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Ídolos “nascidos” em 25 de dezembro!

[certamente você já leu ou ouviu sobre tudo isto; mas não deixe de ler a parte final deste estudo]

Na época de “natal”, não custa lembrar que esta data festeja o nascimento de uma pessoa iluminada que nasceu em 25 de dezembroconcebido de uma virgem. Foi anunciado por uma estrela acompanhado por três sábiosCaminhou sobre as águas, foi batizado aos 30 anos. Lutou quarenta dias no deserto contra as tentações, curou doentes e cegostinha doze discípulos, fazia parte de uma trindade divina, foi traídocrucificado e ressuscitou em três dias e era conhecido como messias. Seu nome …era Hórus; deus Hórus ou deus Sol; era o ídolo adorado pelos egípcios há 5.000 anos atrás (…).

Deuses “nascidos” em 25 de Dezembro.

-Edição de oCaminho – 

Em 1200 a.Y. na Pérsia, (atual Irã), adorava-se o deus Mitra, chamado de “A Luz”. Também nascido em 25 de dezembro da virgem Aúra-Masda, teve 12 discípulos, fez milagres, morreu e ressuscitou no 3º dia.

Também na mesma época, em Roma, era venerado o deus Attis, nasceu no dia 25 de dezembro da virgem Nana. Attis foi atraiçoado, morto e também ressuscitado depois de três dias.

No século zero, nasceu “jesus”, o Deus que era seu próprio pai, seu próprio filho e um espírito ao mesmo tempo; nasceu também em 25 de dezembro, de uma mãe virgem; também foi anunciado por uma estrela que guiou três reis sábios; caminhou sobre as águas; foi batizado aos 30 anos; venceu o demônio no deserto; curou doentes e cegos; tinha doze discípulos… No final foi traído, crucificado e ressuscitou em três dias.

As religiões destratam tanto as mulheres que para dar algum valor ao sexo feminino eram criados estereótipos como ser virgem; por isto em quase todas as religiões seus mitos “nasceram” de mães virgens, por exemplo Krishna, Dionysio, Hercules, Zaratustra e outros tantos anteriores a Cristo.

Conforme Eusébio de Cesaréia (265-339 d.C.), que foi o supervisor da doutrina cristã (entenda-se criação da Bíblia), nomeado pelo imperador Constantino, em seu “Preparação do evangelho”, ainda hoje publicado por editoras cristãs como a Baker House, escreve que ”às vezes é necessário mentir para beneficiar aqueles que requerem tal tratamento”. Ou seja, a falsidade era utilizada com objetivo de promover o cristianismo. Pois necessitavam criar evidências a favor da estória que pregoavam. Além de que a Igreja passou mais de mil anos destruindo tudo que considerava contrário aos seus dogmas e interesses, só deixando o que lhe favorecia.

O Papa Pio XII, o mesmo que ficou “mudo, surdo e cego’ enquanto os nazistas trucidavam a Europa e evocou a pretensa “infalibilidade papal” para definir o dogma da Assunção do corpo da ‘Virgem Maria’ aos céus, em 1955, falando para um Congresso Internacional de história em Roma, disse candidamente: “para os cristãos, o problema da existência de ‘Jesus Cristo’ concerne à fé, e não à história”.

Sem dúvida ele estava completamente certo! Fé cega, poderia ter melhor complementado… Que no natal se comemore a festa rm homenagem ao “deus sol“, que tem mais de cinco mil anos, portanto pagã, e se deixe de lado a irracional adoração de mitos.

Você sabe quantos deuses têm a história parecida com a de ‘jesus’?

 

As semelhanças dogmáticas com as religiões de mistério provariam que o cristianismo não é o resultado de uma revelação divina, mas o produto de um sincretismo religioso.

 

  • Tamuz:

Deus da Suméria e Fenícia, morreu com uma chaga no flanco e, três dias depois, levantou-se do túmulo e o deixou vazio com a pedra que o fechava a um lado. Belém era o centro do culto a Tamuz.

