estrutura genética que produziram as três básicas raças da humanidade. Eu concordo com Agostinho:
Toda a raça humana, que viria a ser a posteridade de Adan através da primeira mulher, estava presente no primeiro homem… qualquer um que seja racional e mortal, independente da cor, a forma, o som ou voz, é certamente estoque [genético] de Adan. De acordo com as Escrituras, Nokh é o pai de toda a humanidade pós dilúvio; assim sendo, ele inevitavelmente tinha de ser o pai da raça negra. A minha crença, que é sustentada pelas Escrituras, por teólogos, pela história, pela antropologia e pela ciência (biologia genética), é que isso foi feito através do filho de Nokh, Can…
OS FILHOS DE CAN
O filho negro de Nokh, Can, é o pai da raça negra. Can não era um negro amaldiçoado, ele nasceu escuro, o que era um sinal de honra para ele e para o seu povo. O propósito desse capítulo é identificar os filhos de Nokh geograficamente e documentar a sua afiliação genética.
Quem foram os filhos de Can? De acordo com Gn 10:6, Can tinha quatro filhos denominados Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã. Os camitas referidos na Escritura eram pessoas que seriam classificadas como negras ou negróides no mundo ocidental de hoje.
Cuxe (Etiópia)
Cuxe foi o progenitor do povo etíope. As palavras “Etiópia” (Gn 2:13) e “Cuxe” (Gn 10:6) são usadas alternadamente nas Escrituras. A palavra “Cuxe” é uma palavra hebraica significando “preto”. Etiópia é uma palavra grega significando “um homem com uma face queimada (sol) ou preta”. Uma inscrição descoberta na Etiópia em 1914 tem a palavra “Qevs” ou “Kesh” na mesma. Disso, alguns estudiosos concluem que a palavra “Kuxe” ou “Cuxe” se originou da Etiópia e não do Egito ou de Israel. A palavra grega para queimado era “ethios” e a palavra para face era “ops”, assim “ethios” mais “ops” se tornou Etiópia.
Etiópia foi um dos primeiros países mencionados nas Escrituras (Gn 2:13) antes e depois do dilúvio. De acordo com Henry M. Morris, Ph.D., no seu livro, The Genesis Record, publicado pela Baker Book House, Etiópia foi um nome originalmente anti-diluviano (antes do dilúvio) e foi lembrado pelos sobreviventes do dilúvio e então dado a pessoas e lugares do mundo pós-diluvianos (depois do dilúvio), em memória ao nome inicial do qual eles se lembraram mais tarde. Diodorus Siculus disse: “Os etíopes se consideram a nação mais antiga do que qualquer outra nação”. Herodotus, o pai da história, mantém que os etíopes eram o povo que mais viveu. “Os mais altos e belos homens do mundo”. A sra. negra na corte de Shua’olmoh descreveu a si mesma como negra e linda (Ct 1:5). Mehu’shua se casou com uma mulher etíope (Nm 12:1). O Dr. Du Bois relata que os abissínios (etíopes) são geralmente pretos… A Escritura descreve os etíopes como escuros e altos (Jeremias 13:23; Is 45:14). Como um poder do mundo, o profeta Is descreveu os militares enviados da Etiópia para o rei Zedequias, para assegurar a Israel da ajuda deles, como pessoas de “um povo de elevada estatura e de pele lisa” “um povo terrível desde o seu princípio” e “uma nação forte e esmagadora”. (Is 18:1,2,7).
Aparentemente, em algum ponto na história, as fronteiras da Etiópia se estenderam bem além do país moderno da Etiópia. De acordo com Homer e Herodotus, os habitantes dos seguintes territórios eram etíopes: Sudão, Egito, Arábia, Palestina, Ásia Ocidental, e Índia. A única diferença física nesses habitantes era a textura dos cabelos. O Dr. Du Bois afirma que o Egito era uma colônia dos etíopes. Há pirâmides na Etiópia que se rivalizam com as pirâmides do Egito. John G. Jackson relata que a Etiópia foi o primeiro país estabelecido da terra. Os cusitas ou cuxitas (etíopes) foram os fundadores da civilização da Mesopotâmia. A história etíope e egípcia registradas começa cerca de 3.500 a.Y., o que leva a uma discussão do segundo filho de Can, Mizraim.
Mizraim (Egito)
A palavra “Misraim” é traduzida na Revised Standard Version da Escritura como “Egito”. De acordo com o Bible Dictionary (Dicionário bíblico) de Fausset, publicado pela Zondervan Press, a palavra “Mizraim” significa “filhos do sol”. Fausset também mostra que os egípcios eram de origem “negra”. Os egípcios não se chamavam de “egípcios”; esse nome foi dado a eles mais tarde pelos gregos. Citações dos seguintes autores sumarizam as minhas descobertas a respeito da etimologia de “Egito” e a afiliação étnica dos primeiros egípcios: John G. Jackson, uma reconhecida autoridade da história da África, escreveu: Os antigos habitantes dessa terra africana chamavam o país de Khem, ou Kam, ou Ham, que significa literalmente “a terra negra”; e eles se auto denominam Khemi ou Kamitas, ou Camitas, significando “o povo negro”.
Keil-Delitzsch, um estudioso do Velho Testamento, universalmente respeitado, registrou: O velho nome Egípcio é Kemi (Copt, Chemi, Keme), que Plutarco diz ser derivado da cor cinza do solo coberto pelo limo do Nilo, mas que é mais correto traçar a Can, e a reconhecer como uma indicação dos seus primeiros habitantes serem descendentes de Can (camita).
Herodotus visitou o Egito cerca de 500 a.Y. e relatou: É certo que os nativos dos países são negros com calor …eles são de pele negra e têm cabelo lanuginoso. Lerone Bennet, Jr., um historiador negro contemporâneo, anotou: Nas suas pinturas, os antigos egípcios se retrataram em três cores: negra, marrom avermelhado e amarelo.
Aparentemente, os antigos egípcios tinham a mesma classificação de aparência física que os negros contemporâneos. Mark Hyman, um jornalista e historiador negro, revela documentação científica referente à afiliação étnica dos egípcios: Foi feito um teste de melanina da pele de uma múmia egípcia… a melanina provou que os egípcios eram negros.
No que me concerne, a principal voz de autoridade concernente à afiliação étnica dos egípcios é encontrada nas Escrituras. Os Sl se referem ao Egito como a terra de Can (Sl 78:51; 105:23, 26-27; 106: 21-22). O nome “Can” é derivado do nome egípcio “Kam” que é a palavra mais significativa para “negro” ou “negridão”. Muitos estudiosos logo admitem que os antigos egípcios eram negros, mas afirmam que os reis hyksos que governavam o Egito durante a parte desse período de história bíblica (1700-1550 a.Y.) eram semitas da Ásia. Leia:
Dr. Custance: segundo o pensamento hebraico, Nokh não poderia ter amaldiçoado a Can sem amaldiçoar a sí próprio. Quando e como a maldição foi cumprida? A maioria dos estudiosos crê que a maldição foi cumprida quando os cananitas foram conquistados por Israel e se tornaram subservientes aos israelitas. É interessante notar que dos quatro filhos de Can (Etiópia, Egito, Líbia e Canaã), Canaã é o único que não existe hoje como nação.
A maldição de Can está sobre o negro de hoje? De acordo com o Dr. J Vernon McGhee, um distinto professor da Escritura, branco e conservador: Certamente não. Pensar de outra maneira é absolutamente um absurdo. As Escrituras não ensinam isso… Esse ensino tem sido uma das coisas mais tristes ditas acerca do homem negro. Não é justo para com o homem negro e não é justo para com o ETERNO – porque Ele não disse isso!
Além do mais, as primeiras duas grandes civilizações eram camitas – tanto a civilização babilônica quanto a egípcia eram camitas. Eu creio que a maldição de Canaã foi cumprida durante uma ou todas as seguintes experiências:
1) Quando certas tribos cananitas foram derrotadas por Abrul’han em Gn 14:1-16.
