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Quem criou o ser humano: o PAI [deus*] ou o Filho

[deus e messias*]?

Neste estudo estaremos usando a palavra paganizada “deus” (e outras) para poder manter a coerência com as crenças doutrinais de muitos…

A preexistência de Cristo se refere à doutrina da existência pessoal ou ontológica de Cristo antes de sua concepção. Uma das passagens relevantes da Bíblia sobre o assunto é João 1:1-18 [Hb 1:2; Cl 1:15-20 e I Co 8:5-6], onde, na visão trinitária, Cristo é identificado com a hipóstase* divina preexistente chamada Logos ou Verbo. Porém, outros pontos de vista não trinitários questionam a preexistência pessoal ou a sua divindade ou ambos.

Antes, vamos conhecer o que pensa cada ideologia sobre a preexistência de Cristo:

 

A Preexistência de Cristo

-Edição de oCaminho –

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

o Messias no Jardim do Éden, um evento anterior à encarnação;

[O Jardim das Delícias Terrenas de Hieronymus Bosch, no Museu do Prado, em Madri]

 

* Hipóstase (em grego antigo: hypostasis, “substância”) é um termo grego que pode se referir à natureza de algo, ou a uma instância em particular daquela natureza. Durante as controvérsias cristológicas e trinitárias nos séculos III e IV [Árius X Atanásio], o segundo significado prevaleceu no uso da doutrina. O termo passou a ser um sinônimo da palavra latina persona, o indivíduo de uma natureza racional. A partir do século IV passou a ser contrastado com o termo ousia como significando ‘realidade individual’ nos contextos cristológicos e trinitários. O termo ainda é utilizado em grego moderno com o significado de “existência”, juntamente com o termo hýparxis e tropos hypárxeos, este último significando “existência individual”.

Esta doutrina é reiterada em Jo 17:5, em que o Messias se refere à glória que Ele tinha, junto ao Pai “antes que houvesse mundo”, durante o seu discurso final. Jo 17:24 também se refere ao Pai amando o Messias “antes da fundação do mundo”.

 

Crença trinitária

O conceito da preexistência de Cristo é um ponto central da doutrina da Trindade. A cristologia trinitária explora a natureza da preexistência de Cristo como a hipóstase divina chamada Logos ou Verbo, descrita em Jo 1:1-18, que começa assim: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com ‘deus’, e o Verbo era* ‘deus’. Ele estava no princípio com ‘deus’. Tudo foi feito por ele; e nada do que tem sido feito, foi feito sem ele” — Jo 1:1-18. ARA.

A doutrina da trindade começa a ser desmontada justamente nesta passagem, onde estudos mais profundos da gramática grega nos indica que a correta tradução deste ponto (era ‘deus’) deve se antecedida pela preposição com, ficando o texto assim: “era COM deus’’! Os TJ notando esta possibilidade gramatical aproveitaram-se disto para impor a sua doutrina jeovista; colocando ali o artigo indefinido um (um deus)!

Este Ente é também chamado de ‘deus’ Filho ou Segunda Pessoa da Trindade. O teólogo Bernard Ramm nota que “Tem sido o ensinamento padrão na cristologia histórica que o Logos, o Filho, existia antes da encarnação. Esta existência do Filho antes da encarnação tem sido chamada de preexistência de Cristo”.

 

“Santíssima Trindade”

Por Jerónimo Cosida, no Mosteiro de Tulebras, Navarra, Espanha:

Outros aspectos desta cristologia exploram a encarnação deste Ente divino como o homem Messias. Nas palavras do credo niceno, Cristo “desceu dos céus e SE encarnou”. Alguns cristãos acreditam que “‘deus’ Filho” “esvaziou-se” (veja Fl 2:7) de seus atributos divinos para se tornar um homem, num processo chamado kenosis, tese rejeitada [para não se admitir] por outros.

Douglas McCready, em sua análise e defesa da preexistência de Cristo nota que ainda que ela “seja tomada como fato pela maior parte dos cristãos ortodoxos, e assim foi desde os tempos do Novo Testamento”, a partir do século passado esta doutrina tem sido cada vez mais contestada por teólogos e acadêmicos menos ortodoxos; pentecostais!

James D.G. Dunn, em seu livro Christology in the Making, examina o desenvolvimento desta doutrina durante o cristianismo primitivo, notando que era “indisputável” que em Jo 1:1-18 “o Verbo era preexistente e Cristo é o Verbo preexistente encarnado”, mas seguindo na exploração de possíveis fontes para os conceitos expressados ali, como as obras de Fílon.

Quando a Trindade aparece representada na arte cristã, o Logos é por vezes mostrado de uma forma que lembra o homem Yaohu’shua (em representações do Jardim do Éden, demonstra uma encarnação ainda por vir; explica os trinitarianos). Algumas vezes se distingue o Logos pela barba, “que lhe permite parecer antigo, mesmo preexistente”.

Alguns autores vêem na obra “Contra Marcião” (cap. 21), de Tertuliano [autor da passagem apócrifa de Mt 28:19], uma aparição de Cristo preexistente na fornalha (Dn 3:25), como alguém que é “como o filho do homem (mas ele ainda não é “realmente” o filho do homem)”. A identificação de aparições específicas de Cristo é cada vez mais comum na literatura evangélica de 1990 em diante. Como exemplo, em Alpha Teach Yourself the Bible in 24 Hours, W. Terry Whalin afirma que a quarta pessoa na fornalha, é Cristo e que “estas aparições de Cristo no Antigo Testamento são chamadas de ‘teofanias’ (“aparições de ‘deus’”). É importante ficar claro que este não é o uso mais comum da palavra teofania (manifestação divina, através de visão, sonho, fala, pessoalmente ou na forma de um anjo). O Mormonismo ensina a preexistência de Cristo como sendo a primeira e a maior entre os espíritos-filhos, o que não deixa de manter a crença na trindade, porém como seres distintos e não uniforme como a maioria da cristandade.

 

Crença não-trinitária

É possível aceitar a preexistência de Cristo sem aceitar a sua divindade completa no sentido trinitário. Por exemplo, Árius e a maior parte dos primeiros defensores do unitarianismo (diz-se arianismo, pejorativamente) aceitavam a preexistência de Cristo… Da mesma forma, Michael Servetus, também negando a doutrina da Trindade como ela é classicamente formulada, aceitou a preexistência pessoal de Cristo, ou seja, a pré-existência de um Pai e de um Filho. I Co 8:5-6.

Hoje em dia, diversas denominações não trinitárias também compartilham a crença em alguma forma de preexistência de Cristo, inclusive as Testemunhas de Jeová, que identificam o Messias com o Arcanjo Miguel, interpretando Jo 1:1-18 utilizando-se da forma “um deus” e não “‘deus’” (ver Nota acima). John Locke e Isaac Newton parecem ter mantido uma crença na preexistência de Cristo e estes também rejeitavam a Trindade.

 

Pentecostais do Nome de Cristo

Pentecostais do Nome do Messias são cristãos pentecostais não trinitários que não aceitam a preexistência de Cristo como sendo distinta da de “‘deus’ Pai”, acreditando que antes da encarnação apenas “o atemporal Espírito de ‘deus’ (o Pai)” existia. Depois disso, ‘deus’ “residiu simultaneamente como um Espírito atemporal e dentro do Filho do Homem, na Terra”. A confusão trinitariana continua…

Mesmo que os Pentecostais do Nome do Messias ensinem que “Cristo é a mesma pessoa que ‘deus’”, eles também acreditam que o Filho nasceu, o que significa que ele teve um começo. Em outras palavras, “estes crentes” entendem que o termo [Filho] se aplica a ‘deus’ apenas após a encarnação”. Eles foram, consequentemente, descritos como tendo uma doutrina unitarista distinta dos demais unitarianos ao negarem a preexistência de Cristo. Porém, alguns membros do movimento negam esta interpretação de suas crenças; forçado por passagens escriturísticas.

 

Negando a preexistência

Por toda a história existiram grupos e indivíduos que acreditavam que a existência do Messias começou quando Ele foi concebido. Os que negavam a preexistência de Cristo podem ser divididos em duas grandes correntes, de acordo com a crença no nascimento virginal ou não do Messias

– Os que de alguma forma aceitam o nascimento virginal

Entre estes estão os socinianos e os primeiros unitaristas como John Biddle e Nathaniel Lardner. Hoje em dia, este ponto de vista é majoritariamente mantido pelos cristadelfianos. Estes grupos tipicamente consideram que Cristo foi previsto (profetizado) no Antigo Testamento, mas Ele não existia ainda. Para os da IDDSD (dissidentes da atual CINA), ele só era preexistente na mente de ‘deus’ (?)!

– Os que negam o nascimento virginal

Entre eles estão os ebionitas e os unitaristas posteriores, como Joseph Priestley, Thomas Jefferson e também os modernos universalistas unitaristas. Este ponto de vista é geralmente descrito como adocionismo e, no século XIX, foi também chamado de psilantropismo. Samuel Taylor Coleridge se descreveu como tendo sido psilantropista um dia, acreditando que o Messias era “verdadeiramente filho de ‘José'”. Friedrich Schleiermacher, também chamado de “pai do cristianismo liberal era um dos muitos teólogos alemães que abandonaram a ideia da preexistência pessoal e ontológica de Cristo, ensinando que “Cristo não era ‘deus’, mas foi criado como um homem ideal e perfeito, cuja ausência de pecado constitui a sua divindade”. De forma similar, Albrecht Ritschl rejeitou a preexistência de Cristo, afirmando que Ele era o “Filho de ‘deus’” apenas no sentido de que “‘deus’ se revelou em Cristo” e Cristo “realizou uma obra religiosa e ética que apenas ‘deus’ poderia ter feito”. Posteriormente, Rudolf Bultmann descreveu a preexistência de Cristo como “não apenas irracional, mas completamente sem sentido”.

Nota de oCaminho: Observe que a cada crença doutrinal temos Verdades misturada a erros (Mt 22:29)… A compreensão de que o nascimento virginal vem do paganismo, não impede que estes tenham a plena compreensão da preexistência do nosso Criador e Redentor. É muito poder para estas mentes entenderem ou aceitarem!

 

Conceitos Confusos: Unicismo, Modalismo e Unitarianismo

Como a Trindade deixava sem explicações diversas passagens bíblicas contraditórias, os teólogos ‘desenvolveram’ o unicismo (somente o PAI é ‘deus’ – os TJs são unicistas)… Mais tarde surge o Modalismo (três modos ou aspectos diferente do único ‘deus’ – a maior parte dos judaico-messiânicos ou messiânicos pentecostais), para acomodar as contradições bíblicas da doutrina trina. Porém, as Escrituras são claras: somente o Pai é ‘deus’, e este tem um Filho (o Filho de ‘deus’, a quem deu o poder da Palavra), o qual se dispôs a vir em carne (Fl 2:6-8) para resgatar a criação perdida no Éden – Jo 1:1-18; 3:16;Cl 1:15-2 cf.I Co 8:5-6. Isto é o unitarianismo!

 

A Confusão da “Pluralidade de ‘deus’”

Pelo fato de a Bíblia não apresentar ‘deus’ como sendo uma essência e três hipóstases os trinitarianos buscam, dentro da Bíblia, tudo o que for possível para tentar provar alguma pluralidade de pessoas na deidade, e o fazem já com o primeiro versículo da Bíblia: “No princípio criou ‘deus’”. “‘deus’” nas escrituras hebraicas é אֱלֹהִים “Ul’him” (elohim, nas Escrituras paganizadas) que é a forma plural de Ul’oah, essa última é mais comum nos livros poéticos, especialmente o de Jó. Porém, a despeito dos gramáticos [experts em hebraico] afirmarem que se trata de um plural [de UL = Criador, corrompido para a palavra DEUS], é antes um SUPERLATIVO, aplicado tão somente ao Pai!

Os dicionários trazem a tradução de ““elohim”” como significando deus ou deuses, e, em uma tradução etimológica significa “poderes”, “governantes” ou “forças”. O contexto e os sinais linguísticos determinam o entendimento correto, já que ““elohim”” é uma palavra polissêmica*. Na questão contextual histórico-teológico tem-se bastante elementos para entendermos a palavra quando aplicada ao ‘deus’ de Israel/Yaoshor’ul [Yah’kof] como sendo um único ser e não uma pluralidade de seres.

Polissemia é o nome dado à propriedade que uma palavra possui de apresentar mais de um significado ou sentido sem que, necessariamente, os mesmos sejam opostos ou excludentes.

A primeira implicação de se entender “elohim” como uma pluralidade de seres ao aplicarmos essa palavra ao ETERNO ‘deus’ seria admitir sua tradução como “deuses”, no entanto, essa tradução não revelaria um deus único, mas vários deuses. Admitir isso dentro de uma fé monoteísta seria cair em politeísmo.

A ideia de “deuses” para “elohim” é negada pelo critério linguístico quando essa palavra se refere ao ‘deus’ de Israel, pois aparece mais de 2.000 vezes e somente em quatro delas o termo que a acompanha, está também no plural. Todas as outras milhares de vezes os verbos, os pronomes e os adjetivos estão no singular. Inclusive em Gn 1:1 – בְּרֵאשִׁית בָּרָא אֱלֹהִים (Bereshit bará ul’him). “Bará” (בָּרָא) é o verbo CRIAR e está na 3ª pessoa do singular, CRIOU!

No que tange à questão teológica vemos a afirmação que o UL que fez o céu e a terra é um só; e, até mesmo nas bíblias trinitarianas isto pode ser visto… Em Gn 2:4 [בְּיֹום עֲשֹׂות יְהוָה אֱלֹהִים אֶרֶץ וְשָׁמָיִם ] está escrito: “no dia em que o SENHOR ‘deus’ FEZ a terra e os céus”, mas uma vez aplicado o verbo singular “FEZ” confirmando o entendimento que o CRIADOR é um e não mais que isto. Mas, de posse de uma Escritura unitariana, o texto é muito mais claro – e toda a confusão trinitariana desaparece – veja: …quando YAOHUH UL’HIM ordenou que se fizesse.

Nota de oCaminho: O PAI deseja e o Filho realiza. O Filho [UL] faz e o PAI [UL’ HIM], aprova – Gn 1:4; etc. Assim, as passagens do NT que nos diz que o FILHO é o Verbo, isto é, o Criador (Jo 1:3; Hb 1:2; Cl 1:15-20; etc) não mais se contradizem… Mesmo assim, entre os que não aceitam, que o Messias (em Sua preexistência) tenha sido o nosso Criador, fazem uma “manipulação” em Jo 1 – sem apresentarem passagens bíblicas para comprovarem suas ‘conclusões’) afirmando que o VERBO é um e que a PALAVRA é outro!!!

