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“trindade”: Doutrina Pagã ou Bíblica?

By Evangelho Perdido

Edição de oCaminho

Por todo mundo antigo, remontando a Babilônia, a adoração de deuses pagãos agrupados em três, ou tríades, era comum. Esta influência era também prevalecente no Egito, na Grécia, e em Roma nos séculos antes, durante e depois de Cristo. E após a morte dos apóstolos, tais crenças pagãs passaram a invadir o cristianismo.

No prefácio do livro History of Christianity (história do Cristianismo), de Edward Gibbon, lemos: “Se o paganismo foi conquistado pelo cristianismo, é igualmente verdade que o cristianismo foi corrompido pelo paganismo. O puro deísmo dos primeiros cristãos foi mudado, pela igreja de Roma, para o incompreensível dogma da trindade. Muitos dos dogmas pagãos, inventados pelos egípcios e idealizados por Platão, foram retidos como sendo dignos de crença. O dicionário do Conhecimento Religioso menciona que muitos dizem que a trindade “ é a corrupção emprestada de religiões pagãs e enxertada na fé cristã”. E “O Paganismo no Nosso Cristianismo” declara: “A origem da (“trindade”) é inteiramente pagã.

Há atualmente uma diversidade de ensinamentos tidos como verdadeiros. Mas uma coisa precisa ficar muito clara: De um lado temos os ensinamentos do ETERNO e do outro lado os ensinamentos dos homens.

Os reformadores Protestantes saíram da igreja papal mas trouxeram consigo algumas doutrinas pagãs. Doutrinas essas que são ensinadas com tal força e convicção, que continuam sendo consideradas verdades absolutas desde o tempo que CONTAMINARAM as doutrinas verdadeiras dos apóstolos. As falsas doutrinas são muito nocivas, pois resultam em uma igreja sem poder, que não transforma o mundo mas é facilmente transformada por ele.

Os reformadores ficaram diante de uma maravilhosa oportunidade quando se desvincularam de Roma “no papel”. Parecia que novamente a adoração mais pura e descontaminada, como era no início, estaria restaurada. Mas não foi assim que aconteceu, caro leitor. Os reformadores protestantes protestaram, protestaram, mas trouxeram da GRANDE E PODEROSA MÃE muito do seu paganismo.

Foram diversas falsas doutrinas, tais como, imortalidade da alma, batismo infantil, morada no céu, etc.. mas o mais grave de todos esses falsos ensinos foi a TRINDADE.

(NOTA da autora do estudo: E junto dela, em gravidade, talvez eu coloque também a questão da provável paganização dos NOMES do Eterno e do seu Filho, nosso Messias e Salvador. Assim que eu confirmar isso em meu coração com os aprofundados estudos que estou fazendo, vou postar artigos sérios sobre a questão. Por enquanto este assunto dos NOMES está em “quarentena”, ou seja, não fico à vontade para pronunciá-los por causa da dúvida. Ainda o faço porque a questão está em pauta e não fechada).

O principal benefício da Reforma foi que as Escrituras voltaram para as mãos dos servos do Altíssimo. E muitos destes, individualmente ou em grupo, pesquisaram, estudaram, meditaram nela e foram revelados sobre o Caminho puro; foram revelados sobre as “veredas antigas” e santas e retornaram a elas.

A Reforma NÃO foi longe o bastante. NÃO foi tudo que ela precisava ser, pois erros da Igreja Romana foram mantidos. Outra reforma se faz necessária hoje, para livrar a Igreja de todos os erros pagãos e retornar às verdadeiras doutrinas das Escrituras? Acredito FIRME que não haverá mais reformas, caro leitor. O que haverá é uma gradual e constante purificação APENAS no coração de um remanescente e não restauração de denominações. Estes, os verdadeiros adoradores, no tempo certo sairão da Babilônia completamente. E aqueles que resistirem até o fim – fora do Egito – reinarão com o Messias eternamente.

Portanto, pesquise, estude, medite nas Escrituras. Pesquise na história da igreja no início da mesma, leia artigos de estudiosos bíblicos sérios e pegue estes ensinos e confira nas Escrituras. Os que não pesquisam ou não se aprofundam nas investigações, acabam sendo enganados por aqueles que dizem ser os portadores da verdadeira mensagem do Altíssimo.

A doutrina da trindade é nociva por vários aspectos, mas o principal é retirar do ETERNO o lugar que é devido SOMENTE a Ele. Não existe outro que seja ETERNO [O Filho passou a ser ETERNO, após a cruz, assim como nós um dia seremos]. Há um só UL’HIM [CRIADOR ETERNO] e esse é YAOHUH, o Pai do nosso Criador e Redentor, Yaohushua. As palavras de Yaohushua foram muito claras a esse respeito “E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, como único CRIADOR ETERNO, verdadeiro; e a Yaohushua hol’Mehushkyah, aquele que Tu enviaste” (Jo 17:3).

O apóstolo Sha’ul, o escolhido para pregar aos gentios [os descendentes das 10 tribos (o Reino do Norte – Israel) espalhados por entre as nações], apresentou o mesmo CRIADOR [e Pai] de nosso Mestre Yaohushua: “Só existe um que é UL’HIM, e nenhum outro. Segundo muitas pessoas, existe uma quantidade de ídolos e dominadores, tanto no shuã-ólmayao como na terra. Contudo sabemos bem que há um só que é um CRIADOR ETERNO, YAOHU’ABI, a quem pertencem todas as coisas, e para quem vivemos; e também um só MOLKHI’UL (Grande Rei e Criador), Yaohu’shua hol’Mehushkyah, que criou todas as coisas e nos dá a vida” (I Co 8:4up,5-6).

