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As FESTAS continuam apontando para

Yaohushua!?!

A idéia básica é, “observar uma festa” ou celebrar um dia de santificação. As festas assinalam importantes momentos de transição ou acontecimentos de vulto na vida do indivíduo de uma comunidade ou de uma nação. O verbo é usado especificamente para a celebração de uma das três principais festas bíblicas (Ex 23:14-19).

Festas Escriturísticas

-EDIÇÃO DE O CAMINHO –

Yaoshor’ul é essencialmente uma nação separada por YAOHUH UL’HIM e para promover um memorial de acontecimentos significativos que marcaram a nação inteira; as estações do ano que envolvem a colheita e os ciclos anuais. Muitas festividades foram estabelecidas para adoração e gratidão!

Antes, porém, convém salientar que a palavra SÁBADO [shabbós, no hebraico arcaico] representava uma parada total de atividades e sendo assim tais festas eram comparadas ao sábado da criação. O próprio CRIADOR fazia esta distinção quando falava dos “meus sábados” (Levítico/Viyaokró 19:30; 19:3; 31:13; 26:2; Isaías/Yaoshua’yaohu 56:4; Ezequiel/Kozoqi’ul 20:12,13,16; 20:8,16; 23:38; 44:24) e dos “vossos sábados” (Oséias/Hoshúa 2:11 – Levítico/Viyaokró 16:29-31; 23:5-8, 15-16, 24, 37, 39; 26:34, 35, 43; Lamentações/Echá Yarmi’yaohuh 1:7; Isaías/Yaoshua’yaohu 1:13, 14) – Leia Lv 23:28 e observe que ali, denota-se a existência de OUTROS sábados aos quais o CRIADOR os chama de “vossos sábados” e que tais ‘outros’ sábados são as Festas Cerimoniais tratadas neste capítulo de Levítico

FESTIVIDADES SEMANAIS

O Sábado – “Shabbós”:   

O Sábado foi santificado pelo CRIADOR, a fim de comemorar o ato da criação (Gn 16:22-30). Também relembrando o descaso que o CRIADOR conferiu a Yaoshor’ul, libertando Seu povo da servidão dos egípcios (Dt 5:15).

Assim sendo, o “Shabbós” tornou-se “SINAL” do pacto que o CRIADOR estabeleceu com Yaoshor’ul (Ex 31:16-17; Ez 20:20 ) e, é observado desde o pôr-do-sol (de nossa sexta-feira) até o pôr-do-sol (de sábado).

FESTIVIDADES ANUAIS

Antes de mais nada, convém lembrarmos que elas apontavam para o sacrifício de Yaohushua na Cruz – portanto, tiveram o seu cumprimento profético primário – mas, continuam apontando [cumprimento secundário] para o Ministério de Yaohushua!

1. Pósqayao – Páscoa

(Lv 23:5)

1.1  O que é a Pósqayao:

No hebraico moderno é Pessach [Pósqayao – hebraico arcaico] que significa passagem ou passar por cima: “…é a Pósqayao do CRIADOR” (Ex 12:11), “Porque o CRIADOR passará para ferir os egípcios…” (Ex 12:23), “É o sacrifício da Pósqayao do CRIADOR que passou por cima das casas dos filhos de Yaoshor’ul…” (Ex 12:27).

1.2  O Dia da Pósqayao:

A festa começava com a morte de um cordeiro como oferta pelo pecado (Ex 12:2,6), no dia 14 do mês de abibe (Lv 23:15; Ex 13:4), que significa espigas verdes. Durante o exílio foi substituído pelo nome nisã (Ne 2:1) que significa começo ou abertura. Corresponde a março-abril em nosso calendário.

