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Misericórdia, Lei, Graça e Perdão

As Sagradas Escrituras ensinam que o Criador é o autor de toda a Graça, pois só Ele pode salvar a vida humana. Além disso, mostra o modo amoroso como trata as pessoas. A Sua Graça envolve temas como o amor, perdão, longanimidade, misericórdia e paz.

Edição de oCaminho

[Nos textos bíblicos a palavra DEUS e SENHOR foram substituídas, respectivamente por ETERNO e CRIADOR (ou Mestre)]

Introdução:

A Graça opera por causa do amor do ETERNO [Jo 3:16], sempre com o agradável tempero de Sua misericórdia. A maravilhosa, inexplicável e incompreensível Graça divina, redimem o ser humano independentemente dos seus méritos pessoais e, nem em cooperação com os mesmos, porquanto a nossa salvação e a consequente reconciliação com o ETERNO acontecem exclusivamente pela Graça divina, por meio da fé, que o próprio o ETERNO derrama – a Graça –  generosamente, sobre os Seus amados, conforme aprendemos em Rm 3:24,28 e Ef 2:1-10.

Portanto, cada passo progressivo de uma vida em Cristo depende e deve-se à esta Graça, e é operada por Yaohushua hol’Mehushkyah, em Espírito [Mt 18:20; 28:20], que é Santo (At 20:28). Muito embora, a salvação seja uma obra divina e eletiva, isso não nos desobriga a semear a boa semente do Evangelho. Outrossim, todo verdadeiro cristão tem como responsabilidade prioritária proclamar esta Graça maravilhosa. Alguém já disse – “a misericórdia é o ato de tratar um ofensor com menos rigor do que ele merece”.

A Misericórdia divina é irmã desta Graça, porquanto o Criador nos salva sem que tenhamos qualquer merecimento. Graça, misericórdia e perdão constituem-se na grande novidade do Evangelho, e é exatamente isso que mais o mundo precisa ouvir, visto que vivemos dias de insegurança, medo e pavor.

Nunca tantos precisaram tanto do ETERNO, nunca tantos precisam ouvir falar desta Graça: “… somos salvos pela Graça, por meio da fé, e isto [a Graça] não é por nossa iniciativa, é dom do ETERNO; não por obras, para que ninguém se glorie”, (Ef 2:9-10). Portanto, ninguém precisa fazer penitências para obtenção de misericórdia e de perdão.

Yaohushua mesmo diz: “Mais do que os vossos sacrifícios, quero a vossa bondade; mais do que os vossos holocaustos quero o conhecimento de UL’HIM”, (Os 6:6). Através do Seu sacrifício vicário (de Cristo), que é plenamente eficaz, recebemos a bênção do perdão, misericórdia e da reconciliação com o ETERNO, nosso Pai Celestial.

A Graça em Yaohushua!

Texto: Porque a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a Graça e a verdade vieram por meio de Yaohushua, o Messias– Jo 1:17 – e somando-se às palavras de Sha’ul, que isolamos do seu contexto temos “não estamos debaixo da Lei, e sim da Graça” – Rm 6:15, CONCLUI-SE– veja bem: concluir é humano – que a Graça veio de Yaohushua para cá e, portanto não devemos obediência à Lei Moral.

É ensino claro e patente das Sagradas Escrituras, que a Salvação dos homens é somente por meio da Graça (Ef 2:8). Portanto, aqui cabe uma pergunta: Se a Graça existiu apenas de Yaohushua para cá, como se afirma; o que será dos “santos homens” do Antigo Testamento (Hb 11)? Aqueles que profetizavam e aguardavam a vinda do Messias? Estariam perdidos! Absurdo, mas realidade; dentro deste raciocínio apresentado por “crentes ab-rogadores”…

Temos certeza que estes “ab-rogadores” creiam que aqueles também foram salvos… Portanto, se o foram – e o foram – foram por suas “obras”… (certamente os seus nomes estão escritos no Livro da Vida). E lá, na Vida Eterna, teremos então duas classes de santos: “os dasobras” – VT; “os da Graça” – NT. Novamente absurdo! Um grupo, pelos seus próprios méritos e esforços se salvou; o outro, pelos méritos de Cristo (Graça)…

Mas vamos às Escrituras, única regra de fé, mostrar que a Graça vem desde tempos eternos e ela não ab-roga a Lei do ETERNO.

Temos em Romanos 16:25 “Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Yaohushua, o Messias, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos” e em Ap 13:8 “e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”. E agora o verso principal: “que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e Graça que nos foi dada em Yaohushua, antes dos tempos eternos” (II Tm 1:9).

