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O Arcanjo Miguel/Mikha’ul; “Quem é”?

 

Ninguém jamais viu YAOHUH UL’HIM. O Filho Unigênito, que está no seio de Abi/Pai, Esse O deu a conhecer. Jo 1:18

Miguel (em hebraico: מִיכָאֵל (Micha’ul ou Mîkhā’ul; é um arcanjo nas doutrinas religiosas judaicas, cristãs e islâmicas. Os católicos, anglicanos e luteranos se referem a ele como S. Miguel Arcanjo ou simplesmente como S. Miguel. Os ortodoxos se referem a ele como Texiarca Arcanjo Miguel ou simplesmente como Arcanjo Miguel. Já, os “evangélicos”, simplesmente como Miguel!

Em hebraico, Mikha’ul significa “aquele que é similar ao Criador” (mi-“quem”, ka-“como”, ul-“criador”), o que é tradicionalmente interpretado como uma pergunta retórica: “Quem como Criador?”, para a qual se espera uma resposta negativa, e que implica que “ninguém” é como CRIADOR/UL’HIM. Assim, Mikha’ul é reinterpretado como um símbolo de humildade perante UL’HIM/YAOHUH, o ETERNO!

Na Bíblia Hebraica, Mikha’ul é mencionado três vezes no Livro de Daniel/Dayan’ul, uma como um “grande príncipe que defende os filhos do Seu povo” – Dn 12:1. A idéia de Mikha’ul como um advogado de defesa dos judeus se tornou tão prevalente que, a despeito da proibição rabínica contra se apelar aos anjos como intermediários entre o ETERNO e Seu povo, Mikha’ul acabou tomando um lugar importante na liturgia judaica.

Em Apocalipse 12:7-9, Mikha’ul lidera os exércitos do ETERNO contra as forças de Satã e seus anjos e os derrota durante a guerra no céu.

Na Epístola de Judas/Yaohu’dáh, Mikha’ul é citado especificamente como “arcanjo”. Os santuários cristãos em honra a Mikha’ul começaram a aparecer no século IV, quando ele era percebido como um anjo de cura, e, com o tempo, como protetor e líder do exército do ETERNO contra as forças do mal. Já no século VI, a devoção a S. Miguel já havia se espalhado tanto no oriente quanto no ocidente. Com o passar dos anos, as doutrinas sobre ele começaram a se diferenciar.

O termo “Arcanjo” [grego]:

Arcanjo, num fragmento da Epístola de Judas/Yaohu’dáh no Codex Sinaiticus (330-350 d.Y.)

Arcanjo tem duas raízes, “arch” e “angelos”.

O prefixo grego “arch” (ἀρχ) deriva de “arché” (ἀρχή) que se refere tanto a “começo, ponto de partida, princípio”, como “suprema substância subjacente” ou “princípio supremo indemonstrável”.

A partir dessa raiz “arché” temos o antepositivo “arch”, em português, com o sentido de “aquilo que está na frente, o que está no começo, na origem, ponto de partida de um entroncamento”, sendo traduzido “acima”, “superior” ou “mais importante” e “o que governa, que dirige, que comanda, que lidera” e ainda carregando consigo idéias de poder, autoridade, império e superioridade.

Quanto ao grego “angelos” (άγγελος) vertido para “anjo”, significa simplesmente “mensageiro”.

A partir dessas raízes, portanto, a palavra “Arcanjo” (αρχάγγελος) se traduz “Líder dos Mensageiros”; “Chefe dos Mensageiros”; “Capitão dos Anjos”; “Primeiro Anjo”; “Acima dos Anjos”, “Superior aos Anjos”; “Anjo Superior”; ou, “Anjo Chefe”, num aspecto qualitativo de liderança e substancialmente de superioridade, da mesma maneira que se traduz palavras com o mesmo radical, tal como “arquiteto” (chefe dos construtores), “arcebispo” (classe hierárquica superior a bispo), “hierarquia” (poder sagrado) ou “anarquia” (falta ou ausência de poder).

O termo “Mikha’ul” [hebraico]:

A tradução literal para o nome Mikha’ul é “Aquele/Quem como Criador”.

Mi = Aquele/Quem(?)

Ka = Como

UL = CRIADOR

Como no hebraico não existe sinais de pontuação, algumas palavras trazem consigo um significado inquisitivo. Por isso a partícula “Mi” que significa “quem” muitas vezes é traduzida sintaticamente como interrogação, ocorrendo em 350 textos do Antigo Testamento onde é mencionada13.

Exemplo:

“Depois disto ouvi a voz do Criador, que dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.” (Is 6:8)

Dessa forma, o Talmude sugere uma interpretação inquisitiva para o nome Mikha’ul, tendo a tradução contextual “Quem é como o ETERNO”? ou “Quem é semelhante a o ETERNO”? Este entendimento hoje não é compartilhado somente pela comunidade judaica, pois mais tarde foi incorporado pela cristandade em geral “para não colocar em causa própria, a Escritura”, tanto por católicos; evangélicos; como adventistas e também outras comunidades religiosas como as Testemunhas de Jeová (?) e os islâmicos. Mas para as cosmovisões judaica, jeovista (?) e muçulmana, o pressuposto de não haver nenhuma outra pessoa igual ao ETERNO (Sl 35:10; 89:8) é literal, implicando sugestivamente a resposta “Ninguém é Igual ao ETERNO” num entendimento retórico.

Quanto ao sufixo “UL”, é também relacionado de forma regular com o Nome; apontando, portanto, invariavelmente para “o ETERNO” e, em todos os casos associados à uma de Suas qualidades, presentes em Seus mensageiros, tal como em Dayan’ul/Daniel (o ETERNO é Juiz), Emanu’ul (o ETERNO é Conosco), Kozoqi’ul/Ezequiel (A Força é do ETERNO), Samuel/Shamu’ul (Chamado pelo Nome do ETERNO), Gamali’ul (o ETERNO me Faz o Bem), Anan’Yaohuh/Ananias (o ETERNO é Clemente), Yaohu’khánam/João (A Graça é do ETERNO), Ishma’ul/Ismael (o ETERNO Ouve), etc. Esse entendimento é compartilhado por algumas denominações cristãs trinitarianas e alguns famosos comentaristas bíblicos como Matthew Henry e até o próprio João Calvino, pai da Igreja Congregacional, da Presbiteriana e de muitas outras reformadas, entendendo o termo segundo a tradução literal. Para esses, diferentemente dos judeus, muçulmanos e Testemunhas de Jeová, o Arcanjo Mikha’ul não tem natureza angélica, e sim divina, sendo o próprio Cristo que veio com esse “nome de guerra” fazendo um desafio a satanás que, desde o princípio, sempre desejou estar acima dos anjos e ser igual ao Criador (Is 14:12–14).

Mas notem que TODOS incorporaram este sufixo (UL) em sua forma paganizada, EL – numa evidente referência ao ídolo El, pai de Baal. Além de que em outros nomes (dos profetas) ABREVIARAM o tetragrama presente nestes nomes na forma (transliterada), IÁ! Muitos, até afirmam que esta forma abreviada (IÁ) é possível uma vez que existem algumas passagens escriturísticas nesta forma; principalmente em alguns Salmos/Tehillin’s (Ex: Sl 150). Porém, como estes que assim agem, são trinitarianos convictos, e para ELES, tudo é DEUS, não diferenciam ou melhor, não distinguem as citações do VT quando fazem referências ao Pai [YAOHUH UL’HIM] ou ao Filho [Yaohushua ou UL/CRIADOR, no VT]. Lendo atentamente, tais passagens onde “IÁ” está presente, pelo contexto vemos que fazem referências ao nosso CRIADOR; que, segundo Jo 1:3 (Hb 1:2) Ele, a Palavra (vs 14), é Yaohushua!