O Universo criado por um único Ente – o FILHO – é atestado também no Novo Testamento e isso pode ser lido em Ef 3:9 “…’deus’, que tudo criou por meio de Yaohushua hol’Mehushkyah”. Tal constatação é sustentada também pelo texto áureo do monoteísmo bíblico: Dt 6:4 “Ouve, Israel, YAOHUH é o nosso Ul’him, YAOHUH é UM”. Aqui não lemos que YAOHUH é “um dos nossos “elohim””, mas o “nosso Ul’him”. Algumas Bíblias traduzem por “único SENHOR”, mas no original está simplesmente “יְהוָה אֶחָד” (YAOHUH echad). אֶחָד (echad) é a palavra hebraica para o cardinal UM. Que a palavra Ul’him aplicada ao ETERNO [I Tm 6:16] tem sentido singular é também confirmada em Gn 35:11 וַיֹּאמֶר לֹו אֱלֹהִים אֲנִי אֵל שַׁדַּי (vayyo’mer lo ‘ul’hiym ‘aniy ‘Ul shuaodday) “E disse ‘deus’: Eu sou o Criador Todo-Poderoso”. Mesmo nas Escrituras paganizadas, vemos que este verso mostra que ul’him (um superlativo) é singular.

O Prof. Isaías Lobão cita o também professor Klaas Runia, do Seminário Teológico Reformado Holandês, informando que ele “crê que Gn 1:26, indique a Trindade. Diz que a “fórmula plural” de Gn 1:26, possui caráter trinitário; trata-se, segundo ele, não de um plural majestático (um superlativo), pois isto era totalmente desconhecido dos hebreus”, mas ambos parecem desconsiderar que os hebreus faziam outros usos dessa mesma palavra e aplicava, também, palavras pluralizadas em outras situações, o que termina por impedir a dedução de trindade nesse substantivo em Gn 1:1, ou em qualquer outra ocorrência.

O termo no plural é usado tanto para referir-se a vários deuses de uma só vez: Gn 31:30; como a um deus pagão de forma individual: Em I Sm 5:7, Dagom é chamado de “elohim”, já em Jz 11:24 o “elohim” é Quemós. Em I Rs 18:24 Baal é um “elohim” concorrente de YAOHUH. A palavra “elohim” também foi usada para referir-se aos anjos em Sl 8:5 ARA (cf Hb 2:7), e para referir-se a homens, Sl 82:1, 6. O próprio Moisés/Mehu’shua recebeu do Criador a identidade de “elohim” para atuar no Egito. Ex 4:16; 7:1. Novamente é a polissemia que explica isto e não a “trindade”!

Leiamos, por exemplo, I Sm 2:25 “Pecando homem contra homem, os juízes o julgarão; pecando, porém, o homem contra YAOHUH, quem rogará por ele? …”, a expressão “juízes” é tradução da palavra ““elohim””, tanto que há bíblias, como, por exemplo, a Bíblia de Jerusalém que prefere traduzir “Se um homem comete uma falta contra outro homem, ‘deus’ o julgará; mas se pecar contra Yahweh, quem intercederá por ele?…”. O simples fato da palavra poder ser traduzida por “juizes” e por “deus” mostra que não há qualquer implicitude de pluralidade na deidade por causa da palavra em si, pois os juízes eram representantes de ‘deus’ e não ELE próprio; e cada juiz não era mais de uma pessoa, de modo que aplicar ou subentender algum “caráter trinitário” em “elohim” é plenamente arbitrário, pois nenhum juiz de Israel era componente de uma trindade de juízes. Este mesmo conceito adentrou a nossa civilização e por isto é que quando nos dirigimos a eles (os juízes) lhe atribuímos um título honorís-tico: meritíssimo que é um superlativo apontando para “aquele de grande mérito”!

A ideia de que haja alguma pluralidade em “elohim” só nasceu depois da tentativa de deificação do Filho de ‘deus’, nos primeiro séculos da era cristã. Tal conceito na palavra “elohim” não é expressa dentro da Bíblia. Se houvesse algum caráter plural nela, quando aplicada ao único e supremo ser, então, os escritores sagrados não a aplicaria a “outros deuses” (I Sm 5:7), a anjos (Sl 8:4,5; Hb 2:6,7), demônios ( Dt 32:17) e até mesmo homens (Ex 4:16; I Sm 2:25), que sabemos não serem seres pluralizados ou coletivos [se bem que a doutrina pagã diz que o homem é um corpo mortal e uma alma imortal].

Porém, note, cada vez que este termo (leia sempre o contexto) foi aplicado à divindade, foi aplicado tão somente ao PAI. Quando aparece em sua forma pura (UL) aplica-se sempre ao CRIADOR e agora sabemos, que o Criador é o Filho do ETERNO, por concessão dEle – Hb 1:2.

Outro detalhe muitíssimo importante sobre como devemos entender a palavra אֱלֹהִים* dentro da Bíblia nos é dada pelos tradutores da Septuaginta e os Escritores Sagrados do Novo Testamento, pois ambos traduziram a palavra ““elohim””, que é uma palavra plural, não pelo seu equivalente imediato, o plural grego theoi (deuses), mas pelo singular theos (deus), mostrando que o caráter da palavra quando é associado a um único ser ou ente não é plural, mas singular!

* Lembre-se, ““elohim”” é a forma paganizada de UL’HIM, em honra ao ídolo babilônico EL, pai de Baal, cuja tradução literal é SENHOR.

Embora já se tenha mostrado aqui que a palavra ““elohim”” não é usada como termo exclusivo designativo do ETERNO [ÚNICO] – o que por si só já eliminaria o requerimento de insinuação de composição plural na palavra quando aplicada a um único ente ou ser – alguns buscam em Gn 1:26; 3:22; 11:7 e Is 6:8, provas de que “elohim” quer realmente denotar um pluralidade de pessoas na Deidade pelo fato de nesses versos constar o verbo ou pronome também no plural. Mas, vale a pena lembrar que apenas 4 (quatro) ocorrências em mais de 2000 (duas mil) aparições dessa palavra surgem esses raros plurais, há quem ache 10 (dez) plurais, mas destes, 6 (seis) não teriam sido vertidos para a nossa língua. Nesse ponto as opções são: verificar se existe ocorrências similares aplicadas a outras pessoas e se buscar entender contextualmente essas ocorrências ou achar que a exceção dita à regra e passarmos a admitir que esses raros plurais devem ser estendidos para todas as outras 2000 ocorrências da palavra sem plural (?).

Mas, insistimos, o contexto é a forma correta de se fazer a análise; por exemplo, a palavra YAH (abreviatura de YAOHUH) em todas as ocorrências aplica-se ao CRIADOR [que tem o Nome do Pai em Seu Nome – Jo 17:11-12 cf. Ex 23:21], conforme o contexto da passagem indica!

Atentemos, então, para os versículos requeridos e comparemos com outros onde expressões semelhantes aparecem e busquemos perceber, de forma contextual, o que eles significam.

Is 6:8 “Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? …”, compare a Ed 4:18 “A carta que nos enviaram foi explicitamente lida diante de mim”. Veja que se aquela construção de Is 6:8 indicar que DEUS é mais de UM “elohim”, por causa do “nós”, então, Artaxerxes é, também, por trato de uniformidade, mais de UM homem!

Ainda temos, por exemplo, Gn 3:22, 24 “Então disse o Senhor ‘deus’: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente … E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida”. Compare com Ed 7:21, 24 “E por mim mesmo, o rei Artaxerxes, se decreta a todos os tesoureiros que estão dalém do rio que tudo quanto vos pedir o sacerdote Esdras, escriba da lei do ‘deus’ dos céus, prontamente se faça… Também vos fazemos saber acerca de todos os sacerdotes e levitas, cantores, porteiros, servidores do templo e ministros desta casa de ‘deus’, que não será lícito impor-lhes, nem tributo, nem contribuição, nem renda”.. Veja que mesmo dizendo “um de nós” em Gn 3, mais à frente, na mesma narrativa, encontramos “pôs” ao invés de “puseram”, analogamente em Esdras há expressão semelhante, mostrando que essa não é uma construção de indicativo de pluralidade em um único ser, como se costuma requerer. O rei Artaxerxes disse “E por mim mesmo … vos fazemos”, no entanto, ele não era mais de UM homem.

Mas em uma leitura do hebraico a confusão se dissipa, veja: “E disse então o Criador: Agora que o homem adquiriu a mesma capacidade que nós [dEle e do Pai], de conhecer o bem e o mal, é preciso que não venha a tomar também o fruto da árvore da vida e viva eternamente”.

A próxima é o explorado Gn 1:26 “E disse ‘deus’: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou ‘deus’ o homem à sua imagem; à imagem de ‘deus’ o criou; homem e mulher os criou”. Poderíamos mostrar Daniel/Dayan’ul em Dn 2:36 “Este é o sonho; também a sua interpretação diremos na presença do rei”. Veja que o uso do verbo “diremos” por parte de Dayan’ul não implica, nem indica que ele fosse mais de UM homem ou que fosse dizer o sonho ao rei como em um dueto, trio ou coral com alguém. Por isto, apontar o “façamos” como prova de pluralidade é uma temeridade contra o Está Escrito! Trata-se de uma simples construção literária…

Mas, nesta passagem em específico podemos ir além… Veja, segundo Jo 1:3, o Verbo [Yaohushua] é o nosso Criador. Na criação, temos então o Criador criando e o Pai, aprovando (…e isto é bom)! E, chegando em Gn 1:26 ocorre um diálogo entre eles…

Mas, esta pratica de se usar o plural em relação a nós mesmo é muito comum e poderíamos chamar isto de “modéstia”. Veja, quando falamos de nós mesmos, podemos usar intercambialmente o “eu” e o “nós”, e essa forma de expressão não é estranha à Bíblia. Quando uma pessoa fala de alguém que usou esse tipo de interlocução não dirá “vocês disseram algo”, mas “você disse algo”, nem pensará que esse alguém é uma pluralidade, pois não haverá dúvida de se tratar de apenas de UM ser ou ente; seja ‘deus’ ou homem. Isto se vê provado nessas passagens listadas; e com isto cai mais esta “prova” da constituição trina do ETERNO! E a Bíblia está repleta de, literalmente, milhares de ocorrências com reconhecimento de que o uso de “elohim”, aplicado ao ETERNO indica sempre Um, Único e Um Só e não um ser plural.

Apenas para complementar o que está sendo dito leiamos ainda I Sm 4:5-8 “E sucedeu que, vindo a arca da aliança de YAOHUH ao arraial, todo o Israel gritou com grande júbilo, até que a terra estremeceu. E os filisteus, ouvindo a voz de júbilo, disseram: Que voz de grande júbilo é esta no arraial dos hebreus? Então souberam que a arca do YAOHUH era vinda ao arraial. Por isso os filisteus se atemorizaram, porque diziam: ‘deus’ veio ao arraial. E diziam mais: Ai de nós! Tal nunca jamais sucedeu antes. Ai de nós! Quem nos livrará da mão desses grandiosos deuses? Estes são os deuses que feriram aos egípcios com todas as pragas junto ao deserto”. Note-se aqui que quem via pluralidade no “elohim” de Israel eram os pagãos politeístas filisteus: “Estes são os deuses que feriram aos egípcios”, e nunca, em nenhum momento, o próprio povo de “elohim” O entendia como um ser plural!

O doutor William Smith da Universidade de Londres, um século atrás, foi descrito como o ‘mais eminente lexicógrafo do mundo de língua Inglesa’. A seguinte afirmação encontra-se no Dicionário Bíblico que Smith editou: “A forma plural “elohim” tem dado origem à muita discussão. A ideia fantasiosa de que refere-se à trindade de pessoas na Divindade, dificilmente encontra agora algum partidário entre eruditos. Ou é o que os gramáticos chamam “plural de majestade” [superlativo em nossa gramática] ou então denota a plenitude da força divina, a soma de poderes revelados por Ele”.

Lembremos ainda que a Bíblia diz em I Jo 4:24 “‘deus’ é Espírito”. Se a palavra “‘deus’” abarcasse uma pluralidade de pessoas em ‘deus’, então o Pai é Espírito; o Filho é Espírito Vivificante e o Espírito Santo também é Espírito, desse modo precisaríamos esperar que a Bíblia nos dissesse “‘deus’ ‘é’ EspíritoS”; ou melhor: “‘deus’ SÃO espíritos”.

Amnao!

 

O Messias; homem ou “deus”?

Marcus 12:24-25 – Yaohushua respondeu: O vosso mal é não conhecerem nem a Tanakh nem o poder de Ul’him.

Este estudo, analisando três óticas distintas [judaica, trinitariana e unicista] procura conciliar tais crenças, à luz das Escrituras… Na realidade, cada corrente faz suas considerações somente sob a sua ótica [contexto menor], ignorando portanto, o contexto maior que é a Salvação e que somente um Messias poderia trazê-la! Um Messias divino; um Messias humano ou um Messias divino-humano? Por enquanto tenham em mente estas duas passagens:

Yao’khanan (Jo 14:12-14) – Digo-vos solenemente que aquele que crer em Mim fará as mesmas, obras que Eu, e maiores até, porque vou para junto de YAOHU’ABI. Podem pedir-lhe tudo, em meu Shuam (Nome), que Eu o farei, pois isso contribuirá para a glória de YAOHU’ABI por causa do que Eu, ha-BOR, farei por vocês. Sim, peçam seja o que for, servindo-se do Meu Shuam (Nome), que Eu o farei.

Nota de oCaminho: Hoje, o mundo desconhece este Nome e atribui TUDO à um falso nome – Ap 13:8.