Portanto, a Graça, reiterada pelos apóstolos, é dom de Yaohushua, desde tempos imemoráveis, e vem salvando, mesmo antes da crucifixão.

Sha’ul consolida o assunto de maneira clara e definida, afirmando que a Graça é estendida a todos os homens, em todos os tempos, antes ou depois de Cristo, com estas palavras: Porquanto a Graça do Criador se manifestou salvadora a todos os homens (Tt 2:11). Palavras de Sha’ul! Portanto todos os homens serão salvos, só e exclusivamente pela Graça, e nada mais; desta forma não se pode acreditar na pregação de que ela só veio depois de Cristo, baseando-se em apenas um versículo, fora de seu contexto…

Graça já era plano do ETERNO antes mesmo da queda do homem – o qual somente satanás desconhecia – e a primeira revelação escrita encontra-se em Gn 3:15, quando o próprio Criador apresentou-lhes – aos nossos pais – a promessa de Salvação; a partir daí a humanidade passou a esperá-lO pela fé. Nokh  também foi alvo da Graça do Criador, pois foi salvo pela sua fé (Gn 6:8). Desde então a humanidade esperou-O, por Fé e não por obras… Leia o capítulo 11 de Hebreus, principalmente o verso 39 e 40, que nos mostra que “eles” estão [ainda hoje] nos aguardando…

Percebeu? Os que morreram antes de Cristo, que foram salvos, o foram pela fé no Redentor que havia de vir. Isso ia sendo lançado a débito de Cristo. Quando Ele morreu, Seu sangue saldou essa velha dívida! Então temos que: Porque pela Graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom do ETERNO; (Ef 2:8). Note bem, a GRAÇA que é dádiva do ETERNO e não a fé!!!

E, nos céus existirá somente uma classe de remidos que conforme Yao’khanan “entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o Teu sangue compraste para o ETERNO os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação” (Ap 5:9). Já no livro mais antigo das Sagradas Escrituras, vemos a esperança de salvação de um sofredor crente: Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. (Jó 19:25).

Agora responda-me: Porque existe a Graça? Certamente por que existe o pecado! Mas, então como sabemos que existe o pecado? Pela Lei do ETERNO! …porque a Lei suscita a ira; mas onde não há Lei, também não há transgressão (Rm 4:15). Porque até ao regime da Lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há Lei (Rm 5:13). Ab’rogou a Lei!?! Ab’rogamos, portanto, o pecado e estamos LIVRES para agir; nada nos condenará!!!

Percebeu? Lei e Graça juntas! Pois, consequentemente, se não houvesse uma Lei que apontasse; mostrasse; revelasse o pecado, ele não existiria. Não é simples? Daí entendermos que a Lei e Graça estão irmanadas, andam juntas; a Lei revelando o pecado na vida do homem, e a Graça trazendo o remédio para esse pecado… Ficou claro que a Graça passou a vigorar logo após a transgressão do homem no paraíso!

Portanto, amado irmão, a Graça não nos exclui de guardarmos a Lei do ETERNO. Muito pelo contrario. Sendo que é a Lei que aponta o pecado, certamente se transgredirmos qualquer um dos Seus mandamentos, estaremos incorrendo no pecado (I Jo 3:4 cf Tg 2:10 – veja o contexto de Tiago/Yah’kof para entender de que LEI ele está falando). Por isso agradecemos ao ETERNO pela Graça que nos foi outorgada; mas vivemos de maneira que a Lei, um padrão de conduta para com o ETERNO e para com o próximo, não nos acuseMt 22:34-40.

Lembre-se que quando os santos forem escolhidos, eles terão o caráter de Yaohushua aqui na terra, não nos céus; portanto tratemos de ir-nos aferindo aqui e agora! Novamente leia Tg 2:10-14.

Pense! Porque os remidos entoam o cântico de Mehushua e do Cordeiro – Ap 15:3 – e não o “cântico de Yao’khanan, Káfos ou Sha’ul” Porque, novamente afirmamos: A Lei (Moisés) e a Graça (o Cordeiro) estão juntas pela eternidade!

Uma certeza: O sangue de Yaohushua é o único meio de Salvação, e a Lei eternamente será o padrão de conduta… Amnao!

 

Lei e Graça no Mundo Religioso

“No mundo religioso tem sido ensinada uma doutrina de Graça tão errônea que não é nada menos que uma doutrina de desgraça! O Salvador tem sido mais apresentado como Alguém que nos livra de guardar os Mandamentos do ETERNO, do que Aquele que nos salva de ostransgredir. Uma chamada fé dessa espécie tem sido apresentada como substituto da obediência à santa Lei do ETERNO”. 1

É deveras lamentável que o mundo chamado cristão, apresente um tipo de Graça que tem mais o sentido de indulgência ou de um manto acobertador de certas iniquidades do que propriamente o dom divino; que consiste em amorável oferecimento de salvação aos transgressores da Lei Moral.