Além disto, o próprio profeta Yaohu’khánam/João nos diz que NINGUÉM [jamais] viu ao ETERNO e, quem O revelou, foi o SEU Filho Unigênito – Jo 1:18*. Sendo assim, ao lermos no VT: ELE falou, veio, disse, mostrou, etc. não pode fazer referência ao PAI, mas sim ao Filho, o nosso Criador e Redentor, Yaohushua! O trinitarianos não enxergam isto; os judaicos por Tê-lo renegado, escondem este fato e os TJs, por má informação ensinam um monoteísmo onde o Filho tem uma participação ínfima, só aparecendo no NT [jamais no VT e por isto desconsideram Mikha’ul; pois para eles, ali TUDO é Jeováh**] e mesmo assim, contraditória em muitas passagens ao ponto de obscurecer Seu reinado revelado no último livro das Escrituras.

Muitas bíblias, para dar “legitimidade” à trindade (ARA, por exemplo) adulteraram esta passagem – e muitas outras – substituído o termo FILHO por DEUS…

** Veja no fim deste artigo, um pequeno estudo sobre o Nome e as razões para se rejeitar este nome (jeová) como sendo o Nome do ETERNO referente ao Tetragrama Sagrado!

REFERÊNCIAS NAS ESCRITURAS

Bíblia Hebraica

Na Bíblia Hebraica (o Antigo Testamento dos cristãos), o profeta Dayan’ul/Daniel teve uma visão após um jejum (Dn 10:13-21), um anjo (Gabor’ul) identifica Mikha’ul como o protetor de Yaoshor’ul/Israel. O profeta se refere a Mikha’ul como “um dos primeiros príncipes” ou simplesmente o “principal”. Posteriormente, em Dn 12:1, Dayan’ul/Daniel é informado sobre o papel de Mikha’ul durante o “tempo do fim”; lemos: “Nesse tempo se levantará Mikha’ul, o grande príncipe que se levanta a favor dos filhos do teu povo”.

Assim, embora as três referências a Mikha’ul no Livro de Dayan’ul/Daniel sejam referentes ao mesmo indivíduo que age de forma similar nos três casos, o último se coloca no “tempo do fim” – não confunda com “fim dos tempos” que é o último evento a se realizar e está descrito principalmente em Ap 20 – enquanto que os outros dois (anteriores) ocorrem na época contemporânea, na Pérsia. Estas são as únicas referências literais ao arcanjo Mikha’ul, isto é, citando explicitamente Seu Nome na Bíblia Hebraica. Porém, há outras passagens que apontam para Ele…

As referências ao “comandante dos Exércitos de UL’HIM” que estão no Livro de Yaosh/Josué nos primeiros dias da campanha pela Terra Prometida (veja Js 5:13-15) foram por vezes interpretadas como sendo referentes ao arcanjo Mikha’ul. Mas, muitos rejeitam esta interpretação dizendo que como o ANJO recebeu adoração – segundo estes, “anjos não aceitam adoração” e para afirmarem isto, tiram do seu contexto imediato algumas citações no NT – esta figura só pode ser o próprio YAOHUH. Mas, mais uma vez, esta posição demonstra que os tais (trinitarianos) não estudam com profundidade as Escrituras, ignorando Jo 1:18 –  Ninguém viu!!! Ali (como nas demais) só pode ser o Filho do ETERNO…

Além desta passagem, temos diversas outras onde vemos a presença do “Anjo do ETERNO” presente entre os homens [Gn 12:7; 18:10; 21:17; 22:11; 32:24; Ex 3:2; etc.]. Em Ex 23:21 é dito que este ANJO possui o NOME do ETERNO em Seu próprio Nome (cf. Jo 17:11, 12 – ARA, TNM, etc). E, o próprio Sha’ul/Paulo confirma a identidade deste ANJO, ao escrever aos de Corintos (I Co 10:1-4). Sendo assim, a presença do ANJO do ETERNO no VT é uma referência ao nosso CRIADOR (Yaohushua) e, cada vez que ele É VISTO, foi na forma de um HOMEM (o Filho do Homem) ou Mensageiro – Mikha’ul [Respondendo à pergunta implícita em Seu Nome: só ELE pode ser semelhante ao ETERNO]!

No Novo Testamento

O livro das Revelações (Ap 12:7-9) descreve uma guerra no céu na qual Mikha’ul, sendo o mais forte, derrota satã: “Houve no céu uma guerra, pelejando Mikha’ul e seus anjos contra o dragão. O dragão e seus anjos pelejaram, e não prevaleceram; nem o seu lugar se achou mais no céu. Foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e satanás, aquele que engana todo o mundo; sim, foi precipitado na terra, e precipitados com ele os seus anjos”.

Após o conflito, satã foi atirado à terra juntamente com os anjos caídos donde eles ainda tentam “desviar o caminho da humanidade”. quando isto ocorreu? Após a cruz, quando o sangue do Cordeiro foi derramado! Leia o vs 11…

Em outro trecho, na Epístola de Yaohu’dah/Judas (Jd 1:9), Mikha’ul é referido especificamente como sendo um “arcanjo” quando ele novamente confronta satã: “Mas quando Mikha’ul, o arcanjo, discutindo com o diabo, altercava sobre o corpo de Mehu’shua, não ousou fulminar-lhe sentença de blasfemo, mas disse: O ETERNO te repreenda”. Muitos (trinitarianos), que não aceitam que Mikha’ul seja Yaohushua (em Sua forma angelical ou espiritual), usam esta passagem apontando para esta aparente “ausência de poder”. Porém, na realidade estes trinitarianos (ou TJs?) estão ignorando o respeito que o Filho tem pelo Pai, não desejando de forma alguma, passar por cima de Seus desígnios!!!

Uma última referência a um “arcanjo” também aparece em I Tessalonicenses (I Ts 4:16) – “porque o CRIADOR mesmo descerá do céu com grande brado, com voz de arcanjo e com a trombeta do ETERNO, e os mortos em Cristo, ressuscitarão primeiro”. Ali, Yaohushua mantém a Sua característica de arcanjo! 

Devemos nos lembrar que no anúncio do nascimento (gravidez de Maoro’hem), um ANJO apareceu… Não nos é dito o seu nome, mas, usando a nossa inteligência, podemos crer que este arcanjo, seja Gabor’ul que assumiu as funções do arcanjo Mikha’ul, que em breve haveria de nascer entre os homens, em carne, através do casal Maoro’hem/Maria & Yaohu’saf/José, cujo Nome seria Yaohushua [a Salvação vem de YAOHUH] – Hb 10:5; Fl 2:6-8 e ser morto em uma cruz!

Nos apócrifos

No livro de Enoque/Kanoch, Mikha’ul é designado como o príncipe de Yaoshor’ul. No livro dos Jubileus, ele é retratado como o anjo que instruiu Mehu’shua na Toráh. Nos Manuscritos do Mar Morto é retratado lutando contra Belial.

CRISTIANISMO

Cristianismo primitivo

Os primeiros cristãos consideravam alguns mártires – como S. Jorge e S. Teodoro – como patronos militares. Porém, a S. Miguel, eles entregavam o bem-estar dos doentes e foi como um curador que ele era venerado na Frígia (na moderna Turquia).

O mais antigo e mais famoso santuário de S. Miguel no antigo Oriente Próximo era associado com suas águas medicinais. Ele era chamado de Michaelion e foi construído no início do século IV pelo imperador romano Constantino I em Calcedônia, no local de um templo anterior chamado Sosthenion.