Yaohu’dins (Hb 2:5-18) – Além disso o mundo futuro, de que falamos nas nossas pregações, não é pelos anjos que há de ser dirigido. Porque há uma passagem das Tanakh em que se diz: Que é o homem, para que te preocupes com ele? E quem é ha’BOR HOMEM, para que te lembres dele? E apesar disso O tornaste um pouco menor que os anjos, e coroaste-O de honra e glória, puseste tudo sob os seus pés. Ora não vemos, de fato, que essas coisas estejam realizadas, e que tudo esteja submetido ao ser humano. Mas, vemos, sim, Yaohushua – o qual por um pouco de tempo esteve mesmo inferior aos anjos – dignificado agora com toda a glória e honra, por causa de ter sofrido a morte por nós; morte essa, aliás, que pela bondade de UL, ele experimentou a favor de toda a humanidade. Porque YAOHUH  tinha planejado permitir que Yaohushua sofresse e por esse meio levasse muitos filhos para UL’HIM, a quem pertence tudo, pois que tudo, ele criou. Esse sofrimento tornou Yaohushua o perfeito Mihushuayao (Salvador) deles. Nós que fomos purificados por Yaohushua temos agora o mesmo YAOHU’ABI, que Ele. E é por isso que Ele não se envergonha em nos chamar de seus irmãos, dizendo: Louvarei o teu Shuam (Nome) perante os meus irmãos. Falarei de ti perante a assembleia do povo. E noutra ocasião disse também: Porei a minha confiança em YAOHUH. E aqui estou eu, com os filhos que YAOHUH me deu. E visto que nós, seus filhos, somos seres humanos feitos de carne e de sangue, Ele também se tornou carne e sangue; pois que só como ser humano Ele poderia passar pela morte e assim esmagar a força daquele que tinha o poder da morte, que é ha’satan, libertando todos aqueles que tinham a sua vida inteiramente subjugada pelo medo da morte. Todos sabemos que não é aos anjos que ele ajuda, mas, aos da descendência de Abrul’han. Por isso, era necessário que Yaohushua fosse em tudo semelhante aos seus irmãos, e que por consequência pudesse ser nosso fiel Cohan ha-Gaold’ul [Sumo Sacerdote], cheio de compaixão. E assim ele pôde oferecer um sacrifício que tira os pecados do povo. Tendo, pois ele mesmo sido sujeito à tentação, e passado pelo sofrimento, pode assim socorrer aqueles que passam pela prova da tentação.

 

O Messias judaico ortodoxo

Nota de oCaminho: Aqui, será mantido os termos judaicos do hebraico atual…

Descendente do Rei David, ele profetizará uma era de paz mundial. O Messias será um ser humano normal, nascido de pais humanos.

Consequentemente, é possível que até já tenha nascido. Semelhantemente, o Messias será mortal. Finalmente, morrerá e deixará seu reino como herança para seu filho ou sucessor. A tradição menciona que este será um descendente direto do Rei David, filho de Jessé/Yaoshai, como está escrito, “Do tronco de Yaoshai sairá um rebento, e das suas raízes um renovo”. (Is 11:1). Da mesma forma, em nossas orações, pedimos, “que o filho de David floresça,” e “que a memória de Mashiach Ben David surja… perante você”.

Existem inúmeras famílias judias hoje que podem traçar sua descendência diretamente ao Rei David. O Messias será o maior líder e gênio político que o mundo já viu. E, igualmente será o homem mais sábio que já existiu. Usará seus talentos extraordinários para precipitar uma revolução mundial que trará a justiça social perfeita para a humanidade, e influenciará todas as pessoas a servirem a D’us com coração puro.

O Messias também alcançara a profecia e se tornará o maior profeta da história, segundo somente para Moshe.

– Qualidades especiais

O profeta Ieshaiáhu descreveu seis qualidades com as quais o Mashiach será santificado: “o espírito do D’us descansará nele, (1) o espírito de sabedoria e (2) compreensão, (3) o espírito do aconselhamento e (4) grandeza, (5) o espírito do conhecimento e (6) o temor a D’us” (Is 11:2). Em todas estas qualidades, o Mashiach superará qualquer outro ser humano.

O Mashiach não se deixará iludir pela falsidade e hipocrisia deste mundo. Terá o poder para entender o espírito da pessoa, conhecendo assim, seu registro espiritual completo podendo então julgar se é culpado ou não. Com relação a este poder, está escrito, “Deleitar-se-a pelo temor a D’us; não julgará pelo que seus olhos vêem, ou repreenderá pelo que seus ouvidos ouvem” (Is 11:3).

Este é um sinal pelo qual o Mashiach será reconhecido. Porém, similarmente como o presente da profecia, este poder se desenvolverá gradualmente. O Mashiach usará este poder para determinar a qual tribo cada judaico pertence. Então, dividirá a Terra de Ysra’el em heranças terrestres onde cada tribo receberá sua parte. Começará com a tribo de Levi, determinando a legitimidade de cada Cohen e Levi.

Com relação a isso o profeta escreve, “Ele purificará as crianças de Levi, e refinara-las como ouro e prata, para se tornarem portadoras de uma oferenda para D’us com honradez” (Malachi 3:3).

– Metas e Missão

A missão do Mashiach tem seis partes. Sua tarefa principal é fazer com que todo o mundo retorne para D’us e Seus ensinamentos. Ele também restabelecerá a dinastia real para os descendentes de David. Ele supervisionará a reconstrução de Yerushaláyim, inclusive o Terceiro Templo. Ele juntará o povo judeu na Terra de Ysra’el.

Ele restabelecerá o Sanhedrin, o supremo tribunal religioso e as leis do povo judeu. Esta é uma condição necessária para a reconstrução do Terceiro Templo, como está escrito, “restituirei os teus juízes, como eram antigamente, os teus conselheiros, como no princípio; depois te chamarão cidade de justiça, cidade fiel”.

Sion será redimida pelo direito, e os que se arrependem, pela justiça “(Is 1:26-27). Este Sanhedrin também poderá reconhecer formalmente o Mashiach como rei de Ysra’el.

Ele restabelecerá o sistema sacrifícios, como também as práticas do Ano Sabático (Shmitá) e o Ano Jubileu (Iovel).

Portanto, como Maimonides declara, “Se surgir um governador da família de David, submerso em Torah e em seus Mandamentos como David e seu antepassado, que siga tanto a Torah Escrita como a Oral, que conduza Ysra’el de volta à Torah, fortalecendo a observância de suas leis e lutando em batalhas por D’us, então podemos assumir que ele é o Messias. E se for bem sucedido na reconstrução do Templo em seu local original e juntar o povo dispersado de Ysra’el, sua identidade como Mashiach passa a ser uma certeza”.

– Influência mundial

Assim como os poderes do Mashiach se desenvolverão, sua fama também o fará. O mundo começará a reconhecer sua profunda sabedoria e virá buscar seu conselho. Portanto, ensinará toda a humanidade a viver em paz e seguir os ensinamentos de D’us.

Os profetas, deste modo, prenunciam, “Nos últimos dias acontecerá que o monte da casa de Elohim será estabelecido no cume dos montes, e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos. Irão muitas nações, e dirão: Vinde e subamos ao monte do Criador, e à casa de D’us de Yaakov, para que nos ensine os seus caminhos e andemos pelas suas veredas; porque de Sion sairá a lei, e as palavras do Criador de Yerushaláyim.

Ele (o Mashiach) julgará entre os povos e corrigirá muitas nações; estes converterão as suas espadas em relhas de arados, e suas lanças em podadeiras: uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.” (Is 2:2-4; Mq 4:1-3).

Na Era messiânica muitas pessoas não-judias se sentirão compelidas a se converter ao judaísmo como o profeta prenuncia, “Darei a todas as pessoas uma língua pura, para que possam chamar o nome de D’us, e todos possam servi-Lo de uma só forma” (Sf 3:9).

Uma vez que o Mashiach se revele, todavia, convertidos não serão aceitos. Ainda, Yerusha-láyim se tornará o centro de adoração e instrução para toda humanidade. Deste modo D’us disse a Seu profeta, “Voltarei para Sion, e habitarei no meio de Yerushaláyim; Yerushaláyim se chamará cidade fiel; e o monte do ETERNO, monte santo”. (Zc 8:3).

Então começará o período em que os ensinamentos de D’us serão supremos sobre toda humanidade, como está escrito, “O Criador reinará no monte Sion e em Yerushaláyim; perante os seus anciãos (ele revelará sua) glória ” (Isaías 24:23). Todas as pessoas virão para Yerushaláyim buscando D’us. O profeta Zehariá descreve este fato graficamente quando diz, “Virão muitos povos, e poderosas nações buscar em Yerushaláyim o ETERNO e suplicar a Seu favor… naquele dia sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla da veste de um judeu, e lhe dirão: Iremos convosco, porque temos ouvido que D’us está convosco”. (Zc 8:22-23).

Em Yerushaláyim, o povo judeu será estabelecido como professores espirituais e morais de toda humanidade. Naquele tempo, Yerushaláyim se tornará a capital espiritual do mundo.

Na Era messiânica, todas as pessoas acreditarão em D’us e proclamarão Sua Unidade. Desta forma, diz o profeta, “O Criador será rei sobre toda terra; naquele dia um só será o Criador, e um só será seu nome”. (Zc 14:9).

– Paz e Harmonia

Na Era Messiânica, inveja e competições pararão de existir, e no lugar delas haverá abundância de coisas boas e todos os tipos de gentilezas serão tão normais quanto a poeira. Os homens não travarão ou se prepararão para guerra, como o profeta prenuncia”.

Uma Nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra”. (Is 2:4). Na Era Messiânica, todas as nações viverão pacificamente juntas. Semelhantemente, pessoas de todas os níveis viverão juntas em harmonia. O profeta comenta este fato alegoricamente quando diz, “O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará.

A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; o leão comerá palha como o boi”. (Is 11:6-7). Embora o Mashiach influencie e ensine toda humanidade, sua missão principal será trazer o povo judaico a D’us. Deste modo, o profeta diz, “Porque os filhos de Ysra’el ficarão por muitos dias sem rei, sem príncipe, sem sacrifício, sem coluna, sem estola sacerdotal ou ídolos do lar.

Depois tornarão os filhos de Ysra’el e buscarão a Elohim, seu D’us, e a Davi, seu rei; e nos últimos dias, tremendo se aproximarão de Elohim e de sua bondade”. (Os 3:4-5). Igualmente lemos, “O meu servo David reinará sobre eles; todos eles terão um só pastor, andarão nos meus juízos, guardarão os meus estatutos e os observarão”. (Ez 37:24).

Ao passo que a sociedade avança em direção a perfeição e o mundo se torna cada vez mais religioso, a principal ocupação da humanidade será conhecer a D’us.

A Verdade será revelada e o mundo inteiro reconhecerá que a Torah é o Verdadeiro ensinamento de D’us. É o que o profeta quer dizer quando escreve, “…a terra se encherá de conhecimento do ETERNO, como as águas cobrem o mar” (Is 11:9). Da mesma forma, toda a humanidade atingirá os níveis mais altos de Inspiração Divina sem qualquer dificuldade.

Embora o homem ainda tenha o livre arbítrio na Idade messiânica, ele terá todo o incentivo para fazer o bem e seguir os ensinamentos de D’us. Será como se o poder do mal estivesse totalmente aniquilado. É o que o profeta prenuncia, “porque está é a aliança que firmarei com a casa de Ysra’el, depois daqueles dias, diz o Criador. Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei…não ensinará jamais cada um ao seu irmão dizendo: conheça D’us, porque todos Me conhecerão, desde o menor até o maior deles” (Jr 31:33-34).

O profeta também diz em nome de D’us, “Darei vos um coração novo, e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne” (Ez 36:26), ou seja, a inclinação em direção ao bem estará tão fortalecida no homem que este não seguirá suas tentações físicas. Pelo contrário, irá constantemente se fortalecer espiritualmente e andará em direção a servir a D’us e seguir Sua Torah. Este é o significado da promessa da Torá: “E abrirá Elohim, teu D’us, teu coração e o coração de tua descendência, para amares a Elohim, teu D’us, com todo o coração e com toda tua alma, para que vivas” (Dt 30:6).

– Prática religiosa

O Meashiach não mudará nossa religião de forma alguma. Todos os mandamentos vão estar ligados à Era messiânica. Nada será adicionado ou extraído da Torah.

Há uma opinião que diz que os únicos livros da Bíblia que serão regularmente estudados na Era messiânica são os Cinco Livros de Moshe (o Pentateuco) e o Livro de Ester (Meguilat Ester). A razão para isto é que todos os outros ensinamentos dos profetas são derivados da Toráh, e já que o Messias revelará todos os significados da Torah à perfeição, a escrita profética não será mais necessária.

O sistema de sacrifícios será restabelecido na Era messiânica. Porém, só será aceito o sacrifício de ação de graças, pois já que o coração do homem será circuncidado o desejo de pecar não mais existirá e os sacrifícios que serviam para se reconciliar e reparar o erro não serão necessários. Consequentemente as únicas rezas que existirão serão as de ação de graças.

Nossos profetas e sábios não anseiam pela Era messiânica para que possam mandar no mundo e dominar a humanidade. Também não desejam que as nações os honre, ou que possam ser capazes de comer, beber e serem felizes. Só desejam uma coisa: estarem livres para poderem se envolver com a Toráh e sua sabedoria. Não querem que nada os atrapalhe ou distraia, pois, desta forma podem se empenhar para serem merecedores da vida no Mundo Vindouro.

Rabino Aryeh Kaplan

Do livro: “The Handbook of Jewish Thought” (Vol. 2). Publicado pela Maznaim.

Nota de oCaminho: Assim comprovamos que o judaísmo mantém-se irredutível; não reconhece Yaohushua como sendo o Messias; e pior, TODAS as profecias messiânicas que apontavam para Yaohushua, foram manipuladas de modos que ou deixaram de ser profecias ou aplicar-se-á a um “messias” que ainda não veio! Eles continuam crendo que terão que reconstruir o Templo, voltar a sacrificar e só assim o “messias” virá! E o pior é que atualmente muitos evangélicos, deixando suas ‘igrejas’, querem aderir ao judaísmo, se auto denominando judaicos messiânicos; fazendo assim uma caricatura do judaísmo apostatado! Rm 1:22.

 

O Messias no Antigo Testamento e na Cristologia atual

Lendo o texto acima, podemos dizer: Tudo se cumpriu em Yaohushua! Então porque os judaicos [atuais] não O aceitam?

A grande parte da cristologia atual é um apelo para o regresso do Messias histórico, como distinto da figura mais abstrata que foi projetada pelas crenças tradicionais. Os cristãos que desejam a Verdade devem hoje ter o cuidado de não lerem suas bíblias através das lentes dos Concílios da Igreja (Católica). Uma abordagem mais segura e mais sólida é situar Yaohushua em seu contexto próprio e judaico, do primeiro século. Este sim é um retorno às raízes da fé. Qualquer estudo imparcial da história revelará as investidas dos homens cruéis que durante um período de tempo, nos diversos concílios eclesiásticos, intentaram modificar e omitir as palavras das Escrituras, para apoiar suas doutrinas (a bíblia atual, tipo “almeidas” reflete estas manipulações – a NIV é a pior delas; e CUIDADO com as escrituras que tem oNome, mas seu texto – corpo – continua sendo a ‘almeida’, católica).