A tecla surradíssima da LEI contra a GRAÇA [a maior deturpação teológica dos tempos] é insistentemente batida por muitos. Chama-se a isto dispensacionalismo, que pretende definir duas épocas distintas, uma da LEI, outra da GRAÇA – idéia que hoje é desprezada pelos mais cultos pesquisadores do Livro Santo. Afirma-se que a LEI foi abolida e substituída pela GRAÇA. Afirma-se que não estamos debaixo da LEI, mas debaixo da GRAÇA, dando a entender que uma coisa destruiu a outra. Como vamos demonstrar, só mesmo uma irremediável vesguice teológica poderia estabelecer contradição entre a LEI e a GRAÇA, ou entre a LEI e o EVANGELHO.

Precisamos considerar o legítimo conceito da GRAÇA. Não vamos entrar em terreno especulativo. Não consideraremos, por exemplo, a Graça “universal” como a entendia Wesley; nem o conceito restrito de Armínio ou a singular Graça “da criação”, defendida por Pelágio. Para maior luz sobre o assunto, temos que nos distanciar desses backgrounds teológicos discordes e até rebarbativos. Vamos analisar a deturpação do conceito de Graça, como se observa nos dias atuais, para “justificarem” a não-observância dos mandamentos do ETERNO.

  • O que é Graça?
  • Responde, com propriedade, o teólogo A. H. Strong: “A Graça é favor imerecido concedido aos pecadores”. 2

É uma atitude de liberdade divina, generosidade inefável, concedendo-nos a salvação como um dom, já que estávamos irremediavelmente condenados. É uma oportunidade conferida aos pecadores e que tem o sentido de uma dívida perdoada, de um perdão concedido, de uma libertação sem paga, de um jugo desatado, de uma carga retirada dos ombros. Graça é a mais alta expressão do amor do ETERNO, que se tornou objetiva no sacrifício oblativo de Yaohushua em favor dos pecadores, ou seja, da transgressão da Lei divina.

A Lei é existente. Condena. E justamente porque ela traz condenação e não provê salvação, temos que apelar para a Graça. Definindo a relação entre a Lei e a Graça, disse Agostinho: “A Lei é dada para que a Graça possa ser exigida; a Graça é concedida para que a Lei possa ser cumprida”. 3

“A Graça, contudo, não deve ser entendida como se ab-rogasse a Lei, mas sim como reafirmando-a e estabelecendo-a (Rm 3:31 ‘estabelecemos a Lei’). A Graça assegura o perfeito cumprimento da Lei, removendo da mente do ETERNO os obstáculos ao perdão, e habilitando o homem a obedecer (Rm 8:4 ‘para que a justiça da Lei se cumpra em nós’)”. 4

“Assim a revelação da Graça, conquanto esta compreenda e inclua em si mesma a revelação da Lei, acrescenta algo diferente em espécie, a saber, a manifestação do amor pessoal do Legislador. Sem a Graça, a Lei tem apenas um aspecto exigente. Somente em harmonia com a Graça, ela se torna ‘a Lei perfeita da liberdade’ (Tg 1:25)”. 5E a Lei mencionada por Tg 2:10 a 12 é insofismavelmente o Decálogo; a Lei Moral (o contexto da passagem assim demonstra).

De fato, como foi dito, se a Lei tivesse sido abolida, não haveria transgressão e, necessariamente, não haveria condenação. E não havendo condenação, não há necessidade de Graça. Sem Lei não há Graça. Uma pressupõe a outra. A Graça, além de nos salvar da condenação da Lei, habilita-nos a viver em harmonia com os preceitos celestiais, com o padrão divino. Não há contradição, mas uma interdependência entre Lei e Graça. Elas se harmonizam e completam-se em suas funções:

“Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar, segundo o meu evangelho e a pregação de Yaohushua hol’Mehushkyah, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio desde os tempos eternos, mas agora manifesto e, por meio das Escrituras, segundo o mandamento do ETERNO, dado a conhecer a todas as nações para obediência da fé; ao único CRIADOR sábio seja dada glória por Yaohushua hol’Mehushkyah para todo o sempre. Amnao”. (Rm 16:25 a 27).