Protestantismo primitivo

Alguns dos primeiros acadêmicos protestantes identificaram Mikha’ul com a pré-encarnação de Cristo, baseando sua visão parcialmente na justaposição de “criança” e “arcanjo” no capítulo 12 do Kanodgaluth/Apocalipse (Revelação) e também nos atributos dados a ele por Dayan’ul.

Testemunhas de Jeová

As Testemunhas de Jeová (?) acreditam acertadamente que há apenas um “arcanjo” no céu e nas Escrituras. Eles ensinam que o Yaohushua de antes da encarnação e após a ressurreição, e o Arcanjo Mikha’ul são a mesma pessoa: “a evidência indica que o Filho do ETERNO era conhecido como Mikha’ul antes de vir à Terra e é conhecido também por este nome após o seu retorno ao céu, onde ele agora está na forma do glorificado Filho do ETERNO” Eles notam que o termo “arcanjo” na Bíblia só é usado no singular; jamais de forma clara, no plural. Eles também afirmam que Mikha’ul é o mesmo “Anjo do ETERNO” que conduziu os israelitas no deserto e visto por Yaosh/Josué. Sob este ponto de vista, o espírito (Hb 1:14) que leva o nome de Mikha’ul é chamado de “um dos principais príncipes”, “o grande príncipe que tem o comando de Seu [e de Dayan’ul] povo” e “o arcanjo” (Dn 10:13; 12). Mas não O identificam (Mikha’ul ou Yaohushua) como sendo o próprio CRIADOR – Jo 1:3; Hb 1:2!

Adventistas do Sétimo Dia

Adventistas do Sétimo Dia acreditam corretamente – indo além dos TJs – que Mikha’ul era um outro nome para o Verbo Divino (como em Jo 1:1, 3; Hb 1:2) antes d’Ele ter se encarnado como “Yaohushua”. Ele seria o Verbo, não criado, por conta de quem todas as coisas são criadas. O Verbo então se fez nascer encarnado como Yaohushua.

Eles ensinam que o nome “Mikha’ul” é importante para mostrar a Sua verdadeira identidade e sempre presente entre nós, Sua criação! Eles acreditam que o nome significa “aquEle que é como o ETERNO” e que, como “Arcanjo” ou “comandante ou líder dos anjos”, ele liderava os anjos e, por isso, a afirmação em Apocalipse 12:7-9 que identifica Yaohushua como sendo Mikha’ul***. Além disso, “Mikha’ul” seria um dos muitos títulos associados ao Filho do ETERNO, que para eles – a sua única falha, nesta interpretação – é a segunda pessoa da Divindade (triúna). E este ponto de vista (exceto a ref. trinitariana; um conceito advindo do paganismo de Roma, via Grécia) não estaria de modo algum em conflito com a crença em sua Divindade Plena, pré-existência anterior ao tempo e, também de maneira nenhuma, seria uma diminuição de Sua pessoa ou obra; mas sim, uma característica mais que positiva: sempre presente (e preocupado) entre Suas criaturas!

*** Note que a batalha só foi vencida (vs 11 – o “sangue do Cordeiro”), após a vitória, na cruz!

Ainda na visão adventista, a afirmação em I Tessalonicenses 4:16 identifica claramente Yaohushua com Mikha’ul, assim como João 5:25. Nas Escrituras Ele é mostrado fazendo coisas que também se aplicam a Cristo desde o início, ele é também o Cristo pré-encarnado.

Mórmons

A Igreja de “Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias” acredita que Mikha’ul é Adão; o Ancião de Dias (de Dn 7), um príncipe e um patriarca da família humana e que Mikha’ul ajudou “Jehovah” (a forma celeste de Yaohushua) na criação do mundo sob a direção do ETERNO Pai. A confusão/incoerência é tanta, que não merece comentário…

PORTANTO, YAOHUSHUA, É A ENCARNAÇÃO DO ARCANJO MIKHA’UL?

Um dos temas mais debatidos (e menos compreendido) entre os crentes das diversas denominações… Adventistas e Testemunhas de Jeová (?) afirmam que Yaohushua seria a encarnação de Mikha’ul, o Príncipe dos Exércitos do “Senhor”. Para entender melhor isto, precisaremos redefinir certos conceitos, mais arraigados a tradições dogmáticas humanas do que necessariamente às Escrituras.

A primeira, se refere aos anjos. As pessoas comumente pensam que os anjos são uma classe de seres na Hierarquia Celestial abaixo de outras, tais como os Serafins e os Querubins, entretanto isso não é bem uma verdade. Como vimos, inicialmente, palavra “anjo” vem do hebraico Mal’ak, que significa simplesmente “mensageiro”, não se referindo a classe alguma na Hierarquia Celeste, apenas os seres que transmitiam a mensagem do ETERNO aos homens. Esses “anjos”, por sua vez, é que podem ser de diferentes classes, as mais conhecidas, biblicamente falando, são os Serafins, Querubins e Ofanins (Tronos), estes últimos aparecem no último livro da Bíblia, o Apocalipse, como os 24 anciãos sentados em seus tronos. Dessa forma, Yaohushua também pode ser considerado um anjo, mas é o maior dos ANJOS, o maior dos Mensageiros, pois traz a mensagem do ETERNO (YAOHUH UL’HIM) a toda humanidade.

Como vimos, curiosamente, o título dado a Mikha’ul é o de Arcanjo, que não é uma classe celestial também, o prefixo “Arc”, repetimos, significa “acima”, “superior” ou “mais importante”. A palavra “Arcanjo” ou “Arc-anjo” literalmente significa “Aquele que está acima dos Anjos” ou “Líder dos Anjos”, ou seja, Mikha’ul é o líder dos mensageiros, também sendo o maior dentre os mensageiros. A Bíblia só utiliza este título para designar somente um ser, nunca ocorrendo no plural, nem se referindo a outra pessoa que não seja Mikha’ul, só existe um Arcanjo, um líder dos anjos (II Ts. 1:7; Mt 24:30-31; 25:31; Ap 12:7). Como se não bastasse isso, vimos que o significado do nome Mikha’ul traz ainda outras revelações. Seu nome ocorre apenas cinco vezes nas Escrituras e o seu significado é motivo de debate. Alguns supõem que esse nome seria uma pergunta retórica: “Quem é qual o ETERNO?”, em resposta à afronta de Lúcifer de querer ser como o ETERNO. Entretanto, é mais certo que seja uma afirmação, Mikha’ul vem do hebraico Mikha’ul (“Aquele que é qual o ETERNO”), pois o sufixo “UL” – em sua essência – sempre aponta para “o ETERNO” tal como nos diversos nomes dos escritores escriturísticos, das pessoas nestes tempos e TAMBÉM na atualidade!

Como pudemos observar, os nomes terminados com este sufixo nunca são perguntas – mas sempre afirmações. Então, o Arcanjo Mikha’ul é “o líder dos mensageiros que É Qual o ETERNO”. E, quem mais seria “Qual o ETERNO” se não o próprio Filho do ETERNO? As semelhanças começam a ficar gritantes.