2) Nos dias de Yaosh, quando os cananitas foram derrotados pelos israelitas, que pertenciam à família de Shem (Js 9:23; I Rs 9:20, 21);
3) Quando os descendentes de Canaã se tornaram os servos de Yafet quando Cartago, que tinha sido estabelecida pelos cananitas (fenícios), foi conquistada por Roma. De nenhum modo, a raça negra foi amaldiçoada – somente os cananitas (um dos quatro filhos de Casn). As Escrituras também registram outros grupos étnicos e indivíduos amaldiçoados.
Geograficamente, os cananitas foram os habitantes originais da terra de Israel (I Cr 4:40). Essa é a raiz do problema moderno entre os palestinos e os israelitas.
Nota de o Caminho – Aqui temos duas coisas a serem consideradas; Primeira: A maldição de Nokh a Can foi através de seu filho Canaã… Hoje, tais descendentes não mais existem e suas terras foram prometidas aos filhos de Shem e Yafet. Segundo: O homossexualismo de Can perpetuou através de Canaã e Sodoma e Gomorra foram destruídas pela sua promiscuidade e, nos fins dos tempos, o homossexualismo não tem parte na Nova Terra – Ap 22:15.
Nota…: Em tempo, o homossexualismo não é genético mas sim biológico, ou seja, é uma doença [disfunção hormonal que ocorre na puberdade e muito acentuada hoje, devido aos hormônios presente nos alimentos cárneos, industrializados] que hoje, a ciência sabe como corrigir através da reposição [equilíbrio] hormonal…
Saiba mais sobre a maldição de Can, através de seu filho, Canaan: Quem são os ‘câes’ de Ap 22:15?
OS NETOS DE CAN
Can não teve somente quatro filhos distintos: Cuxe (Etiópia) Mizraim (Egito), Pute (Líbia) e Canaã (Palestina), mas ele também teve netos e os seus descendentes, que foram também proeminentes no Velho Testamento e no mundo antigo. O nosso propósito é explorar ainda mais a linhagem de Can, étnica e geograficamente.
Os Filhos de Cuxe
A Escritura diz que os filhos de Cuxe foram Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá e Sabetcá; e, os filhos de Ramá são Sabá e Dedan (Gn 10:7,8). Esses descendentes de Cuxe se estabeleceram no sul da Arábia, norte da Arábia, Etiópia, Egito e Golfo Pérsico. Em Is 43:3, o nome Sebá está junto com a Etiópia e em Sl 72:16 com Sabá. Sebá e Sabá são usados alternadamente nas Escrituras e nos registros históricos. Sabá tem sido identificada com o sul da Arábia e com a Etiópia. Os povos chamados sabeanos (descendentes de Sabá) são conhecidos na Arábia e na Etiópia. Havilá (Gn 2:13) é a primeira terra mencionada nas Escrituras (excluindo o Éden), e a Etiópia é a segunda terra mencionada nas Escrituras (Gn 2:13). I Sm 15:7 coloca Havilá perto do Egito. (Às vezes nos esquecemos de que o Egito está no continente africano). Raamá, Sabtá e Sabetcá se estabeleceram ao sul da Arábia. Dedan se estabeleceu no norte da Arábia e no Golfo Pérsico.
A presença histórica e indígena do negro no sul da Arábia e em outras áreas da Ásia é bem documentada nas Escrituras e na História. O Dr. Du Bois afirma: “Os árabes eram parentes muito perto dos negros para terem uma linha absoluta de cor”. O Dr. Custance ligou os árabes do sul e os etíopes linguisticamente; eles falavam uma língua não semita. Emmet Russel ligava o sul da Arábia e a Etiópia politicamente. Herodotus ligava essas áreas etnicamente. II Cr 21:16 liga a Arábia do sul e a Etiópia geograficamente. Josephus nos diz que a rainha de Sabá governou sobre a Etiópia e o Egito. O comentário Keil-Delitzsch nos diz que o filho de Cuxe, Sabtá, era dos etíopes que habitaram Hadramaut no sul da Arábia e parecia muito distintamente negróide. Allen P. Ross nota: “Os cushitas se estabeleceram na Arábia do sul, e nos dias atuais no sul do Egito, no Sudão, e no norte da Etiópia… Sabtá, antiga Hadhramaut, ficava na praia oeste do Golfo Pérsico”. A arqueologia confirma uma presença antiga do negro nas áreas já mencionadas.
Nimrod merece um tratamento especial.
O fato de que Nimrod foi uma figura importante na história antiga, não se tem dúvida. John Phillips comenta: “’Pela quantidade de espaço dedicada a ele na linha camita, é provável que ele era um dos “gigantes” do mundo pós-diluviano’”. Eu tenho de acrescentar que de todos os 70 nomes relacionados no quadro genealógico, registrado em Gn 10, incluindo as linhagens jaféticas e semíticas, Nimrod se destaca sozinho nos dados biográficos dados a ele.
Nota de o Caminho: Assim como na carga genética de Adão os cromossomos inerentes às dvs cores de peles estavam presentes, a elevada estatura também… Adão e Eva foram criados com cerca de 2,80m (pela descrição dos diverssos ‘gigantes’ ainda vivos, nos dias dos Juizes e Reis) e com o passar do tempo, devido ao efeito residual da Árvore da Vida, tanto a longevidade quanto a estaturas, foram regredindo [involução]!
Quem foi Nimrod? De acordo com as Escrituras, “este começou a ser poderoso na terra (Gn 10:8). Phillips declara: “Ele se tornou o primeiro imperialista do mundo e construtor de império”. Em Gn 10:9, Mehu’shua registrou que Nimrod era “um poderoso caçador diante da face do Criador”. O Dr. J. Vernon McGhee nota que Nimrod não foi somente um conquistador de animais, mas também de homens. O nome “Nimrod” significa “subjugar” “corajoso” e “rebelde”. No tempo quando “era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala” (Gn 11:1) e viajava como uma unidade, Nimrod protegia a Terra dos animais selvagens e era o líder de todas as pessoas da terra. A Escritura usa a palavra “poderoso”, três vezes em Gn 10:8,9, para descrever a habilidade de Nimrod. A palavra hebraica “poderoso” traduzida é “gibbor” , que significa “chefe” ou “comandante” e também significa “gigante”. Nimrod, o neto de Can e filho de Cuxe, foi o primeiro líder mundial. Infelizmente, ele tentou construir a torre de Babel que foi um ato de rebeldia contra o ETERNO, e isso é refletido no seu nome “rebelde”. Alexandre Hislop, um antiquário europeu, reconhece que Nimrod foi negro; “Agora Nimrod, como filho de Cuxe, era escuro, em outras palavras, era um negro”. Hislop também diz que Nimrod foi adorado como um ‘deus’ em todo o mundo antigo, incluindo a Grécia; até o cristianismo se tornar a religião proeminente.
Sinar (Suméria)
Onde Nimrod governou? A Escritura diz: “E o princípio do seu reino foi Bavel, e Ereque” (Gn 10:10). Esses são claramente lugares da Mesopotâmia, localizados perto dos rios Tigre e Eufrates. Essa área era originalmente conhecida como “a terra de Sinar” (Gn 10:10; 11:2). De acordo com o International One Volume Commentary of the Bíble, Sinar é provavelmente a forma hebraica de Suméria. Os historiadores antigos se referem a essa área como Suméria e as Escrituras chama essa área de Sinar. Eu acho interessante que os historiadores religiosos e seculares concordam em pelo menos três coisas sobre Sinar (Suméria):
1) SINAR FOI O PONTO DE INÍCIO DA CIVILIZAÇÃO. A Escritura claramente ensina que após o dilúvio toda a terra era de uma mesma língua e de uma mesma fala, e se estabeleceram na terra de Sinar (Gn 10:10, 11:1). William Halo e William Kelly Simpson, professores de história antiga na Universidade Yale, relatam no livro deles, The Ancient Near East, que Sinar se tornou a primeira área a produzir a civilização em todos os seus essenciais. “A área em questão [o extremo sul da Mesopotâmia] pode agora ser chamada Suméria, e os seus habitantes sumérios”.