É errôneo crer que, depois de Cristo, a Graça suplantou a Lei, substituiu-a, anulou-a, destruiu-a. É errôneo afirmar que, com a morte de Cristo, findou-se a jurisdição da Lei, iniciando-se a da Graça. Infelizmente é assim que muitos entendem o “estar debaixo da Lei e o “estar debaixo da Graça“, realçando que a Graça existe da morte de Cristo para cá. Se isso fosse verdade, gostaríamos de perguntar como se arrumaram os pecadores dos tempos do Velho Testamento? Como se teriam salvo? Este ponto não pode ser passado por alto, porquanto as Escrituras ensinam clarissimamente que a salvação é obtida unicamente pela Graça.

E se a Graça não existia antes da cruz, segue-se que os pecadores que viveram nos tempos patriarcais e posteriores não se salvaram. Viveram antes da Graça, para sua perdição. Ou – como querem alguns – os pecadores do Velho Testamento se salvaram pelas obras da Lei. Forçoso é convir que o Céu estará dividido em dois grupos: um grupo a proclamar altissonantemente ter-se salvado pelos seus próprios méritos e esforços, por terem guardado a Lei (e isto seria um insulto a Yaohushua, um ultraje ao Seu sacrifício e ao Seu sangue), ao passo que o povo que viveu depois da cruz lá estaria a proclamar humildemente os louvores de Cristo, que lhes deu a vida eterna.

Seria isso possível? Seria concebível? Não, não há na Bíblia tal coisa: uma jurisdição da Lei e outra da Graça, separados pela cruz. Isto é danosa invencionice humana, ofensa ao plano do ETERNO. Tal conceito é blasfemo e deve ser rejeitado. A verdade é bem outra. Diz a Bíblia que a Graça vem de “tempos eternos” (Rm 16:25).

Que o “Cordeiro foi morto deste a fundação do mundo” (Ap 13:8), e que “a Graça nos foi dada em hol’Mehushkyah Yaohushua antes dos tempos dos séculos” (II Tm 1:9). Portanto, os pecadores sob o Velho Testamento também se salvaram pela Graça. Como afirmar que veio depois da cruz? Abraão/Abrul’han foi salvo pela Graça. (Gl 3:8; Rm 4:3).

Dao’ud não se salvou pelos próprios méritos, mas pela fé em Cristo. (Rm 4:6). A Graça esta estendida a todos os homens (Tt 2:11 a 15; Rm 5:18). Estava planejada antes mesmo da queda e começou a vigorar desde Gn 3:15; mas um dia será retirada (Ap 7:2 e 3; 15:8). Cessará então de vigorar.

Em matéria de salvação todos os homens, em todos os tempos estiveram debaixo da Graça. Em Hb 11 se alinham os vultos exponenciais do Velho Testamento que agiram, viveram e se salvaram pela fé. Os sacrifícios de cordeiros e oferendas que Yaoshor’ul fazia na antiguidade, simbolizavam a sua  no futuro Messias – o verdadeiro “Cordeiro do ETERNO que tira o pecado do mundo”. Era a maneira de expressar a fé em Cristo. Não expressavam obras, mas a .

No Céu só haverá uma classe de pessoas: a dos salvos pelo Cordeiro. Eis a descrição dos remidos, na bela antevisão ‘joanina’: “E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos; porque foste morto e com o Teu sangue compraste para o ETERNO, homens de toda tribo, língua, povo e nação”. (Ap 5:9). Portanto a Graça abrange TODOS os períodos da História.

Lei e Graça: Pré-Cruz ou Pós-Cruz?

Mas – vem a objeção – Sha’ul não disse claramente aos romanos, que não estavam mais “debaixo da Lei”, mas “debaixo da Graça?” Sim, disse. Mas com tais expressões queria ele acaso dizer que não necessitamos guardar os mandamentos contra o adultério, a idolatria, o homicídio, o roubo, a mentira, etc., enfim o conteúdo do Decálogo?

  • De modo nenhum, pois os argumentos narrados na mesma epístola são contrários a essa desastrosa conclusão. Leia por exemplo, Rm 3:31; 7:12 e 14; 7:22 e outras passagens. Analisaremos, com muita atenção, o verdadeiro sentido da expressão de Sha’ul. Qual o assunto que Sha’ul tinha em mente ao escrever aos crentes de Roma? Estaria ele querendo diferenciar a Lei do Velho Testamento e a Lei do Novo Testamento? Não!!!
  • Queria ele estabelecer conflito ou contradição entre a Lei e Graça? Também não!
  • Estaria indicando várias maneiras de salvação? Não!!! Rom 3:31.
  • Então a que se referia o apóstolo, ao dizer “debaixo da Lei” e “debaixo da Graça”?