Tamuz é filho de Ninrode (equivalente ao deus Sol), o primeiro grande poderoso da Terra que se casou com sua própria mãe, a astuta Semírames (equivalente à lua). Ninrode morreu de forma violenta nas mãos  da sua esposa, mas Semiramis criou o mito da sua sobrevivência pós-morte, alegando que, de um dia para o outro, um grande pinheiro havia crescido de um pedaço de árvore morta, simbolizando a passagem de Ninrode para outra forma de vida. Semiramis garantia que , todos os anos, por ocasião do seu aniversário de nascimento, o espírito de Ninrode visitava o pinheiro, “a árvore sempre viva”, ao pé da qual deixava oferendas. A data do aniversário Ninrode, de morte, é 25 de dezembro. Não fica difícil identificar aí elementos que nos remetem ao Natal atual, como a data do aniversário de um deus que morreu e ressuscitou e o pinheiro aos pé do qual são depositados presentes.

 

    • Hórus – 3000 a.Y.


Deus egípcio trino (do Céu, do Sol e da Lua);
Nasceu de Isis, de forma milagrosa, sem envolvimento sexual;
Seu nascimento é comemorado em 25 de dezembro;
Ressuscitou um homem de nome EL-AZAR-US;
Um de seus títulos é “Krst” ou “Karast”;
Lutou durante 40 dias no deserto contra as tentações de Set (divindade comparada a Satã);
Batizado com água por Anup;
Representado por uma cruz;
A trindade Atom (o pai), Hórus (o filho) e Rá (comparado ao Espírito Santo).

 

  • Mithras – séc. I a.Y.


Originalmente um deus persa, mas foi adotado pelos romanos e convertido em deus Sol; Intermediário entre Ormuzd (Deus-Pai) e o homem; Seu nascimento é comemorado em 25 de dezembro;

Nasceu de forma milagrosa, sem envolvimento sexual; Pastores vieram adorá-lo, com presentes como ouro e incenso; Viria livrar o mundo do seu irmão maligno, Ariman;

Era considerado um professor e um grande mestre viajante; Era identificado com o leão e o cordeiro; Seu dia sagrado era domingo (“Sunday”), “Dia do Sol”, centenas de anos antes de Cristo; Tinha sua festa no período que se tornou mais tarde a Páscoa cristã; Teve doze companheiros ou discípulos; Executava milagres;

Foi enterrado em um túmulo e após três dias levantou-se outra vez; Sua ressurreição era comemorada cada ano.

Veja mais sobre Mithras logo abaixo…

 

  • Átis (Frígia / Roma) – 1200 a.Y.

Nasceu dia 25 de dezembro;
Nasceu de uma virgem;
Foi crucificado, morreu e foi enterrado;
Ressuscitou no terceiro dia.

                                                                      (esta imagem lembra algo?)

 

  • Buda – séc. V a.Y.

Sua missão de salvador do mundo foi profetizada quando ele ainda era um bebê;

Por volta dos 30 anos inicia sua vida espiritual; Foi impiedosamente tentado pelas forças do mal enquanto jejuava;

Caminhou sobre as águas (Anguttara Nikaya 3:60); Ensinava por meio de parábolas, inclusive uma sobre um “filho pródigo”;

A partir de um pão alimentou 500 discípulos, e ainda sobrou (Jataka);

Transfigurou-se em frente aos discípulos, com luz saindo de seu corpo;

Após sua morte, ressuscitou (apenas na tradição chinesa).

    • Baco / Dionísio – séc. II a.Y.


Deus grego-romano do vinho;

Nascido da virgem Sémele (que foi fecundada por Zeus);

Quando criança, quiseram matá-lo;]

Fez milagres, como a transformação da água em vinho e a multiplicação dos peixes;

Após a morte, ressuscitou;

Era chamado de “Filho pródigo” de Zeus.

 

  • Hércules – séc. II a.Y.


Nascido da virgem Alcmena, que foi fecundada por Zeus;

Seu nascimento é comemorado em 25 de dezembro;

Foi impiedosamente tentado pelas forças do mal (Hera, a ciumenta esposa de Zeus);

A causadora de sua morte (sua esposa) se arrepende e se mata enforcada.

Estão presentes no momento de sua morte sua mãe e seu discípulo mais amado (Hylas);

Sua morte é acompanhada por um terremoto e um eclipse do Sol;

Após sua morte, ressuscitou, ascendendo aos céus.

 

  • Krishna – 3228 a.Y.

Trata-se de um avatar do Deus Vishnu – um avatar é como se fosse a personificação ou encarnação de um deus;

Nasceu no dia 25 de dezembro;

Nasceu de uma virgem, Devaki (“Divina”);

Uma estrela avisou a sua chegada;

É a segunda pessoa da trindade indiana;

Foi perseguido por um tirano que requisitou o massacre dos milhares dos infantes;

Fez milagres; Em algumas tradições morreu em uma árvore; Após morrer, ressuscitou.