Essa rejeição às palavras de Yaohushua e às palavras do apóstolo Sha’ul tem sua história. Por isso precisamos entendê-la.

Quando, Onde e Como este ENGANO teve início?

Muitas doutrinas foram introduzidas gradativamente pelo paganismo no seio do cristianismo durante os primeiros séculos da era da Igreja. E a doutrina da trindade foi uma delas.

“…os cristãos do segundo ao quarto século, …foram forçados gradualmente na direção da formulação explícita da doutrina da trindade”. (Revista “Parousia”, ano 4 – Nº 2, pág.5, editada especialmente para defender a doutrina da trindade).

Como os cristãos primitivos do primeiro século desconheciam a doutrina da trindade, esta tinha que ser imposta gradualmente pela Igreja Romana já a partir do segundo século. Naquele período, a igreja cristã passou a ter conflitos internos por causa de doutrinas estranhas que pretendiam misturar-se às Verdades bíblicas. Entre as doutrinas em conflito, podemos mencionar: a “trindade”, a natureza de Cristo, o papel de Maria [virgem?], o celibato e a autoridade da Igreja. Nesse período da história, a Igreja não foi capaz de manter pura a adoração ao único e verdadeiro CRIADOR, nem prestou obediência fiel à Sagrada Escritura. Contaminou-se com uma montanha de tradições humanas e costumes pagãos.

“Os primeiros cristãos, porém não seguiam o conceito da trindade. Foi somente a partir do século 4 que a realidade trinitária do ETERNO passou a ser discutida na Igreja Católica. O Islamismo e o Judaísmo chegaram a acusar o Cristianismo de ter pervertido o monoteísmo por causa da trindade”. (Revista Superinteressante, de março/2004, pág. 28).

“Foi a Igreja em tempos posteriores quem elaborou os detalhes da “trindade”.” (Revista “Parousia”, ano 4, No. 2, pág.10). Esta afirmação tem fundamento, pois foi através do trabalho dos apologistas que a doutrina da trindade começou a ser estudada e defendida no seio da igreja cristã. O apologista Atenágoras, foi possivelmente o primeiro a defender “filosoficamente” a doutrina da trindade.

No livro “Depois de jesus, o Triunfo do Cristianismo”, da Reader’s Digest, os historiadores resgataram a verdadeira história do cristianismo dos primeiros séculos, confirmando o que os teólogos publicam na atualidade. Deste livro extraímos um fato histórico de grande relevância:

“Era o ano 177. Atenágoras fez notar que, se tantas doutrinas religiosas diferentes eram toleradas no seio do Império, seria justo que o cristianismo o fosse também. Servindo-se dos seus vastos conhecimentos de filosofia grega, explicou como a fé cristã num “deus” único era semelhante ao conceito clássico da unidade de “Deus”. Foi possivelmente o primeiro a defender filosoficamente a “trindade”, ao tentar demonstrar que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são um só Ser. O objetivo dos apologistas foi demonstrar que o cristianismo incorporava os ideais gregos de virtude e razão. Mas alguns cristãos discordavam: achavam que a filosofia estava demasiadamente imersa na cultura pagã e recusavam-se a ver a sua fé em jesus, recentemente revelada, apoiada por argumentos filosóficos (pág. 141). Do mesmo livro, na página 140, lemos o seguinte:

“O mais famoso dos primeiros apologistas foi Justino, o Mártir. Pagão, nascido por volta de 100 em Flávia Neápolis, aprendeu filosofia grega, especialmente a doutrina de Platão, convertendo-se ao cristianismo ainda jovem”.

A doutrina da trindade não é uma doutrina bíblica, mas pagã.

Embora muitos pensem que a doutrina da trindade é bíblica, na verdade, não é. Ela é uma falsa doutrina copiada dos povos pagãos e introduzida no cristianismo pela igreja romana. Desde os tempos remotos, muitos povos idólatras já eram adeptos a idéia trinitária, porém, a Palavra do Criador diz: “Quando entrares na terra que o Criador, teu criador, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos”. (Deuteronômio 18:9).

E diz mais: “Ouve, Israel, o Criador, nosso criador, é o único Criador”. (Dt 6:4) [na ESN – Ouve, Yaoshor’ul: YAOHUH é UL’HIM; YAOHUH é único].

A astúcia de Constantino

Constantino (272-337d.C), o primeiro imperador cristão, como afirmam os católicos, usou a astúcia com o único intuito de unir o seu vasto domínio; e para isso, dizia ter se convertido ao cristianismo para obter o apoio dos cristãos; no entanto, não se absteve de renunciar às suas práticas pagãs, para também garantir o poder e apoio dos não cristãos. A manobra de Constantino foi puramente política e, a igreja que já estava cansada de tanta perseguição, acabou por aceitar Constantino como o seu líder.

A filosofia greco-romana era muito mais aceitável [na Europa] do que o Cristianismo; por isso, para que houvesse maior aceitação no Império, rapidamente, Constantino tratou de juntar o Cristianismo com as religiões pagãs e “mistificá-lo”, resultando naquilo que ainda hoje ouvimos de muitas pessoas: “Deus é um só, não importa a religião”.