Como as pessoas que desconhecem a Lei, não aceitando a existência de uma Lei Moral e de uma Lei Cerimonial [cujo único objetivo destes, é rejeitar o sábado], confundem o texto de Lv 23:12 e diz que a Pósqayao deve ser comemorada em uma sexta-feira; dois dias antes das Primícias que também para eles, seria um “domingo”, porque o texto diz: No dia seguinte ao sábado... No entanto, em Levíticos estamos falando de um sábado cerimonial que, como o nosso 7 de setembro, pode cair em qualquer dia da semana…

Usando desta falsa premissa, estes apóstatas, precisaram “adaptar” o dia inclusivo para colocar o sacrifício de Yaohushua em uma sexta-feira e ressurreição no primeiro dia da semana, tornando o nosso Redentor, um mentiroso:

O sinal de Yaohu’nah

38Então, alguns dos chefes yaohu’dins, incluindo farsyím, foram ter com Yaohushua pedindo-lhe um sinal que provasse ser ele hol’Mehushkyah (o Messias). 39Yaohushua respondeu-lhes: Só uma nação má e incrédula pediria mais alguma prova; mas, não receberá nenhuma, salvo o que aconteceu ao profeta Yaohu’nah! 40Pois assim como Yaohu’nah passou três dias e três noites dentro daquele grande peixe, assim também eu, ha’BOR HOMEM, ficarei nas entranhas da terra três dias e três noites. Man’yaohuh 12:38-40

OBS: Observe que Yaohushua foi específico e claro: três dias e três noites literais e completos; se assim não fosse, Ele não seria hol’Mehushkyah [o Messias]! Portanto, a crença pagã de que Ele morreu em uma sexta-feira e ressuscitou no domingo [dias inclusivos – o que não dá três dias e três noites inteiras], cai por terra. As Escrituras provam que Ele foi morto e enterrado ao pôr-do-sol da quarta-feira e ressurgiu dos mortos ao pôr-do-sol do sábado!!!

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1.3  A Hora da Pósqayao:

O dia civil judaico (período de 24 horas) se inicia às 18:00 horas e termina às 18:00 horas subsequente. A noite vem primeiro que o dia, pois na criação do mundo o primeiro dia começou com a escuridão que foi transformada em luz: “Chamou o CRIADOR à luz, dia; e às trevas, noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia” (Gn 1:5). Daí em diante cada período de 24 horas foi indicado sucessivamente como “tarde e manhã” (Gn 1:5,8,13,19,23,31; 2:2).

O dia natural judaico (12 horas), isto é, o intervalo entre a aurora e o crepúsculo (06:00 às 18:00 h.), era dividido em três partes: manhã, meio-dia e tarde (Sl 55:17). Os judaicos distinguiam duas tardes no dia: a primeira ia das 15:00 às 18:00 h., e a segunda se iniciava ao pôr do sol (18:00 hs), indo até a escuridão da noite, aproximadamente às 19:00 h. (Mt 14:15 e 23). O sacrifício da Pósqayao era oferecido “no crepúsculo da tarde” (Lv 23:5; Nm 28:4,8). A passagem faz referência à primeira tarde (15:00 às 18:00 h.). A segunda tarde, que se iniciava às 18:00 horas, e a manhã, que tinha início às 06:00 horas, juntos formavam um dia (Gn 1:5).

1.4   O Local da Pósqayao:

Posteriormente o CRIADOR requereu que a Pósqayao só fosse realizada em um local por Ele determinado “Então sacrificarás como oferta de Pósqayao ao CRIADOR, teu UL, do rebanho e do gado, no lugar que o CRIADOR escolher para ali fazer habitar o seu Nome. Não poderás sacrificar a Pósqayao em nenhuma das tuas cidades que te dá o CRIADOR, teu UL. Senão no lugar que o CRIADOR, teu UL, escolher para fazer habitar o seu Nome, ali sacrificarás a Pósqayao à tarde, ao pôr do sol, ao tempo em que saíste do Egito. Então a cozerás, e comerás no lugar que o CRIADOR, teu UL, escolher…” (Dt 16:2,5-7).