Mais sobre Mithras:

Mithras – o “Sol Invencível”
 

Há 6 mil anos, tribos nômades de cavaleiros habitantes da Eurásia, capturavam gado selvagem que criavam em pastos naturais. Esses pastores cultuavam um deus-touro, chamado Mithras, símbolo da força, da masculinidade, do poder.

Mithras era um deus do bem, criador da luz (por isso mesmo era associado ao Sol), em luta permanente contra a divindade obscura do mal. Seu culto estava associado à crença numa existência futura absolutamente espiritual e liberta da matéria. Protetor dos justos, agia como mediador entre a humanidade e o Ser Supremo. Ele encarnou-se para viver entre os homens e, enfim, morreu para que todos fossem salvos. Os persas o adoravam por influência dos babilônios, os primeiros astrólogos da Antiguidade. Seu nome, de raiz indo-européia, significa: “troca”, “contrato” e “amizade”. Era o correspondente iraniano do deus sumério Tamuz, do egípcio Horus, do Phebo greco/romano…

Como cada vez que um pasto acabava, era preciso encontrar um novo, os adoradores de Mithras eram expansionistas [nômades] por natureza. No início da era cristã, eles já tinham se espalhado da Índia à Portugal. Com isso, também, espalhou-se o culto ao deus-touro, que conquistou especial popularidade no Império Romano, onde penetrou no 1º século a.Y., difundindo-se como o deus da luta e protetor dos soldados.

Os romanos promoviam a “Festa da Saturnália” em honra de Saturno, o deus da Agricultura, que permitia o descanso da terra durante o inverno. Este festival era celebrado entre 17 e 23 de dezembro. Nos últimos dois dias, trocavam-se presentes em honra de Saturno. Era uma festa hedonista, período de comida e a bebida abundantes, em que a ordem social romana virava de cabeça para baixo – durante um mês, os escravos se tornavam mestres, os camponeses assumiam o comando da cidade, negócios e escolas fechavam para que todos pudessem participar da diversão. Com o tempo, à medida que as tradições romanas iam sendo suplantadas pelas tradições orientais importadas, os maiores festejos passaram a ser realizado em honra do deus Mithras, que conquistava cada vez mais prestígio. Em sua honra, também, foram construídos numerosos santuários (Mithraea, singular Mithraeum). A maior parte eram câmaras subterrâneas, com bancos em cada lado, raras vezes eram grutas artificiais. Imagens do culto eram pintadas nas paredes, e numa delas aparecia quase sempre Mithras que matava o touro sacrificial.

Era tanta a sua importância que, em 274 d. Y., o Imperador Aureliano proclamou o dia 25 de dezembro, como “Dies Natalis Invicti Solis” – dia do nascimento do Sol Invencível, o maior feriado de Roma, comparável ao Carnaval brasileiro. Para muitos romanos, o aniversário de Mithras tornou-se o dia mais sagrado do ano. Os adeptos do mitraísmo costumavam se reunir na noite de 24 para 25 de dezembro, quando comemoravam o nascimento do Menino Mitra, fazendo oferendas e preces pela volta da luz e do calor, numa alusão ao alvorecer de um novo sol.


O sincretismo e o surgimento do Natal de ‘jesus’

Para conter o culto a Mithras, no século 4, a Igreja Católica, por um decreto do Papa Júlio I, adotou o 25 de dezembro como a data do nascimento de sua estrela maior, ‘Jesus’ (O SEGUNDO DEUS DA TRINDADE). Estava estabelecido o Natal, substituindo as festividades do dia do nascimento do “Sol Inconquistável”, pelo nascimento do ‘JESUS SALVADOR’.

Além do aniversário, o cristianismo assimilou ritos do culto a Mitra como, por exemplo, adotar o domingo, dia dedicado ao Sol, como o dia de culto. Chama-se mitra o chapéu quadrangular usado pelo papa, por cardeais e bispos – alto e cônico, com fendas laterais na parte superior e duas faixas que caem sobre os ombros, símbolo da plenitude sacerdotal. Isto não nos lembra “chifres”?