Cito como exemplo o famoso 1° Concílio de Nicéia, ano 325 d.Y, onde se começou a dar forma à “perversa” doutrina da trindade, que despersonaliza o ETERNO e o retira da sua posição de Soberano e Todo-Poderoso do Universo! E vemos que, mesmo sendo combatido pelos nobres servos do ETERNO [naqueles dias representados pelos seguidores de Árius], esse falso ensino ainda perdura até hoje. No processo de transmissão do “Novo Testamento”, infelizmente alterações teologicamente motivadas foram feitas, mudando o sentido daquilo que realmente deveria ficar para os filhos do ETERNO poderem compreender. Como existiam vários grupos que se auto intitulavam “cristãos”, mas com doutrinas diferentes, eles adulteravam a Bíblia para apoiar suas doutrinas [como ainda hoje, fazem os pentecostais com suas bíblias ‘viva’, ‘vida’, ‘dake’, ‘thompson’, ou mais recentemente, ‘dalet’] ou fazer com que a doutrina do grupo oposto não encontrasse apoio em determinados textos. O caso mais famoso dessas adulterações era o de Marcião, ele simplesmente “corrigia” os textos da bíblia retirando tudo que não apoiava as doutrinas dele, e até mesmo excluía cartas inteiras da bíblia (Hoje, seguido pelos Ebionitas que para o ‘NT’, só usam Mateus/Matt’yaohuh e isto ainda com cortes profundos).

Portanto, depois de séculos e séculos de cópias feitas manualmente onde ocorriam erros e adulterações propositais [como em Mt 28:19, feita por Diocleciano no ano de 196 d.Y.]; e, sem a disposição dos originais que já estavam perdidos, se desenvolveram milhares de cópias em diversas partes do mundo, podendo se dizer com certeza que nenhuma cópia é 100% igual à outra. Hoje temos quase 6 mil manuscritos da bíblia [NT], no idioma grego koiné traduzidos do siríaco para o copta ou para o latim, e em menor número outras. Mas, graças ao PAI, a Sua santa Palavra não perdeu a essência e podemos descobrir a Verdade comparando uma à outra; eliminando as divergências ou contradições escriturísticas [método usado para se excluir os apócrifos], principalmente com os escritos preservados pelos judaicos conhecido por nós como Antigo Testamento [tanak].

Essas questões não deveriam ser ignoradas por nenhum estudante conhecedor das Escrituras; não é questão de polemizar, é questão de avançar na busca da Verdade, que é a palavra do Criador. Se quisermos conhecer bem aquEle com quem vamos morar aqui na terra, (é assim que diz Dn 2:44 – …a pedra feriu a estátua nos pés e se fez um grande monte e encheu toda a Terra, ou seja o último reino que não seria jamais destruído e que não passaria a outro povo. Cf. At 15:16; Sl 115:16; Pv 2:21-22). Devemos então buscar compreender na Bíblia, comparando o Novo Testamento com o Antigo (bíblia hebraica, que é a base), tirando nossas conclusões e dela, eliminando todas as decisões humanas feitas nos concílios sobre o Messias.

Sendo assim, avançar na busca da Verdade é não ter medo de mudar conceitos, de dar meia-volta, de fazer como os bereanos: conferir para ver se as coisas realmente são assim [At 17:11]. É preciso coragem; será que teríamos esta coragem? Se alguém, simples ser humano, mostrasse algum ponto na bíblia que de fato, comprovadamente representa a crença Verdadeira, a fé de Yaohushua, e constatado, fosse preciso mudar, você leitor, realmente mudaria? São perguntas que também faço a mim mesmo, sempre!!! Todos os dias… Isto abriu a minha mente para compreender as Escrituras.

Nota de oCaminho: O próprio conceito de Novo Testamento ou de Nova Aliança não é bíblico (a Aliança foi renovada/cumprida em Cristo). Se o fosse, teríamos que admitir que o ETERNO errou em escolher um povo (Rm 11:1-2) e por isto teve que substituir… Portanto, o que hoje chama-se de “igreja gentílica” vai de encontro ao “está escrito”… Em tempo, os gentis [Is 9:1], são os descendentes das dez tribos do Reino do Norte (a Casa de Israel), espalhadas pelas nações. Sha’ul foi comissionado para resgatá-los! Rm 11:13-14. E nós? Se não tivermos sangue judaico, somos apenas estrangeiros que aceitaram o Ul’HIM de Yaoshor’ul! E enxertados como filhos, como eles!

A Questão crucial que devemos contestar é esta: Sobre que bases declararam tanto a igreja primitiva e o próprio Yaohushua que Ele (Yaohushua) era realmente o Messias prometido? A resposta clara, foi por Ele afirmar que havia cumprido perfeitamente tudo que havia sido predito sobre o Messias no Antigo Testamento. Teve que ser demonstrado que Yaohushua se encaixava perfeitamente na profecia hebraica. O próprio Mateus/Matt’yaohuh se deleita em citar as profecias como cumpridas nos fatos da vida e experiência de Yaohushua. (Mt 1:22, 23; 2: 4-6, 15). Marcus, Luka, Yao’khanan e Kafos (nos primeiros capítulos de Atos) igualmente insistem que Yaohushua encaixa exatamente na descrição do Antigo Testamento acerca do Messias. Sha’ul passou muito tempo do seu ministério demonstrando a partir das escrituras hebraicas, que Yaohushua era o Ungido (Atos 28:23).

Nota de oCaminho: Falando de Sua messianidade, Ele disse que o único sinal que Ele daria seria o sinal de Yao’nah: Três dias e três noites, morto! Mt 12:39-40. E até mesmo este sinal os pentecostais, seguindo a ICAR, deturparam [ignorando o “Está Escrito”], colocando a Sua morte em uma sexta-feira e ressurreição em um domingo – razão pela qual, riscaram o Shabbos da Lei e passaram a cultuar o domingo!

Já que a identidade de Yaohushua pode ser igualada à descrição do Antigo Testamento, não há uma boa razão para crer que a afirmação sobre seu MESSIANISMO não seja Verdade!!! Portanto, é essencial perguntar se o Antigo Testamento sugere em algum lugar que o Messias deva ser o próprio DEUS ou co-igual ou um segundo ser não-criado, que abandona uma existência eterna nos céus para fazer-se meio homem na terra [Duas naturezas: divina e humana, um semi-deus; morrendo apenas a natureza humana – base trinitariana, um conceito grego]?

Se não se diz nada disto e recordemos que o Antigo Testamento dá detalhes acerca da vinda do Messias, temos que tratar como suspeitas as afirmações de qualquer um que diga que Yaohushua é ambos: Messias e uma Segunda pessoa não criada, na divindade 3 em 1, reclamando o título “DEUS” no sentido pleno. Este tema é importante ser destacado, pois ficou esquecido pela “cristandade”. É a questão da natureza de Yaohushua e Sua preexistência. Esquecido no sentido de não dar a ele [o tema] o devido lugar de atenção e posicionamento bíblico que merece. A cristologia atual está muito mais baseada nas decisões dos concílios [trinitarianos] do que propriamente na palavra do ETERNO, até pelos evangélicos, que se dizem “contrários” ao posicionamento da igreja católica romana (ICAR).

Nota de oCaminho: O próprio Sha’ul contesta a trindade ao descrever a divindade (mesmo lendo em uma corrupta ‘almeida’, vemos esta contestação: “Pois, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também”. PAI & FILHO!!!

O centro do debate através dos séculos foi em torno dessa questão. A Ortodoxia tradicional era atormentada pela dificuldade de permitir a Yaohushua uma personalidade humana PLENA, inclusive na Sua concepção (se Ele tivesse algo diferente de nós, não poderia nos servir de exemplo – Jo 16:33; Fl 2:6-8; Gl 4:4). A própria noção abstrata de “hipóstase” (Yaohushua foi “homem” sem ser de fato “um homem” – Divino e Humano ao mesmo tempo) foi desenvolvida justamente para preservar o conceito trinitariano; pois o objetivo disto era para se provar a sua posição de segundo membro da trindade; e não porque antes, Ele já era presente (desde a criação – Hb 1:2) entre os homens – I Co 10:1-4.

Muitos cristãos dedicados estão atualmente influenciados pelas tendências místicas e gnósticas que afetaram a igreja. Mas muitos não sabem que idéias filosóficas e místicas invadiram a igreja a partir do segundo século pelos “Pais da Igreja” [diga-se ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana], que foram mergulhados na filosofia pagã grega e nos alicerces dos credos que agora são chamados de “ortodoxos”.

Cristãos inteligentes precisam ser informados dessas corrupções e como elas estão atualmente “canonizadas” como escrituras, por muitos [você será considerado um ‘herege’ se falar mal de uma ‘almeida’]. Discernimento significa aprender a diferença entre a Verdade revelada e os ensinamentos filosóficos pagãos, que se originaram fora da Bíblia.

O leitor deve considerar os efeitos desastrosos de não prestar atenção às formas judaicas de pensar encontradas na Bíblia; que foi escrita (com exceção de Luka) por judaicos. É evidente que se os judaicos não querem dizer o que entendemos por “preexistência”, estamos sujeitos a mal interpretá-los nas questões básicas sobre quem é Yaohushua. A filosofia grega acreditava num DEUS de “segunda”, um intermediário semi-humano entre DEUS e o mundo [semi-deus, como Hercules – cada civilização tem a sua trilogia divina com seus semi-deuses nascidos de virgens (concepção virginal)]. O verdadeiro Yaohushua, porém, é o homem “Messias”, o único mediador entre o ETERNO e o homem (I Tm 2:5).

Veja o que o famoso expositor metodista Adam Clark disse [expondo a sua ignorância bíblica, transparecendo o seu “eu acho”]: “A doutrina da filiação eterna de Cristo, é na minha opinião, anti-escritural e altamente perigosa. Eu não tenho sido capaz de encontrar qualquer declaração expressa, disto nas Escrituras”. (Comentário de Lc 1:35).

A humanidade de Yaohushua, evidentemente retratada em todos os Evangelhos pode ser preservada, se deixar de lado a noção trinitariana de preexistência como um segundo membro trino. Nos Sinóticos não há dúvida de que Yaohushua veio a existir como o Filho do Homem, em sua concepção no ventre de Maoro’hem. (Lc 1:35 e Mt 1:18); no entanto, Yao’khanan inicia o seu evangelho colocando os ‘pingos nos is’ (Jo 1:1-3, 14 cf. Hb 1:2), ao descrever QUEM é o Verbo, deixando claro a Sua preexistência, como o Verbo – o nosso Criador e Redentor, Yaohu’shua!

A Verdadeira CRISTOLOGIA deve ser “ascendente” – “de baixo para cima” – e ao mesmo tempo levar em conta todas as palavras relatadas nos evangelhos e cartas apostólicas; detalhe por detalhe, ensinadas por Yaohushua e os seus apóstolos, comparando sempre nas Escrituras hebraicas. A cristologia “ascendente” objetiva mostrar o Cristo em sua forma concreta e humana, evidenciando o Seu Ser para com os outros; o Seu Ser como representante do ETERNO, entre os homens e dos homens diante do ETERNO. Esta cristologia supera a ideia de preexistência do homem Yaohushua, nosso Mehushkyah; mas reafirma a preexistência divina, como sendo o nosso UL [mais à frente demonstraremos isto].

A concepção judaica [demonstrada nos escritos do NT] e bíblica de preexistência é mais significativa para a compreensão de Yaohushua sobre si mesmo como o Filho do Homem do que a concepção trinitária. Por isto, o evangelho de Yao’khanan inicia-se justamente solidificando a preexistência de Yaohushua! Jo 1:3, 14 e 18.

Entender a questão da natureza de Yaohushua, Cristo, e consequentemente esta questão de preexistência é importante porque afeta a nossa crença e fé em Sua obra de salvação. Esta crença é vista em I Jo 4:2, onde ele diz: “Nisto conhecereis o espírito do ETERNO: “Todo o espírito que confessa que Yaohushua hol’Mehushkyah veio em carne, é do ETERNO”. Yao’khanan aqui está lutando contra algum tipo de erro que dizia que Yaohushua não tinha vindo em carne. Foi muito grave, porque ele diz assim no v.6: “Nós somos do ETERNO; aquele que conhece ao ETERNO ouve-nos; aquele que não é do ETERNO não nos ouve. Nisto conhecemos, nós, o espírito da Verdade e o espírito do erro”. Sha’ul destaca a operação do erro onde os judaicos teimosamente insistiam em crer na mentira (II Ts 2:7-12). O “eu acho” já era pratica corrente!

Neste ponto, muitos afirmam que o Filho do Homem não foi um anjo [ou apresentava-Se como um; Mika’ul]. Afirmam: Nenhum anjo jamais foi chamado de “Filho do Homem” – (membro da raça humana – e com razão este foi o título favorito de Yaohushua). Chamar o Messias de anjo numa “suposta existência anterior”, seria uma contradição para os judaicos; seria aceitá-Lo agora como Messias. Daí a razão de estudiosos relatarem que a ideia da preexistência do Messias antecedentes ao seu nascimento em Belém é “desconhecida” no judaísmo (mas não dos apóstolos). O Messias, de acordo com tudo o que é previsto por Ele no Velho Testamento, em sua origem, pertence – ou aponta – à raça humana. Mas Jo 1:18 nos diz que as manifestações teofânicas vistas no VT não eram do PAI, e sim do Filho! Conceito não aceito pelos judaicos e ignorado pela atual cristandade; principalmente a cristandade pentecostal, por serem trinitarianos (deveríamos classificá-los como espíritas e não evangélicos; pois o seu ‘deus’ é o ‘espírito santo’, o terceiro deus da trindade)!

Por este motivo, muitas questões foram levantadas ao longo das eras: Quem é Yaohushua? Foi e continua a ser uma pessoa humana? É totalmente Divino? É Divino e Humano ao mesmo tempo (união hipostática)? Foi um anjo ou arcanjo antes de encarnar e depois da ressurreição voltou a ser Filho do ETERNO? É DEUS co-igual ao Pai? O Novo Testamento mostra realmente que Yaohushua é o ETERNO? Ou mostra justamente o contrário? A resposta à estas questões devem ser procurada unicamente na bíblia e não nas determinações dos concílios humanos ou em livros denominacionais! E, a resposta, passa por [se é que para estes inquisidores, as Escrituras é a palavra final]:

Fl 2:5-10 – “Que haja assim em vocês a mesma atitude que houve em hol’Mehushkyah Yaohushua, que, embora por natureza sendo UL [criador], não reivindicou o ser igual a YAOHUH, mas, antes, a si mesmo se esvaziou, e tornando-se plenamente um ser humano, tomou uma posição de dependência, humilhando-se a ponto de se sujeitar voluntariamente à morte; não à uma simples morte, mas a morte na cruz. Por isso mesmo YAOHUH o elevou às posições mais altas e lhe deu um Shuam (Nome) que é superior a todos os nomes, de tal forma que, em honra desse Shuam virão a ajoelhar-se todas as criaturas tanto no céu, como na terra, como debaixo da terra”.