1.5   Evento correspondente no Novo Testamento: Redenção

(I Co 5:7; Ef 5:2; I Pd 1:19; II Co 5:21; Gn 4:7)

1.5.1  O que é a Redenção:

O evento correspondente à Pósqayao no NT (Testamento Renovado) é a Redenção. Assim como um cordeiro foi sacrificado no dia da Pósqayao para a libertação dos hebreus do Egito, hol’Mehushkyah foi sacrificado para a libertação dos nossos pecados: “...Ele salvará o Seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21); “…pelo Seu sangue nos libertou dos nossos pecados” (Ap 1:5); “…hol’Mehushkyah, nosso Cordeiro pascal, foi imolado” (I Co 5:7). hol’Mehushkyah se fez oferta pelo pecado. Há uma perfeita identificação entre o pecado do crente e a oferta pelo pecado (Jo 3:14). Esta identificação é ainda mais evidente no Antigo Testamento, pois “a palavra hebraica hattâ’t usada para traduzir pecado é derivada de uma forma verbal que significa purificar, de modo que o substantivo significa um sacrifício que obtém a purificação.”

Desse modo o texto de Gn 4:7 fica com mais sentido: “...se, todavia, procederes mal, eis que o (a oferta pelo) pecado jaz à porta… …a ti cumpre dominá-lo (domá-lo)” (Gn.4:7). Esta identificação também pode ser vista no Novo Testamento: “Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez (oferta pelo) pecado por nós...” (II Co 5:21). Este era o método usado pelo CRIADOR, desde os tempos de Adam, para perdoar os pecados: O sangue deveria ser derramado “Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação (kafer = cobertura – veja Gn 3:21 e 6:14) pelas vossas vidas; porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida” (Lv 17:11). Por isso “...sem derramamento de sangue não há remissão” (Hb 9:22). No tempo do Antigo Testamento o sangue dos animais apenas cobriam os pecados. O sangue de hol’Mehushkyah tirou o pecado do mundo (Jo 1:29).

1.5.2  O dia e hora do Sacrifício de hol’Mehushkyah:

A Pósqayao de Yaohushua foi comemorada um dia antes da Pósqayao judaica (Jo 18:28). Ele passou a noite sob julgamento e no Dia da Pósqayao foi morto às 09h00, isto é na “hora terceira” (Mc 15:25). Das 12h00 às 15h00, isto é, da hora sexta à hora nona, houve trevas sobre a terra (Mt 27:45; Lc 23:44-46). Depois disso Ele rendeu o espírito, no período entre 15h00 e 18h00. Este período compreendido entre a hora nona (15h00) e o pôr do sol (18h00), no qual Yaohushua morreu é o mesmo período designado para o sacrifício da Pósqayao, ou seja, no crepúsculo da tarde, (Lv 23:5; Nm 28:4,8). Interpretando Levíticos 23 corretamente – e os textos do NT que falam da crucificação –  chegamos que naquele ano, a Pósqayao ocorreu em uma quarta-feira e a Ressurreição ao pôr-do-sol do sábado do sétimo dia! Solicite este estudo ou acesse Temas Dvs…

1.5.3  A Hora da morte de hol’Mehushkyah:

Tudo indica que Yaohushua morreu após às 15:00 horas, que é a hora nona (Lc 23:44-46). Porém, naquele tempo as horas não eram indicadas com precisão, como ocorre hoje. Assim sendo, é possível que Yaohushua tenha morrido entre 15:00 e 16:00 horas, tendo sido sepultado aproximadamente após as 17:00 horas (Mc 15:42), pois o sábado  pascal [não o semanal] iria começar às 18:00 horas (Lc 23:54), e a Lei judaica proibia o trabalho aos sábados [tanto das festas quanto semanal] e a permanência de um corpo morto na cruz (Dt 21:22,23; Jo 19:31). Assim sendo, a morte de Yaohushua foi mais rápida do que se esperava (Mc 15:44). Isto ocorreu por 4 motivos: (1) Yaohushua é o Cordeiro Pascal, e como tal deveria morrer no dia do sacrifício da Pósqayao (Ex 12:6); (2) Suas pernas não poderiam ser quebradas para acelerar a sua morte (Jo 19:32,33; Ex 12:46; Nm 9:12; Sl 34:20); (3) Seu corpo não poderia permanecer no madeiro (Dt 21:22,23) e (4) O próprio Yaohushua rendeu o seu espírito, após tanto sofrimento (Jo 19:30; Jo 10:18; Jo 2:19).