2) SINAR FOI OCUPADA PREDOMINANTEMENTE POR POVOS NEGROS. Certamente outros grupos raciais habitavam em Sinar; entretanto, o grupo dominante era negro. No quadro genealógico registrado em Gn 10, nós descobrimos que Can teve 30 descendentes, Shem teve 26 e Yafet teve 14. Consequentemente é fácil entender porque o grupo dominante em Sinar era negro. Enquanto todas as pessoas da terra estavam unidas sob Nimrod, eles tentaram construir uma torre. Lembre-se que o reino de Nimrod começou em Bavel (Gn 10:10). Os propósitos que eles afirmavam para a construção da torre eram triplos:
(1) de modo que “o cume toque os céus” (religião),
(2) “e façamo-nos um nome” (orgulho; alto elevação),
(3) “para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra” (união).
Todas essas parecem, na superfície, razões nobres, mas um cuidadoso estudo de Gn 11:1-9 claramente revela que esses habitantes de Sinar estavam agindo independentes do ETERNO; para o Seu aborrecimento. Por essa razão, o CRIADOR confundiu a língua deles e os espalhou pela terra. Os filhos de Yafet fizeram a jornada primeiramente para o norte (Europa); os filhos de Shem se espalharam como nômades através do Oriente Médio e os filhos de Can se mudaram primeiramente para o sul da Arábia, África e Índia. Mais à frente trataremos destes grupos… Entretanto, os três grupos raciais continuaram a ser representados em Sinar, mais tarde chamado de “Bavel” ou “Babilônia” em memória do local onde o CRIADOR confundiu as suas línguas. (Ironicamente, nós ainda nos referimos à fala confusa como Babel). O grupo dominante de pessoas em Sinar foram os Cusitas. O bem conhecido estudioso da Escritura, Merril F. Unger argumenta que a Mesopotâmia do sul (Babel) era o nome original dos Cusitas descendentes de Can. R. K. Harrison, um eminente estudioso branco, escreveu, “Cerca de 4.000 a.Y., um povo de calibre intelectual superior, conhecidos como Sumérios, ocupavam a Suméria… Eles eram um grupo escuro (negro)”.
3) O POVO DE SINAR CHAMAVA A Sí MESMOS DE NEGROS. A Escritura coloca Sinar na família de Can, no quadro genealógico geográfico de Gn 10. De acordo com Halo e Simpson, os sumérios se referiam a sí mesmos como o “povo de cabeça negra”. O Dr. Custance argumenta que “povo de cabeça negra” era uma referência à cor da pele deles e não dos cabelos, porque nessa área ter cabelos pretos não teria sido uma distinção. Runoko Rashidi, em um artigo intitulado: “Mais luz na Suméria, Elão e Índia”, afirma: “Os sumérios chamavam a sí mesmos o povo de cabeça negra, e os seus mais poderosos e líderes, como Gudéia de Lagash, consistentemente escolhiam pedras muito escuras, e preferivelmente pretas, para as suas representações em estátuas”. Quando os povos semitas ganharam o controle da Suméria cerca de 2.350 a.Y. sob Sargão, ele se gabou “As pessoas de cabeças negras a quem eu governava”, que certamente sugerem uma distinção nesse ponto, entre o povo semita e os habitantes originais da Suméria. O Dr. Custance afirma que na área uma vez ocupada pelos sumérios, ainda restam evidências de componentes de uma população de pele muito escura.
Assur (Assíria)
Assur, o último descendente de Cuxe que foi mencionado em Gn 10, foi o fundador da Assíria, Clem Davies, no seu livro intitulado: The Racial Streams of Mankind, argumenta que os assírios eram mulatos. Assur foi o construtor da grande cidade de Nínive e era do reino de Ninrode. Assur também construiu Reobote-Ir, Calar e Resen (Gn 10:11,12), todas grandes cidades da antiguidade, localizadas na Babilônia. O Dr. Du Bois assegura que havia uma forte corrente negra entre o povo assírio.
Os Filhos de Mizraim (Egito)
O segundo filho de Can, “Mizraim/Egito”, produziu oito filhos denominados: Ludim, Anamim, Leabim, Naftuim, Patrusim, Casluim, Filistim e Caftorim (Gn 10:14). Seis dos filhos de Mizraim se estabeleceram no norte da África, Caftorim se estabeleceu em Creta, e Filistim eventualmente se estabeleceu, vindo da ilha de Creta, ao sul de Israel. A epístola de Sha’ul a Tito foi endereçada à ilha de Creta (Tito 1:5). Josephus nos diz que os gregos chamava “Filistim” de Palestina. John Phillips nota que a palavra “Filisteu” é derivada de uma raiz etíope. O Dr. H. Beecher Hicks afirma que os palestinos têm um relacionamento genético com o povo negro. Aparecendo na página de frente do Dallas Morning News em 11 de janeiro de 1988, estão fotos de crianças palestinas, tão escuras quanto, e em duas instâncias, mais escuras do que os meus quatro filhos.
Pute (Líbia)
A Escritura não registra nenhum descendente de Pute. Entretanto, o nome Pute, Put ou Punte é proeminente na história da África.
Sidom (Fenícios).
Canaã [este sim, amaldiçoado por seu caráter homossexual], o filho mais fecundo de Can, teve 11 descendentes (Gn 10:15-18). A Escritura diz que Sidom foi o primeiro a nascer. Sidom foi localizada no Líbano moderno. Sidom e Tiro eram as bases do povo chamado Fenício. Josephus e Agostinho, que eram ambos testemunhas oculares do mundo neo-testamentário, afirmavam que o povo de Can ocupou Sidom e os fenícios se consideravam cananitas. Os fenícios fundaram a grande cidade da antiguidade chamada Cartago. O comentarista bíblico John Phillips reconhece que “mesmo Cartago, a antiga rival de Roma, não era jafetista mas camita… os fenícios eram um povo cananita”.
Hete (heteus).
O segundo filho de Canaã era Hete, o pai dos heteus. Os filhos de Hete eram proprietários de terra que venderam a terra para Abrul’han enterrar Sara (Gn 23:3-20). Os heteus ocuparam a terra de Canaã em Hebrom e governou sobre um grande império centralizado na Ásia Menor, por mais de oitocentos anos, aparentemente migrando para lá, vindo de Canaã. Eles foram derrotados e absorvidos por um grupo indo-europeu na Ásia Menor. Os heteus eram também trabalhadores habilidosos com madeira (I Rs 5:6, 5:18). Muitos estudiosos dão crédito aos heteus como sendo os primeiros habitantes da China. A.H. Sayce, um etnólogo bíblico, descreve os heteus como tendo pele amarela, e os chefes heteus tinham pele marrom, cabelos negros e olhos marrons escuros. Os heteus falavam uma língua Bantu (africana).
Yebuseus
Os yebuseus viviam em e nas imediações de Yashua’oleym. De acordo com Js 15:63, os jebusitas eram nativos de Yashua’oleym. Apesar de Israel tê-los conquistados, eles não puderam expulsá-los. Yebus era o nome pelo qual Yashua’oleym era conhecida antes da conquista de Dao’ud. Sodoma e Gomorra, ficavam nesta região [mais ao sul]…
Amorreus, Girgaseus, Heteus, Arqueus e Sineus
Os amorreus ocupavam a parte montanhosa da Yaohu’dah no tempo da conquista de Canaã pelos hebreus (Js 10:150. Os amorreus, cujo nome era às vezes usado como um representante dos cananeus (Gn 15:16), era uma das tribos mais proeminentes. Os girgaseus habitavam em Canaã, mas depois da conquista dos hebreus, a tradição diz que eles fugiram para a África. Eles certamente poderiam ter sido identificados etnicamente com os africanos. Os heteus, de acordo com o Pictorial Bible Dictionary, eram um povo pacifico e comerciante. Os arqueus vieram de Arca, 80 milhas ao norte de Sidom. Os sineus ocuparam Zim, uma cidade da costa ao norte da Fenícia.
Os estudiosos da Escritura e antropólogos têm usado o nome de “Zim”, como é definido na cultura oriental, para ligar os descendentes de Can com o povo mongol assim como os índios americanos, passando pelos esquimós e descendo pelas Américas (Maias, Astecas e Incas) até o Brasil…
Nota de o Caminho: Portanto, destes também surgiram os chineses e japoneses… Observe que hoje temos 4 grupos étnicos [amarelo, vermelho branco e preto] e isto indica miscigenação entre eles.