Vimos também que em certas passagens do Antigo Testamento, cita-se um anjo especial e misterioso chamado de “o anjo do ETERNO”. Este ANJO (mensageiro) é muito distinto dos demais; não é apenas mais “um anjo do ETERNO”, mas sim “o anjo do ETERNO”, sendo certas vezes confundido com o próprio ETERNO, pelos trinitarianos e pelos TJs. Analisemos, com mais profundidade, os Seus principais aparecimentos ao longo do Antigo Testamento:

Hagár

Após Hagár, a serva de Abrul’ham/Abraão, dar a luz a Ishma’ul/Ismael, ela e a estéril Sorai/Sarai já não podiam mais coexistir pacificamente. Sorai/Sarai a tratou severamente por ela ter se ensoberbecido até que Hagár fugiu para o deserto; é então que “o Anjo do ETERNO” a encontrou no deserto, perto de uma fonte” (Gn 16:7). O anjo disse para Hagár voltar para trás e apresentar-se a Sarai e prometeu que o seu filho, Ishma’ul, seria o pai de uma grande nação. Quando o “anjo” desapareceu, Hagár “invocou o nome do CRIADOR”, que lhe falava: Tu és o CRIADOR que vê [Atá’ul-rói]; pois disse ela: Não olhei eu neste lugar para aquele que me vê?” (vs 13). Hagár reconheceu que o “anjo do ETERNO”, que tinha falado com ela era realmente o CRIADOR e, sendo assim, isto não destoa de Jo 1:18!!!

Abrul’ham/Abraão

Entre as diversas vezes que o Anjo do ETERNO” falou com o “Pai das Nações” temos a ocasião em que o CRIADOR disse a Abrul’ham/Abraão que sacrificasse o seu filho Isaac/Yatzkh’aq no monte Moriáh. Ele estava prestes a cravar sua adaga no “filho da promessa” “Mas o anjo do ETERNO lhe bradou desde o céu, e disse: Abrul’ham, Abrul’ham! E ele respondeu: Eis-me aqui. Então disse o Anjo: Não estendas a mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes ao ETERNO, visto que não me negaste teu filho, o teu único filho”. (Gn 22:11,12)

É claro que Abrul’ham/Abraão estava oferecendo o seu filho ao Criador [para os trinitarianos, DEUS ou SENHOR] e não a um simples anjo. “Então, do céu bradou pela segunda vez o Anjo do ETERNO a Abrul’ham, e disse: Jurei, por mim mesmo, diz o CRIADOR, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho, que deveras te abençoarei e certamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar; a tua descendência possuirá a cidade dos seus inimigos, nela serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz.” (Gn 22:15-18). Recontando esta experiência de Abrul’ham/Abraão, em Atos 3:25, Kafos/Pedro também identifica este “anjo do ETERNO” que fez um pacto com o Patriarca, como sendo o CRIADOR: Vós sois os filhos dos profetas e do pacto que o CRIADOR fez com vossos pais, dizendo a Abrul’ham: Na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra! Também confirmado pelo escritor de Yaohu’dins/Hebreus em Hb 11:17-18.

Yaohu’caf/Jacó

Enquanto fugia de seu zangado irmão, Essáv/Esaú, Yaohu’caf/Jacó teve um sonho em que o CRIADOR confirmou a aliança de Abrul’ham com ele. Depois de receber a garantia de que o CRIADOR estaria com ele e o levaria de volta em segurança para sua casa, em Canaã, Yaohu’caf/Jacó jurou dizimar sobre todos seus rendimentos, sob bênçãos… Yaohu’caf/Jacó tomou a pedra que havia posto por travesseiro e a erigiu em coluna, sobre cujo topo entornou azeite. Em seguida, ele nomeou o lugar de Bet’ul [Bohay’ul], a Casa do CRIADOR, pois Ele havia lhe aparecido lá. Novamente levemos em consideração Jo 1:18.

Vinte anos mais tarde, Yaohu’caf/Jacó estava em seu caminho para casa, não como um pobre fugitivo, mas como um homem rico. O CRIADOR decidiu relembrar que tinha realmente lhe trazido sucesso. Veja como Yaohu’caf/Jacó conta a história: “E o Anjo do ETERNO me disse em sonho: Yaohu’caf! Eu respondi: Eis-me aqui!”. (Gn 31:11). No versículo 13, este “anjo do ETERNO” identifica-se: “Eu sou o UL de Bet’ul, onde ungiste uma coluna, onde me fizeste um voto”.

Então, quando Yaohu’caf/Jacó lutou com um Ser divino (Gn 32:22-32), foi lhe dado um novo nome (Yaoshor’ul/Israel) e ele foi abençoado. “Àquele lugar chamou Peni’ul, pois disse: Vi ao Criador face a face, e a minha vida foi salva” [lembre-se de Jo 1:18]. No Novo Testamento, Yaohushua é o que abençoa o Seu povo e lhes dá um novo nome (Mt 5:3-12; Ap 2:17). Ficando cada vez mais evidente que o Anjo do ETERNO é o próprio Yaohushua hol’Mehushkháy.

Quando Yaohu’caf/Jacó estava em seu leito de morte e abençoou os 2 filhos de Yaohu’caf/José, Efroím/Efraim e Menashé/Manassés, ele usou os termos “ANJO” e “CRIADOR” intercambiavelmente: “O CRIADOR [UL] em cuja presença andaram meus pais Abrul’ham e Yaohutz’kaq, o CRIADOR [UL] que me sustentou durante a minha vida até este dia, o ANJO que me tem livrado de todo mal, abençoe estes rapazes; seja neles chamado o meu nome e o nome de meus pais Abruhám e Yaohutz’kaq; e cresçam em multidão no meio da terra”.(Gn48:15-16).

As Escrituras parecem bem claras, não há outro Redentor e Salvador [UL, o CRIADOR]; e, apenas um que é ETERNO [YAOHUH UL’HIM]. “Eu, eu sou o CRIADOR, e fora de mim não há Salvador”. (Is 43:11-14). Mais uma vez vemos que o ANJO que redimiu/salvou Yaohu’caf/Jacó é outro nome para o nosso CRIADOR Yaohushua! Leia I Co 8:4up, 5-6.

Mehu’shua/Moisés

Mehu’shua/Moisés viu um arbusto queimando que não se consumia e “apareceu-lhe o anjo do ETERNO em uma chama de fogo do meio duma sarça” (Ex 3:2). O Verso 4 identifica este anjo: “Vendo o CRIADOR que ele se voltava para ver, o CRIADOR, do meio da sarça, o chamou”. E, no versículo 6, Ele identifica-se novamente. “Eu sou o CRIADOR de teu pai, o CRIADOR de Abrul’ham, o CRIADOR de Yaohutz’kaq e o CRIADOR de Yaohu’caf. Mehu’shua escondeu o rosto, porque temeu olhar para o CRIADOR”. O anjo do ETERNO identifica-se como o CRIADOR; sempre sob a ótica de Jo 1:18!

Em seu último sermão antes de ter sido apedrejado até à morte, Esteban concorda com o que o Shua’mós/Êxodo conta: “Decorridos quarenta anos, apareceu-lhe, no deserto do monte Sinai, um Anjo, por entre as chamas de uma sarça que ardia. Mehu’shua, porém, diante daquela visão, ficou maravilhado e, aproximando-se para observar, ouviu-se a voz do CRIADOR: Eu sou o CRIADOR de teus pais, o CRIADOR de Abrul’ham, o CRIADOR de Yaohutz’kaq e o CRIADOR de Yaohu’caf. Mehu’shua tremendo de medo, não ousava contemplá-la.” (At 7:30-32). 

E agora uma passagem que a grande maioria desconhece: “Eis que eu envio um Anjo adiante de ti, para guardar-te pelo caminho, e conduzir-te ao lugar que te tenho preparado. Anda apercebido diante dele, e ouve a Sua voz; não sejas rebelde contra Ele, porque não perdoará a tua rebeldia; pois nEle está o Meu Nome”. (Ex 23:20-21). Perguntamos: Um ANJO com um tremendo poder que até mesmo não perdoa? A QUEM foi dado o poder de julgar (e condenar, se necessário)? Leia Jo 5:27.