As “coincidências” não param por aí:

Mithras, também, nasceu de uma virgem. Pastores, que assistiram ao evento, foram os primeiros que o adoraram. O líder do culto mitráico era chamado de “papa” e ele governava de um “mithraeum”, na colina do Vaticano, em Roma. Uma característica iconográfica proeminente no mitraísmo era uma grande chave, necessária para destrancar os portões celestiais pelo qual se acreditava passar as almas dos defuntos. Os Mitraístas consumiam uma comida sagrada (Myazda) que era composta de pão e vinho. Assim como os cristãos, eles celebraram a morte reconciliada de um salvador que ressuscitou em um domingo. 

O acontecimento mais marcante da história de Mithras foi a luta simbólica contra o touro sagrado (o primeiro ser criado por Ahura Mazda, o deus supremo que tudo governava), que ele derrotou e sacrificou em prol da humanidade. Todavia, como nos antigos textos persas o próprio Mitra era o touro, esse gesto adquire um dúplice significado de vitória – sobre o mundo terreno e de auto-sacrifício da divindade a fim de redimir o gênero humano de seus pecados, assim como “Jesus”. Figuras do pequeno Mithras dos tempos dos rituais pagãos, encontradas, destacam as semelhanças com as representações cristãs do “Menino Jesus”; são incontestáveis. Tudo isso demonstra um claro sincretismo, onde o mitraísmo foi fonte e o cristianismo o destino.

Os rituais do “Natal de jesus”

As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois esse foi o tempo que os três reis Magos levaram para chegar até a cidade de Belém, louvarem e presentearem o menino Jesus. A tradição, de alguma forma, atravessou os séculos e chegou até nós, através dos reisados e folias de reis, e do costume de muitas pessoas de desmontar as árvores e outras decorações natalinas no Dia de Reis, 06 de janeiro.

Como o Mitraísmo entrou para o Cristianismo:

CONSTANTINO, o Grande 

O primeiro imperador cristão de Roma, Constantino, passou à História por ter adotado o cristianismo como religião oficial do Império e por ter transferido a capital para Constantinopla (Bizâncio), cidade a cuja construção deu início.

Flávio Valério Aurélio Cláudio Constantino nasceu em Naísso, mais tarde Nis, em 27 de fevereiro, provavelmente após o ano 280 da era cristã. Filho de Constâncio I Cloro com sua concubina Helena, passou a juventude na corte. Seu pai foi membro da tetrarquia criada pelo imperador Diocleciano e, após a abdicação de dois dos tetrarcas — o próprio Diocleciano e Maximiano — passou a governar, em 305, juntamente com Galério. Nesse mesmo ano, Constantino uniu-se ao pai e participou das campanhas da Bretanha. Em 25 de julho de 306, pouco depois da morte de Constâncio, as legiões comandadas por Constantino aclamaram-no imperador.

Em Roma, o título de Constantino não foi reconhecido: o sistema de governo instaurado por Diocleciano não admitia a sucessão hereditária. Após a morte de Galério, em 310, surgiram novos pretendentes ao império: Maxêncio, Maximino e Licínio. Entrementes, Constantino já havia consolidado seu domínio sobre a Gália, Bretanha e Espanha. Aliando-se a Licínio, derrotou Maxêncio às margens do Tibre em 312 e, com a morte de Maximino, vencido por Licínio em 313, dividiu com este o império.

Fundação de Constantinopla

Constantino e Licínio conseguiram superar suas divergências e estabeleceram um sistema de rodízio, em que se revezavam como cônsules, juntamente com os filhos. Em 324, talvez motivada pelas perseguições de Licínio contra os cristãos, declarou-se a guerra entre os antigos aliados, logo vencida por Constantino, que dessa forma se tornou o primeiro chefe único do Império Romano desde 285.

Em 326, sentindo que Roma se tornara imprópria para continuar como sede de um império tão vasto, Constantino deu início à construção de Constantinopla sobre o sítio da antiga Bizâncio, posteriormente chamada Istambul pelos turcos, e inaugurou a nova capital em 11 de maio de 330. Cinco anos mais tarde, consolidada a paz no império, este foi dividido entre Constâncio, Constante, Delamácio e Anibaliano.

Adoção do cristianismo

Nos trinta anos em que se manteve no poder, Constantino realizou substanciais reformas administrativas, monetárias e financeiras. Firmou a monarquia absoluta, unificou o império e reforçou a defesa das fronteiras. Como soldado, nunca perdeu uma batalha.

Até sua vitória sobre Maxêncio, Constantino parece ter sido pagão. Nessa época, induzidos por uma visão sobrenatural, seus soldados passaram a usar nos escudos o monograma cristão. Em 313, Constantino reconheceu oficialmente o cristianismo como religião pelo edito de Milão e, no mesmo ano, promulgou uma lei que protegia os sacerdotes cristãos contra injúrias dos hereges.