Aqui vemos, novamente, que Sha’ul acreditava e pregava a pré-existência do Messias… Como os judaicos não O aceitam, tal passagem não é considerada – assim como TODO o NT. Já, para os trinitarianos – cegados pelo erro – estes não percebem o que está escrito nas entrelinhas, assim como o que Sha’ul escreve aos de Corintos:

I Co 8;4up, 5-6 …Só existe um Criador, e nenhum outro. Segundo muitas pessoas, existe uma quantidade de ídolos e dominadores, tanto em Shuan’maym como na terra. Contudo sabemos bem que há um só que é UL’HIM, YAOHU’ABI, a quem pertencem todas as coisas, e para quem vivemos; e também um só Maoro’eh (Grande Rei), Yaohushua hol’Mehushkyah, que criou todas as coisas e nos dá a vida (Cf. Hb 1:2). ESN – Escrituras Sagradaas segundo oNome (EUC – Edição Unitariana Corrigida by oCaminho).

Portanto, poderíamos resumir a crença geral sobre Yaohushua conforme a tabela abaixo:

TRINITARIANOS: O Filho não tem começo; ele sempre existiu – 3 em 1.

ARIANOS: O Filho teve um começo; ele foi gerado antes do universo – Pv 8:22-30; I Jo 4:9.

UNICISTA: O Filho foi trazido à existência no ventre de Maria, virgem!

Nota de oCaminho: O Unicismo não pode ser confundido como sendo Unitarianismo. O primeiro crê em um DEUS que ora se apresenta como Pai, ora como Filho e ora como Espírito [modalismo]. O Unitarianismo crê, escriturísticamente, que só há um “DEUS”, o Pai que tendo um Filho [que não é ‘DEUS’, já que  ‘DEUS’ é um título dado ao Pai] é enviado para terminar o plano da Salvação (I Co 8:4up, 5-6)… Lembrando que ESPÍRITO SANTO é a forma (espiritual) com que AMBOS podem fazer-Se presentes entre nós (Jo 14:18-23; Mt 18:16). Quanto aos seguidores de Árius (que combateram com suas próprias vidas, os dogmas trinitarianos do Concílio de Nicéia) não estavam errados, pois o inimigo não se preocuparia em “exterminá-los” se não estivessem pregando a Verdade – Dn 7:8, 20-21 (três tribos arianas); Mt 12:25-26.

Há quem tenha sugerido [IASD] que durante a Sua vida, a natureza de Cristo foi como a de Adão antes da queda. À parte da falta de evidência bíblica para esta visão, ela falha em considerar que Adão foi criado pela Palavra [Yaohushua – Jo 1:3; Hb 1:2] do pó e, este [Yaohushua, Homem] foi “gerado” (trazido à existência humana) pelo ETERNO [Jo 4:24; Gl 4:4] no útero de Maria/Maoro’hem (CONCEPÇÃO HUMANA; MIRACULOSA  PLENA). E, este é justamente o ponto que faz com que as três opções [judaica, trinitariana e unicista] não se entendam, ou melhor, não encontrem um ponto de consenso: a Verdade!

Nota de oCaminho: No Éden foi soprado uma porção de vida do próprio Criador (sopro espiritual divino). Desde então, o ser humano foi dotado de transmitir ”vida”. Na concepção carnal entre José/Yao’saf e Maria/Maoro’hem, o CRIADOR veio em plenitude! Fl 2:6; Jo 1:16; Ef 1:23 cf. Hb 10:5.

Para o trinitarianismo [e todos os evangélicos], Ele é DEUS (3 em 1); para os judaicos, Ele ainda não veio e para as Escrituras, é o Filho do ETERNO e já veio e nos resgatou! Todos pregam que devemos nos converter à Ele [aguardando a Sua “2ª vinda” ou “volta”]. Ele veio e nos resgatou na cruz; e, hoje, TODOS nascem SALVOS… Com o passar dos dias da nossa existência, nos afastamos desta Salvação deixando que o mundo nos corrompa e chega o momento que só nos resta um Caminho: dar a meia volta e ir em direção à Ele. Isto é conversão!!!

Mas como é este nascimento em salvação? Todos nós nascemos com a possibilidade pecar – é esta possibilidade que herdamos carnalmente (Rm 5:12) – e assim, nascemos puro, sem as máculas do pecado e se não nos contaminarmos com o mundo [como certas pessoas que nascem com deficiências físicas e mentais, cuja ação dos hormônios os fazem pecar] mantemo-nos salvos. E, assim, o Messias, nascendo de uma concepção carnal, também nasceu puro e PURO, manteve-Se [Hb 4:15]!

É este ponto que o trinitarianismo não consegue vislumbrar [entender]. Como DEUS – a segunda pessoa – poderia ser gerado carnalmente? O mundanismo – via paganismo – fez do sexo algo pecaminoso [que o diga a ‘congregação’ (CCB; IDSD; etc) que separa ‘homens’ de ‘mulheres’ em seus cultos] e qualquer concepção quebra qualquer pureza que possa existir em um ser humano. Para poder esconder esta sua decepção – um Messias gerado carnalmente, como querem os judaicos – acabaram por manipular as Escrituras trazendo do paganismo uma concepção virginal. Usando Is 7, trocaram a palavra JOVEM (almah) por VIRGEM (betulah) [no hebraico existem palavras distintas para estas duas condições e em Is 7, o profeta usou a palavra correspondente a JOVEM].

Isto é tão sistemático – e sintomático – que o texto siríaco de Mateus/Matt’yaohuh 1 termina na genealogia [dispensando a concepção virginal] e ali aponta que o José/Yao’saf descrito é o PAI de Maria/Maoro’hem. Repito, Luka fala do marido, mas Mateus/Matt’yaohuh fala do PAI!!! Sim, houve uma concepção carnal! Isto posto, certamente surge as perguntas? Então, onde está o ALGO MIRACULOSO nesta concepção? O Messias foi somente um homem?

Para esta resposta, devemos entender como a vida – no ventre da mulher – é gerada: No Éden o nosso Messias, o Verbo, fez o homem e do homem, a mulher. A cada um deu funções morfológicas diferentes… Para que o primeiro viesse à vida – completamente adulto – Ele, o Criador [UL] soprou do Seu espírito [fôlego de vida ou essência vital] sobre o corpo inanimado! Já a mulher veio desta vida já estabelecida em Adão/Adan. Porém, para vidas futuras – filhos – uma porção de cada um é necessária (espermatozóides e óvulo; cromossomos X e Y do nosso DNA). E, no caso do nosso Messias? O MIRACULOSO é que em YAOHUSHUA, não foi apenas uma porção do Seu espírito, mas a Plenitude do Seu espírito – Fl 2:6-8; Gl 4:4; Cl 1:19; 2:9. O Corpo precisava de José/Yao’saf, mas a vida – presente neles, desde a sua formação no Éden – veio PLENA sob ação do próprio YAOHUH UL’HIM! Hb 10:5.

Este é ponto que as Escrituras ensinam e que judaicos e trinitarianos não se entendem… Um, rejeitando, uma vez que o Messias deveria ser plenamente humano; e, trinitarianos querendo impor um Messias DEUS, nascido de uma virgem [que se manteve virgem após o nascimento do Filho do Homem]!

Assim, Ele foi concebido e nasceu como nós em relação a tudo o mais. Muitas pessoas não podem aceitar que um homem com a nossa natureza pecadora pudesse ter um caráter perfeito. Este fato é um obstáculo à real fé em Cristo. Não é fácil acreditar que Yaohushua era da nossa natureza, mas não tinha pecado no seu caráter e sempre venceu suas tentações. Para chegar a um entendimento e fé firmes no Cristo Verdadeiro é preciso muita reflexão sobre os relatos do Evangelho acerca da Sua vida perfeita [exemplo para nós], associada a muitas passagens bíblicas que negam que Ele era O ETERNO. É muito mais fácil supor que Ele era o próprio DEUS, e por isso, automaticamente perfeito, embora esta visão reduza a grandeza da vitória que Yaohushua conquistou contra o pecado e a natureza humana.

Nota de oCaminho: Se Ele possuísse algo de divino naqueles momentos das tentações, satan não teria sido derrotado por Ele; certamente diria: “assim, até eu”! E, Sua morte (na cruz) teria sido apenas um ‘teatrinho’…

Para vencer o pecado do Éden, o Messias teria que ser um HOMEM – apontado pelos cordeiros, puros – e ser perfeito, sem mácula! Só assim convenceria ha’satan de que o ser humano é capaz de não se corromper e sendo assim, morrer inocente! Somente a morte inocente do nosso Messias pode mostrar a satan que Ele,  o Messias, era digno de ser ressurreto (Jo 20:17) pelo Pai! Assim nós, em Cristo, poderemos morrer inocentes – através de nossas confissões e confiança no sacrifício da cruz – e ser declarados dignos da Vida Eterna!

Portanto, Ele tinha natureza totalmente humana [se assim não fosse, JAMAIS poderia ter sido o nosso exemplo (Jo 16:33) e TAMBÉM não poderia ter convencido à satan, repito (Ap 12:12)], Ele compartilhou cada uma das nossas tendências pecaminosas (Hb 4:15), no entanto, Ele as venceu pela Sua obediência aos Caminhos do ETERNO – apontado na Sua Lei Moral – e busca da SUA ajuda para vencer o pecado. Isto o Pai deu de boa-vontade, a ponto de “o ETERNO estar em Cristo, reconciliando consigo o mundo” através dEle, Seu próprio Filho (II Co 5:19).

A trindade não é bíblica! Foi um erro (paganismo) inventado pela mente humana que foi tomando forma pelo início do segundo século em diante. Um erro que hoje, impede que os judaicos aceitem o Messias Yaohushua como aquEle que era esperado, nascido da linhagem de Davi/Daoud. E, pior, a trindade abriu a porta – já que aquela 2ª pessoa não era o Messias – para que ao longo dos séculos, outros surgissem dizendo-se Messias – Mt 24:23-24.

 

O Sinal de Jonas/Yao’nah

Matt’yaohuh 12:38 – Então, alguns dos chefes Yaohu’dins, incluindo farsyím, foram ter com Yaohushua pedindo-lhe um sinal que provasse ser ele hol’Mehushkyah (o Messias). Yaohushua respondeu-lhes: Só uma nação má e incrédula pediria mais alguma prova; mas, não receberá nenhuma, salvo o que aconteceu ao profeta Yao’nah! Pois assim como Yaohu’nah passou três dias e três noites dentro daquele grande peixe, assim também eu, ha’BOR HOMEM, ficarei nas entranhas da terra três dias e três noites.

Hoje, a “cristandade” aceita [porque a ICAR falou] que o Messias foi morto em uma sexta-feira e ressuscitou no domingo. Porém, isto é uma má interpretação bíblica para assim impor o “domingo” como o dia do “senhor (baal?)” e excluir da lei o quarto mandamento! Assim, fez do Messias um mentiroso pois fazendo-se as contas, Ele mal ficou no túmulo 2 dias… Não cumprindo sua fala – o sinal de Yaonah – deixou-se de comprovar que Ele realmente é o Messias. Para “driblar” esta falha (dois dias) inventaram o tal de dias inclusivos; porem o Messias foi claro: 3 dias e 3 noites!!! Veja mais abaixo…

Mas as Escrituras não diz que no domingo de manhã as “Marias” foram ao túmulo e Ele havia ressuscitado? Para a resposta, leia atentamente este estudo:

 

Cristo não morreu na Sexta-Feira

Yaohushua [o Messias] ressuscitou no Domingo?

Um dos feriados mais celebrados do mundo é o da Sexta-Feira da Paixão. Essa Sexta-Feira da Paixão é o dia anterior ao dia de Páscoa que acontece no Domingo. Há várias tradições que acontece neste dia, por exemplo, muitas pessoas deixam de comer carne. Mas o que a Bíblia TEM a dizer disso tudo.

Este feriado celebrado por milhões de “cristãos” ao redor do mundo tem como objetivo mostrar aos cristãos o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Yaohushua hol’Mehushkyah. Isto está tão dentro de um “cristão” que seguem esse feriado sem questionar ou perguntar se todos esses eventos aconteceram mesmo assim. Afinal quando morreu Yaohushua? Quando foi sepultado? Quando Ele foi ressuscitado?

Quando morreu Yaohushua?

Há uma discussão tremenda de quando Yaohushua foi morto. Sabemos que pela própria palavra de Yaohushua, Ele seria morto por 3 dias e 3 noites, “Mas ele lhes respondeu, e disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém, não se lhe dará outro sinal senão o do profeta Jonas.  Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra”, Mt 12:39-40.

Sobre a quantidade de dias que Yaohushua estaria na sepultura, ninguém argumenta – são 3 dias e 3 noites. “E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos e príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto, mas que depois de três dias ressuscitaria”, Mc 8:31. E a hora que Yaohushua morreu, a Bíblia fala?

Sim, fala claramente, “Naquela tarde, a terra inteira ficou escura durante três horas, desde o meio dia até às três da tarde, altura em que Yaohu’shua exclamou: UL’ee, UL’ee, lemana shaváctani, que quer dizer: Meu Criador, meu Criador, por que Me abandonaste? Algumas, das pessoas que ali estavam entenderam mal e julgaram que chamava por Uli’yah. Um homem correu, ensopou uma esponja em vinagre e, pondo-a numa vara, ergueu-a para que bebesse. Mas, os outros diziam: Deixem-no, vendo se Uli’yah o vem salvar. Yaohu’shua deu outro clamor, entregou o espírito e morreu” Mt 27:45-50.

Yaohushua morreu na hora nona, ou seja, às 3 horas da tarde. Verifique também Mc 15:34-37; Lc 23:44-46.  Então como Yaohushua ficaria morto por 3 dias e 3 noites, e sabemos que Ele morreu às 3 horas da tarde, então com um pequeno calculo matemático podermos verificar quando Ele foi ressuscitado. Só teremos de contar 3 dias e 3 noites começando às 3 horas da tarde do dia que Ele morreu e poderemos afirmar com certeza quando Ele foi ressuscitado. E, esta história de “dias inclusivos” (uma pequena parte do dia já é contado como dia) é mais um argumento satânico para esconder a Verdade!

Yaohushua morreu na semana da Páscoa.

Sabemos que essa semana que Cristo morreu, era a semana da Páscoa, “E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça”, Lc 22:15. Note que desejou bastante comer com os discípulos antes que fosse entregue aos romanos. Yaohushua sabia que Seu tempo era curto e que naquela mesma noite iría começar Seu sofrimento e morte; por isto comeu a páscoa no dia que antecede a páscoa judaica, dia em que seria morto!

O “Dia Grande de Sábado”, Jo 19:31.

Cristo foi preso no dia que antecede à Páscoa e assim, foi “sacrificado” no dia chamado Grande por Yao’khanan: “Os judaicos, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados”, Jo 19:31.