Os romanos eram devotos a Mitra, Apolo e Cibele. O primeiro foi substituído por Pai Criador; o segundo pelo Cristo; e a terceira pela “virgem” Maria. Esta prática já era conhecida desde os tempos da Babilônia, quando Nebuchadnezar mudou os nomes hebraicos que bendizem ao ETERNO, por nomes babilônicos que bendizem a deuses pagãos (Dn 1:7). Mais tarde, substituiu-se a “virgem” pelo que hoje chamam de Terceira Pessoa da “trindade”; ficando ela como a “Mãe do ETERNO, a nossa intercessora”!

Aproveitando a popularidade crescente do Cristianismo, Constantino ordenou a oficialização da Festa de Mitra que ocorria em 25 de dezembro como sendo a Festa de Natal. Então, no Concílio de Nicéia (325 d.C), esses e outros assuntos foram oficializados como doutrinas cristãs. Os criadores e mantenedores dessas doutrinas corrompidas são comparados à Babilônia.

“Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”. (Ap 18:4).

A igreja primitiva nunca teve dúvidas do que diz a respeito da unicidade do ETERNO. São doutrinas profanas criadas por homens sem o espírito do Criador. Ele já dizia a respeito dos filósofos do mundo: “E em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mc 7:7).

Esta teoria não é mencionada e nem ensinada na Bíblia. Esta teoria era desconhecida dos yaoshorul’itas do “Velho Testamento” e pelos cristãos primitivos do “Novo Testamento”. Não há autoridade bíblica para a trindade. O que os teólogos fizeram e fazem é buscar nas entrelinhas das Escrituras algum gancho para defender tal doutrina, utilizando-se inclusive de meios ardilosos, tais como a prática de incluir ou torcer os textos sagrados da Bíblia, surgindo assim, as atuais bíblias do tipo “almeidas” ou NIV – trinitarianas.

A doutrina da trindade é de origem pagã. A trindade, assim como outras doutrinas, tais como imortalidade da alma, domingo como dia de repouso, morada nos céus, nascimento virginal e muitas outras, foram gradativamente incorporadas pelos filósofos e teólogos da Igreja durante os primeiros séculos da era do cristianismo. Eles eram pagãos não completamente convertidos e tornaram-se membros da Igreja cristã. Como esses homens assumiram lugares de liderança, como professores e teólogos, a teologia da Igreja gradualmente paganizou-se. Os ensinamentos da Bíblia foram reinterpretados e ajustados para se adaptarem aos ensinamentos da filosofia pagã.

Origem da palavra “trindade”

Teófilo, bispo de Antioquia da Síria, foi o autor do uso da palavra “trindade” em sua forma grega “trinas” no oitavo ano do reinado de Marco Aurélio (168 d.Y.). Ele usou a palavra no segundo dos três livros que escreveu, endereçados ao seu amigo Autólico. Ao comentar o quarto dia da criação no Gênesis, ele escreveu: “Da mesma maneira também os três dias que foram antes dos luminares, são tipos da trindade do ETERNO, de Sua palavra, e de Sua sabedoria”. (Teófilo, “Para Autólico”, The Ante-Nicene Fathers).

Tertuliano (160-220 d.Y.) foi o primeiro a usar a palavra latina “trinitas”. Educado em Roma e presbítero em Cártago, Tertuliano* lançou as bases da Teologia Latina, a qual mais tarde foi apoiada por Cipriano e Agostinho. Tertuliano expressou sua teologia nos termos da filosofia de Platão. Ele estava entre os primeiros a ensinar a imortalidade da alma e a tortura eterna dos ímpios. A trindade e a imortalidade da alma foram desenvolvidas dentro de um sistema de teologia por Agostinho.

* Nota de oCaminho: Atribui-se a ele em 196 d.Y. a manipulação em prol da trindade, em Mt 28:19.

Os escritos de Agostinho tornaram-se a teologia básica da Igreja Romana. Tertuliano menciona a trindade em seu livro escrito contra Praxeas que apoiava a teoria manarquiana. Ele escreveu:

“O mistério da dispensação ainda está guardada, que distribui a Unidade numa trindade, colocando em sua ordem as Três Pessoas – o Pai, o Filho e o Espírito Santo”. (Tertuliano. “Contra Praxeas” – The Anti-Nicene Fathers).

Na revista “Parousia”, ano 4, No. 2, pág. 34, encontramos uma declaração reveladora:

“Mas talvez alguém pergunte: por que este termo (trindade) não aparece na Bíblia? Para responder a esta questão é preciso compreender que, a partir do século segundo, o centro missiológico da Igreja transferiu-se em definitivo do ambiente judeu-palestino para o mundo greco-romano. O trabalho iniciado por Paulo entre os gentios vê-se finalmente estabilizado no ambiente gentílico e começa a gravitar em torno de questões que não haviam sido levantadas no ambiente judaico. A Igreja viu-se, então, obrigada a expressar sua fé de um modo compreensível para aqueles que não vinham de uma cultura vétero-testamentária, mas tinham seu pensamento regido pelos conceitos da filosofia grega”.

O autor deste artigo confessa publicamente que a questão da trindade não havia sido levantada no ambiente judaico. Ora, se os judaicos (incluindo aí o Messias e todos os apóstolos) não ensinaram a doutrina da trindade, concluímos que esta falsa doutrina foi idealizada fora do ambiente judaico, mais precisamente pela Igreja Romana, através de seus apologistas, os quais expressaram seus conhecimentos teológicos com base na filosofia grega de Platão. A partir de então, o cristianismo paganizou-se, afastando-se definitivamente das orientações do Altíssimo.