As convicções cristãs de Constantino tornaram-se mais arraigadas com o passar dos anos, sobretudo depois que ele se tornou chefe absoluto do império. Proibiu que os senhores matassem os escravos, coibiu o adultério e o concubinato, extinguiu o suplício da cruz romana e interditou os combates de gladiadores. Em 325, convocou o Concílio Ecumênico de Nicéia [primeiro passo para a adoção da doutrina pagã da trindade] e desde então o paganismo foi apenas tolerado. Constantino costumava exortar seus súditos à conversão, embora ele mesmo só tenha recebido o batismo pouco antes de morrer, em Ancirona, perto da Nicomédia (hoje Izmit, Turquia), em 22 de maio de 337.

A conversão de Constantino e o Édito de Milão

Conta a lenda que, antes da batalha contra seu cunhado Maxêncio, quando seus 40 mil soldados enfrentariam os 100 mil soldados do inimigo, Constantino, até então adorador do deus Sol, invocou “Jesus” e, por isso, obteve a vitória. Para Lactâncio (professor e escritor convertido ao catolicismo), Constantino teve um êxtase no qual recebeu a ordem de colocar sobre o escudo de suas tropas um sinal formado pelas letras gregas X (chi) e P (rô), iniciais de Cristo. De fato, tal monograma foi encontrado em moedas e inscrições constantinianas.

Eusébio de Cesaréia, considerado o pai da História da igreja católica, dá outra versão aos fatos. Segundo ele, instantes antes de enfrentar Maxêncio, o imperador apelou para o “deus dos cristãos”, que lhe respondeu através de um sinal celeste (nas nuvens): uma cruz luminosa acompanhada da frase: “Com este sinal vencerás”. Na noite seguinte, “Jesus” lhe apareceu e pediu que fizesse da cruz uma insígnia, o Labarum. Desde então, os exércitos de Constantino usaram o Labarum como estandarte. Desde então, este sinal [cruz em forma de X] está presente no escudo do Vaticano, apenas substituído por “chaves (do céu)” entrecruzadas e a letra P por uma Mitra; veja ao lado.

Para alguns, a “conversão” de Constantino foi apenas uma jogada política, uma tentativa de atrair para o Império a força do cristianismo… Resta-nos, apenas, a constatação dos fatos e de suas consequências: em 313 d.Y., Constantino decretou o Édito de Milão, dando liberdade de culto aos cristãos e trocando, dessa forma, a perseguição religiosa pela tolerância tão desejada. Foi a união de Mitra (Sol) e o “Jesus” (Cruz) no catolicismo; e hoje, por seus filhos [Ap 17:5], os pentecostais…
 

Mas… E os deuses com seus nascimentos virginais em 25 de dezembro?

Pergunta: “É Jesus um mito? É Jesus apenas uma cópia dos deuses pagãos de outras religiões antigas?”

Resposta: Como vimos até aqui, os relatos de “Jesus” como registrados no Novo Testamento são apenas mitos e foram o resultado dos escritores pegando emprestado contos da mitologia pagã, tais como as histórias de Osíris, Dionísio, Adonis, Attis e Mitra. A alegação é que essas figuras mitológicas são essencialmente a mesma história que o Novo Testamento atribui a “Jesus”. Como Dan Brown afirma em O Código Da Vinci, “Nada no Cristianismo é original.”

No entanto, quando os fatos são examinados, a suposta ligação entre o Novo Testamento e a mitologia é facilmente desmentida. Para descobrir a verdade sobre essas afirmações particulares e outras parecidas, é importante (1) descobrir a história por trás das afirmações, (2) analisar as representações históricas reais dos falsos deuses sendo comparados a Cristo, (3) expor as falácias lógicas que os autores estão fazendo, e (4) olhar por que os evangelhos do Novo Testamento podem ser confiados por descreverem com precisão o verdadeiro e histórico Yaohushua hol’Mehushkyah (não o JESUS católico/evangélico-pentecostal).