O Dr. Custance nos diz que o novo mundo foi populado por um grupo da raça mongólica, com evidência de um pequeno componente negróide. Os historiadores H.G. Wells e James E. Brunson documentam uma presença de negros na história da China. Mesmo Buda, de acordo com Alexander Hislop, é geralmente representado como um negro na China.
Arvadeus, Zemareus e Hamateus
Os arvadeus estavam localizados a seis milhas ao sul de Arvade. Zim, Arvade, Zemar (zemareus) eram todas cidades da Fenícia. Os hamateus estavam localizados em Hamate (moderna Hamá) no vale Orontes da Síria. Talvez a palavra “Hamate” seja derivada de Can. Josephus relatou em seu tempo que “os filhos de Can possuíam a terra da Síria, Amanus e as montanhas do Líbano, tomando posse de toda a costa marítima até ao oceano, e mantendo como posse própria”. Strabo, o grande geógrafo, relatou em seu tempo que os Sírios eram negros. Assim, nós concluímos a nossa busca para identificar os descendentes de Can em Gn 10:6-20.
Alguns podem questionar as raízes dos povos e países relacionados na linhagem de Can, por causa da moderna compleição clara dos povos que vivem nesses países. Entretanto, essa moderna compleição clara pode ser explicada facilmente pelo fato de que nem todos os descendentes de Can eram escuros, e os gregos, romanos, franceses, árabes e arianos têm ocupado essas áreas por muitos anos [diluindo a descendência escura]. Além disso, o fato de que a anemia (sugadora de célula), a talassemia e a deficiência G-6-PD (doenças incomuns aos povos não mediterrâneos, mas comuns em grupos étnicos da Itália, Grécia, e ilhas mediterrâneas, Índia, Sudeste da Ásia, americanos de ancestralidade grega e italiana, áreas do Oriente Médio e Oriente Próximo, e, naturalmente, pessoas de descendência africana), poderia possivelmente sugerir, de um ponto de vista científico, um relacionamento genético entre as pessoas da descendência de Can, citadas em Gn 10:6-20, e os países mencionados anteriormente. Eu reconheço que alguns atribuiriam essas doenças comuns a regiões e não a raças e talvez à migração; entretanto, o relacionamento entre a genética, geografia, doenças e afiliação étnica é indiscutível.
Nota de o Caminho – O termo “sangue azul” atribuído à nobreza, aponta justamente para isto: cruzamento parental de tal forma que a leucemia pode surgir…
Teologicamente falando, eu concordo com Allen P. Ross, professor de Semitismo e Velho Testamento no Dallas Theological Seminary: Esse quadro de nações [Gn 10] traça a filiação das tribos para mostrar relacionamentos, na base de algumas conexões físicas originais. A Palavra do ETERNO é verdade (Rm 3:4), e 4.000 anos de história e pesquisa relacionadas com Gn 10, afirmam cada vez mais a acuracidade e autenticidade da Sua Palavra.
A GLORIA DE CAN
Até aqui, temos focalizado principalmente a origem e identidade do negro nas Escrituras. Nesse capítulo eu quero focalizar ligeiramente a proeminência cultural dos descendentes de Can no mundo do Velho Testamento. Eu uso a palavra “glória” cautelosamente, porque a glória pertence somente ao ETERNO. Entretanto, assim como as outras raças e nações têm tido e estão tendo os seus anos de “glória”, eu acho que é a hora de chamarmos a atenção para os “anos de glória” do negro. Os anos de glória do homem negro foram o início da civilização depois do dilúvio (4.000 a.Y.), durante o reino político dos semitas na Mesopotâmia (2.350 a.Y.) e Canaã (1.200 a.Y.). A raça de Can, política e culturalmente dominou o mundo conhecido nos primeiros dois mil anos da história mundial.
Geopolítica
Há uma frase chave incluída no quadro genealógico de Can que eu creio explicar a presença do povo de pele escura e parda por todo o globo, logo no início da história. Na maioria das vezes, a presença dos povos de pele escura por todo o mundo data antes dos povos jafetistas e semitas. As raças mais escuras da Índia precederam as raças arianas mais claras. Os etruscos que se originaram na África, ocupavam a Itália antes dos romanos. Uma raça de estatura baixa e morena (negra) inicialmente habitava a França e a Alemanha. O aborígene da Austrália, os maoris da Nova Zelândia, os ainus do Japão, os caribenhos negros de São Vicente, os olmecs do México, os jamessis da Flórida, e o garifuna da América do sul (a lista continua) todos representam povos de compleição escura ou parda que varriam o globo antes da história registrada. Colombo nunca colocou os pés no que é agora chamado de Estados Unidos da América. Ele aportou nas Bahamas (São Salvador), e ali ele encontrou os povos de pele escura e parda.
No que nos concerne, o problema importante da história não é “Colombo” & “descoberta”, mas, quem foram os povos que ele descobriu? Como eles chegaram lá? Eu creio que as respostas a essas questões são encontradas em Gn 10:18 em dez palavras: “e depois se espalharam as famílias dos cananeus”.
Uma presença primitiva, e geralmente nativa, de povos de compleição escura e parda por todo o mundo era tão facilmente documentável, que forçou o notável historiador H.G. Wells escrever: “possivelmente as raças mais antigas dos homens eram pardas ou escuras, e a alvura é nova”. Os filhos de Yafet eram segregados no Velho Testamento e pouco é falado sobre eles ali.
A história registrada dos filhos de Yafet não começa até cerca de 1.000 a.Y. Roma foi fundada em 750 a.Y. As cidades-estado na Grécia não começaram até 80 a.Y. Os filhos de Shem não se emergem como um grupo racial ou cultural até o tempo de Abrul’han (1.800-1.600 a.Y.) Entretanto, os filhos de Can governaram Sinar (Suméria) tão cedo quanto 4.000 a.Y. Os descendentes de Can governaram a Etiópia de 3.500 a.Y. até ao tempo presente. Os descendentes de Can governaram o Egito de 3.500 a.Y. até à conquista Persa do Egito em 525 a.Y. Os descendentes de Can governaram Canaã de 4.000 a.Y. até 1.200 a.Y. e a Mesopotâmia de 4.000 a.Y. a 2.350 a.Y.
Os antigos povos egípcios e sumérios escravizaram os povos jafetistas, semitas e mesmo outros descendentes de Can. Aparentemente o grupo dominante sempre governa o grupo em minoria. Os descendentes de Can governaram a Índia de 3.000 a.Y. até à conquista dos persas em 500 d.Y. Em cada instância esses povos tiveram civilizações extremamente avançadas. O Dr. T.B. Matson, ex professor de Ética Cristã no Southwestern Baptist Theological Seminary, disse o seguinte sobre os primeiros descendentes de Can: “Aqueles que enfatizam a maldição de Can precisam se lembrar que alguns descendentes de Can, mesmo alguns dos filhos de Canaã, eram muito prósperos. Eles construíram grandes cidades, como Nínive e Babilônia. Eles estavam criando palácios, perfurando canais, organizando governos e fundando impérios em uma época quando os descendentes de Yafet estavam vagueando pela Europa, sem armamentos melhores do que instrumentos de pedra e ossos”.
Tecnologia
O Dr. Custance argumenta que a maldição dos cananitas era de que eles se espalhariam pela Terra e preparariam o caminho para Shem e Yafet. Ele argumenta ainda que eles não teriam lucro com o gênio tecnológico e criativo que tinham. Apesar disso, supondo que essa tese possa ser verdadeira, ela seria aplicável somente aos descendentes de Canaã [quanto à sexualidade]. Entretanto, é bíblico e historicamente irrefutável que os descendentes de Can se espalharam e governaram a maior parte do mundo conhecido durante os primeiros 2.000 anos da história mundial, pavimentando o caminho da sociedade moderna.
A necessidade é a mãe da invenção. Pelo fato da raça de Can ser a mais energética de todos os descendentes de Nokh, no início dos tempos do mundo pós diluvianos, o gênio criativo e tecnológico demonstrado por esse povo ainda aturde as mentes modernas. Permita-me relacionar algumas das grandes contribuições dos descendentes de Can para o mundo do Velho Testamento e a história antiga:
Pirâmides etíopes e egípcias
A invenção do papel
A indústria da cerâmica
Matemática
Engenharia
Princípios de Arquitetura
Barcos a vela
Domesticação de Animais
Água corrente
Roldanas
Planos e mapas
Relógios e calendários (365 dias)
Fabricação de ferro
Órgão de foles
Adestramento de cavalos
Vidros
Engrenagens
Embalsamamento avançado
Preservação de alimentos
Essa é uma lista parcial de contribuições significativas pelos antigos descendentes de Can. Sem essas contribuições, a vida não seria como é hoje. Toda a humanidade tem um débito de gratidão aos antigos descendentes de Can.