A doutrina da trindade tornou-se oficial em 381 d.Y.

A formulação da doutrina da trindade gerou controvérsias entre dois líderes da Igreja em Alexandria, no início do quarto século: Árius (256-336 d.Y.) e Atanásio (293-373 d.Y.). Árius mantinha a idéia de que o Messias, embora grande e poderoso acima da terra e debaixo do céu, era de alguma maneira inferior ao Pai. Atanásio, pelo contrário, afirmava que Cristo era igual à DEUS [aqui mediante o uso de uma palavra transliterada do grego, ZEUS] em todos os aspectos. Em 318 d.Y., a controvérsia veio à tona. Árius afirmou que se o Messias era realmente Filho, então deveria ter havido um tempo em que havia um Pai, mas nenhum Filho. O Pai, portanto, era maior do que o Filho,, pelo menos em preeminência. Num Concílio da Igreja local celebrado em 321 d.Y., Árius e seus colaboradores foram excomungados da Igreja por causa de sua opinião.

A falsa teoria da trindade levou algum tempo para alcançar uma posição dominante na Igreja. Nesse meio tempo, o imperador Constantino tornara-se o maior partidário do Cristianismo. O imperador considerava a Igreja como uma grande força unificadora e estava ansioso para que o Cristianismo se tornasse a religião universal do Império Romano. Ele queria evitar todas as lutas internas da Igreja, arrazoando que deveria haver uma Igreja unida e consequentemente um império unificado.

Para buscar restaurar a unidade, Constantino convocou uma assembléia de prelados da Igreja celebrada na cidade de Nicéia, em 325 d.Y.. Bispos e o clero de todas as Igrejas foram convidados para assistirem ao Concílio com todas as despesas pagas pelo imperador. O Concílio de Nicéia, entretanto, não era verdadeiramente representativo, pois entre os 318 bispos presentes, além de oficiais eclesiásticos menores, destes nem sequer dez bispos da região oeste se fizeram presentes. Assim, o Concílio de Nicéia foi um Concílio de Igrejas maciçamente representado apenas pela região oriental do Império.

Eusébio, conhecido como o Pai da história da Igreja, no início do Concílio ofereceu um credo com uma linguagem idêntica das Escrituras Sagradas, em vez dos termos filosóficos usados por Atanásio. Os seguidores de Atanásio percebendo que ao darem um voto para Eusébio, estariam dando um voto a Árius, decidiram rejeitar o credo. O imperador Constantino, embora ignorante com relação aos fatos teológicos em discussão, mas ansioso por alcançar unidade, apoiou Atanásio. Aqueles que não assinaram, incluindo Árius, Eusébio e Teognis de Nicéia, foram banidos e seus livros queimados publicamente.

Nota de oCaminho: Dn 7:8 já previra a ascensão do chifre pequeno [a ICAR] que para se estabelecer, teria que derrubar três outros… Nestes dias de Árius, três tribos seguidoras de seus conceitos unitarianos, foram exterminadas. Pense, se para que satanás pudesse ascender ao poder – via ICAR – teve que destruir os seguidores de Árius, é porque Árius tinha a Verdade!

O debate sobre o tema prosseguiu, até que em 381 d.Y. o imperador Teodósio convocou um Concílio em Constantinopla. Foi assistido por cerca de 150 bispos do oriente. Foi neste Concílio que a doutrina da trindade tornou-se oficial em todas as fronteiras do império. Todos os que discordaram foram expulsos de seus púlpitos e excomungados de suas igrejas. Era o regime totalitário dos imperadores romanos e mais tarde da Igreja Romana.

E essa doutrina espúria foi imposta pela Igreja Romana. Desde aquela época até hoje, milhares de fiéis seguidores da Palavra do Altíssimo são perseguidos e expulsos de suas igrejas por não apoiarem esta teoria anti-bíblica. Esta doutrina, vigente até hoje, é designada por alguns historiadores como Credo Niceno-Constantinopolitano.

E pior, esta doutrina tornou-se o elo principal de ligação entre as igrejas protestantes e a Igreja Romana. NINGUÉM é aceito nestas igrejas se não professar crer nesta nefasta doutrina!

Na Carta Encíclica “Ut Unun Sint”, de 25 de maio de 1995, o papa João Paulo II declarou textualmente o seguinte; preste bastante atenção: “Também surgiu entre os nossos irmãos separados [os protestantes], por moção da graça do Espírito Santo, um movimento cada vez mais intenso em ordem à restauração da unidade de todos os cristãos. Este movimento de unidade é chamado de ecumenismo. Participam dele os que invocam o deus Trino …”.

A única exigência para ingressar e iniciar o diálogo ecumênico é invocar o deus Trino, percebem onde isso vai dar (vejam o artigo Ecumenismo). Para a Igreja Romana, as outras doutrinas tais como o batismo por imersão, a crença na mortalidade da alma, etc, não interferem no diálogo inicial para a unidade dos cristãos. Segundo esse documento, as discussões serão progressivas com a finalidade de diminuir as demais divergências.

Nota de o Caminho: A base do ecumenismo é aparar as arestas [doutrinas que são diferentes] e ficar com o que é comum, no caso, a trindade!