Em primeiro lugar, as alegações de que YAOHUSHUA (este Jesus sim) era um mito ou um exagero originaram-se nos escritos dos teólogos liberais alemães do século 19. Eles essencialmente alegaram que o Cristianismo era apenas uma cópia da adoração generalizada dos deuses da fertilidade morrendo e ressuscitando em vários lugares – Tamuz na Mesopotâmia, Adônis [o Adonai = Senhor dos judaicos] na Síria, Attis na Ásia Menor e Osíris no Egito. Nenhum destes escritos chegaram a avançar no âmbito acadêmico ou do pensamento religioso porque as suas afirmações foram investigadas por estudiosos e julgadas completamente infundadas, baseadas apenas na “tradição”, tão exaltada pelos católicos… Foi somente no final século 20 e início do 21 que estas afirmações foram ressuscitadas, principalmente devido ao surgimento da internet e da distribuição em massa de informação que não tem qualquer fundamento ou responsabilidade histórica.

Isso nos leva à próxima área de investigação – os deuses mitológicos da antiguidade realmente espelham a pessoa de Yaohushua? Como exemplo, o filme Zeitgeist faz estas afirmações sobre o deus egípcio Hórus:

• Ele nasceu em 25 de dezembro de uma virgem – Isis Maria
• Uma estrela no Oriente proclamou a sua chegada
• Três reis foram adorar o “salvador” recém-nascido 
• Aos 12 anos de idade, quando ainda um menino, ele tornou-se um professor prodígio
• Aos 30 anos ele foi “batizado” e começou um “ministério”
• Hórus tinha doze “discípulos”
• Hórus foi traído
• Ele foi crucificado
• Ele foi sepultado por três dias
• Ele foi ressuscitado depois de três dias

No entanto, quando os escritos atuais sobre Hórus são competentemente analisados, isto é o que encontramos:

• Hórus nasceu de Ísis; não há qualquer menção na história de sua mãe sendo chamada de “Maria”. Além disso, Maria é a nossa forma latinizada de seu nome verdadeiro “Maoro’hem” ou Myriam. “Maria” não foi nem usado nos textos originais das Escrituras.

• Ísis não era virgem [nem Maria]; ela era a viúva de Osíris, com quem concebeu Hórus.

• Hórus nasceu durante o mês de Khoiak (outubro/novembro) e não no dia 25 de dezembro. Além disso, a Bíblia não menciona a data exata do nascimento de Cristo.

• Não há qualquer registro de três reis visitando Hórus em seu nascimento. A Bíblia nunca afirma o real número de magos que foram ver Cristo.

• Hórus não é um “salvador” de qualquer forma e nunca morreu por ninguém.

• Não há relatos de Hórus sendo um professor aos 12 anos de idade.

• Hórus não foi “batizado”. O único relato de Hórus que envolve a água é uma história onde ele é despedaçado e Ísis pede ao deus crocodilo que o pesque da água onde havia sido jogado.

• Hórus não tinha um “ministério”.

• Hórus não tinha 12 discípulos. De acordo com as narrativas, Hórus tinha quatro semi-deuses que eram seguidores e algumas indicações de 16 seguidores humanos e um número desconhecido de ferreiros que entraram em batalha com ele.

• Não existe nenhuma narrativa de Hórus sendo traído por um amigo.

• Hórus não morreu por crucificação. Há vários relatos da morte de Hórus, mas nenhum deles envolve a crucificação.

• Não existe nenhum relato de Hórus tendo ficado na sepultura por três dias.

• Hórus não foi ressuscitado. Não existe nenhuma narrativa de Hórus saindo do túmulo com o mesmo corpo de quando entrou. Alguns relatos narram Hórus/Osíris sendo trazidos de volta à vida por Ísis e sendo o senhor do submundo.

Então, quando comparados lado a lado, Yaohushua e Hórus têm pouca, ou nenhuma, semelhança um com o outro. Uma outra comparação popular feita por aqueles que afirmam que Yaohushua é um mito é entre “Jesus” e Mithras. Todas as declarações acima acerca de Hórus são aplicadas a Mithras (isto é, nascido de uma virgem, sendo crucificado, ressuscitando em três dias, etc.). Entretanto, o que os textos antigos realmente dizem sobre Mithras?

• Ele nasceu de uma rocha sólida e não de mulher.

• Ele lutou primeiro com o sol e em seguida com um touro primitivo, o que é considerado o primeiro ato da criação. Mitra matou o touro, o qual se tornou a base da vida para a raça humana.

• O nascimento de Mitra foi celebrado no dia 25 de dezembro*, juntamente com o solstício de inverno.

• Não há menção dele sendo um grande professor.

• Não há menção de Mitra tendo 12 discípulos. A idéia de que Mitra teve 12 discípulos pode ter vindo de um mural em que Mitra é cercado por doze signos do Zodíaco.