A Pósqayao foi realizada na quarta-feira. Três dias depois os judaicos deveriam comemorar a festa das primícias (Lv 23:12). Esta festa indicava a ressurreição após três dias. O primeiro molho de trigo que fosse colhido, isto é, as primícias, deveria ser movido perante o ETERNO (Lv 23:10,11). Este mover do trigo era símbolo da vida que, ao contrário de um animal morto, inerte e sem movimento, se expressa pelo mover da vida (At 17:25,28). Na ressurreição o corpo de hol’Mehushkyah que estava inerte no túmulo foi movido pelo ETERNO [o Pai de Yaohushua] e a terra se abalou (Mt 27:51-54; Mt 28:2; Hb 12:26,27). Hol’Mehushkyah foi vivificado no espírito (I Pd 3:18). Mas a oferta só poderia ser feita após três dias depois da Pósqayao. Isto tem a ver com a ressurreição que ocorreu somente três dias [completos] depois da morte de hol’Mehushkyah.

1.5.4  O Local do Sacrifício de hol’Mehushkyah:

O local exato da morte de hol’Mehushkyah não se sabe. As Escrituras mencionam o lugar onde hol’Mehushkyah foi crucificado, que se chamava Calvário (Lc 23:33). No aramaico o nome é Gólgota (Jo 19:17) que significa Lugar da Caveira (Mt 27:33).

Yaohushua hol’Mehushkyah não poderia ser crucificado fora de Yaohu’dáh, muito embora tenha sido crucificado fora de Yaosh’ua-oléym (Hb 13:11,12; Jo 19:20; Mt 21:39); tipificando o bode da oferta (Azazel) de Levítico 16 [julgado dentro da cidade e morto fora dela]. Yaohu’dáh, local do templo de Shua’olmóh, era o local onde o CRIADOR havia escolhido para habitar (I Rs 9:3). Com isto o ETERNO queria mostrar que só há um Caminho para a salvação. Os sacrifícios da Pósqayao não podiam ser realizados em qualquer lugar, mas somente naquele lugar onde o CRIADOR havia determinado. Os sacrifícios e adoração fora de Yaosh’ua-oléym eram considerados pecado (I Rs 12:25-33; 13:9,10; 8:29,33,38,44; Dn 9:3; Jo 4:20).

Muitos cristãos pensam que idolatria é somente culto prestado a um ‘deus’ falso. Pelo estudo das Escrituras descobrimos que culto falso (fogo estranho – Lv 10:1) prestado ao verdadeiro CRIADOR também é idolatria. Se alguém pretende agradar ao verdadeiro CRIADOR  por meios estranhos às Sagradas Letras, realiza culto falso e comete o pecado da idolatria. Somente o Sacrifício do Calvário realizado por hol’Mehushkyah, tem valor para o ETERNO. Yaohushua é o Caminho (Jo 14:6). O ETERNO não aceita outro sacrifício além do sacrifício de hol’Mehushkyah realizado no Calvário. Desse modo, ordenando que os sacrifícios fossem realizados no templo, o CRIADOR estava querendo demonstrar que só há um Caminho para a salvação.