Sabiamente, o Nome do nosso Redentor é hebraico [Jo 4:22] e por isso diz-se Yaohu’shua hol’Mehushkyah (Yaohushua, o Messias), que é composto por cinco letras do aleifbeit (o alfabeto hebraico): Yod-He-Shin-Vav-He que deriva das quatro letras que compõe o Tetragrama Sagrado do Nome do ETERNO de Yaoshor’ul, YAOHUH (YHVH), que foi corrompido nas bíblias trinitarianas  como “SENHOR” (Baal), DEUS (Zeus) e quando muito como Yahweh ou “Javé”. Para os TJs, “transliteraram” o Nome do ETERNO (YHWH) como Jeováh; no entanto, esta foi a pior “transliteração” (antes a transliteração dos católicos: Iahweh), pois a letra Jnunca existiu no hebraico, no grego e muito menos no latim… Ela é muito recente; cerca de 500 anos! Dai ser YAOHUSHUA,  “YAOHUH salva”; tendo, portanto, o Nome do Seu Pai no Seu Nome – Jo 17:11, 12 cf. Ex 23:1.

Afirma-se que os judeus, evitavam dizer o nome do ETERNO, temendo incorrer no pecado de “dizer o Seu Santo Nome em vão”, quando liam alguma passagem onde este Nome se encontrava, falavam “Adonai”. Esta palavra significa “meu senhor” numa clara referência ao ídolo Adonis!!! Foi “traduzidas”, portanto, nas Bíblias trinitarianas como “SENHOR”. Como se diz: um ERRO puxa outro!!!

“Amarás o ETERNO, teu UL’HIM [CRIADOR ETERNO], de todo teu coração, com toda a tua vida, e de todo o teu entendimento” (Mt 22:37)

Yaoshor’ul/Israel

Em outro exemplo, os filhos de Yaoshor’ul foram conduzidos através do deserto pelo CRIADOR [I Co 10:1-4]. “O CRIADOR ia adiante deles, durante o dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite”. (Ex 13:21). Mehushua/Moisés depois descreve este Ser que os conduzia desta maneira: “Então, o Anjo do ETERNO, que ia adiante do exército de Yaoshor’ul, se retirou e passou para trás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles”. (Ex 14:19). Mais uma vez, “o anjo do ETERNO” é identificado como sendo o CRIADOR. Para os trinitarianos, isto não faz a mínima diferença, já que para eles, TUDO é DEUS (triúno)!

Como então este mensageiro (ANJO), apesar de ser identificado como sendo o CRIADOR ao mesmo tempo não é YAOHUH? Não devemos esquecer que o próprio Yaohushua, apesar de Se dizer ser um com o Pai [no bom português, isto significa “um” em propósitos, isto é “andam juntos”; e, portanto, JAMAIS o texto (contexto) está dizendo que AMBOS são o mesmo – Jo 10:30 cf. Jo 17:21-23; Cl 1:15-23], daí, vermos textos onde Yaohushua se põe com frequência num grau inferior a YAOHUH UL’HIM (YHWH)…

Quando o anjo do ETERNO apareceu a Yaosh/Josué, este prostrou-se e o adorou: “…Não; mas venho agora como príncipe do exército do ETERNO. Então Yaosh, prostrando-se com o rosto em terra, o adorou” (Js 5:14). Essa atitude nos confirma que Esse anjo era uma manifestação do próprio CRIADOR (Yaohushua); do contrário, o anjo teria proibido Yaosh/Josué de adorá-Lo, tal como o anjo que proibiu o apóstolo Yaohu’khánam/João (Ap 19:10;22:8-9); tal como Yaohushua, que recebe adoração, assim também este “Anjo” foi adorado. Fica claro que esse Anjo do ETERNO que aparece frequentemente no Antigo Testamento é ninguém menos que o próprio CRIADOR (Yaohushua, a Palavra) antes de nascer em Maoro’hém (Hb 10:5); sendo Mikha’ul portanto um dos seus títulos (ou “aparência” minimizada para que o ser humano possa vê-Lo).

O livro do profeta Dayan’ul/Daniel é a maior evidência de que Mikha’ul é um dos nomes de honra do Divino Mestre. Ali, apresenta-se a maior das evidências de que o nome “Mikha’ul” deve obrigatoriamente ser aplicado a Cristo. Temos neste livro quatro grandes blocos proféticos que dão ênfase a Yaohushua e ao Seu Reino. Estes blocos proféticos nos ajudam a entender o livro, seu propósito e também a descobrir quem é o personagem principal das profecias da Bíblia – não é à toa que aos judaico é “proibido” (ou incentivado a ignorar) tal livro!

Capítulo 2: Yaohushua aparece como sendo a Pedra que destrói a estátua do sonho do rei Nebuchadnezar.

“Mas há um CRIADOR no céu, o qual revela os mistérios; Ele, pois, fez saber ao rei Nebuchadnezar o que há de acontecer nos últimos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça que tiveste na tua cama são estes: Estando tu, ó rei, na tua cama, subiram os teus pensamentos, acerca do que há de ser depois disto. Aquele, pois, que revela os mistérios te fez saber o que há de ser. E a mim me foi revelado esse mistério, não porque haja em mim mais sabedoria que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses os pensamentos do teu coração. Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta estátua, que era imensa, cujo esplendor era excelente, e estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. A cabeça daquela estátua era douro fino; o seu peito e os seus braços de prata; o seu ventre e as suas coxas de cobre; As pernas de ferro; os seus pés em parte de ferro e em parte de barro. Estavas vendo isto, quando uma Pedra foi cortada, sem auxílio de mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou” (Dn 2:28-34).

Capítulo 7: Yaohushua aparece como o Filho do Homem, que se dirige ao Ancião de Dias (YAOHUH UL’HIM).

“Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o Filho do Homem; e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-Lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o Seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o Seu reino tal, que não será destruído” (Dn 7:13-14).

Capítulo 8: Yaohushua aparece como sendo o Príncipe dos príncipes.

“Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia, mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei. Ter sido quebrado, levantando-se quatro em lugar dele, significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, mas não com a força dele. Mas, no fim do seu reinado, quando acabarem os prevaricadores, se levantará um rei, feroz de semblante, e será entendido em adivinhações. E se fortalecerá o seu poder, mas não pela sua própria força; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá os poderosos e o povo santo. E pelo seu entendimento também fará prosperar o engano na sua mão; e no seu coração se engrandecerá, e destruirá a muitos que vivem em segurança; e se levantará contra o Príncipe dos príncipes, mas sem mão será quebrado” (Dn 8: 20-25).

Capítulo 10: Mikha’ul aparece como libertador.

“E naquele tempo se levantará Mikha’ul, o grande Príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no Livro. E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno” (Dn 12:1-2).

Se Mikha’ul não fosse Yaohushua, o sincronismo do livro de Dayan’ul/Daniel (apresentado em seus blocos proféticos) seria quebrado! É muito estranho imaginarmos que nos três primeiros blocos proféticos o centro é o CRIADOR (Yaohushua, a Palavra, antes de nascer em Maoro’hém) enquanto que no último o personagem principal seria uma criatura! Uma criatura que julgará!?! Jo 5:22. lembre-se de Suas palavras: Portanto, quando virem a abominação desoladora, de que o profeta Dayan’ul falou… Mt 24:15.