Cultura
Os povos descendentes de Can não eram avançados somente tecnologicamente, mas também culturalmente avançados, acima dos semitas e jafetistas no mundo do Velho Testamento. Nós aprendemos nas Escrituras que os antigos egípcios praticaram a medicina (Gn 50:2). Os egípcios compilaram o primeiro catálogo de medicina “matéria médica”. Imhotep foi um médico famoso na história egípcia. Quem disse que Hipócrates foi o fundador da medicina? Os europeus desenvolveram as suas habilidades médicas a partir dos egípcios.
Os povos descendentes de Can foram os primeiros a ter uma concepção clara da arte com outros propósitos além de utilidades. Os povos descendentes de Can desenvolveram o conceito de cidades-estados e foram avançados no campo da agricultura. Mesmo na religião, eles desenvolveram o conceito de monoteísmo qualificado, 600 anos antes dos hebreus. Os sumérios descendentes de Can praticaram a advocacia e o sistema de bancos 3.500 anos antes de hol’Mehushkyah. Isso pode ser documentado em um livro de história intitulado World Civilizations, por Edward MacNall Burns, publicado por W.W. Norton & Company, 1980, página 33.
Um estudo do Velho Testamento e história antiga, de uma perspectiva étnica e cultural, claramente revela que o ETERNO não faz acepção de pessoas (At 10:34): “E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação“ (At 17:26). Deixe-me fechar essa parte com uma citação de um professor da Escritura, contemporâneo, Dr. J. Vernon McGhee, a respeito de Gn 10 e as raça da humanidade: No capítulo 10, setenta nações são citadas. Quatorze delas são de Yafet. Trinta delas vêm de Can. Não se esqueça disso. Isso dará a você uma concepção do homem negro no seu começo. E vinte e seis nações vieram de Shem… Por que o homem branco do nosso dia tem sido tão proeminente? Bem, eu vou lhe dizer por que. Porque no início as raças negras, as raças de cor, é que eram proeminentes. Aparentemente, nós estamos atualmente no período em que o homem branco tem chegado à frente. A mim me parece que todos os três estão demonstrando que, quer sejam filhos de Can, de Shem ou de Yafet, eles são incapazes de governar o mundo, por si só!
Observação: A história pode ser dividida em três dimensões. Falando em geral, cada raça tem recebido 2.000 anos para reinar: O reino de Can de 4.000 a.Y. a 2.000 a.Y.; o reino de Shem de 2.000 a.Y. a 300 a.Y.; e o reino de Yafet de 300 a.Y. até o presente. O que acontecerá quando o reino de Yafet tiver acabado? Poderá ser que nós então entraremos em um período que eu chamo reino de hol’Mehushkyah [uma só língua, uma só raça]? O apóstolo Yao’khanam teve uma visão do tempo quando todos os remidos “de toda a tribo, e língua, e povo, e nação”; estariam em frente ao trono e adorariam a Yaohushua (Ap 5:9). “Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amnao. Ora vem, Yaohushua hol’Mehushkyah”.
A FÉ BÍBLICA DO NEGRO
O Cristianismo e o etíope
No mundo antigo e clássico, o povo negro era conhecido como etíopes antes de normalmente serem conhecidos como negros. O termo “etíope” não somente se referia aos habitantes daquela terra antiga, mas também aos povos de compleição escura ao redor de todo o globo. Homer e Herodotus afirmam que os habitantes do Sudão, Egito, Arábia, Palestina, Ásia Ocidental e Índia eram etíopes. O termo “etíope”, portanto, tanto se refere à terra e ao povo da Etiópia como em sentido genérico, aos povos de pele escura, em todos os lugares. O contexto irá determinar o uso. O propósito dessa seção é documentar a ligação étnica entre o povo da Etiópia e a fé judaico-cristã desde os dias do Velho Testamento até ao nosso tempo presente. Os gregos usam o termo “etíope” para se referirem aos africanos que eram reconhecidos como um povo de “face-queimada”.
As Raízes Bíblicas:
A seguinte cadeia de eventos e os fatos usam as raízes bíblicas da fé judaica que alcançavam os etíopes bem cedo. Para os judeus, etíopes são os que vivem na Etiópia e Israel reivindica-lhes a descendência direta de Abrul’han. A moderna nação de Israel tem fornecido aos mesmos a cidadania baseada em suas raízes judaicas. A maior parte dos etíopes traçam as suas raízes à rainha de Sabá e ao rei Shua’olmoh e o alegado filho deles, Menelik. Yao’saf se casou com uma mulher etíope (Gn 41:50-52), e os seus dois filhos (Manassés e Efraim) se tornaram líderes de tribos judaicas. Yathron, um etíope, se converteu ao judaísmo por causa do testemunho de Mehu’shua (Ex 18:1-12). Mehu’shua se casou com uma mulher etíope (Nm 12:1). De acordo com The Bible Knowledge Commentary, os israelitas não foram proibidos de se casarem com mulheres cusitas/etíopes (Ex 34:11,16) – apenas proibidos com os descendentes de Canaan; o neto amaldiçoado [Gn/Bereshit 9:24]). Yeudi (Yeudi significa judaico), um secretário na corte do rei durante o tempo de Yarmi’yah, era um descendente de Cusi/Etiópia (Jr 36:14, 21, 23). O nome do avô de Yeudi (Cusi) literalmente significa “preto”. De acordo com David Adamo, Ph. D. (Velho Testamento, Baylor University), “Cusi” se refere a uma pessoa de descendência africana. Sf, o profeta, era também um descendente de Cusi (Sf 1:1). Há diversas passagens no Velho Testamento que traça um relacionamento único entre YAOHUH UL’HIM e o povo etíope:
Não me sois, vós, ó filhos de Yaoshor’ul, como os filhos dos etíopes? (Am 9:7). Príncipes virão do Egito; a Etiópia cedo estenderá para UL, as suas mãos. (Sl 68:31). Dalém dos rios da Etiópia, meus zelosos adoradores, que constituem a filha dos meus dispersos, me trarão sacrifícios. (Sf 3:10). E há de ser que naquele dia, o Criador tornará a pôr a sua mão para adquirir outra vez o remanescente do Seu povo, que for deixado, da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elan, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar. (Is 11:11).
No Novo Testamento, há ampla informação histórica e escriturística para afirmar que os magos (Mt 2:1-12), que são frequentemente apresentados como etíopes, os são verdadeiramente! Alonzo Holy, um médico negro, escreveu um excelente livro intitulado God and the Negro (‘deus’ e o Negro), no qual ele fala de Simão, o Zelote, como um apóstolo negro (Mt 10:4). Afinal de contas, os caananitas eram descendentes de Can. As raízes da mulher sirofenícia, cuja fé persistente levou à libertação da sua filha, pode ser traçada a Can (Mc 7:24-30). Simão de Cirene ajudou Yaohushua a carregar a sua cruz (Mt 15:21). Cirene era um país da África do norte. Os cirênios repartiram o evangelho com os gregos, filhos de Yafet (At 11:20). O “crente” etíope estava lendo uma Escritura judaica em uma província romana quando o Criador, em espírito, guiou um homem grego a pregar Yaohushua para ele (At 8:26-39). Apolo (At 18:24), um nativo da terra de Can, foi um eloquente pregador e líder na igreja de Éfeso e em Corinto (possivelmente , o escritor do livro aos Hebreus).