Yaohushua é descendente de Judá (Gn 49:8-12), e por esta mesma razão a tribo de Yaohu’dáh recebeu lugar de honra na ordem dos acampamentos da tribo, diante do tabernáculo (Nm 2:3; Lc 1:78,79; Sl 84:11; Ml 4:2), porque a salvação vem dos judaicos (Jo 4:22) e Yaohushua é a Porta (Jo 10:9) que dá acesso ao Pai, YAOHUH [YHWH].

O esquema abaixo mostra a localização das doze tribos em volta do tabernáculo. Observe que a tribo de Yaohu’dáh permanecia em frente da porta de entrada para o tabernáculo, no lado leste. Isso indicava que um descendente de Yaohu’dáh haveria de abrir o Caminho que dá acesso ao ETERNO (Lc 1:78; Nm 2:3; Sl 84:11; Ml 4:2).

2. ASMOS = MATZOT

(Lv 23:6) 
Esta festa era comemorada no dia seguinte à Pósqayao (Lv 23:6 – portanto, mais um sábado). Os pães não continham fermento [símbolo do pecado – I Co 5:6] porque representavam a pureza de hol’Mehushkyah, o Pão da Vida (Lv 2:11; Dt 16:1-4; Jo 6:48,51; I Co 11:23-26; Mt 16:6). Também expressa a nossa comunhão com hol’Mehushkyah, que começa com a nossa redenção e depois prossegue em uma vida santa (I Co 5:6-8; Gl 5:9). As ofertas neste dia também não poderiam conter sangue, porque o sangue era derramado pelo pecado (Ex 23:18; 34:25) e esta oferta deveria ser apresentada como “aroma agradável ao Mehushkyah” (Lv 23:13). Portanto, d
everíamos celebrar a Festa dos Pães Asmos durante sete dias; durante os quais comer somente pão não levedado (Ex 12:15-20).

2.1 Evento correspondente no Novo Testamento: Santificação

(I Co.5:8)

Assim como a Festa dos Pães Asmos era celebrada imediatamente após o sacrifício da Pósqayao, aquele que é redimido pelo sangue de hol’Mehushkyah, deve imediatamente prosseguir em seu Caminho em processo de santificação: “…aperfeiçoando a nossa santidade no temor ao CRIADOR” (II Co 7:1). Esta oferta não poderia conter sangue do sacrifício porque o sangue era derramado por causa do pecado e “...aquele que sofreu na carne deixou o pecado” (I Pd 4:1) e “...quem morreu, justificado está do pecado… …a morte já não tem domínio sobre Ele” (Rm 6:7,9) e, não mais passa por juízo (Jo 3:18) – muito menos um tal de “juízo investigativo”!

Diversos textos das Sagradas Escrituras demonstram este processo de santificação do cristão, vinculado à sua redenção e originado nela.

Saber distinguir os textos que falam da salvação inicial dos textos que falam da santificação é importante para uma real compreensão das Sagradas Escrituras. A tabela a seguir mostra paralelamente os textos bíblicos que tratam da redenção e da santificação do crente.

2.2  SALVAÇÃO

3. PRIMÍCIAS = HABICURIM

(Lv. 23:9)

A palavra primícias no hebraico é habicurim. As Primícias eram comemoradas 3 dias e 3 noites depois da Pósqayao (Lv 23:12 – o que derruba o dia Inclusivo), quando as primícias da terra eram ofertadas ao Mehushkyah, e 49 dias antes do Pentecoste. O CRIADOR requeria apenas um molho de cevada. A Festa das Primícias é também designada “…festa das segas dos primeiros frutos” (Ex 23:16).

O uso do fermento era proibido na Festa dos Pães Asmos e na Festa da Pósqayao, porém poderia ser usado na Festa das Primícias (Lv 23:17,18). O fermento é considerado pelas Escrituras como tipo da presença da impureza e do mal (Ex 12:15,19; 13:7; Lv 2:11; Dt 16:4; Mt 16:6,12; Mc 8:15; Lc 12:1; I Co 5:6-9; Gl 5:9). Portanto os dois pães levedados a serem movidos, representavam Yaoshor’ul e Yaohu’dáh [as duas Casas, unidas] formando a Kehiláh (Mt 16:18). O fermento é sinal da imperfeição (símbolo do pecado) no meio do povo do ETERNO (Mt 13:33). 
 