Todos os blocos proféticos terminam com a manifestação do Cristo e do Seu reino. Por isso, para que o sincronismo do livro de Dayan’ul/Daniel seja mantido, Mikha’ul TEM que ser um dos nomes de Yaohushua! Além disso, deve-se destacar que o conflito entre o bem e o mal se dá entre Cristo (o CRIADOR) e Lúcifer (criatura) e não entre dois seres criados (ver Ap 12:7-9). É importante salientar também que o mesmo livro chama a Mikha’ul de “um dos primeiros Príncipes”; diz ser Ele “o vosso Príncipe” (Dn 10:21) e “o grande príncipe” (Dn 12:1). Comparando estes textos com Is 9:6 e Atos 5:31 (preste atenção no termo “príncipe”), não podemos ter dúvidas de que o Ser mencionado em Dn 10:13 é o próprio Cristo. Na verdade, Mikha’ul seria “o primeiro dos principais príncipes”. Repetimos, no livro apócrifo de Enoque, Mikha’ul é retratado como príncipe de Yaoshor’ul, enquanto que nos Jubileus, ele é descrito como o anjo que instruiu Mehushua na Toráh.

Mais algumas características em comum:

– Tanto na vinda de Mikha’ul, descrita no livro de Dayan’ul/Daniel, quanto na vinda de Yaohushua, descrita no livro do Apocalipse, haverão tribulações.

– Tanto a vinda de Mikha’ul quanto a de Yaohushua estão relacionadas a ressurreição.

– Mikha’ul é descrito como tendo um exército de anjos; Yaohushua também possuía anjos que O serviam – Mt 24:30-31.

– Tanto Mikha’ul quanto Yaohushua são descritos como Superiores aos anjos. Sendo que a Bíblia descreve uma aproximação ainda mais clara entre Yaohushua e Mikha’ul: “Porque o CRIADOR mesmo descerá do céu com grande brado, à voz de arcanjo, ao som da trombeta do ETERNO, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro” (I Ts 4:16).

– Yaohushua e Mikha’ul reagem de maneira similar ao discutir com satanás: “Mas o arcanjo Mikha’ul, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo [cadáver] de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O ETERNO te repreenda!” (Js 1:9). “Vai-te, satanás! Porque está escrito: Ao ETERNO, o teu Criador adorarás, e só a Ele servirás.” (Mt 4:10).

– Mikha’ul é retratado como aquEle que lidera os exércitos do ETERNO; no final do livro do Apocalipse, Yaohushua é retratado como o Cavaleiro no cavalo branco que guia o exército do Céu.

– Tanto Mikha’ul quanto Yaohushua enfrentam satanás e suas hostes diretamente; Mikha’ul no Antigo Testamento, e Yaohushua no Novo Testamento. Ao que parece este é um encargo particular de Yaohushua/Mikha’ul, o de enfrentar e sempre vencer os poderes das trevas.

“E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, o qual exclamou, dizendo: Ah! que temos contigo, Yaohushua, dos nazarenos? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo do ETERNO.” (Mc 1:23-24).

“Mas o príncipe do reino da Pérsia me (Gabor’ul) resistiu por vinte e um dias; e eis que Mikha’ul, um dos primeiros Príncipes, veio para ajudar-me, e eu o deixei ali com os reis da Pérsia.” (Dn 10:13)

Mikha’ul é “um dos primeiros Príncipes”; na verdade existem traduções em que se lê “o primeiro dos Príncipes”. Yaohushua é o Filho do ETERNO, o Altíssimo. Daí, ser o primeiro Príncipe; e, esta palavra (príncipe) significa: PRINCIPAL. Conhecendo um pouco a pessoa de Yaohushua, não seria estranho supor que Ele nomearia outros anjos, talvez um de cada Hierarquia Celestial, para governar ao lado dEle como príncipes. Este parece ser uma das amostras de bondade de Yaohushua, dividir o Seu Trono com os seus servos. Provavelmente, um dos príncipes que Mikha’ul (Yaohushua) deve ter escolhido para reinar ao seu lado foi Lúcifer, o príncipe da casta dos Serafins [erroneamente dito ‘querubim” em Ez 28 nas bíblias paganizadas], e provavelmente o mais sábio dentre todos os seres criados pelo ETERNO (Gn 3:1).

Parece que, para impedir as ambições de Lúcifer, Mikha’ul, o Filho do ETERNO, tem enfrentado constantemente Lúcifer (agora satanás), por isso Ele aceitou “diminuir-Se” (Fl 2:6-8) para morrer em uma cruz (um instrumento maldito – Gl 3:13) e assim resgatar das mãos de satanás, o Reino do ETERNO. Yaohushua é o único digno de abrir o livro com os Sete Selos, iniciando assim o processo de purificação e renovação da Terra, descrito no livro do Apocalipse.

Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de Mim

(Jo 5: 39)

ADENDO:

O Nome de Deus – Jeová, Javé ou Yahweh?

Até agora nada pedistes em Meu Nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo seja completo. Jo 16:24

O verdadeiro Nome do Altíssimo – um dilema:

Todos nós sabemos que “Jeová” não é a correta pronúncia do Nome do ETERNO. Sim, até mesmo a Sociedade Torre de Vigia (TJs) concorda com este fato, pois em várias publicações que tratam a respeito deste assunto, existe algo explicando o porque desta incerteza. Um exemplo disto pode ser visto no livro Perspicaz vol.2, sob o verbete Jeová. Segundo a própria Sociedade menciona e até mesmo concorda em suas publicações, os especialistas em língua e escritas em hebraico afirmam que o Nome do Criador entrou no esquecimento, devido ao fato de que na escrita hebraica original não se utilizavam vogais, mas apenas consoantes. Isto é um fato. Todos nós aprendemos que judeus ortodoxos, por supersticiosamente acharem o “nome” divino sagrado demais para ser pronunciado deixaram de usá-lo, substituindo-o na hora da leitura pela palavra “Adonai”, que em português quer dizer “Senhor”, nos lugares onde havia a ocorrência do tetragrama hvhy” (lê-se da Direita para a Esquerda), que transliterados para o nosso tipo de escrita, correspondem às letras “YHWH” ou “YHVH”.

Segundo os estudiosos da língua, o “nome” mais correto, ou a “pronúncia” mais próxima daquela que os hebreus utilizavam no passado ao referir-se ao Altíssimo, e que a Sociedade parece concordar, é a forma “Yahweh/Javé“. Eles afirmam que isto é apoiado pela existência da expressão “Halelu-Yah/Louvai a Jah” , no Salmo 89:8 e em outros locais das Escrituras, ao invés da expressão “Halelu-Yeo/Louvai a Jeo“, que deveria ser o correto, caso o “nome” do ETERNO fosse realmente Jeová. Aparentemente parece lógico.

Em vista disso perguntamos: Se a forma, possivelmente a mais correta, para o Nome do ETERNO fosse realmente “Yahweh”, por que então a Sociedade não aderiu à este nome ao invés do nome “Jehovah/Jeová”? A Sociedade responde que opta pelo nome “Jehovah/Jeová” por este ser o mais “conhecido” e estar a mais tempo em uso, e que mudar este “nome” implicaria na mudança de muitos outros nomes bíblicos. Perguntamos: Desde quando poderíamos nós “optar” pelo Nome do Ser mais sublime do universo, o CRIADOR ETERNO, tendo como base o “nome” que é mais conhecido ao invés daquele que seria realmente o mais correto? Quem nos deu este direito de “escolha”? Não foi o próprio ETERNO que atribuiu a si o Seu “nome”? Quem somos nós para mudá-lo ou escolhe-lo? Será que o ETERNO “troca de nomes”, ou atende por outros nomes, só porque as pessoas estão mais acostumadas a chamarem-No por um nome que elas preferem? Fica aí algumas questões para nossa reflexão.

Pensar desta forma poderia dar margem para o seguinte argumento:  Se utilizarmos  o conceito de que o mais “conhecido” ou o mais “aceito” seja realmente a coisa razoável a se seguir ou adotar, então a Sociedade deveria fazer uso dos ensinos que ela mesma tem rejeitado tais como a Trindade, Cruz, Inferno de Fogo, Alma Imortal, uma vez que estes conceitos são os mais “conhecidos” ou “aceitos” pelas religiões que se dizem Cristãs, assim como se dá com o suposto Nome do Messias, aceito atualmente.