• Mitra não teve uma ressurreição corporal. Diz o mito que Mitra concluiu sua missão terrena e em seguida foi levado para o paraíso em uma carruagem, vivo e bem. O escritor cristão primitivo Tertuliano [pai da manipulação de Mt 28:19 – a formula trinitariana da imersão] escreveu sobre os seguidores de Mitra reencenando as cenas de ressurreição, mas ele escreveu sobre isso ocorrendo bem depois dos tempos do Novo Testamento, por isso, se qualquer plágio foi feito, o culto de Mitra foi quem copiou o Cristianismo.

* Praticamente os “deuses” são os mesmos, com nomes diversos… Porém, eles tem algo em comum: o Sol; daí a data 25 de dezembro, quando temos a noite mais longa do ano (dando a ele, os pagãos, a impressão de que o Sol estava indo embora), e, os pagãos realizavam rituais para que o o Sol voltasse, isto é “nascesse”!

Mais exemplos podem ser dados de Krishna, Átis, Dionísio e outros deuses mitológicos, mas o resultado é o mesmo. No final, o MESSIAS histórico, como retratado na Bíblia, é completamente original; excetuando-se a data de 25 de dezembro e um nascimento virginal, como estes deuses pagãos… As semelhanças reivindicadas são muito exageradas. Além disso, embora a crença em Hórus, Mitra e outros preceda o Cristianismo, há muito pouco registro histórico das crenças pré-cristãs dessas religiões. A grande maioria dos primeiros escritos sobre essas religiões são datadas dos séculos III e IV d.Y., ou seja, o que sabemos sobre estes deuses, foi escrito depois do NT; tornando-se estes sim, os “plagiadores”… É ilógico e anti-histórico reivindicar que as crenças pré-cristãs nessas religiões (das quais não há registro) foram idênticas às crenças pós-cristãs nestes grupos (das quais há registros confiáveis). É mais historicamente válido atribuir eventuais semelhanças entre as religiões e o Cristianismo às religiões copiando as crenças cristãs sobre Yaohushua e dando esses atributos aos seus próprios deuses/salvadores/fundadores em uma tentativa de parar o rápido crescimento do Cristianismo.

Isso nos leva a analisar a próxima área: as falácias lógicas cometidas por aqueles que afirmam que o Cristianismo pegou emprestado das misteriosas religiões pagãs. Duas falácias em particular são evidentes:

1. A falácia da falsa causa e…

2. A falácia terminológica.

Se uma coisa precede a outra, isso não significa que a primeira causou a segunda. Esta é a falácia da falsa causa. Mesmo se as narrativas pré-cristãs de deuses mitológicos muito se assemelhassem a Cristo (e não se assemelham “em tudo”), isso não significa que elas causaram os escritores do evangelho a inventar um falso Messias. Afirmar tal coisa seria como dizer que a série de TV Jornada nas Estrelas causou o programa de foguetes espaciais da NASA.

A falácia terminológica ocorre quando os termos são redefinidos para provar um ponto, quando na verdade esses termos não significam a mesma coisa quando comparados à sua fonte. Assim, por exemplo, o filme Zeitgeist diz que Hórus “iniciou o seu ministério”, mas Hórus não tinha um ministério – nada parecido com o ministério de Cristo. Os que afirmam que Yaohushua e Mitra são os mesmos que falam sobre o “batismo” que iniciava os possíveis aderentes ao culto de Mitra; mas, o que realmente acontecia? Os sacerdotes Mitra (usando um ritual também realizado pelos seguidores de Átis) suspendiam um touro sobre um buraco, colocavam aqueles que queriam pertencer ao culto naquele buraco e então cortavam o estômago do boi, cobrindo os iniciantes com sangue. Tal coisa não tem semelhança alguma com o batismo cristão, no qual uma pessoa vai debaixo d’água (simbolizando a morte de Cristo) e depois sai da água (simbolizando a ressurreição de Cristo). Entretanto, os defensores da tese do “Jesus mitológico” enganosamente usam o mesmo termo para descrever ambos na esperança de unir os dois.