3.1  Evento Correspondente no NT (Testamento Renovado em Yaohushua): Ressurreição

(I Co 15:20; At 26:23; Cl 1:18)

A ressurreição de Yaohushua ocorreu no pôr-do-sol do sábado(Mc 16:2; Lc 24:1; Jo 20:1) 3 dias e 3 noites após a sua morte (Mt 12:40). Mesmo que ensinem que não seriam “necessários” Ele permanecer 72 hs morto, creia nas palavras do Messias e fique com as Escrituras… Doutrinas de homens só servem na oholyao de satanás [as oholyaos concorrentes à  Kehiláh que o próprio Messias fundou – Mt 16:18]! “O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e o matarão; mas três dias depois da sua morte, ressuscitará” (Mc 9:31).

“...hol’Mehushkyah ressuscitou dentre os mortos, sendo Ele as primícias dos que dormem (I Co 15:20). hol’Mehushkyah é “o primogênito de entre os mortos (Cl 1:18). “…sendo o primeiro da ressurreição dos mortos…” (At 26:23).

A ressurreição de hol’Mehushkyah e, analogicamente, a oferta das primícias, representavam a consagração de toda a colheita ao ETERNO e serviram como um penhor, ou garantia, de que a totalidade da colheita ainda se realizará na ceifa (Rm 8:23; 11:16; I Co 16:15). Portanto, hol’Mehushkyah na qualidade de Primícias da Ressurreição, consagrou ao ETERNO toda a colheita (Hb 2:13).

4. SEMANAS = SHAVUOT

(Lv 23:16)

Em Lv 23:16 encontramos a expressão hebraica ha’mishshïm yom que significa cinquenta dias[pentecostes, no grego]Era comemorada cinquenta dias depois da festa das primícias quando era ofertado o primeiro molho de trigo da colheita (Lv 23:11,12,15,16; Dt 16:9), aos 6 do mês de Sivan, que corresponde ao mês de junho em nosso calendário. Comemorada após cinquenta dias ou sete semanas, recebeu também o nome de festa das semanas = hagh shabhu’ôth (Ex 34:22; Dt 16:10), ou dia das primícias = yôm habbikkürïm (Ex 23:16; Nm 28:26). Comemorava a entrega da lei que foi dada no monte Sinai durante este período (Compare Ex 19:1,11 com Ex 12:6,12). Enquanto que na Festa dos Pães Asmos, os pães eram sem fermento, os pães desta oferta continham fermento (Lv 23:16-18) e deveriam ser movidos com os pães das primícias perante o ETERNO (Lv 23:20). 

4.1  Evento Correspondente no NT: Pentecostes

(At 2:1; At 20:16; I Co 16:8)

Assim como os pães das primícias eram movidos (Lv 23:9-14), também os pães levedados deveriam ser movidos juntamente com eles (Lv 23:20; Rm 6:5). O Pentecoste tipifica a descida de Yaohushua, agora em Espírito [que é Santo e Onipresente] para dirigir a Sua Kehiláh. Por causa disto está presente o fermento porque o mal está presente nos membros da Oholyáo (Mt 13:33; At 5:1-10; 15:1). Assim como hol’Mehushkyah foi removido da sepultura; os cristãos também foram simbolicamente movidos (At 4:31). Nas primícias eram oferecidos molhos de hastes separadas frouxamente reunidas, mas no Pentecoste há uma verdadeira união de partes formando uma única massa. A volta espiritual de Yaohushua uniu os discípulos, antes separados, em um só corpo (I Co 10:16,17;  12:12,13,20).