A Páscoa é seguida logo antes de um outro dia santo, o Dia dos Pães Asmos e é a este dia que o apóstolo chama de dia da preparação! Sabemos, todos os dias santos [festas escriturísticas segundo Lv 23] são também chamados de Sábados. Todos os anos, todas as festas bíblicas são celebrados [deveria] por todos os verdadeiros cristãos. Essas festas são do ETERNO e não dos judaicos como o nosso próprio Criador falou, “Fala aos filhos de Yaoshor’ul, e dize-lhes: As solenidades do ETERNO, que convocareis, serão santas convocações; estas são as minhas solenidades [festas]”, Lv 23:2.

Observando somente umas das várias indicações sobre a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos, temos em Nm 28:16-17, “Porém no mês primeiro, aos catorze dias do mês, é a Posqayao do Criador. E aos quinze dias do mesmo mês haverá festa; sete dias se comerão pães ázimos”. A Páscoa é um sábado, o primeiro dia dos Ázimos e um outro sábado! Portanto, o dia da páscoa, além de ser um Sábado, era o dia da preparação para os ázimos. Um dia de intensas atividades espirituais… Daí ser grande aquele dia!!!

Vemos sem dúvida alguma que este Sábado menciona nas escrituras é o Sábado de uma Festa Santa e não o Sábado semanal. Está aqui o erro do mundo. Todos pensam que esse Sábado é o Sábado semanal e por isso deduzem que Cristo morreu na Sexta-Feira. ISTO ESTÁ LONGE DE SER VERDADE.

Sabendo dessa informação poderemos checar os livros históricos e ver quando essa Páscoa e o Dia de Pães Asmos foram celebrados – a semana da morte de Yaohushua. No calendário hebraico mostra que no ano em que Yaohushua foi crucificado, o dia 14 de Abibe, dia da Páscoa, era uma quarta-feira. Ë o Sábado que era a Festa de Pães Asmos caiu na quinta-feira. Esse era o Sábado que se aproximava quando Yao’saf de Armatha’yim se apressou a enterrar o corpo de Yaohushua, no final da tarde daquela quarta-feira. Então vemos claramente e sem dúvida alguma que houve dois Sábados naquela semana, o Sábado anual do Dia Santo e o Sábado semanal.

Que Dia foi da Ressurreição?

É claro agora que sabemos quando ocorreu a morte, só temos que adicionar 3 dias e 3 noites como Yaohushua nos ensinou. Temos

  1. Quarta-feira: Crucificado às 9:00n e morre às 15:00. Enterrado ao  Pôr-do-sol. Começam as 72 horas.                                                          .                               
  2. Quinta-feira:  Dia Santo e de repouso. Primeiro Dia dos Pães Asmos (Jo 19:31).          
  3. Sexta-feira: Mulheres compram e preparam as especiarias (Mc 16:1; Lc 23:56).     
  4. Sábado: Descansaram no Sábado (LC 23:56). Ao anoitecer [pôr-do-sol] quando se completam as 72 horas, Ele ressuscita.
  5. Domingo: Mulheres chegam nas primeiras horas [diga-se, minutos] com as especiarias; Yaohushua não está, já havia ressuscitado.

Nota de oCaminho: Observe que desde a criação o dia tem início ao pôr-do-sol (e não ao nascer do sol, como hoje se celebra – Dn 7:14). O dia sempre foi composto pela tarde (noite) e manhã (dia)! Gn 1:5. Portanto, quando o texto diz: ‘no domingo, de manhã’, está afirmando que logo nos primeiros minutos, ao pôr-do-sol (fim do santo Sábado), as ”Marias“ foram ao túmulo! Em nossa cultura paganizada, este detalhe certamente passa desapercebido, inclusive dos “tradutores”!!!

A Contradição entre Marcus e Luka – Luka nos disse que o preparo das especiarias ocorreu ANTES do sábado e Marcus disse que foi DEPOIS! Como harmonizar as coisas? A grande e esclarecedora Verdade é que naquela semana houve dois sábados [ou três, contando-se o dia da páscoa]: Um cerimonial, ocorrido na quinta-feira (pães asmos), ou seja, o primeiro dia da grande festa dos asmos [o primeiro dia da semana dos asmos] e o outro, o sétimo dia da semana, ou o sábado citado pelo quarto mandamento do decálogo divino. Assim, o Messias morreu no dia 14 de Nisan, uma quarta-feira, também considerado o “dia da preparação”;  foi sepultado no final deste dia, próximo ao pôr-do-sol, portanto já quase na virada para a quinta-feira, que por sua vez era o dia dos asmos, um sábado cerimonial e festivo. Foi depois deste sábado cerimonial, ou seja, na sexta-feira, que as mulheres compraram e prepararam as especiarias, o que harmoniza com Mc 16:1. Cada evangelista estava se referindo a um determinado sábado: Luka falava do sábado Moral e Marcus do sábado Cerimonial! Fato este desconhecido pelos “tradutores” cristãos [por desconhecer ou por manipulação das Escrituras para “provar” suas verdades]?!?

Quando as mulheres chegaram lá na sepultura [não de manhã como está escrito nas Escrituras trinitarianas, paganizadas; repetimos, o dia inicia-se ao pôr-do-sol – daí a  aparente contradição entre o horário em que as “marias” foram ao túmulo] no início do domingo [após o pôr-do-sol], ela estava aberta! Cristo já tinha ressuscitado no dia anterior (minutos antes)! Cristo ressuscitou no Sábado a tarde, antes do pôr-do-sol!!!

De Pôr-do-sol  a pôr-do-sol é uma dia no calendário bíblico. Contemos então os dias e as noites…

  1. Um dia: pôr-do-sol de quarta-feira a pôr-do-sol de quinta-feira = 1 dia e 1 noite
  2. Dois dias: Pôr-do-sol de quinta-feira a pôr-do-sol de sexta-feira = 1 dia e 1 noite
  3. Três dias:Pôr-do-sol de sexta-feira a pôr-do-sol de Sábado = 1 dia e 1 noite; Cristo ressuscitou antes do pôr-do-sol de Sábado. 

SE ELE ESTIVESSE AINDA MORTO APÓS O PÔR-DO-SOL DE SÁBADO ENTÃO COMEÇARÍAMOS A CONTAR O 4º DIA!

Agora que sabemos da verdade, não nos deixemos ser levado por qualquer falsa doutrina com ares de “verdade” – lembre-se de ha’satan agindo no Éden. Com isto, cai por terra mais um dos argumentos dos católicos [seguido pelos pentecostais] em “trocar” o dia do Criador (o sábado – Mt 5:19) pelo domingo! Amnao!

 

YAOHUSHUA, O MESSIAS DIVINO

John Ankerberg & John Weldon

“E sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Yah’shua-oleym, derramarei o espírito de graça e de súplicas; olharão para mim, a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito, e chorarão por ele, como se chora amargamente pelo primogênito” (Zc 12.10, 500 a.Y).

– O Contexto Dessa Passagem

Esse texto diz que em algum dia futuro o Criador irá derramar do Seu espírito sobre Yaoshor’ul e levar a nação a compreender e lamentar um evento crucial ocorrido no passado. O que irão compreender? Esta é uma das declarações mais surpreendentes feitas pelo Criador nas Escrituras. Ele diz: “Olharão para mim, a quem traspassaram, e chorarão por Ele, como se chora amargamente pelo primogênito.”.. A pergunta é: quem é este a quem Yaoshor’ul vai olhar e, por causa do que virem, começarão a chorar?

– A explicação desse texto

Zochar’yah é um livro-chave messiânico, oferecendo evidências adicionais de que o Messias judeu não era apenas um homem, mas a encarnação do próprio Criador. “Talvez em nenhum outro livro das Escrituras do Antigo Testamento a divindade do Messias seja tão claramente ensinada como em Zochar’yah”. Em Zc 2:10, o profeta já enfatizou a surpreendente revelação de que o Criador iria viver entre o povo judeu: “Canta e exulta, ó filha de Sião, porque eis que venho, e habitarei no meio de ti, diz o Criador”. Cf. Jo 1:14, 18.

Zochar’yah relata aqui as palavras do Criador [o Verbo; UL], que diz: “Olharão para mim, a quem traspassaram”. O próprio UL afirma ser aquele a quem Yaoshor’ul traspassou. Quando Yaoshor’ul traspassou o Criador?

Volte ao texto colocado acima (Zc 12:10: “Olharão para mim, a quem traspassaram, e chorarão por Ele” e veja que os pronomes são significativamente mudados. Eles se referem a pessoas diferentes. O que era a princípio uma referência ao Criador torna-se agora uma referência a um “Ele” não identificado, por quem toda a nação de Israel/Yaoshor’ul irá chorar. Novamente, duas pessoas específicas são mencionadas: (1) o Criador que é traspassado e (2) um Ele desconhecido que será pranteado como Filho unigênito. Neste texto – usado aqui por nós – a referência é ao Criador; mas nas escrituras trinitarianas, a referência é ao próprio DEUS e o Ele, portanto, seria a segunda pessoa da trindade! Com esta passagem nestas condições – mostrando que até o A.T. sofreu manipulações – faz surgir perguntas importantes que, essa passagem, como Is 9:6, Mq 5:2, e outras, só pode ser explicada mediante a encarnação do próprio DEUS e o Messias seria tanto DEUS [trino] como homem.

Mas, lendo este mesmo texto em uma versão monoteísta – preservada e presente na ESN/EUC [Escrituras Sagradas segundo o Nome, edição Unitariana by CYC – Congregação Yaoshorul’ita o Caminho] podemos perfeitamente ver que não há confusão:

Zochar’yah 12:8-9 – “YAOHUH defenderá o povo de Yah’shua-oleym; o mais fraco de entre eles será como o poderoso rei Dáoud! E a linhagem real será como UL, como o ANJO de YAOHUH que vai à frente deles! Os meus planos são de destruir todas as nações que se levantam contra Yah’shua-oleym. Nessa altura derramarei o espírito de graça e de oração sobre todo o povo de Yah’shua-oleym, e verão àquele que trespassaram, e chorarão por ele, como por um filho único ou um primeiro filho que lhes tivesse morrido”.

Zochar’yaoh diz então que Yaoshor’ul irá compreender algum dia que na verdade mataram o Filho do ETERNO [Mt 27:25], e a nação começará a chorar amargamente por Ele, assim como uma família iria chorar a morte de seu único filho, muito amado.

Portanto, essa profecia só se ajusta a Yaohushua. Por quê? Yaohushua é o único em toda a história yaoshorul’ita que (1) afirmou ser o Criador, (2) afirmou ser o Messias, e (3) foi realmente crucificado e morto pelos habitantes de Yah’shua-oleym.

Assim sendo, os judaicos do Novo Testamento reconheceram que só Yaohushua cumpre as palavras dessa profecia. O apóstolo Yao’khanan escreveu: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era com DEUS… E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de Verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1:1,14). Yaohushua veio do seio do Pai – Mt 3:17.

A evidência nas Escrituras hebraicas [mesmo manipuladas para “esconder o Messias, morto por eles] prova que Yaohushua é o Messias. O ETERNO deu essa evidência com centenas de anos de antecipação, a fim de podermos identificar o Seu Filho vindo como Homem, para verdadeiramente, morrer por todos nós: “Porque o ETERNO amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). Para receber Yaohushua como seu Messias, seu Mestre e Salvador neste momento, você pode orar a Ele, entregando-Lhe sua vida. Amnao!

 

A “Preexistência” do Messias [derrubando a ótica dos “trinitarianos” e “negadores”]

Várias passagens bíblicas parecem implicar que o Messias Cristo existiu de alguma forma no céu antes de aparecer aqui na terra. A maioria destas passagens encontram-se no Evangelho de Yao’khanan.

Por exemplo: “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou”. (Jo 6:38).

“Que será, pois, se virdes o Filho do Homem subir para o lugar onde primeiro estava?” (Jo 6:62).

“Respondeu-lhes o Messias: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abrul’han existisse, EU SOU”. (Jo 8:58).

Nota de oCaminho: os trinitarianos também se utilizam desta frase (Eu Sou) para mostrar que tanto a primeira pessoa como a segunda desta trindade são as mesmas; partes do 3 em 1. Para isto, manipularam Ex 3:14-15 onde o tetragrama foi excluído do texto (no original tem) e fizeram com que Mehu’shua estivesse na presença do PAI – a primeira pessoa trina –  e este se identificasse como o EU SOU; contradizendo Jo 1:18! Leia em sua bíblia trinitariana e comprove! Mas agora veja este mesmo texto em uma unitariana e veja a coerência com JYao’khanan – “AQUELE QUE É O QUE É, foi a resposta. Diz assim: AQUELE QUE É foi quem me mandou. Sim, diz-lhes: YAOHUH, o UL’HIM dos nossos antepassados Abrul’han, Yahtzkh’aq e Yah’kof mandou-me ter convosco. Porque este é o Shuam (Nome) Eterno, a ser lembrado através de todas as gerações”.

“E, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo” (Jo 17:5).

É argumentado que estas afirmações são claras e que devemos aceitar o ensino bíblico que o Messias viveu anteriormente no céu. Porém os trinitarianos dizem que é certo que as passagens são claras, mas isso não significa necessariamente que devemos considerá-las como literais. Dizem, existem outras passagens bíblicas que são tão claras como estas e, no entanto não as consideramos literalmente, ainda que as pessoas que ouviram estas palavras não sabiam inicialmente como considerá-las. Muitas destas passagens também encontram-se no Evangelho de Yao’khanan.

Por exemplo: “o Messias lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei. Replicaram os judaicos: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás?” (Jo 2:19-20).

“A isto, respondeu o Messias: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de ‘deus’. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?” (Jo 3:3-4).

“Afirmou-lhe o Messias: Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. Disse-lhe a mulher: Mestre, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la”. (Jo 4:13-15).

“Disse-lhes o Messias: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra”. (Jo 4:34).

“Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça”. (Jo 6:50).

“Se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o e lança-o fora de ti.”.. (Mt 18:9).

“Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me”. (Lc 9:23).

“Estou crucificado com Cristo.”.. (Gl 2:19).

Os trinitarianos, continuam: da mesma maneira como não tomamos as anteriores afirmações literalmente, tampouco devemos tomar em sentido literal as afirmações de que o Messias viveu anteriormente no céu antes de nascer na terra… Em primeiro lugar, a Bíblia afirma que o Messias é um homem! Para isto (o Messias plenamente homem) usam: Is 53:3; Jo 1:30; 8:40; At 2:22; 17:31; Rm 5:15; I Co 15:21; 15:47.