Referia-se à mudança que ocorre no indivíduo por ocasião de sua conversão; mudança do “velho homem” para o “novo homem“, do pecado para a santidade, da condenação fatal para a Graça livradora.

Sha’ul está se dirigindo a homens crentes, a cristãos batizados, a homens convertidos. Não a ímpios, pagãos ou a transgressores da Lei divina. Leia Rm 6:1 a 5. E prossegue o verso 6: “sabendo isto que o nosso homem velho foi com Ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não mais sirvamos o pecado”. Claro como a luz que o capítulo se refere à conversão e não à mudança de dispensações. Notemos cuidadosamente o que ele diz: “assim também considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para o ETERNO, em hol’Mehushkya Yaohushua, nosso Criador”. (Rm 6:11).

A respeito de quem se afirma isso? Somente a respeito do homem convertido – membros da igreja, que não mais transgrediam a Lei, pois viviam em harmonia com ela. Sha’ul os exorta a não mais volverem ao pecado. “Não reine, portanto o pecado, em vosso corpo mortal..”. (v. 12). Pecado – como define a Palavra do ETERNO – é transgressão da Lei [Dez Mandamentos] (IJo 3:4). Sha’ul está exortando os romanos a não se deixarem arrastar pelas paixões carnais, voltando assim a transgredir a Lei do ETERNO. E no vs. 14: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós..”. Por quê? Por que a Lei foi abolida? Não. Mas porque já tinham abandonado o pecado, cessaram de transgredir a Lei.

O próprio argumento de Sha’ul mostra, de modo inequívoco, que era precisamente isto que ele queria dizer. “…o pecado não terá domínio sobre vós, porque não estais debaixo da Lei (não mais a transgredis, não estais mais sujeitos à sua condenação, não colocais debaixo dela como antes) mas debaixo da Graça (do favor imerecido que o ETERNO vos concedeu de serdes redimidos por Cristo)”.

O sentido exato e completo do v.14 é este: “tendo abandonado os vossos pecado, tendo cessado de quebrar a Lei, tendo crido em Cristo e sendo batizados, vós agora não sois mais governados pelos pelo pecado ou pelas paixões, nem sois condenados pela Lei [só é condenado quem a transgride; como nas leis de transito], porque achastes Graça à vista do ETERNO, que vos concedeu este favor imerecido, e os vossos pecados foram apagados”.

Claríssimo! Portanto, não estar debaixo da Lei, é não está sobre a sua condenação. Não há conflito entre Lei e Graça. “Por quê? Pecaremos (isto é transgrediremos a Lei) porque não estamos debaixo da Lei (da sua condenação), mas debaixo da Graça (do favor divino)? De modo nenhum”. Portanto, a própria conclusão do apóstolo Sha’ul destrói inteiramente a tese de um suposto conflito entre Lei e Graça. Mesmo porque se “não estar debaixo da Lei” significa que não devemos obedecer-Lhe, segue-se, portanto, que podemos transgredir-la à vontade. Porém Sha’ul destrói imediatamente esta idéia blasfema com um categórico “De modo nenhum”!

Credenciada autoridade evangélica sentenciou, com relação a Rm 6:14: “A Graça não importa em liberdade para pecar, mas numa mudança de “mestres”, e numa nova obediência e serviço. A Graça não anula a santa Lei do ETERNO, mas unicamente a falsa relação do homem para com ela”. 1

Outra passagem – muito ao gosto dos negadores da Lei – é Gl 5:18: “… se sois guiados pelo Espírito não estais debaixo da Lei”. Também neste caso, quais os que não estão debaixo da Lei? Somente os que são guiados pelo Espírito, ou seja convertidos, os fiéis, os crentes, os que não seguem as concupiscências, os que não transgridem a Lei do ETERNO – em suma os que não cometem pecado. Os ímpios os pecadores não são guiados pelo Espírito, por isso estes estão debaixo da Lei, da sua condenação, porque as transgridem [sobre as rédeas da Lei, ou seja, a Lei é para transgressores]. Não há aí a mais leve alusão de abolição da Lei do ETERNO. Só uma interpretação obtusa conduziria a tal conclusão.

Consideremos agora a absurda interpretação de alguns. Dizem que pela expressão “não estamos debaixo da Lei” Sha’ul quis dizer que a Lei foi abolida e, portanto, não precisamos mais cumprir os seus preceitos. Passou a Lei, sua época e sua função – segundo dizem. Ora, se isto é verdade, então ninguém está debaixo da Lei, quer seja ou não guiado pelo Espírito. Daqui não há como fugir. Mas Sha’ul combate este erro, declarando explicitamente que a fim de não estarmos debaixo da Lei, temos que ser guiados pelo Espírito.