Pentecoste, portanto, comemora o cumprimento da promessa de Yaohushua que disse que voltaria e estaria com a Sua Kehiláh até o fim dos séculos (Mt 18:20; 28:20; Jo 14:18-23; o qual ocorreu cinquenta dias após a Sua ressurreição. Assim como a Lei foi dada nesse período, no tempo do Antigo Testamento, para o povo de Yaoshor’ul, Yaohushua cumpriu a promessa nesse período (II Co 3:3-11). Os 120 discípulos (At 1:15) reunidos no dia de Pentecoste, sobre os quais Yaohushua Se fez presente, representavam a colheita dos primeiros frutos (Rm 8:23; Tg 1:18; Ap 14:4; Mt 13:30; 21:34). A Kehiláh tem a Primícia de Yaohushua [Leia Gl 4:6]. Tais frutos, frutificaram e cerca de 3.000 aceitaram a Verdade em Seu Nome – At 2:38, 41.

OBS: Lembre-se, Mt 28:19 é apócrifo!

5. TROMBETAS = SHOFAROT

(Lv. 23:24)

Sempre feita de um chifre = shofar de carneiro. Era comemorada no sétimo mês, o mês de Etanim (I Rs 8:2), que mais tarde passou a chamar-se mês de Tishri, e corresponde a setembro ou outubroAtualmente esta festa é denominada Rosh Hashanah = Ano Novo, pois assinala o início do ano civil. Da mesma forma que o sétimo dia é santificado pelo descanso e pela adoração, assim também o sétimo mês do ano é santificado por três festas: Trombetas, dia da Expiação e Tabernáculos. A Festa das Trombetas era um dia de descanso solene, no qual as trombetas eram tocadas a fim de reunir Yaoshor’ul (aqui as Duas Casas – Nm 10:10). Como a vinda do Messias entre os homens, em carne (Hb 10:5) tinha este sentido (Mt 1:21), o seu nascimento deu-se em uma festa das Trombetas [25 de dezembro é puro paganismo!]… Solicite este estudo!

5.1  Evento Correspondente no NT: Reagrupamento de Yaoshor’ul

(I Co 15:51,52; I Ts 4:16,17)

As trombetas eram soadas na Festa das Trombetas (Nm 29:1,7,12) para que o povo de Yaoshor’ul se reunisse em descanso solene. Desse modo representa o reagrupamento de Yaoshor’ul que ocorrerá na Volta [física] de Yaohushua (Dt 30:1-6; Is 11:12; Jr 3:2; Ez 11:14-18; Mq 2:12,13; Mt 20:16). Primeiramente ocorrerá a reunião dos santos de todos os tempos (I Ts 4:16,17). Posteriormente, ocorrerá a oportunidade para aqueles que não O conheceram (Is 18:3; Is 27:13; Jl 2:1). Tal oportunidade se dará dentro do Reino terreal [o milênio] do Messias… Is 66:19. Muitos vem nisto um arrebatamento secreto e um período onde a igreja estará ausente [no céu; mais um conceito extra-bíblico, advindo do paganismo] e que seria chamado de Grande Tribulação para os ‘não crentes’… No entanto, segundo a parábola do Joio e do Trigo, é o JOIO que é arrebatado (para ser queimado). A Grande Tribulação é as últimas Sete Pragas e a Kehiláh – sob proteção – estará presente, pois as PRAGAS antecedem a Volta do Messias. Leia Mt 24:28-31 e comprove!

6. DIA DA EXPIAÇÃO = YOM HA’KIPURIM ou simplesmente Yom Kipur

(Lv. 23:27,28)

O Dia da Expiação era comemorado anualmente para fazer purificação dos pecados (Lv 16:16,30,33). O sumo-sacerdote entrava no santuário apenas uma vez por ano (Lv 16:2; Ex 30:10; Hb 9:7,25).

O texto de Levítico dá ênfase à maneira como Yaoshor’ul deveria observar este dia: “…afligireis as vossas almas” (Lv 23:27). Certamente, está em evidência, nesta passagem, o caráter profético que prevê o futuro arrependimento de Yaoshor’ul como um todo.