Ademais, admitindo que fosse correto traduzir nomes próprios – o que não é – os nomes bíblicos atuais que temos hoje disponíveis, de qualquer forma não se harmonizam com o nome “Jeová”. Se o Nome do Altíssimo fosse realmente “Jeová”, então:

Isaías teria sido traduzido como Isajes

Zacarias teria sido traduzido como Zacarjes

Sofonias teria sido traduzido como Sofonjes

Josué teria sido traduzido como Jesué

Jeremias teria sido traduzido como Jeremijes

…pois todos estes nomes têm o tetragrama [WHYH] em sua formação! Mas assim não foram traduzidos! Foi o “Nome” realmente esquecido?

Contudo, o assunto a respeito do “Nome” não para por aí! Perguntamos: É coerente compartilharmos o mesmo raciocínio destes “estudiosos” em línguas, muitos dos quais nem mesmo crêem na existência de um Messias, quando eles afirmam que ninguém saberia pronunciar o Seu “nome” corretamente em nossos dias, devido ao fato deste “Nome” ou sua correta pronúncia ter caído no esquecimento ou se perdido?

Bem, uma coisa podemos afirmar, se pensarmos desta forma estaremos indo de encontro ao que o próprio ETERNO disse em Ex 3:15, quando o CRIADOR revelou pela primeira vez o sagrado “Nome” à humanidade. Ele disse : “…hvhy… porque este é o Shuam (Nome) Eterno, a ser lembrado através de todas as gerações”.

Portanto, concluirmos que este “nome” não tenha se perdido no tempo e que ninguém mais seja capaz de pronunciá-lo corretamente em nossos dias, pois sendo assim, estaríamos afirmando que o ETERNO mentiu – Leia Tt 1:2. Será que o ETERNO permitiria que a correta pronuncia do Seu sagrado Nome caísse no esquecimento? E o que dizer então das formas que atualmente conhecemos como sendo as mais prováveis pronúncias do “nome” do ETERNO?

De qualquer maneira, nenhuma forma que comece pela letra J tem apoio escriturístico, pois não existe a consoante “J” bem como nenhuma forma parecida na língua hebraica [nem no grego e nem no latim], tanto é que a transliteração correta do tetragrama hvhy ” (lido da direita para a esquerda), tem na sua primeira letra um “Y” ( y – lê-se yod em hebraico), que corresponde ao som da letra “i” em português. Então, um erro já acontece logo no começo, pois um “J“, cujo som é totalmente diferente de “i” é usado no início destes nomes conhecidos atualmente, quando que o correto seria utilizar a consoante “Y” ou mesmo a vogal “i“, pois ambos produzem o mesmo som, e o que importa realmente é a pronúncia, e não a escrita! Este é um dos motivos que “teoricamente” a  forma Yahweh  estaria mais próxima do correto, ou seja, por começar com a letra (Y/I) que produz o som correto ou o equivalente ao original. Contudo, há evidências que mostram que o nome Yahweh também não poderia ser o correto Nome do ETERNO.

Comecemos por um detalhe digno de nota: Os hebraicos, em vez de chamar o ETERNO por Seu Nome, usam a palavra há-shem [o nome] por um simples respeito desmedido; isto quando não O diminui usando a palavra adonai [I Co 8:5-6]. E, acabaram por JUNTAR esta pronuncia ao tetragrama dando a palavra YEHOVAH [Jeová] ou YAHWEH [Javé].

Pode ser que alguém argumente: “Mas os nomes estão traduzidos para a nossa língua e por isso eles começam com a letra J”. Isto não tem fundamento! Primeiramente temos que ter em mente que as muitas línguas existentes hoje na terra não são frutos de uma bênção da parte do CRIADOR e sim de uma maldição. E em segundo lugar temos que entender que nomes próprios não são traduzíveis. Se uma pessoa se chama “Pierre”, na França, ela deverá se chamar “Pierre” em qualquer lugar do mundo não importa a língua do local em que ele viva. Já imaginou se o nome do ex-presidente dos EUA, George Bush, fosse traduzido para a nossa língua – ele iria se chamar Jorge Arbusto. Que dizer então do ex-secretário de estado James Baker? Ele iria se chamar Tiago Padeiro! Com certeza estes dois exemplos, cômicos por sinal, jamais identificariam corretamente estas duas personalidades. Para identificarmos um indivíduo devemos utilizar o seu nome original com a correta pronuncia, ou pelo menos a mais aproximada que a nossa língua nos permita falar.

Ao invés de traduzirmos um nome, o que podemos e devemos fazer é transliterá-lo para a nossa língua, que é um processo completamente diferente de traduzir. Transliterar, consiste no ato de transportarmos o som, sílaba por sílaba de uma palavra, da língua de origem para outra língua, utilizando as letras disponíveis correspondentes ao som da pronúncia na língua original.

É evidente que neste momento, poderá surgir outra pergunta: “Como poderíamos saber qual a pronúncia correta do Nome do ETERNO?” Veja, se o próprio Altíssimo disse que seu “NOME” seria “lembrado de geração após geração”, certamente Ele não permitiria que o mesmo caísse no esquecimento, como muitos afirmam…

Portanto, é a pronúncia o que realmente importa e não a forma como o nome é escrito. Podemos ilustrar isso da seguinte maneira: Digamos que existam três pessoas num recinto – uma se chama Kátia, a outra Kathya, e a ultima se chama Cátia. Se chamarmos por qualquer um dos três nomes, com certeza as três olharão; isto, porque o que importa realmente neste caso, é a pronuncia (o som), ou aquilo que é dito, e não a forma como os nomes estão escritos, que embora usem escritas diferentes, produzem o mesmo som. O mesmo vale para o “Nome” do ETERNO [e de Seu Filho]. Devemos nos preocupar com a correta pronúncia dele, e não com a maneira como o escrevemos, não importa o idioma que falamos. Bem, vamos então às evidencias que temos, para nos ajudar saber qual é o Verdadeiro Nome do Altíssimo.

Essas questões podem parecer irrelevantes ou sem importância alguma, mas é o próprio ETERNO que diz que o Seu “NOME” foi profanado entre as nações [Ez 36:23]; e, diz que o Seu povo saberia Seu Nome [Is 52:6]. Também, somos questionados com respeito a este conhecimento em Pv 30:4 que lança a desafiadora pergunta para todos nós (além de derrubar a trindade): “Quem subiu ao céu para descer? Quem ajuntou o vento na concavidade de ambas as mãos? Quem embrulhou as águas numa capa? Quem fez todos os confins da terra se levantar-se? Qual é o Seu Nome e qual o Nome do Seu filho, caso [o] saibas?” – [TB]. Outra tradução usa o termo “Diga-me se você souber!” [New Internetional Version]. Por tudo isto é que está Escrito: “todo aquele que invocar o Nome de hvhy será salvo” (Jl 2:32; At 2:21).

Evidências do Verdadeiro “Nome”

Sabemos que os hebreus ao darem nomes aos recém-nascidos, geralmente selecionavam um nome que possuía algum significado. Até mesmo a filha de Faraó, ao retirar aquela criança do rio Nilo fez isso, ou seja, atribuiu-lhe o nome “Moisés” devido ao fato dela “tê-lo tirado dá água“. Definitivamente os nomes tinham um significado!