Nota de o Caminho:  Além de que Sha’ul não é maior que o Criador Yaohushua que disse: “Não penseis que vim destruir a Lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da Lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus”. Mt 5:18-19.

A idéia de se estar “livre da Lei” e de sua obediência não é nova. Ela surgiu, pela primeira vez, em 608 a.Y., aproximadamente, nos tempos do profeta Yarmi’yaohuh. Naquele tempo, este argumento indigno foi empregado pelo rebelde povo de Yaohu’dah a fim de justificar a sua transgressão da Lei do ETERNO. Leia a seguir a repreensão do Criador ao Seu povo, em Jr 7:8-10: “Eis que vós confiais em palavras falsas [falsas doutrinas], que para nada são proveitosas. Furtareis vós, e matareis, e cometereis adultério, e jurareis falsamente, e queimareis incenso a Baal [o SENHOR dos trinitarianos], e andareis após outros deuses [o 3º deus trino] que não conhecestes, e então vireis, e vos apresentareis diante de mim nesta casa, que se chama pelo Meu Nome [que Nome é este? Pv 30:4], e direis: Somos livres para praticardes ainda todas essas abominações?”.

Um fato inegável: os cristãos de qualquer denominação crêem que eles não devem jurar, matar, furtar, mentir, cobiçar, etc. Em outras palavras, crêem que devem guardar os mandamentos. Os messiânicos crêem o mesmo, com a diferença que o fazem em relação a todo o Decálogo, incluindo necessariamente o quarto mandamento… E, é justamente para não seguirem o 4º mandam,ente que instituíram esta falsa doutrina do “cancelamento da Lei”, indo inclusive contra as palavras do Messias!

Ora, se nós, os unitarianos, estamos “debaixo da Lei” porque cremos na guarda dos Dez Mandamentos, então os demais cristãos estão nove décimos (ou noventa por cento) debaixo da Lei, pelo fato de guardarem nove preceitos do Decálogo [Leia Tg 2:10 – “coerência, és uma jóia!”]. O fato de suma gravidade, repito, é que costuma-se usar a expressão “não estar debaixo da Lei” mas “debaixo da Graça” unicamente para se “justificar” a desobediência ao quarto mandamento. Ninguém a emprega para justificar a quebra de outros mandamentos do Decálogo. Cremos honestamente que aqueles que a usam para fugir à guarda do sábado, não sentem nenhum desejo de roubar, matar ou adulterar. Certamente que essas coisas lhes causam horror. Mas, com tal atitude, apenas provam que não é o mandamento do ETERNO que os inibe de fazer de adulterar, matar, cobiçar, etc., mas sim a educação que receberam, a vigilância social e a opinião pública. Se a prática desses horríveis pecados fosse coisa aceita (como o eram em alguns ritos bárbaros), então não hesitariam em dizer que praticariam tais coisas porque “não estão debaixo da Lei, mas debaixo da Graça”!

A tal extremo conduz o anominianismo, servindo-se de suas bases capciosas de argumentação. Note-se que há índios e nativos canibais que matam impiedosamente [socialmente aceito entre eles] e a sua consciência não os acusa. Erro grosseiro é supor que a guarda dos mandamentos é questão de consciência. A religião cristã não se baseia na consciência, mas é uma religião revelada. Está escrito o que devemos fazer, e o que devemos evitar de fazer e isto é cumprido quando o Espírito nos toca o coração. A consciência, muita vezes, mesmo crendo estar sendo dirigida pelo ETERNO, acomoda-se. A consciência não é um guia seguro. O seguro está na revelação. Vamos cumpri-la. A Escritura tem muito a dizer sobre a consciência, como base precária e enganosa. A Bíblia fala de “consciência cauterizada” (I Tm 4:2), consciência “fraca” (I Co 8:7). Somente a revelação divina não se cauteriza nem se enfraquece. É inalterável porque o seu elemento é só divino.

Tremenda Contradição é afirmar que a Lei foi abolida por Yaohushua, na cruz. Mas em face do irrecorrível argumento dos unitarianos de que, se foi abolida (não mais está em vigor) e, portanto, é lícito matar, furtar, etc… replicam – em desespero de causa – que nove dos mandamentos foram reafirmados no Novo Testamento. Ora, se isto é verdade, então qual foi o papel de Cristo? Aboliu, com Sua divina autoridade, uma Lei que, após a Sua morte seria reeditada noventa por cento? Como poderia Ele, o Mestre dos mestres, ser desautorizado desta maneira? Se Ele derrogou a Lei, qualquer que, posteriormente, a restaurasse seria um Seu oponente; estaria virtualmente contra uma medida anulatória de Yaohushua. Notem os amigos leitores, que absurdo! Notem que posição comprometedora! Vejam a que reduzem a autoridade de Cristo: torna nulo um código e, tempos depois de Sua morte, os seus seguidores revogam a anulação e reeditam 90% do mesmo código [selecionando e excluindo o que não desejam e assim seguir as ordens da ICAR em guardar-se o domingo; o domingo da falsa ressurreição]. Haverá coisa mais disparatada? Meditem seriamente neste fato, as mentes equilibradas!