Conheça, então, as bases teológicas da doutrina da “trindade”:

“Trindade” é a crença na existência de um Ser divino que subsiste em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. O dicionário Webster define a palavra da seguinte maneira:

“A união de três pessoas (o Pai, o Filho, e o Espírito Santo) numa Divindade, de modo que todos os três são um deus, com relação à substância, mas três pessoas com relação à individualidade”. (Webster´s Collegiate Dictionary – 5ª. Edição).

Os trinitarianos, assim denominados os que defendem a doutrina da trindade, não crêem que as três pessoas são uma pessoa ou que as três pessoas são três deuses. Eles crêem em três pessoas que constituem um deus [3X1].

Nota de oCaminho: Hoje, muitos já repudiam a trindade, mas continuam em um impasse em relação ao “Espírito Santo”… Perigosamente estão entrando em um consenso de que o ES seja o espírito do ETERNO” (note o uso da palavra pagã, DEUS, que sempre caracterizou o “deus trino”), ou seja, existe um único espírito que TANTO pertence ao Pai quanto ao Filho. Formou-se assim uma Duodade!!! Cuidado, a expressão ES nem mesmo consta dos originai bíblicos e portanto, não há o que se explicar, tentando mostrar o que  texto realmente queria dizer com a expressão Espírito Santo. Na realidade,, ocorre que tanto o ETERNO quanto o Filho, se fazem presente em espírito e por isto, as Escrituras os chamam de ESPÍRITOS, e Santos)!

Existem três propostas primárias envolvidas na doutrina da trindade:

a) A unidade composta da divindade

Os trinitarianos afirmam acreditar na unidade composta de deus. Caso eles não acreditassem em um deus único, sua doutrina seria interpretada como politeísta. Eles não crêem na unicidade do Eterno como é ensinada nas Escrituras. Rejeitam a Verdade bíblica de que existe apenas uma Pessoa que é a origem, o ETERNO [o Pai]. Os trinitarianos crêem que existe uma única substância, uma inteligência e um propósito na Divindade, mas que três pessoas eternamente co-existem daquela essência única e exercitam aquela única inteligência, e único propósito.

b) A divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo

O segundo ponto que os trinitarianos buscam estabelecer é que o Pai é deus; o Filho é deus e o Espírito Santo é deus. Tentam mostrar que cada um é mencionado como sendo deus e que cada um possui os atributos da divindade como: imortalidade inerente, onipotência, onipresença e onisciência.

c) A personalidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo

Os trinitarianos procuram provar que o Pai é uma pessoa; que o Filho é uma pessoa e que o Espírito Santo também o é. Cada pessoa da trindade é admitida como completamente deus, dentro de Si mesma. Juntas, as três pessoas compartilham em comum a essência única, todos os atributos, uma substância, uma inteligência e um propósito.

A fragilidade desta doutrina

Para anular, desmantelar a doutrina da trindade completamente, basta provar biblicamente (o que é muito fácil) que um destes três pilares não corresponde à Verdade. Basta um dos três pontos a seguir, ser biblicamente “comprovado” e pronto:

a) A unidade do ETERNO não é composta

b) Yaohushua não é Deus

c) O Espírito Santo não é uma pessoa.

O que focaremos primeiro?

Já que a maior parte dos estudiosos concordam de que I Jo 5:7 e 8 foi uma adição posterior à elaboração do original, estando já ausente de muitas versões fiéis ao original, a responsabilidade de sustentar a doutrina da “trindade” recaiu fortemente sobre Mateus 28:19João 14:16, que falam respectivamente sobre o batismo “em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo” e sobre o “outro” Consolador prometido por Cristo. Só o fato de ser evidente que houve adulteração na tradução em I João 5:7, já era motivo suficiente para esta doutrina ser tratada como uma farsa. Mas, nem isso incomoda os ferrenhos trinitarianos!

Além destes textos, os defensores da teoria da trindade costumam alegar que algumas ações do “Espírito Santo” são próprias de pessoas, além disso existem versos que citam o Pai, o Filho e o espírito. Tais referências, segundo os trinitarianos, serviriam como evidências da existência da trindade. Antes de comentar estes textos, é importante ressaltar que a palavra trindade não aparece em nenhum lugar na Bíblia; assim como, repito, a expressão “espírito Santo”, nos originais, senão a partir do final do IV século com a 1ª edição da Vulgata…

A doutrina da trindade não é um mistério, mas um atentado à lógica, especialmente por violentar o mais elementar conceito sobre quantidade: Três deuses constituem um só deus. Essa violência só seria admissível com uma explicação bíblica, para isso como já citamos, os trinitarianos apresentam três textos para “provar” a existência da trindade: I João 5:7, Mateus 28:19 e João 14:16; sendo os dois primeiros, extremamente manipulados para tal!

Na sequência vamos analisar detalhadamente estes textos bíblicos usados para defender a doutrina da “trindade”; se bem que textos comprovadamente adulterados deveria dispensar tais “analises”, é pura perda de tempo, mas não para o “crente” neófito, passível de “convencimento”!

Antes, veja abaixo um documentário MUITO INTERESSANTE, produzido pela National Geografic, sobre um breve resumo da história da igreja e como se deu a oficialização da Doutrina da “trindade”:


 

“Trindade”: Golpe de mestre, do anticristo!