Os países dos descendentes de Can foram representados no Pentecostes (At 2:10,11). Simeão (Níger) e Lúcio de Cirene foram líderes na igreja de Antioquia (At 13:1). Os crentes foram, pela primeira vez, chamados cristãos na Antioquia da Síria (At 11:26). Strabo relatou que os Sírios eram negros. Foi na Antioquia da Síria que Lúcio e Simeão ordenaram e comissionaram o apóstolo Sha’ul para o ministério do evangelho (At 13:2,3). A tarefa de Sha’ul era levar o evangelho para os gentios [descendentes das 10 tribos da Casa de Israel], na Europa. O apóstolo Sha’ul, em um caso de erro de identidade, foi classificado de egípcio (At 21:38 – teria ele a aparencia de um egipcio?). As raízes de Sha’ul podem ser traçadas à tribo de Benjamim (Fl 3:5). O Dr. F. S. Rhodes traça a ancestralidade de Benjamim a Quis (Et 2:5) e afirma: “Sendo um descendente de um benjamita implica em que ele era da posteridade do povo negro”. A referência do Dr. Rhodes era para Mordecai, que também era um descendente de Quis, o benjamita. Henry Morris, no seu comentário de Gn, compara Quis com Cuxe. A palavra “Quis” entra em cena na história mundial como uma antiga cidade da Mesopotâmia ocupada pelos cusitas. Essa evidência está longe de conclusiva, mas ninguém iria discutir sobre o fato de Sha’ul ser semita (pardo), oposto a Yafet, o que provavelmente explica o fato dele ser tomado, erroneamente como egípcio.
As Raízes Clássicas
É um fato indiscutível de que o cristianismo experimentou um estabelecimento inicial e frutífero na África do norte, Egito e Etiópia. O Dr. W.A. Criswell sugere que as raízes da Igreja Copta na Etiópia pode ser traçado à conversão do “crente” etíope (At 8:26-39). A Etiópia é o país cristão mais velho na face da terra. Até quando os seus vizinhos africanos frequentemente se convertiam ao Islamismo e religião do Oriente Médio, a Etiópia permanecia fiel ao UL’HIM de Abrul’han, Yaohutz’kaq e Yah’kof e ao Seu Filho, Yaohushua. As igrejas do norte da África e da Etiópia foram as igrejas líderes no segundo século.
Pelo menos nove dos dezoito ou vinte líderes mais proeminentes no cristianismo pós Novo Testamento eram africanos. Eles incluíam Clemente, Orígenes, Tertuliano, Cipriano, Dionísio, Atanásio, Dídimo, Agostinho e Cirilo. Agostinho é reconhecido como o pai da teologia. Ele foi autor de muitos livros famosos, inclusive The City of God e Confessions of Augustine. Ele também foi o Bispo de Hipona, uma região no norte da África.
Nota de o Caminho: Das centenas de representações deste teólogo, temos uma que o representa com pele escura e cabelos negróide e outra, apesar da pele clara, com cabelo negróide…
Orígenes foi nascido na Alexandria, Egito. Ele entendia que as Escrituras eram literalmente relevantes em cada situação; por essa razão, ele não possuía dois casacos ou usava sapatos, por causa das palavras de Yaohushua em Mt 10:7-10. Ele era um prolífico escritor e poderoso pregador, e foi ordenado como presbítero na Palestina, por volta de 230 d.Y. Tertuliano, nascido em Cártago, África, foi um dos apologistas da igreja iniciante [ICAR]. O povo de Cártago, norte da África, e Egito eram, indiscutivelmente, de compleição escura, antes da conquista dos árabes no século 7 d.Y. Antropólogos sustentam essa conclusão.
Adivinhe quem esta chegando para o jantar
Aqueles de nós acima de trinta anos de idade, irá se lembrar de um filme antigo intitulado: “Adivinhe Quem Está Chegando para o Jantar”. Os detalhes do filme têm fugido da minha mente há muito tempo, mas eu me lembro que Sidnei Poitier era o convidado surpresa de uma rica família de brancos, e também noivo da única filha da família. Na realidade, aqueles pais tiveram uma grande surpresa. Se você e eu fôssemos capazes de dar um jantar e convidar alguns dos nossos personagens bíblicos favoritos, nós poderíamos ficar surpresos com a identidade étnica de alguns dos personagens que aceitassem o nosso convite. Você ficaria surpreso se um homem de pele escura aparecesse?
A Grolier Encyclopedia afirma que a cor da pele dos negros é tipicamente marrom escuro, mas com frequência é preta e marrom amarelado em alguns grupos. O World Book Encyclopedia afirma: “Nos Estados Unidos, qualquer pessoa que tenha um ancestral negro é geralmente classificada como negra, mesmo que a sua cor seja branca”. As pessoas com qualquer grau conhecido de ancestralidade negra, nos Estados Unidos, podem classificar qualquer um nas Escrituras, cuja linhagem possa ser traçada até Can e seus descendentes, como um negro.
Nota de o Caminho: Agora no Brasil, é “vantajoso” ser classificado como “negro”; se bem que para o IBGE, negro é a soma de pretos e pardos (daí o Brasil ser conhecio como um povo de maioria negra, a despeito do IBGE, estatisticamente, mostrar que 62% do nosso povo, tem DNA indígina.
A única razão pela qual levantamos esse assunto é para refutar a posição, às vezes encontrada na comunidade negra, de que não há uma ligação étnica entre o cristianismo e a comunidade negra. Comumentemente atribui-se aos negros uma fé demoníaca [candomblé, umbanda, orixás, cultos afros, etc]. Essa posição é frequentemente um obstáculo terrível para aqueles de nós que procuram ganhar os nossos irmãos e irmãs, negros, para Yaohushua!
Queremos identificar sete importantes personagens bíblicos, cujas raízes podem ser traçadas até Can. Entretanto, não tenciono sugerir em cada caso que essas pessoas foram negras ou homossexuais. Quatro desses personagens seriam predominantemente semitas, opostos a Can, mas um estudo das suas raízes documentam uma presença de Can nas suas árvores genealógicas. Tem sido sugerido que o sangue de um negro é como o sangue de hol’Mehushkyah – “uma gota, o torna inteiro” [gens dominante]. Essa lista é obviamente seletiva.
Quais seriam tais personagens a aparecer? Yaothron, Yaosh, Dao’ud, Shua’olmoh, os magos, o “crente” etíope [prosélito e não eunuco como foi traduzido nas Escrituras, uma vez que eunucos jamais seria aceitos no Templo], e, finalmente, Yaohushua hol’Mehushkyah [veja a imagem no início deste estudo]. As suas afiliações étnicas e contribuições são como seguem:
Yaothron (e Zípora)
Eram aparentemente prosélitos da fé judaica (Ex 18:7-12). The BibleKnowledge Commentary afirma, como vimos, que os judeus não foram proibidos de se casarem com etíopes (Ex 34:11, 16). Mehu’shua e sua mulher tiveram dois filhos: Gérson e Eliézer (Ex 18:3,4).
COMENTÁRIO do AUTOR: Faz uns 15 anos atrás eu ouvi em São Paulo uma pregação de um destes tais apóstolos e profetas neo-pentecostais que vem proliferando ultimamente. Ele se chamava, ou tinha o apelido, de Thunder Nelson e era da Jamaica, se não me falha a memória. O cidadão, negro de uns dois metros e porte militar, falou longa e detalhadamente da civilização negra que dominou o mundo e foi depois substituída pela civilização jafétita (greco-romana)…
O assunto, para variar, é extenso e “perigoso” cheio de armadilhas para quem se aproximar do assunto com pouco tempo para investigar para ver se as coisas são de fato assim como dizem.
Nas Escrituras o sistema de governo do homem exercendo autoridade sobre o homem só teve início após o dilúvio quanto o CRIADOR [Jo 1:1-3, 14; Hb 1:1-2; Cl 1:15-20; etc] ordenou que se um homem matasse outro homem, o seu sangue também deveria ser derramado por mãos de homens (autoridades humanas). Antes disso não havia governo de homem sobre homem e Caim mesmo tendo matado seu irmão não foi condenado por tribunal algum e UL não decretou sua morte. Após o dilúvio, rapidamente surge um líder mundial: Ninrode.
Para saber se Ninrode era descendente de Can basta ler o texto de Gn 10 e vai constatar que: sim, de fato Ninrode, construtor de Bavel, Ereque, Resem, Nínive e outras grandes cidade era sim um camita, um descente de Can.
O segundo passo da investigação é verificar se todos os descendentes de Can eram negros.