Dizem os “negadores”: Nós homens e mulheres começamos a existir quando nascemos. No caso do Messias, Mateus e Lucas nos informam que Maria a mãe do Messias concebeu-O pelo poder do Espírito de ‘deus’, e Mateus nos fala do momento em que “Tendo o Messias nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes” (Mt 2:1).

Perguntam eles (os “negadores”): Se o Messias não nasceu de forma normal e real nessa altura, em que sentido pode ser filho de Abraão e David, ou mesmo de Maria? Lucas diz-nos que o menino, o Messias, crescia “em sabedoria, estatura e graça, diante de ‘deus’ e dos homens”. (Lc 2:52).

Nota de oCaminho: O interessante é que estes mesmos que negam a Sua pré-existência, ACEITAM a doutrina pagã do nascimento virginal!

Continuam: Como pode ter crescido em sabedoria se antes de nascer já era um ser celestial dotado de sabedoria? E se o Messias abandonou toda a sua sabedoria e conhecimento anterior para nascer na terra como homem, como pode continuar a ser a mesma pessoa? Já que a essência de qualquer pessoa é a totalidade das suas experiências e sabedoria adquirida ao longo da sua vida!

Também o autor da Epístola aos Hebreus diz que o Messias foi aperfeiçoado e aprendeu a obediência através das suas experiências aqui na terra (Hb 2:10, 5:8), mas como pode ter-se aperfeiçoado aqui se antes de nascer já era um ser celestial perfeito e poderoso?

Existia entre os judaicos a ideia de que um bom mestre “vinha de ‘deus’”, mas não no sentido de ter vivido nos céus com ‘deus’ antes de nascer. Por exemplo, em Jo 3:2 Nicodemos disse ao Messias:

“Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de ‘deus’; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se ‘deus’ não estiver com ele”.

Observe a incoerência; eles citam as Escrituras para na sequência dizer: No entanto, não há provas de que Nicodemos cresse que Ele tinha existido literalmente nos céus antes de nascer.

Para manifestar a sua incredibilidade usam outras passagens no mínimo fora de seu contexto; veja: Se a Bíblia aparentemente insinua que o Messias veio do céu, diz o mesmo acerca de outros homens. Por exemplo, Jo 13:3, diz que o Messias “viera de ‘deus’,” e em Jo 16:28 o Messias diz “Vim do Pai e entrei no mundo”.

Estas palavras não podem ser usadas como prova da preexistência do Messias no céu, pois Jo 1:6 também diz: “Houve um homem enviado por ‘deus’ cujo nome era Yao’khanan”.

A frase afirma literalmente que Jó veio da presença de ‘deus’, assim como o Messias, mas ninguém mantém que Yao’khanan tivesse preexistido no céu!.

E vão além: Outro caso ainda mais claro é o do profeta Yarmi’yah, Em Jr 1:5 a palavra de UL’HIM veio ao profeta dizendo, “Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações”.

Estas palavras se tomadas literalmente, implicam que Yarmi’yah existia antes de nascer, mas ninguém as toma nesse sentido. Significam que antes do profeta nascer, UL’HIM já sabia como seria e já tinha decidido que quando nascesse o nomearia para profeta às nações.

Antes de nascer, Yarmi’yah existia somente na MENTE e no plano de ‘deus’, que conhece todas as coisas antes que existam. Da mesma forma, ‘deus’ diz em Is 51:2 que “Era ele [Abrul’han] único, quando eu o chamei, o abençoei e o multipliquei”. Como já tinha decidido que Abrul’han teria uma descendência numerosa, falou disso como fosse realidade desde que o decidiu (ver também Is 46:10, 49:1-3, Rm 4:17).

Continuam… O salmista diz: “Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda”. (Sl 139:16).

Argumentam: Mesmo a nível puramente humano, quando um arquiteto vai construir um edifício, primeiro faz uma maquete, e possivelmente apresenta-a dizendo: “Este é o edifício X,” quando ainda não é mais que um projeto.

O Novo Testamento diz que ‘deus’ escolheu os crentes cristãos antes que nascessem, falando como se já existissem. Em Ef 1:4 Paulo diz que ‘deus’ “nos escolheu nele [Cristo] antes da fundação do mundo”, o que implica que se Cristo existia naquela altura, também existiam as demais pessoas que iam crer nele.

Na realidade, Sha’ul está falando da predestinação*, o fato de que ‘deus’ conhece de antemão quem vai nascer e que papel terá no seu plano e propósito. Uns versículos mais à frente, em Efésios 1:11, o apóstolo diz explicitamente: “Nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade”.

Nota de oCaminho: Note que estes “negadores” para justificar as passagens que nos apontam para a preexistência do Criador (antes de nascer em Maoro’hem) usam da falsa doutrina da predestinação – se a predestinação existe, porque haveria de ser morto o Cordeiro, na cruz? Na realidade o que ocorre é a manifestação do Livre Arbítrio de cada um (Dt 30:19).

Note: Em Rm 8:29-30: “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”. Dirigindo-se a Yah’tam, Sha’ul fala da “graça que nos foi dada em Yaohu’shua, o Messias, antes dos tempos eternos” (II Tm 1:9), como se todos os crentes já existissem nesse tempo. Da mesma forma o apóstolo Kafos explica as alusões à suposta “preexistência” do Messias ao dizer que foi “conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós” (I Pe 1:20).

Nota de oCaminho: Leia o contexto destas passagens e veja que em nenhum momento o assunto é a “predestinação”! Na realidade, na onisciência do ETERNO a graça atinge tantos os que nasceram antes, durante e depois do Filho do Homem! Basta aceitá-la, por fé!

Veja o quanto eles (os “negadores”) são cabeças duras: No que se refere à “glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo” (Jo 17:5), é obvio que o Messias não pode ter desfrutado dessa glória ainda que realmente existisse nessa altura, visto que as Escrituras enfatizam que só se tornou merecedor dessa glória ao completar na cruz, a Sua Vitória sobre o pecado. O escritor aos Yaohu’dins diz: “Vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, o Messias, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de ‘deus’, provasse a morte por todo homem”. (Hb 2:9).

E vão além: Em Atos 3:13, referindo-se à ressurreição e ascensão do Messias ao céu, Kafos diz: “O ‘deus’ de Abraão, de Isaque e de Jacó, o ‘deus’ de nossos pais, glorificou a seu Servo o Messias, a quem vós traístes e negastes perante Pilatos, quando este havia decidido soltá-lo”. ARA.

Na sua primeira epístola, Kafos diz que ‘deus’ “o ressuscitou [o Messias] dentre os mortos e lhe deu glória”. (I Pe 1:21). O próprio o Messias, falando com dois discípulos no caminho de Emaús enfatiza que a Sua glorificação era posterior aos seus sofrimentos dizendo: “Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na Sua glória?” (Lc 24:26; ver também Jo 7:39; Jo 12:16).

Conclusões dos “negadores”: As passagens anteriores demonstram que o Messias não pode ter literalmente usufruído glória antes do seu nascimento, porque somente podia recebê-la depois de ter terminado o Seu ministério com êxito. Tanto a existência do Messias antes que o mundo existisse, como a sua glorificação, somente podem ter existido de forma antecipada na mente e propósito de ‘deus’. Este propósito foi aos poucos revelado aos profetas. Falando do que ia acontecer, o Messias disse. “O Filho do Homem vai, como está escrito a seu respeito”. (Mt 26:24).

O pior cego é aquele que não quer ver… Afirmam: As passagens que são citadas para apoiar a ideia da suposta “preexistência” do Messias Cristo não indicam que realmente vivesse no céu antes de nascer, pois não são literais! Simplesmente enfatizam em linguagem figurada o fato que a aparição do Messias na terra não foi uma coisa do acaso, mas um acontecimento que foi determinado e autorizado pelo seu Pai celestial desde antes da criação do mundo.

Nota de oCaminho: Devemos ter cuidado em saber o que é LITERAL e o que é SIMBÓLICO, para não corrermos o risco de aplicarmos um simbolismo naquilo que é literal ou aplicarmos uma literalidade naquilo que é simbólico. De qualquer maneira tenha em mente que símbolos são símbolos de uma realidade!

Veja por exemplo Jo 20:22: “E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei do santo Espírito”. Os que defendem a Trindade, não aceitam esse verso como LITERAL, afirmando com isso que o Messias não assoprou do Espírito [3º deus] sobre os discípulos. Mas o contexto (Jo 20:19-23) é totalmente LITERAL e assim devemos entender também Jo 20:22.

Afirmar que o Messias existia apenas na MENTE de ‘deus’ (como crêem os da IDSD), ou seja, no desejo e na onisciência de ‘deus’, ou em outras palavras, Ele só passou a existir literalmente, quando nasceu como homem aqui na terra, acredito que é ir contra várias passagens bíblicas, as quais só tem sentido, LITERALMENTE. Veja por exemplo:

“Yao’khanan testemunha a respeito dele e exclama: Este é o de quem eu disse: o que vem depois de mim tem, contudo, a primazia, PORQUANTO JÁ EXISTIA ANTES DE MIM”. Jo 1:15. E também o verso 30: “É este a favor de quem eu disse: após mim vem um varão que tem a primazia, PORQUE JÁ EXISTIA ANTES DE MIM”. Bem sabemos que Yao’khanan, o imersor, era uns 6 meses mais velho que o Messias, mas ele diz que o Messias já existia antes dele. Afirmar que o Messias EXISTIA apenas na mente de ‘deus’, é ir além do que está escrito!

Na criação do mundo é-nos revelado que o PAI criou todas as coisas por “intermédio dEle” (Jo 1:3). Sha’ul também diz que: “POIS NELE foram criadas todas as coisas”, ou seja, através dEle (Cl 1:16), e depois é ratificado: “PELO QUAL também fez o universo” (Hb 1:2). Esses versos nos mostram que ‘deus’ criou todas as coisas ATRAVÉS DO FILHO, portanto Ele já existia antes de nascer em Maoro’hem.

Em relação à glória do Filho, temos o seguinte: o Messias pede para ser glorificado com a glória que Ele tinha com o Pai, antes que houvesse mundo (Jo 17:5). Ele antes de vir ao mundo, já tinha essa glória, porém Ele ao vir à Terra “a si mesmo se esvaziou” (Fl 2:7), ou seja, o Divino se torna carne, “tornando-se em semelhança de homens”, foi por isso que Ele aqui na terra como homem “crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de ‘deus’ e dos homens”. (Lc 2:52), pois verdadeiramente Ele era HOMEM e ainda É “porque há um só ‘deus’, e um só Mediador entre ‘deus’ e os homens, o Messias, HOMEM” (I Tm 2:5). Agora, após Sua vitória sobre o pecado, Ele é novamente glorificado, pois “digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra e GLÓRIA, e louvor” (Ap 5:12).

Portanto, como pode alguém querer induzir os leitores da Bíblia a crer nessa “teoria” que nega a realidade escriturística? Infelizmente tem surgido muitas pessoas que se julgam “entendidas” ou que descobriram “novas” verdades e com isso confundem ainda mais àqueles que não tem total convicção das verdades bíblicas (Rm 1:22). Cuidado! Nos “últimos dias” o inimigo estaria atuando de tal forma que se possível [diz: não é possível, se você está na Verdade] enganaria até os escolhidos (Mt 24:24).

Nos primeiros anos da sua formação o Cristianismo enfrentou um inimigo perigosíssimo, o Gnosticismo. Essa religião, que foi contemporânea do Cristianismo nos seus primeiros anos, não aceitava que Yaohu’shua fosse o Messias, o Logos de ‘deus’. Para os gnósticos, no máximo o Messias era um anjo poderoso mas, não era o Logos. Segundo a crença gnóstica, o Logos por ser perfeito, jamais poderia vir e assumir a forma humana ou se encarnar em um corpo humano e mortal. Em outras palavras, os gnósticos também não acreditavam na pré-existência de Cristo. Eles acreditavam que aquele homem que andou na terra durante pouco mais de 33 anos pudesse ser o Logos do Pai. Volta e meia o gnosticismo, com uma roupagem remodelada, ressurge. Imaginar um Cristo apenas humano, sem uma anterioridade divina, é fazer o mesmo que os trinitarianos fazem com o Mestre: negam-lhe sua filiação literal em relação ao Pai. Yao’khanan ao escrever seu livro, ele o fez para se opor aos gnósticos que não acreditavam que Cristo era o Filho de ‘deus’.

Se Yao’khanan acreditasse que o Messias não possuía uma anterioridade divina, ele jamais teria escrito os seus livros da forma que o fez, batendo sempre na mesma tecla: “Aquele que nega que o Messias não veio em carne, é o anticristo”. Essa afirmação de Yao’khanan só tem sentido colocando-a no seu contexto. Os gnósticos não acreditavam na divindade do Messias pois, para eles o Logos imortal não poderia fazer parte da carne mortal. Se não houvesse um Logos imortal, que viera e tornara-se carne, Yao’khanan não teria dito: “Aquele que nega que o Messias veio em carne é o anticristo”. Só poderia vir em carne alguém que já existia. Se a existência de Cristo foi apenas humana, o preço do pecado também foi tão baixo que um simples homem pode pagá-lo.

Se ele fosse apenas humano, a maior parte do Novo Testamento perderia seu sentido e o Cristianismo se tornaria uma religião como outra qualquer; com seus ídolos do tipo “Buda, Maomé”, etc. Infelizmente, os gnósticos nunca desapareceram; apenas adquiriram outra roupagem.

Mas os “negadores” insistem:

– O Evangelho de Yao’khanan foi escrito APENAS com a finalidade de mostrar que o Messias é o Cristo (Jo 20:31). O evangelista sendo judeu e discípulo do Messias não ensinaria nenhuma doutrina fora dos conceitos judaicos do Messias, a quem ele tanto amava. Os textos não diz que o Messias não é o Filho de ‘deus’, porém não deixam claro (literalmente) que Ele teve uma preexistência no céu, pois isso seria o mesmo que sustentar a doutrina da Trindade, apenas com a diferença de alguns termos. Quem crê que o Messias, o Filho de ‘deus’, foi um anjo ou arcanjo antes de vir em carne no ventre de Maria, crê “implicitamente” na doutrina da Trindade, apenas com diferenças de terminologia. O trinitariano diz que o Messias era ‘deus’ e se “esvaziou da sua divindade” para se tornar homem e depois voltou a ser ‘deus’ no céu.

Dizem, o problema com essa crença (TRINITÁRIA EM OCULTO) é que a bíblia é bem clara ao afirmar que o Único imortal, ETERNO é ‘deus’, o Pai (I Tm 1:17 e 6:16; Sl 90:2, 4). Imortal é a qualidade de “jamais” morrer, aquele que NÃO ESTÁ e NUNCA ESTARÁ sujeito à morte. Sendo assim vos pergunto: Como pode, um ser eterno e imortal, gerar um filho na eternidade, da mesma substância e natureza de ‘deus’ e com todos os seus atributos, porém sujeito à morte?