Em seu livro The Church of the First Three Centuries (A Igreja dos Primeiros Três Séculos), o Dr. Alvan Lamson menciona que a doutrina da “trindade” “teve sua origem numa fonte inteiramente alheia às Escrituras judaicas e cristãs; que se desenvolveu e foi enxertada [introduzida] no cristianismo pelas mãos dos padres que promoviam o platonismo”. Quem eram esses “padres que promoviam o platonismo”? Eram clérigos apóstatas que ficaram fascinados com os ensinos de Platão, filósofo grego pagão.

Introduzir a “trindade” no cristianismo foi um golpe de mestre do anticristo (leia ‘Desmascarando o anticristo‘), pois essa doutrina envolveu a Divindade num manto de mistério e obscureceu sua relação com Seu Filho. (Jo 14:28; 15:10; Cl 1:15) Pense nisto: como alguém pode ‘chegar-se ao ETERNO’, como é incentivado pelas Escrituras, se Ele é um mistério? — Tg 4:8 [antes leia Lc 10:21].

Tertuliano mostrou que as Escrituras faziam uma nítida distinção entre o Pai e o Filho. Depois de citar I Co 15:27, 28, argumentou: “Aquele que sujeitou (todas as coisas), e Aquele a quem foram sujeitas — necessariamente têm de ser dois Seres diferentes”. Tertuliano chamou atenção para as próprias palavras do Messias: “O Pai é maior do que Eu”. (Jo 14:28) Usando partes das Escrituras Hebraicas, tais como o Sl 8:5, ele mostrou como a Bíblia descreve a “inferioridade” do Filho. “De modo que o Pai é diferente do Filho, sendo maior do que o Filho”, concluiu Tertuliano. “Visto que Aquele que gera é um, e Aquele que é gerado é outro; também Aquele que envia é um, e Aquele que é enviado é outro; e, de novo, Aquele que faz é um, e Aquele por meio de quem a coisa é feita é outro”.

Tertuliano achava que o Filho estava subordinado ao Pai. Todavia, ao procurar combater o modalismo – doutrina ainda muito presente em nossos dias em seitas tais como os Nazarenos – ele foi “além das coisas que estão escritas”. (I Co 4:6). Na tentativa equivocada de provar a divindade de Yaohushua por meio de outra teoria, Tertuliano inventou a fórmula de “uma só substância em três pessoas” [ainda usada para combater a trindade e aplicada tão somente ao Pai e Filho (duas pessoas, um só espírito); criando assim, um dualidade, ou seria uma duodade?]. Usando este conceito, procurou mostrar que Deus, seu Filho e o espírito santo eram três pessoas distintas existindo em uma só substância divina. Tertuliano tornou-se assim o primeiro a aplicar a forma latina da palavra “trindade” ao Pai, Filho e espírito santo.

A teologia trinitária precisou da ajuda de conceitos e categorias helenísticos para ser desenvolvida e expressa. E o livro The Theology of Tertullian (A Teologia de Tertuliano) observa: “[Era] uma mistura curiosa de idéias e termos jurídicos e filosóficos, que habilitaram Tertuliano a elaborar a doutrina trinitária numa forma que, apesar das suas limitações e imperfeições, forneceu a estrutura para a posterior apresentação da doutrina no Concílio de Nicéia”. Portanto, a fórmula de Tertuliano – de três pessoas numa só substância divina – desempenhou um grande papel na divulgação de um grave engano e este engano ganhou toda a cristandade até os dias de hoje [Mt 7:13, 14, 21-23].

Vamos analisar, então, os textos bíblicos que foram (comprovadamente) adulterados em favor da teoria trinitariana.

Já que a maior parte dos estudiosos concordam de que I João 5:7 e 8 foi uma adição posterior à elaboração do original [apareceu na Vulgata], estando já ausente de muitas versões da atualidade, a responsabilidade de sustentar a doutrina da “trindade” recaiu mais fortemente sobre Mateus 28:19 e João 14:16, que falam respectivamente sobre o batismo “em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo” e sobre o “outro” Consolador prometido por Cristo. Só o fato de ser evidente que houve adulteração na tradução em I João 5:7, já era motivo suficiente para esta doutrina ser tratada como uma farsa. Mas, isso não incomoda os ferrenhos trinitarianos.

Além destes textos, os defensores da teoria da trindade costumam alegar que algumas ações do espírito do Altíssimo são próprias de pessoas, além disso existem versos que citam o Pai, o Filho e o espírito.

Nota de oCaminho: Neste momento quero lhes apresentar mais uma pessoa, o AMOR! Veja que este verbo, segundo Sha’ul, possui mais de 14 características humanas; leia I Co 13:4-7.

Tais referências, segundo os trinitarianos, serviriam como evidências da existência da trindade. Antes de comentar estes textos, é importante ressaltar que a palavra trindade não aparece em nenhum lugar na Bíblia e que esta teoria foi aceita como doutrina apenas por volta do quarto século da era cristã como já vimos acima.

A doutrina da trindade não é um mistério, mas um atentado à lógica, especialmente por violentar o mais elementar conceito sobre quantidade: Três deuses constituem um só deus. Essa violência só seria admissível com uma explicação bíblica, para isso como já citamos, os trinitarianos apresentam três textos para “provar” a existência da trindade: I João 5:7,8, Mateus 28:19 e João 14:16.

Análise de I Jo 5:7,8

“Pois há três que dão testemunho [no céu: o Pai, a Palavra, e o espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra]: o espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes num só propósito”. (I Jo 5:7,8).

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do espírito Santo”. (Mt 28:19).