Pelos registros bíblicos parece que não é bem assim. Cuxe e Mizraim eram sim negros. Cuxe tem ligações com a Etiópia e Mizraim é o egito. Os egípcios eram sim negros, basta ver o retrato e estátuas do rosto dos faraós mais antigos. Porem os cananeus e mesmo o ramo ao qual pertencia Ninrode parece que não eram negros, morenos, berberes, mas com traços menos característicos do que os de Mizraim (Egito) e Cuxe.
Em seguida precisamos verificar a história dos povos antigos, pós diluvianos. Havia principalmente dois focos de civilização e poder no mundo: Um era o Egito e outro a Mesopotâmia.
O Egito na verdade nunca foi forte. O Egito era rico e bem protegido de um lado pelo deserto do Saara, do outro pelo mar Mediterrâneo e do deserto da Arábia. O Egito tinha defesas naturais que desencorajavam invasores, mas sempre que precisou lutar o Egito apanhou, e muito.
Já a Mesopotâmia era de fato terra de gente que era rica, mas totalmente vulnerável a ataques e por isso ali se desenvolveram não apenas uma, mas várias culturas guerreiras e ferozes: Elamitas, Assírios, Caldeus, etc…
Mas em sua grande maioria os mesopotâmicos eram semitas e não camitas. Portanto, é sem cabimento esta teoria racista sobre supremacia da raça negra, etc, etc, etc. É discurso que agrada a quem gosta de polêmicas racistas; não é o caso escriturístico (At 10:34).
COMENTÁRIO do AUTOR: Há três razões pelas quais sabemos que Yaothron era negro:
1) Ele não era semita, deixando somente duas escolhas: descendente de Yafet ou de Can. Muitos estudiosos reconhecem que o povo jafetista estava afastado no período do Velho Testamento.
2) Yaothron era um midianita. De acordo com o New Bible Dictionary, página 257, Cusã [Etiópia] era um termo arcaico para os midianitas (Hb 3:7). John G. Jackson nos diz que Midiã era uma tribo etíope. Geograficamente Midiã, localizada ao sul da Arábia, era ocupada pelos cusitas. De acordo com William Leo Hansberry, professor de história clássica na Howard University, derivativos de Cuxe, como Cusã-Risataim, Cusi, Cusita e Cusitas no Talmude e no Velho Testamento, são expressões etnológicas que são tradicionalmente consideradas como tendo sido geralmente usadas em uma grande parte da Ásia Ocidental e Sudeste da Ásia, quando se referem à Etiópia e povos etíopes. A filha de Yaothron era cusita/etíope (Nm 12:1). Orígen, o clássico estudioso cristão, de descendência africana, descreve Zípora como negra e linda.
3) Yaothron também era considerado um queneu (Jz 1:16). Os queneus eram uma tribo cananita (Gn 15:19), descendentes de Can. Yaothron adorava ao ETERNO de Israel (Ex 18:10-12) e ensinou Mehu’shua governar o povo escolhido do ETERNO (Ex 18:13-27).
Yaosh
Yaosh é uma figura importante na história hebraica. Yaosh foi o sucessor de Mehu’shua como líder do povo hebreu. Sob a liderança de Yaosh, Israel conquistou Canaã/Palestina (Js 9), e a terra foi mais tarde denominada Israel. Quando a morte se aproximava, Yaosh convocou os líderes e os incentivou a ter fidelidade na conquista (Js 23). Foi Yaosh quem pronunciou essas palavras que estão dependuradas na porta da frente da minha casa: “Porém eu e a minha casa serviremos ao Criador” (Js 24:15). Qual era a ligação de Yaosh com o povo de Can? Yaosh era da tribo de Efraim (Nm 13:8; I Cr 7:22-27), que foi o filho mais novo dos dois filhos de José/Yao’saf com a sua esposa egípcia Azenate – uma negra (Gn 41: 50-52). Efraim foi o progenitor da tribo que tinha o seu nome. Portanto, Yaosh era descendente de Efraim, que foi o filho de uma mulher africana.
É interessante notar que o espia companheiro de Yaosh, Calebe, também tinha raízes de Can. Calebe era da tribo de Yaohu’dah (Js 14:6,14) e era também filho de Yefoné, o quenezeu. Yaohu’dah, o progenitor da tribo, foi pai de filhos gêmeos de nome Perez e Zerá (Gn 38) de uma mulher descendente de Can, chamada Tamar. Yefoné, o pai de Calebe, era um quenezeu. Os quenezeus eram uma tribo cananita (Gn 15:19). Yaosh e Calebe eram os dois espias que foram espionar Canaã e trouxeram o relato da minoria (Nm 13-14). Yaosh representava Efraim, e Calebe representava Yaohu’dah.
Dao’ud e Shua’olmoh
Dao’ud foi o maior dos reis de Israel, descrito em Sm 16 até I Rs 2:11 (I Cr 11-29), além de muitos Salmos. Ele se iguala com Mehu’shua como uma das figuras mais dominantes no Velho Testamento. A bisavó de Dao’ud foi Raabe, a cananita [negra]. Raabe está relacionada na Galeria da Fé (Hb 11) e comparada ao santo patriarca Abrul’han em Tg 2:23-25. O nome da avó de Dao’ud era Rute. Rute era uma moabita. De acordo com o Pictorial Bible Dictionary, página 768, os moabitas eram cananitas. Dao’ud era um homem de compleição clara, particularmente comparado com os filisteus de compleição escura, que eram descendentes diretos de Can (I Sm 17:42; Gn 10:14).
Shua’olmoh foi o filho de Dao’ud com uma mulher descendente de Can, chamada Bate-Seba. Bate-Seba significa filha de Seba, o que talvez reflita as suas raízes tribais. Em Gn 10:7, Seba é listado na família de Can. Bate-Seba era casada com Urias, o heteu. Você pode se lembrar que os heteus traçavam as suas raízes até ao neto de Can, Hete (Gn 10:15). A compleição de Shua’olmoh e as características de seus cabelos foram descritos em Ct 5:10-11. Essa descrição é aparentemente dada pela mulher que se descreveu como “morena, mas linda” (Ct 1:5). (David Adamo, Ph.D. em Velho Testamento pela Baylor University, afirma que essa frase poderia facilmente ser traduzida “negra e linda” e ainda permaneceria verdadeira ao texto hebraico). Essa srta. de compleição escura descreveu as características de Shua’olmoh como segue: O meu amado é branco e rosado; ele é o primeiro entre dez mil. A sua cabeça é como o ouro mais apurado, os seus cabelos, crespos, pretos como o corvo (Ct 5:10,11)
No hebraico temos:
O meu amado é bronzeado e belo, mais do que mil outros! A sua cabeça é de puro ouro e ele tem cabelos ondulados e negros [Shir Shua-ólmoh 5:10,11 – Cânticos de Shua’olmoh].
A palavra hebraica para “branco” na versão King James é “tsach” (5:10). A definição dada é “deslumbrante” ou “ensolarado” ou “brilhante”. A palavra hebraica traduzida “ruddy” na versão King James é “Adom” [Edon] da palavra raíz “Adan”, que significa tirado da terra”. Eu já tenho discutido a palavra “vermelho” relacionada com o povo negro, anteriormente. Cremos, por esses dois versos, que podemos deduzir dois fatos concernentes às características físicas de Shua’olmoh: (1) a sua cabeça era como o ouro – significando uma cor bronzeada [negra], deslumbrante, ensolarada ou brilhante e (2) os seus cabelos eram pretos, como arbusto e ondulado.