6.1  Evento Correspondente no NT: SEGUNDA VINDA, REDENÇÃO DE YAOSHOR’UL – REVELAÇÃO.

O arrependimento de Yaoshor’ul está vinculado à 2ª Vinda de Yaohushua; à Sua revelação. Este arrependimento ocorrerá a nível mundial (Zc 12:10-14). Detalhes proféticos sobre este acontecimento futuro, podem ser encontrados no capítulo 30 do livro de Deuteronômio. Os versículos 1 a 10 descrevem a dispersão ou diáspora (Dt 30:1), o reajuntamento de Yaoshor’ul (Dt 30:2-5; Mc 13:26,27), a obra graciosa de Yaohushua hol’Mehushkyah no coração do povo judaico, trazendo arrependimento (Dt 30:6; Zc 12:10) e removendo a impureza (Zc 13:1).

Historicamente, a fonte, citada em Zacarias 13:1 foi aberta na crucificação, mas foi rejeitada pelos judaicos daquele século e dos séculos subsequentes (até hoje permanece a rejeição – Rm 11). Depois do reajuntamento de Yaoshor’ul a fonte será novamente aberta, trazendo o arrependimento desejado.

No reajuntamento de Yaoshor’ul, bênçãos serão concedidas. Haverá a restauração da terra da palestina à Yaoshor’ul (Dt 30:5), restauração do povo (Dt 30:6; Jr 31:31-34), julgamento dos inimigos de Yaoshor’ul (Dt 30:7; Jl 3:1,2) e prosperidade na terra (Dt 30:9; Am 9:11-15), dando início ao Milênio Terreal – Ap 20:1-5.

7.  TABERNÁCULOS = SUCOT

(Lv. 23:33)

Nesta festa os yaoshorul’itas habitavam em cabanas ou tabernáculos (Lv 23:42) durante uma semana (Lv 23:42). Essas cabanas eram feitas de ramos de árvores (Ne 8:14-18). A Festa dos Tabernáculos, também conhecida como Festa das Colheitas (em hebraico, hagh haqqâçïr)porque marcava o início da colheita outonal de frutas e azeitonas (Ex 23:16), durava do 15° ao 22° dia do sétimo mês (set/out) e era comemorada uma vez por ano (Lv 23:41). Porém, apontavam que o Povo, passando pela purificação – Yom Kipur – estavam aptos a habitar com o CRIADOR! Mas, note que esta festa tinha dois shabbos principais: Um no início e outro no fim da semana… O primeiro Tabernáculo (Imanu’ul = UL conosco) corresponde ao Seu nascimento e o segundo Shabbos, ao Seu Retorno, dando início ao Milênio…

7.1 Evento Correspondente no NT: MILÊNIO

A Festa dos Tabernáculos corresponde ao Milênio do NT, quando Ele Tabernacular definitivamente entre nós. Esta festa é como a Ceia do Mehushkyah para a Kehiláh: memorial e profética. É memorial quanto à redenção do Egito (Lv 23:43) e profética quanto ao descanso do reino para Yaoshor’ul depois do seu reajuntamento e restauração, quando, então, a festa se tornará novamente um memorial e, não somente para Yaoshor’ul, mas para todas as nações (Ed 3:4; Zc 14:16-21; Ap 21:3).

O elemento principal desta festa é a presença do CRIADOR YAOHUSHUA (Jo 1:3; Hb 1:2) entre os homens, trazendo luz e repouso eterno (Ap 21:3,4). Por este motivo hol’Mehushkyah veio ao mundo: “E o Verbo se fez carne, e habitou (tabernaculou) entre nós…”(Jo 1:14). Não é por acaso que hol’Mehushkyah recebeu o Nome de “…Imann’Ul, que quer dizer o CRIADOR conosco (Mt 1:23)”. Amnao!

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