A última questão a ser examinada acerca deste assunto é a veracidade do próprio Novo Testamento. Embora muito tenha sido escrito sobre este tema, nenhum trabalho da antiguidade tem mais evidências no que diz respeito à veracidade histórica do que o Novo Testamento. O Novo Testamento tem mais escritores (nove), melhores escritores e escritores que viveram mais perto do que estava sendo registrado do que qualquer outro documento da época. Além disso, a história comprova o fato de que esses escritores enfrentaram a morte para afirmar que Yaohushua tinha ressuscitado dos mortos. Embora alguns escolham morrer por uma mentira que acham ser verdade, ninguém morre por uma mentira que sabe ser falsa. Pense nisso — se alguém estivesse prestes a crucificá-lo de cabeça para baixo, como aconteceu com o apóstolo Káfos, e tudo o que você tivesse que fazer para salvar a sua vida fosse renunciar uma mentira que você tinha vivido conscientemente, o que você faria?

Além disso, a história tem mostrado que são necessárias pelo menos duas gerações antes de um mito poder entrar em um relato histórico. Por quê? Porque as testemunhas oculares podem refutar o erro registrado. Os que viviam naquela época poderiam ter refutado os erros do autor e expor o trabalho como sendo falso. Todos os evangelhos do Novo Testamento foram escritos durante a vida das testemunhas oculares, com algumas das epístolas de Sha’ul sendo escritas tão cedo quanto 50 d.Y. Essas datas servem como um mecanismo essencial de proteção contra eventuais falsidades sendo aceitas e difundidas.

Finalmente, o Novo Testamento atesta o fato de que a representação de Yaohushua não foi confundida com a de qualquer outro “deus”. Quando confrontados com o ensinamento de Sha’ul, os pensadores da elite de Atenas disseram isto: “’O que está tentando dizer esse tagarela?’ Outros diziam: ‘Parece que ele está anunciando deuses estrangeiros’, pois Sha’ul estava pregando as boas novas a respeito de Yaohushua e da ressurreição. Então o levaram a uma reunião do Areópago, onde lhe perguntaram: ‘Podemos saber que novo ensino é esse que você está anunciando? Você está nos apresentando algumas idéias estranhas, e queremos saber o que elas significam’” (Atos 17:18-20). É evidente que se as narrativas sobre Yaohushua fossem simplesmente um arranjo de contos de outros deuses [todos, é evidente, conhecidos deles, politeístas], os atenienses não teriam se referido a elas como sendo “novas”. Se deuses morrendo e ressuscitando fossem abundantes no primeiro século, por que quando o apóstolo Sha’ul pregou sobre Yaohushua ressuscitando dos mortos em Atos 17 os epicuristas e estóicos não comentaram: “Ah, assim como Hórus e Mitra”?

Em conclusão, as alegações de que Yaohushua não era nada mais do que uma cópia dos deuses mitológicos originaram-se com autores cujas obras (1) têm sido descartadas pelo mundo acadêmico; (2) contêm falácias lógicas que prejudicam a sua veracidade e não podem ser comparadas com os evangelhos do Novo Testamento, os quais têm resistido quase 2.000 anos de intenso escrutínio. Os supostos paralelos desaparecem quando comparados com os textos originais históricos. Semelhanças entre Yaohushua e os vários deuses mitológicos só podem ser defendidas ao empregar-se descrições enganosas e seletivas.

Yaohushua hol’Mehushua permanece único na história, com Sua voz elevando-se acima de todos os deuses falsos e continuando a fazer a pergunta que, em última análise, determina o destino eterno de cada pessoa: “Quem dizeis – você – que eu sou?” (Mt 16:15).

Nota Final: A adulteração do dia do nascimento do Messias, ficou claro que foi feita pela ICAR e baseada em suas crenças pagãs ao culto do Sol, inclusive com a adulteração do dia da ressurreição em um “dia do Sol” – Veja os links abaixo. Nas Escrituras temos uma segunda adulteração: o nascimento virginal. Tanto é que o Evangelho mais antigo, Marcus, nada fala do nascimento (virginal). Nos originais mais antigos de Mateus, o primeiro capítulo termina na genealogia (que também foi manipulada, tanto é que não “bate” a quantia de nomes indicada; veja o Link abaixo); não consta a narrativa do nascimento. O Evangelho de Luka foi escrito bem mais tarde e certamente usou tais fontes… Além disto, sabemos, a mais grave de todas: A “tradução” dos Nomes, com a consequente introdução de nomes paganizados tais como SENHOR, DEUS, JESUS, etc. e a introdução subliminar do ídolo EL (pai de Baal) no início ou no fim de muitos nomes paganizados, a exemplo de DaniEL!

 

Saiba Mais:

Neste estudo, as Genealogias:

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