Nós cremos, no entanto, que todos os mandamentos se reafirmaram no Novo Testamento. Por preceito ou por exemplo. Há, nele, alusões inequívocas à guarda do sábado por motivo de ser o sábado. Lc 4:16; At 16:13; Lc 23:56; etc

Não se tratava de “agradar” judeus, mas de guardar o quarto mandamento. E se não é citado litera ad litera o mandamento é porque, tal era o rigor de sua guarda, que não era mister citá-lo. Era ponto pacífico. Ninguém iria contestar a legitimidade de sua guarda; ou seja, reafirma-se o que está em dúvida!!!

A propósito, o mui ilustre batista Alvah Hovey, emérito bacharel em teologia, referindo-se aos apologistas, em um conhecido trabalho sobre o cânon do Novo Testamento em 1881, endossa a declaração de Lightfoot de que o silêncio de um determinado escritor sobre um determinado assunto constitui uma evidência a favor do mesmo. E conclui: “Era supérfluo apresentar provas a favor daquilo de que ninguém duvidava”.

Seria admitir que “o silêncio dos servos do ETERNO no Novo Testamento, no vale de Yaohu’dah, é de mais peso que os trovões do próprio Criador no monte Sinai”. É uma pena que haja espíritos que sejam incapazes de ouvir a voz do ETERNO, por causa do silêncio dos apóstolos.  Amnao!

REF: A. B. Christianini: SUBTILEZAS DO ERRO – 2.ª ed, 1981, pág. 93.

  1. O Que Vale Mais do que o Dinheiro, série V.A., pág. 1.
  2. A. H. Strong,Systematic Theology, pág. 779.
  3. Citada em Paul and The Law, Charles D. Utt.
  4. A. H. Strong,op.cit., pág. 548.
  5. Idem, pág. 549

ADENDO:

Comparando a Lei Moral com a Lei Cerimonial

A Lei Moral é denominada a Lei do Criador. “Antes, o seu prazer está na Lei do Criador, e na Sua Lei medita de dia e de noite.” (Sl 1:2). “A Lei do Criador é perfeita e restaura a vida; o testemunho do Criador é fiel e dá sabedoria aos símplices.” (Sl19:7)

A Lei Cerimonial foi denominada a Lei de Moisés [dada a…]. “…disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Criador tinha prescrito a Israel.” (Ne 8:1). “Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: é necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés.” (Atos 15:5)

Nota de oCaminho: Mesmo sendo chamada a Lei de Moisés, a realidade é que esta Lei Cerimonial foi dada pelo próprio Criador a Moisés, com “estatutos” – Ex 17:14; 24:4. Quanto à Lei Moral – onde o sábado, do sétimo dia está presente, foi escrito pelo próprio Criador [como veremos abaixo] – Ex 34:1.

A Lei Moral é chamada Lei Real. “Se vós, contudo, observais a Lei Real, segundo a Escritura…” (Tg 2:8).

A Lei Cerimonial foi chamada a “cédula de ordenanças”. “Tendo cancelado a cédula que era contra nós e que constava de ordenanças…” (Cl 2:14). “Aboliu, na Sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças…” (Ef 2:15).

A Lei Moral existia antes da queda do homem. “… mas onde não há Lei, também não há transgressão.” (Rm 4:15). 

Logicamente, se Adan e Khav’yah pecaram, é porque transgrediram a Lei do Criador. E disso Sha’ul dá provas cabais e insofismáveis, ao declinar: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte… mas o pecado não é levado em conta onde não há Lei.” (Rm 5:12 e 13). Fica então claro, que a Lei do Criador existia antes do pecado do homem. 

Nota de oCaminho: No paraíso, a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, tinha esta função…

A Lei Cerimonial foi dada depois da queda de Adan. “Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das cousas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes…” (Hb 10:1). Os símbolos e cerimônias desta lei deveriam levar a mente dos homens ao Messias que viria para resgatar os pecadores. 