Procedendo uma leitura superficial do texto, tem-se a impressão da existência de uma trindade, mesmo porque o texto de I Jo fala que existem três no Céu e que os três são um, e Matt’yaohuh afirma que devemos ser imersos em nome do Pai, e do Filho e do espírito Santo. No entanto nenhuma doutrina é estabelecida baseando-se em apenas um ou dois textos da Bíblia, ou sem análise do contexto em que o texto está inserido.

No Livro de Yahshua’yaohuh (corrompido para Isaías) encontramos a fórmula na qual toda verdadeira doutrina deve ser fundamentada: “Porque é preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali” (Is 28:10).

“Pois há três que dão testemunho [no céu: o Pai, a Palavra, e o espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra]: o espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes num só propósito” – I Jo 5:7.

Este texto é o único que afirma claramente que o Pai, o Filho e o espírito Santo são um sem necessidade de interpretação particular. Seria uma prova perfeita da existência da trindade, caso não fosse um texto comprovadamente adicionado posteriormente que não consta nos manuscritos mais antigos.

A maioria das traduções fiéis já omitiu este verso. A Bíblia de Jerusalém, uma das versões mais fiéis ao original que dispomos em português, omite tal verso e adiciona a seguinte nota marginal: “O texto dos vs. 7-8 está acrescido na Vulgata de um inciso ausente dos antigos manuscritos gregos, das antigas versões e dos melhores manuscritos da Vulgata, o qual parece ser uma glosa marginal introduzida posteriormente no texto”.

Na edição  João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada, I João 5:7 está entre colchetes com a seguinte explicação no início do Novo Testamento: “Todo conteúdo entre colchetes é matéria da Tradução de Almeida, que não se encontra no texto grego adotado”.

A nota de rodapé do texto grego diz o seguinte: “O texto dos versículos 7 e 8 entre colchetes na Almeida Revista e Atualizada nunca fez parte do original. Os manuscritos mais antigos que contém o texto são da Vulgata Latina do século XVI”.

Texto adulterado: “Pois há três que dão testemunho [no céu: o Pai, a Palavra, e o espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra]: o espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes num só propósito” – I João 5:7.

Texto original: “Pois há três que dão testemunho: o espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes num só propósito”. – I João 5:7.

Quantos textos bíblicos foram adulterados em favor da teoria trinitariana? [Centenas de palavras foram intercaladas, mudadas e ou suprimidas, para tal. Portanto, a cada nova tradução, as crenças pessoais de seus “tradutores” sempre influenciaram o resultado – como se diz: “tradutore traitore”].

Percebe-se claramente que houve uma ousada tentativa de adulteração da Palavra do Eterno a fim de introduzir o dogma da “Santíssima trindade” que nunca esteve claro na Bíblia. A pergunta que não pode deixar de ser feita é: Será que esta foi a única tentativa dos padres trinitarianos? Ou será que eles tentaram adulterar outros textos para tornar do dia para a noite a doutrina da trindade um ensino bíblico?

É muito difícil responder a estas questões pois não temos o original hebraico, pois a tradução para o grego também ocorreu com a intenção e inserir sutilmente adulterações com o intuito de reforçar e confirmar doutrinas contrárias. A Bíblia não é TODA adulterada porque o Pai não permitiu; na essência, a doutrina está presente*. Mas está vindo à tona todos os pontos adulterados pelo próprio Eterno neste tempo do fim, para que o remanescente se purifique mediante a verdade.

Nota de oCaminho: Sabendo disto, você continua usando tais bíblias trinitarianas?!? Se bem que foi através de uma destas bíblias que descobri a Verdade sobre o unitarianismo! O texto de Mt 28:19 me incomodava: Como pode os discípulos desobedecer ao Mestre, apenas dez dias depois desta ordem, imergindo mais de 3.000 pessoas, apenas no nome de “jesus”; perguntava eu? E, por mais que eu lia, não encontrava esta ordem sendo cumprida… Explicações e mais explicações – isto não quando as pessoas passaram a me ignorar; tornara-me um “joio na igreja” – até que entendi: esta ordem jamais tinha sido dada [Mc 16:15]. Mas, atenção, quando for ensinar ou contestar uma doutrina com alguém, USE sempre a bíblia que a pessoa tem; o ETERNO lhe dará subsídios suficientes [nesta mesma Bíblia] para esta missão!

É relativamente fácil identificar uma adulteração trinitariana feita no século 16 (exemplo I Jo 5:7), mas o mesmo não pode se afirmar com relação a adulterações mais antigas, principalmente as adulterações anteriores ao quarto século.

Apesar de haver evidências suficientes de que alterações foram feitas para “beneficiar” algumas doutrinas pagãs, podemos confiar na Palavra do ETERNO pois ela mantém a Verdade original [Yaohushua morreu por você!] sem perda de essência. Mesmo que haja algum tipo de adulteração, o Criador nos revelará como fez com I Jo 5:7 através de provas incontestáveis ou através de fortes evidências como veremos a seguir.

Batismo em nome do espírito Santo? – Mt 28:19.

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do espírito Santo”. (Mateus 28:19).

Com a generalizada aceitação de que I Jo 5:7 é um texto adulterado, o peso da defesa da trindade caiu fortemente sobre Mt 28:19 que passou a ser o verso preferido dos defensores da teoria da trindade. A razão é simples: nenhum outro verso bíblico coloca no mesmo patamar o Pai, o Filho e o espírito Santo, ou seja, a famosa e consagrada expressão “em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo” que não aparece em nenhum outro lugar na Bíblia – apenas em Mt 28:19.