O interessante é que muitos nomes daqueles dentre o “povo do Criador” naquela época, também continham o “NOME” do ETERNO embutido em seus próprios nomes. Vou citar alguns exemplos: Isaias, Jeremias, Sofonias, João, etc… Cada um desses nomes (no original e não nesta forma corrompida, que conhecemos) tem um significado, e traz embutido em si a pronúncia correta do Nome do Criador. Infelizmente, por não terem sido feitas as corretas transliterações dos nomes da língua original (hebraica) para as demais, e sim traduções, perdeu-se esta visão (teofania – sentido profético) do “nome” sagrado dentro dos nomes antigos. Contudo, se fizermos a correta transliteração, ou seja, trazermos os mesmos sons da língua hebraica original [o hebraico arcaico e não o atual, já paganizado] para o nosso idioma, poderemos claramente perceber uma “palavra” comum em todos estes nomes que mencionamos anteriormente. Aqui estão, portanto, alguns exemplos de nomes transliteradosdo hebraico para o português:

Todos contém o tetragrama, ou seja, o Nome do ETERNO CRIADOR!

Existe algo especialmente interessante com respeito ao último nome da lista “Josué/Jesus”, o que mostra como a tradução de nomes, e não a correta transliteração, infelizmente produzem problemas sérios de identidade nas traduções da Bíblia. No Hebraico antigo, YAOHUSHUA, que significa “yhvh é a salvação” ou “yhvh Salvará“, no primeiro caso em que aparece nas traduções da Bíblia, é transformado em “Josué“, que teoricamente seria o mais correto, e no segundo em “jesus“. Ambos possuem o mesmo nome no hebraico original, mas se tornaram diferentes com o processo das traduções da Bíblia. Este é um detalhe curioso e que infelizmente poucos se dão conta da sua importância e até que ponto os homens chegam, não se importado com a Verdade – Jo 8:32.

Com relação aos nomes bíblicos citados no exemplo acima, de uma forma geral qualquer pessoa poderá notar que a palavra “YAOHU”* aparece claramente nestes nomes. Este som (iaorru) é percebido na pronúncia de muitos outros nomes registrados nas Escrituras, e todos eles dizem respeito ao Criador.

Podemos ver que até mesmo na escrita hebraica desses nomes aparecem 3 das 4 letras do tetragrama : “vhy” (da direita para a esquerda), sendo elas o “YHW” correspondentes no nosso idioma.

Trata-se simplesmente de uma forma “abreviada” do Nome do ETERNO ou trata-se de sua forma “completa”? A ultima letra “h”, que corresponde a nossa letra “H”, pode ser omitida na escrita destes nomes, devido ao fato da mesma não produzir som algum no Nome do Altíssimo e, portanto, não é uma abreviação. Atualmente existem sinais [massoréticos] que apontam para o som vocálico das consoantes hebraicas.

Alguns ao invés de utilizarem o correto massorético [Qamets Qaton] ao transliterar a vogal logo após o “Y” que produz o ditongo “AO”, utilizam o Qamets Gadol que dá o som de ‘A’ aberto, resultando na transliteração YAO-HU.

É significativo também o fato dos judaicos (que são o povo que se chama pelo Seu “Nome”, segundo as Escrituras) serem chamados de “YAOHUdim” (ydvhy) em seu idioma nativo, o que deveria ser …”YAHWEdim”, caso o Nome correto do criador fosse Yahweh/Javé ou mesmo “YEHOVAdim” caso fosse Yehovah/Jeová. Isso não seria mais coerente (e menos embaraçoso para os TJs)? E mesmo atualmente em nossos dias existem pessoas que trazem em seus nomes a mesma “palavra” hebraica contida nos nomes antigos acima citados. Um exemplo atual disso é o do ex-primeiro ministro de Israel que se chamava Benyamin Nethanyaohu(com a correta transliteração) – indicando que o Nome do ETERNO, na verdade nunca foi esquecido.

Veja abaixo a representação gráfica que mostrar como o tetragrama é pronunciado (Deve-se observar que em hebraico a leitura é feita da direita para a esquerda):

Será que nós mesmos não somos os responsáveis por não utilizarmos o Verdadeiro Nome do ETERNO, por justamente alegarmos erradamente que ninguém jamais poderia conhecer sua pronuncia correta, quando na realidade ela nunca foi esquecida – em harmonia com Suas próprias palavras – pois sempre esteve ali, disponível para quem quer que se interesse em conhecê-la? Será que este som, “iaorru”, presente em tantos nomes bíblicos, cujo significado refere-se ao próprio ETERNO, e que é produzido pelos mesmos caracteres do tetragrama, é simplesmente uma mera casualidade ou coincidência?

E o que dizer do Nome do Messias, cuja correta transliteração é  “YAOHUSHUA” (iwvhy – YAOHU é a Salvação), ao invés de “jesus“, o qual todos nós estamos acostumados a nos referir, e cuja origem é claramente greco/romana e não judaica? Influem essas diferenças de nomes de alguma maneira na nossa adoração e consequentemente na nossa salvação, ou o Nome pelo qual nos dirigimos aos Seres mais importantes do universo não faz nenhuma diferença para Eles? Faria diferença se alguém chamasse você por outro nome que não o seu? Seja sincero!!! Antes de responderem à estas perguntas, leiam atentamente, por favor, no livro de Atos 2:21 e Atos 4:12, e depois sim, baseado no que lerem nestes textos, tirem suas próprias conclusões.

Um nome FALSO para o Messias

O falso nome “JESUS” não poderia nunca ser o verdadeiro Nome do Messias, por diversas razões:

  • Não existe letra “J” em hebraico, portanto nenhum nome que contenha a letra “J” poderia jamais ser um nome de origem hebraica.
  • O Nome do Pai está contido no Nome do Messias, o Filho, e, obviamente, não está contido no falso nome “jesus” [Ex 23:21; Jo 17:11-12].
  • O falso nome “Jesus” não tem o significado que foi dado ao Nome do Messias pelo enviado, qual seja: “…porque Ele salvará o Seu povo dos pecados deles”. Este significado é exato e perfeito para o verdadeiro Nome YAOHUSHUA (IAORRUSHUA), mas não possui relação alguma com o falso nome “jesus”.
  • A origem do falso nome “jesus” é greco-latina, proveniente de ídolos mitológicos.
  • O falso nome “jesus” só apareceu após o século XIV, uma vez que a letra “J” só apareceu no século XIV, sendo impossível que no século primeiro se pudesse escrever um nome com uma letra inexistente. A letra “J”, com o som que lhe é característico, não faz parte nem do hebraico, nem do latim e nem do grego.
  • O falso nome “jesus” não aparece profetizado em nenhum lugar do Antigo Testamento, como aparece o verdadeiro Nome YAOHUSHUA (IAORRUSHUA), e nem poderia, uma vez que no idioma original do A.T. (Tanakh), não há palavras escritas com a letra “J”.

Há no Antigo Testamento alguns homens que foram figuras ou tipos do Messias, e que, assim, tinham o nome Yaohushua. Eram tipos simbólicos do Messias que viria. É curioso notar a obra de corrupção dos tradutores (traidores) quando no lugar destes tipos que tinham o nome Yaohushua, eles colocaram “Josué”, o que é igualmente falso. Quanto ao Messias, que recebeu o Nome YAOHUSHUA (IAORRUSHUA) [Mt 1:21; “João” 17:6,11; Heb 1:4], eles substituíram pelo falso “jesus”. Nem na corrupção eles usaram de coerência, e é realmente esperar demais que corruptos sejam coerentes! Cumpre-se Apocalipse 13:8!

Caros irmãos, libertem-se destes nomes paganizados; pois …conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará!  (Jo 8:32).

 Amnao/Amém!

Tenha certeza que esta é a pronuncia correta para o massorético Qametz Gadol [ao], clicando aqui!

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