Os Magos
A história dos magos é registrada em Mt 2:1-12. A Escritura não nos diz que haviam três magos. Ela simplesmente diz: “eis que uns magos vieram do oriente a Yashua’oleym, dizendo: onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo” (Mt 2:1,2). A tradição [católica] diz que haviam três magos, pelo fato deles terem trazido três oferendas; ouro, incenso e mirra”. Dentre as razões [dadas pela ICAR] pelas quais esses magos, ou pelo menos um deles, terem sido mostrados como um homem, ou homens, negro/negros, estão as seguintes:
(1) As oferendas apresentadas (ouro, incenso e mirra) eram abundantes no sul da Arábia e no leste da África. Pelo fato de se crer que essas ofertas tenham vindo dessa área, acredita-se que os magos vieram dessa área. De acordo com o Dr. Custance, era quase uma opinião universal, pelos patriarcas da igreja primitiva [diga-se ICAR], que os magos vieram do sul da Arábia, ou possivelmente das partes adjacentes da África, ou seja, a Etiópia e Somália. O Dr. Custance argumenta ainda que o sul da Arábia era grandemente de origem dos descendentes de Can, particularmente Hadramaut e Yemen. Nem o sul da Arábia nem o leste da África fica a leste de Yashua’oleym. A Escritura diz que esses magos vieram do leste e viram a estrela no leste (Mt 2:1). O Dr. Custance concilia esse problema notando que o sul da Arábia e o Egito são às vezes referido na literatura antiga como a região do leste, e o fato de que eles “viram a sua estrela no oriente” indica que, pelo menos por parte da jornada, eles vieram do oeste.
(2) De acordo com o Dr. Custance, vitrais de igrejas na Europa mostram os magos como negros. Essa tradição tem sido levada para os Estados Unidos, com decorações de natal mostrando os magos, ou pelo menos um, como um negro.
(3) A razão principal pela qual damos algum mérito à idéia é porque Is profetizou que reis iriam adorá-lo (Is 49:7) e as oferendas seriam trazidas a ele da Etiópia (Is 18:7, particularmente A Escritura Viva, Társis, Seba e Sabá (Sl 72:10, 15). É interessante notar que Társis (Espanha) era habitada pelos filhos de Yafet (Gn 10:4). Seba e Sabá (sul da Arábia e Etiópia) eram habitadas pelos filhos de Can e Shem (Gn 10:7; 10:28). Dao’ud profetizou em Sl 72:15, quando os representantes dessas maiores raças da humanidade, trariam presentes e adorariam ao Messias. Talvez essa profecia tenha sido cumprida naquela manhã…
O “crente” etíope
A nacionalidade do prosélito [M’Haimna] etíope é obviamente africana. Etnicamente, acredita-se que ele era africano. O Dr. W.A. Criswell mostra que ele deve ter sido um homem talentoso, porque ele tinha o encargo de todo o tesouro da nação (At 8:26-39). Na Inglaterra, ele teria sido chamado de Ministro da Fazenda. Nos Estados Unidos ele seria chamado de Secretário do Tesouro. Ele era um homem de muita importância e grande influência.
Ele não necessitava de Yaohushua hol’Mehushkyah para ter uma identidade; ele era um representante do chefe do seu estado, como um membro do seu gabinete. Ele não tinha necessidade de hol’Mehushkyah para obter status. Ele não necessitava do Messias por falta de fé religiosa. A Escritura nos diz que ele saiu da Etiópia a caminho de Yashua’oleym para “adorar” (At 8:27). Ninguém “fez lavagem cerebral” para ele aceitar a hol’Mehushkyah. Certamente um homem da sua posição podia pensar por sí mesmo. Por quê ele necessitava de Yaohushua? Ele necessitava de Yaohushua para experimentar o amor incondicional. Ele necessitava de Yaohushua a fim de se familiarizar com a Verdade e realidade final. Ele necessitava de Yaohushua a fim de ter um lar eterno. Ele necessitava de Yaohushua para a salvação. Ele necessitava de Yaohushua para que os seus pecados fossem perdoados. Ele necessitava de Yaohushua para que a sua consciência fosse esclarecida. Por essa razão, também nós necessitamos dEle.
Esse homem tem de ser elogiado porque ele reconheceu que você pode ter ouro sem o ETERNO, cultura sem hol’Mehushkyah, educação sem salvação, um emprego sem alegria e poder sem paz. Esse homem reconheceu que o cristianismo era mais do que uma religião. Uma religião é simplesmente um sistema de crenças e práticas teológicas. Qualquer coisa pode caber debaixo da placa de uma denominação e frequentemente isso acontece. Ateísmo é uma religião. Esse homem reconheceu que hol’Mehushkyah não veio para nos trazer uma religião, mas a Verdade e toda a Verdade sobre o ETERNO. Esse homem reconheceu que o cristianismo lhe oferecia uma oportunidade de gozar de um relacionamento pessoal e íntimo com o ETERNO TODO PODEROSO, através do Seu Filho Yaohushua (o nosso Criador e Redentor). Esse homem aceitou a hol’Mehushkyah, foi imerso e prosseguiu no seu Caminho regozijando. Possivelmente ele colocou fogo na Etiópia com a nova fé que ele tinha encontrado, e a Etiópia recebeu o evangelho [de hol’Mehushkyah] bem antes do evangelho alcançar a Europa.
OH, QUE MARAVILHOSO SALVADOR TEMOS ENCONTRADO!
Yaohushua!
Eu quero tornar claro que o meu compromisso com Yaohushua está baseado em conteúdo (Verdade), convicções baseadas em meus estudos da Sua Verdade, e conversão produzida por Ele, em espírito onipresente. Eu adoraria e serviria à hol’Mehushkyah, sem me importar com a cor dEle. Entretanto, para alguns, a aceitação de um hol’Mehushkyah europeu branco [loiro, de olhos azuis] é totalmente inaceitável. Tom Skinner fez uma interessante afirmativa sobre esse assunto:
A América negra não quer seguir um hol’Mehushkyah branco. A imagem de um hol’Mehushkyah moldado por um retrato de Sallman é mais do que suspeito. Isso tem se tornado um símbolo desprezível, para o homem negro, de toda a falsidade e tramóia endossada por muitos cristãos brancos. Se hol’Mehushkyah se apropria de uma imagem de um protestante suburbano anglo-saxão, obviamente Ele não é para um homem negro. É inconcebível que esse tipo de ‘messias’ iria morrer pelo povo negro.
Skinner tem sumarizado o que cremos ser o ponto de vista da minoria na comunidade negra [tanto é que é mais fácil ao negro americano aderir ao islamismo do que ao cristianismo]. Entretanto, um importante segmento da comunidade negra assina em baixo dessa teoria. A fim de alcançar esse segmento da comunidade negra, nós temos que destruir esse ‘messias’ caucasiano cultural e colocar no lugar do retrato de Sallman o Yaohushua bíblico, histórico, para que os homens, mulheres, meninos e meninas “possam ver a Yaohushua mais claramente”, amá-Lo mais e seguí-Lo mais de perto, dia após dia”.
O verdadeiro Yaohushua irá aparecer? Falando historicamente, o verdadeiro Yaohushua não foi nascido na Europa, ele não foi um produto dos europeus. Ele foi nascido no Oriente Médio (Jo 4:22) e foi abraçado pelos povos de descendência africana, semita e européia. Yaohushua foi o cumprimento de muitas profecias do Velho Testamento a respeito do Messias que deveria vir (Is 9:6). Yaohushua se identificou com as pessoas comuns e elas O receberam alegremente. Falando etnicamente, Yaohushua era um mestiço – uma pessoa de ancestralidade mista. Yaohushua era primariamente semita. As pessoas semitas geralmente são classificadas como caucasianas. Entretanto, há cinco senhoras mencionadas na genealogia de Yaohushua hol’Mehushkyah (Tamar, Raabe, Rute, Bateseba e Maoro’hem) – Mt 1:1-16. As primeiras senhoras mencionadas eram de descendência de Can. Assim, Yaohushua pode ser aclamado etnicamente pelos povos semitas, descendentes de Can e de descendência caucasiana.
Oh, a sabedoria do ETERNO em enviar o Seu Filho Yaohushua através da linhagem de Shem (Lc 3:23-28). Os descendentes de Shem são geralmente pardos ou da cor-de-oliva. A Escritura descreve os seus cabelos como lã de carneiro (Dn 7:9). Essa descrição dos seus cabelos está certamente consistente com a imagem de Yaohushua que apareceu na moeda justiniana de 750 d.Y.
Amado(a), acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma. III Jo 2.
Amnao!
William Dwight McKissic, SR
Publicado por Renaissance Production Inc.
Tradução: Helen A. Hempel
Nota do Caminho: Este estudo foi editado por nós, principalmente pela parte trinitariana inerente ao autor…
SAIBA MAIS [imperdível]:
Comentário, verso a verso, do capítulo 10 de Gn…
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