Nota de oCaminho: Bens Vindouros, ou seja, a Vida Eterna e esta ainda não veio [Hb 11:39-40]. A vida ETERNA tem início para a grande maioria, dentro do Reinado Messiânico, dentro do Milênio terreal…

A Lei Moral foi escrita pelo dedo do Criador. “E, tendo acabado de falar com ele no monte Sinai, deu a Moisés as duas Tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Criador.” (Ex 31:18).

A Lei Cerimonial foi escrita por Moisés. “Está lei, escreveu-a Moisés e a deu aos sacerdotes, filhos de Levi, que levavam a arca da Aliança do Criador…” (Dt 31:9).

A Lei Moral contém um Sábado semanal. “Lembra-te do Dia de Sábado, para o santificar…” (Ex 20:8 a 11) 
O próprio Criador chama o Sábado semanal, ou seja, o Sábado do Sétimo Dia, encontrados no 4.º Mandamento de Sua Lei, de “Meus Sábados”. (Ex 31:13 – Lv 19:3 – Lv 19:30 – Lv 26:2 – Ez 20:12 e 13 – Ez 20:21 e 24 – Is 56:4).
Os Sábados semanais são também classificados de “Sábados do Criador”. (Ex 16:23 – Ex 16:25 – Ex 20:10 e 11 – Ex 31:15 – Lv 23:38 – Dt 5:14 – Ne 9:14 – Mc 2:27 e 28).

A Lei Cerimonial tinha sete sábados anuais. “Ora, o décimo dia desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas vidas; e oferecereis oferta queimada ao Criador… Sábado de descanso vos será, e afligireis as vossas vidas; desde a tardinha do dia nono do mês até a outra tarde, guardareis o vosso sábado.” (Lv 23:27 a 32).

“Fala aos filhos de Israel, dizendo: Desde o dia quinze desse sétimo mês haverá a festa dos tabernáculos ao Criador por sete dias… ALÉM dos sábados do Criador, e além dos vossos dons, e além de todos os vossos votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias que derdes ao Criador.” (Lv 23:34 a 38).

1º Sábado – Páscoa 15.º dia do primeiro mês
2º Sábado – Festa dos Pães Asmos 21.º dia do primeiro mês
3º Sábado – Festa das Primícias (Pentecostes) 6.º dia do terceiro mês
4º Sábado – Memória da Jubilação (Festa das Trombetas) 1.º dia do sétimo mês
5º Sábado – Dia da Expiação (Yonkpur – Grande Yoma) 10.º dia do sétimo mês
6º Sábado – 1.º Dia da Festa dos Tabernáculos 15.º dia do sétimo mês
7º Sábado – Último Dia da Festa dos Tabernáculos 22.º dia do sétimo mês

O tratamento que Criador dá a estes sábados é bem diferente. Os sete sábados anuais, ou os sábados cerimoniais, o Criador chama de “os vossos sábados”: Lv 16:29 a 31. Lv 23:27 a 32. Am 5:21 e 22. Is 1:14 e 15

O Criador também classifica-os de “os seus sábados”: Lv 23:34, 35, 43. Os 2:11 

Esses dias eram chamados de, sábado, porque, ao chegarem, imprimiam na mente dos yaoshorul’itas a mesma santidade do Sábado semanal. É sobre estes sábados cerimoniais que Sha’ul se refere em Cl 2:16 e 17. E os cristãos de hoje, “teimam” em disser que o Sábado encontrado no 4.º Mandamento foi abolido. Sejamos sábios para distinguir ensinamentos de homens, dos ensinamentos de Criador, deixados em Sua Palavra. (Dn 12:10; Mt 15:8 e 9). Afinal, não pode haver contradições nas Escrituras!

A Lei Moral não foi ab-rogada (anulada) por Cristo. “Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em Verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.” (Mt 5:17 e 18).

Nota de oCaminho: Tudo Já se cumpriu? A Terra já passou? Ele já voltou?

A Lei Cerimonial – sim – foi cravada (anulada) na cruz. “Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz.” (Cl 2:14).

A Lei Moral não foi abolida nem anulada pela fé em Cristo – “Anulamos, pois, a Lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes confirmamos a Lei.” (Rm 3:31).

A Lei Cerimonial foi desfeita por Cristo – “Aboliu, na Sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças…” (Ef 2:15).

A Lei Moral (Dez Mandamentos) não dá instruções ou informações sobre ofertas queimadas, manjares, páscoa, construção de altar, circuncisão, ordem sacerdotal… A Lei Cerimonial é que engloba e exige a prática desses ritos, isto é, mandamentos na forma de ordenanças que apontavam para o sacrifício de Cristo. Amnao!

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