SE O FILHO TEM A MESMA SUBSTÂNCIA E NATUREZA DO PAI IMPLICA QUE ELE TAMBÉM ERA IMORTAL, portanto não poderia jamais morrer!!! Outro ponto importante é que o Livro de Hebreus refuta esta crença errônea que o Messias foi algum dia um anjo; veja:

Hb 1:4-6 e 7 – Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente Nome do que eles. Porque, “a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei?” Eu lhe serei por Pai, e Ele me será por Filho? E outra vez, quando introduz o primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de ‘deus’ o adorem. E a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha destra, Até que ponha a teus inimigos por escabelo de teus pés?

Nota de oCaminho: Porém, os “negadores” usam uma passagem para negar uma coisa (que Ele tenha sido um “anjo” – o que não o foi, realmente; estes desconhecem o que é Teofania e a pessoa de Mikha’ul) e acabam confirmando a preexistência, pois esta mesma passagem diz que Ele foi um dia GERADO e mais tarde novamente, ao introduzi-lo no mundo, em carne!

O “negador” diz: Segundo algumas linhas gnósticas, Cristo não veio em carne e nunca assumiu um corpo físico, nem foi sujeito à fraqueza e às emoções humanas, embora parecesse ser um homem, enquanto a principal linha de gnosticismo cristão, a ‘valentiniana’ defende a tese próxima do ‘nestorianismo’, doutrina cristã nascida no Século V, segundo a qual houve no Messias, duas pessoas distintas, uma humana [passível de morte] e outra divina [imortal]; explicando a morte trinitariana de ‘deus’.

Note que estas doutrinas não negam o Messias Homem, apenas não admitem a Sua anterioridade; e os que a admitem, quer separa a “parte humana” da parte ”divina”. Sendo assim, o Messias terá algo diferente de nós, e mais uma vez não nos teria servido de exemplo – Jo 16:33; I Tm 2:5).

Para eles (os “negadores”), Cristo foi apenas um ser humano, sem existência anterior imortal, e que isto não reduz o preço da salvação, pois sendo Cristo nosso exemplo [como pode servir de exemplo, repito, tendo algo diferente de nós?], sua morte abriu-nos o caminho até ‘deus’; Usam constantemente Hebreus para dizer que com a sua morte rasgou o véu que estava no lugar santíssimo dando livre acesso, não só ao sumo sacerdote, mas sim a todos. E que necessitamos desse acesso para comparecer diante do trono de ‘deus’; para pedir perdão pelos nossos pecados. Assim, eles dizem que as Escrituras NÃO ensinam o tema da “preexistência” literal do Messias, ou seja, que o Messias teve uma vida anterior ao momento que se tornou um ser humano.

– A Pequena Distancia entre o TRINITARIANISMO e a Negação da PRÉ-EXISTÊNCIA de Cristo!

Poucos trinitarianos têm consciência de que para aceitar o seu tão caro dogma, precisam colocar a expressão “Filho de ‘deus’” no âmbito da metáfora, da figura de linguagem, da não literalidade. O dogma trinitário tem como um dos seus pressupostos a negação da filiação literal de Cristo em relação a ‘deus’, a que o Messias sempre identificou como seu Pai. Partindo do princípio da co-eternidade, dentro da lógica trinitária, Cristo jamais poderia ser Filho de ‘deus’ no sentido literal. Se ele fosse Filho, existiria entre Ele e seu Pai a condição da anterioridade e dessa forma, a suposta co-eternidade estaria desfeita. Se ‘deus’ é literalmente Pai de Cristo, então o Messias teria tido sua origem no Pai e assim, não poderia ser eterno dentro da noção de eternidade que hoje conhecemos; pois veio DEPOIS do Pai.

Nota de oCaminho: O texto é sempre claro – o Filho único gerado pelo Pai – e isto não derruba a “eternidade”. Veja, a eternidade significa ausência de tempo e o TEMPO foi criado, na onisciência divina [o ETERNO sabia que o homem iria pecar] na criação, com o objetivo único: delimitar a regência do pecado!

Repito, para sustentar que Cristo não é Filho de ‘deus’ literalmente, os trinitarianos argumentam que em todas as vezes que a Bíblia o menciona como tal, ela o faz em um sentido simbólico, não real. Cristo, dentro do pensamento trinitariano, seria tão Filho de ‘deus’ como o são os anjos, como são todos os homens e como um dia foi até mesmo o reino de Israel/Yaoshor’ul. Eles usam esse raciocínio para não tirar de Cristo sua suposta situação de co-eternidade junto com o Pai [como segunda pessoa desta trindade]. Sendo ‘deus’, ainda que uma das pessoas da trindade, Cristo precisa ser encarado como possuindo a eternidade [não pode ter origem no Pai – Jo 1:18], que é um dos atributos da divindade. Portanto, toda a argumentação dos trinitarianos nesse aspecto tem apenas um objetivo: negar que Cristo seja Filho de ‘deus’, literalmente!

E, entre os trinitarianos, temos os que negam a trindade e para tal, também negam a preexistência com medo de ao aceitá-la, estarem favorecendo a trindade… Mas, Sha’ul foi claro em descrever a composição da divindade [Pai & Filho, que hoje se fazem presentes em espíritos onipresentes; cf. Mt 18:20; 28:20; Jo 14:21, 23]: …e que não há outro Deus, senão um só. Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele. I Co 8:4up, 5-6.

Quer uma leitura mais clara? Veja esta porção em uma Escritura Unitariana: Só existe um que é UL’HIM, e nenhum outro. Segundo muitas pessoas, existe uma quantidade de ídolos e dominadores, tanto no Shuan’maym como na terra. Contudo sabemos bem que há um só que é um CRIADOR ETERNO, YAOHU’ABI, a quem pertencem todas as coisas, e para quem vivemos; e também um só MOLKHI’UL (Grande Rei e Criador), Yaohu’shua hol’Mehushkyah, que criou todas as coisas e nos dá a vida! ESN – Escrituras Sagradas segundo o Nome; EUC (Edição Unitariana Corrigida by CYC – Congregação Yaoshorul’ita oCaminho).

Portanto, da mesma forma que os trinitarianos, os que não acreditam na pré-existência de Cristo também negam que Ele seja de fato Filho de ‘deus’. Para esses, os negadores da existência pré-encarnatória de Cristo, caso Ele seja Filho literal de ‘deus’, sua pré-existência estaria estabelecida desde um tempo que transcende ao nosso entendimento. Esses negadores enxergam ‘deus’ e seu Filho através de uma concepção herética que teve origem entre os ebionitas, ainda no ano 66. Essa concepção foi difundida, reelaborada, reescrita, repensada pelos docetas, pelos apolinarianos, pelos nestorianos, pelos eutiquianos, e finalmente, pelos trinitarianos. De uma ou de outra forma, todas essas correntes teológicas que elaboraram idéias sobre a pessoa de Cristo, sempre se afastaram da Verdade bíblica sobre Nosso Criador e Redentor [todos eles – e os “cristãos” de hoje – NEGAM que o Messias tenha sido o nosso Criador – Hb 1:2]. Ou Ele era apenas homem, ou apenas ‘deus’; ou apenas uma imagem, um espírito (fantasma?); ou homem e ‘deus’ simultaneamente. É notório que nenhuma dessas correntes teológicas tenham acreditado que Cristo era o Filho de ‘deus’, no sentido literal. Todas elas negaram, e ainda negam, que a Bíblia apresenta a pessoa de Cristo como o unigênito Filho de ‘deus’, o “único de uma espécie”, a espécie Filho de ‘deus’!

 

O Filho de “Deus” em Hebreus:

“Havendo ‘deus’ antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nesses últimos dias pelo Filho”. Hb 1:1

Os que negam a pré-existência de Cristo argumentam que no passado Cristo nunca falou aos homens e que ‘deus’ apenas fez uso dos profetas para trazer suas mensagens aos pais, Esquecem os negadores que ‘deus’ JAMAIS falou diretamente com os homens [Jo 1:18] e que na maioria das vezes ele usou um mediador, um intermediário para falar com o seu povo. Cristo estava junto com o povo de ‘deus’ durante todo o tempo no passado, falando com o povo, instruindo o povo, somente que de forma oculta, misteriosa [I Co 10:1-4]. Ele era o “Mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifestado aos seus santos …para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em caridade, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para o conhecimento do Mistério de ‘deus’ – Cristo”. Cl 1:26 e 2:2*.

*Na ESN (Ling. Moderna): …que vocês sejam encorajados e unidos por fortes laços de amor, e que tenham a preciosa experiência de conhecerem a hol’Mehushkyah com real convicção e clara compreensão. Porque o plano secreto do ETERNO, agora finalmente revelado, é o próprio hol’Mehushkyah.

Cristo esteve oculto no passado por razões que pertencem exclusivamente a ‘deus’. O ETERNO (YAOHUH UL’HIM) no passado falou através do Filho aos profetas. O fato de ‘deus’ ter usado um intermediário oculto não faz com que a mensagem não seja dEle. O PAI continuou falando através do Filho, somente que após a encarnação, o emissário não estava mais escondido, mas pessoalmente trazia as palavras de ‘deus’.

Os trinitarianos e os “negadores” querendo menosprezar os que têm a revelação da pré-existência do Filho do ETERNO, o nosso Criador e Redentor, dizem que Yaohushua jamais foi um ANJO (porque isto o diminuiria, no mínimo) e para ter sido um anjo teria que ter sido “criado” e como toda a obra da Criação provém do Criador – isto é, Ele –  como Ele poderia ter criado a Si próprio? Mas, em nenhum lugar das Escrituras afirma que o Filho do ETERNO tenha sido um ANJO antes de nascer em Maria! Se negam a primeira afirmação por negar uma origem e com isto renegando a eternidade do mesmo, estão fazendo o mesmo ao aceitar apenas a sua pessoa após nascer em Maria – um ponto de início! Estes dois grupos na realidade estão negando o poder do ETERNO, por consequência, o poder do Filho –  Mt 22:29. Desconhecem o que chamamos de TEOFANIA (manifestação visível) e para isto, Ele usa a forma que desejar, física ou espiritual! Até mesmo as de um Anjo. Quando o fez na forma de um ANJO o fez na figura do Arcanjo [primeiro, principal] Mikaha’ul. E, isto de forma alguma O diminui, ao contrário, nos mostra a Sua constante presença; Criou-nos e não nos deixou sós, como muitos ensinam…

“A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem também fez o mundo. O qual sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas alturas”. Hb 1:2, 3.

Clareza maior impossível. Todas as coisas foram feitas por Cristo, claro que sob a Direção e Poder de YAOHUH UL’HIM. Cristo foi o mestre-de-obras de ‘deus’.

Para fazer todas as coisas, necessariamente Ele precisava ser anterior a elas. Além de as fazer, nosso Criador ainda as sustenta. Pv 8:22-30.

“Feito tanto mais excelente do que os anjos, quando herdou mais excelente nome do que eles”. Hb 1:4

O autor de Yaohu’dins continua exaltando a pessoa de Cristo e agora ele faz essa exaltação comparando o Salvador com os anjos. Isso mostra que a exaltação de Cristo é anterior à criação do homem. Cristo herdou de ‘deus’ uma condição que nenhum outro herdou, a de Filho!

“Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho?”. Hb 1:5

Eis aqui o grande dilema, dos trinitarianos principalmente. A palavra “hoje” os tem atormentado por séculos. Chegaram até a dizer que esse “hoje” é um hoje na eternidade (indefinido), somente para negar a origem de Cristo em ‘UL’HIM’, como Filho. Outros dizem que o autor do livro aos Hebreus está pegando emprestado e exaltação do rei Davi e a aplicando metaforicamente à pessoa de Cristo. Outros dizem que esse “hoje” significa a unção de Cristo após o batismo para iniciar seu ministério terrestre. Poucos assumem que esse “hoje” expressa o nascimento de Cristo antes da existência do tempo [Pv 8:22-30]. Se foi Ele quem criou todas as coisas, criou inclusive o tempo e, portanto, estava fora dele quando da sua origem em ‘deus’.

“E quando outra vez introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de ‘deus’ o adorem”. Hb 1:6

Cristo é exaltado à condição de merecedor de adoração por parte das criaturas. Nenhuma criatura possuí esse direito. Cristo tem o direito à adoração por ser a expressa imagem do ‘PAI’ (Jo 1:18; Ex 23:21), por sustentar todas as coisas pela PALAVRA do seu poder, por ter feito a purificação dos pecados dos homens entre outras coisas. No entanto, Cristo não olha para si mesmo como independente do Pai e muito menos os anjos deixam de reconhecer que ‘deus’, só existe um, o PAI. “Para que ao nome do Messias se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda a língua confesse que o Yaohushua hol’Mehushkyah é o Criador, para a glória de UL’HIM, o Pai”. Fl 2:10, 11.

“Mas do Filho, diz: Ó ‘deus’, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; cetro de equidade é o cetro do teu reino. Amaste a justiça e aborreceste a iniquidade; por isso ‘deus’, o teu ‘deus’ te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros”. Hb 1:8 e 9 [Jo 20:17].

A exaltação de Cristo se fecha de forma impressionante. Ele é chamado textualmente de ‘deus’, no entanto, ao mesmo tempo que o autor de Hebreus faz isso, ele tem o cuidado de subordinar o Messias a ‘deus’, que inclusive é identificado como ‘deus’ do próprio Cristo. O autor magistralmente eleva o Messias à situação de poder receber adoração e imediatamente condiciona o próprio Cristo aos pés de ‘deus’, mantendo o PAI como único ‘deus’ do Universo. Isso só foi possível porque para o autor do livro aos Hebreus, substancialmente, essencialmente, naturalmente, Filho de ‘deus’, é ‘deus’ por deferência. Vale destacar que Cristo é ‘deus’ pela sua condição de Filho de ‘deus’; por Sua natureza divina. Vale destacar que a Bíblia nunca apresentou dois deuses no sentido da soberania irrestrita sobre o Universo. ‘deus’ neste sentido só existe um, o Pai. Portanto, assim como não há o triteísmo, também não hão biteísmo – I Co 8:4up, 5-6.

Está claro apenas pelo livro aos Hebreus que a existência de Cristo antes da encarnação não ocorreu apenas no nível ontológico, no pensamento de ‘deus’. Ele foi sempre uma pessoa de existência real no passado antes da encarnação e por toda a eternidade futura.

Quanto às questões da encarnação do Filho de ‘deus’, da sua morte literal na cruz, da sua ressurreição pelo poder do Pai, da sua exaltação à majestade nas alturas, das suas naturezas antes e pós encarnação, pode ser assunto para outros momentos.

Amnao!

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