No entanto, porque esta fórmula batismal tem trazido controvérsia entre diversos estudiosos?

1) A sugestão de existência de uma trindade não se coaduna com a crença do público alvo do livro (os judaicos).

2) O contexto (verso 18) diz que a autoridade foi dada a Cristo o que sugeriria, naturalmente, uma ação posterior em nome de quem tem e delega a autoridade, no caso, em nome de Yaohushua apenas.

3) Os batismos realizados posteriormente pelos discípulos foram em nome de Yaohushua apenas.

4) Todas as orientações de Cristo e as ações dos discípulos (orações, milagres, expulsão de demônios, advertências, reuniões e pregações,…) foram em nome de Yaohushua e não em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo.

5) Há evidências tangíveis de que a fórmula batismal trinitariana não conste do original, mas tenha sido adicionada posteriormente [admitido, inclusive, no rodapé da BJ].

Então vamos analisar cada um dos itens acima, antes porém, algumas palavras importantes sobre a confiabilidade e integridade bíblica.

“Ao falar acerca destes assuntos, como de fato costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles”. (II Pd 3:16).

O apóstolo Kafos declarou que nas Escrituras Sagradas há certas coisas difíceis de entender. A dificuldade vem em decorrência de alguns fatos incontestáveis: (1) Algumas pessoas “ignorantes e instáveis” aproveitam-se de alguns pontos isolados para impor seus ensinos particulares, ignoram-se a regra geral e apegam-se fortemente nas exceções. (2) A mensagem do Eterno é infinitamente profunda e nós somos limitados. A fonte de que dispomos, a Bíblia, foi escrita em linguagem humana, traduzida para outros idiomas igualmente limitados e sujeitos a falhas de interpretação.

Vamos citar um exemplo da fragilidade da linguagem humana na interpretação de versos isolados: “Respondeu-lhe Yaohushua: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23:43).

Esta célebre promessa de Cristo ao “bom ladrão” é frequentemente usada por pessoas que acreditam que após a morte o crente vai imediatamente para o paraíso. De fato, se Cristo prometeu que naquele mesmo dia estaria com o ladrão no paraíso, então isso mostra que herdamos o paraíso no mesmo dia de nossa morte. Isso é verdade? Antes de responder, lembre-se que o Messias SÓ “subiu”, depois de 40 dias!!!

Sabemos que infelizmente, devido a uma fragilidade e limitação do idioma e da tradução, pode haver em um ou outro texto algum tipo de imprecisão. Mas tais imprecisões não devem nos desanimar em estudar com afinco a Palavra de nosso Criador, pelo contrário, é estudando arduamente que teremos uma visão melhor do todo e tais textos poderão ser bem compreendidos sob a luz de outros textos, na mesma Bíblia. Acreditamos plenamente que o Eterno preservou sua Palavra ao longo dos séculos e que não houve perda de sua essência. Quando aparece um verso difícil de entender, que parece contradizer todo o resto da Palavra, devemos contrastá-lo com outros e NUNCA respaldar doutrinas com versos isolados; fora de seu contexto imediato, maior ou mesmo de toda a Bíblia.

No caso da promessa de Cristo ao ladrão no madeiro fica evidente que ao longo dos séculos houve uma perda no significado original. Cristo não esteve com o ladrão no paraíso no mesmo dia de sua morte. Outros textos dão evidências claras deste fato: Os ladrões não morreram no mesmo dia (Jo 19:31) e, além disso, Cristo após sua ressurreição declarou que ainda não havia subido ao seu Pai (Jo 20:17). E ainda, há outros textos que afirmam que a morte é um sono e que haverá a ressurreição no último dia. Portanto, a análise de outros textos nos leva indubitavelmente ao significado correto do texto, que deveria ser: “Respondeu-lhe Yaohushua: Em verdade te digo hoje [agora], estarás comigo no paraíso”.

O que devemos fazer, então, para evitar erros doutrinários por causa dessas imprecisões na língua?

1) Analisar o texto controvertido dentro do seu contexto.

2) Analisar outros textos bíblicos que abordam o mesmo assunto.

3) Sempre que possível, recorrer ao original hebraico para desfazer dúvidas remanescentes. Existem ótimas bíblias atualmente traduzidas direto do hebraico, traduções estas feitas por rabinos messiânicos [unitarianos] conceituados em Israel.

Mas, acima de todos estes cuidados, precisamos confiar no poder do Altíssimo que, em espírito, atua em nossa mente nos guiando a toda Verdade.

Análise de MATEUS 28:19

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do espírito Santo”. (Mt 28:19).

Acredita-se que o livro de Matt’yaohuh tenha sido escrito originalmente em aramaico (ao contrário dos demais livros do Novo Testamento que foram traduzidos de escritos em hebraico para a chamada Septuaginta grega). O objetivo de Matt’yaohuh era alcançar os judaicos convencendo-os de que Yaohushua era o Messias descrito pelos profetas do Antigo Testamento. Desta forma, causa-nos no mínimo alguma estranheza a menção de uma fórmula batismal que sugira a existência de uma trindade jamais aceita pelos judaicos. Isto porque a crença dos judaicos se baseia totalmente no Velho Testamento, onde não há qualquer sugestão da existência de uma trindade. Baseados no Velho Testamento, os judaicos aceitam um único CRIADOR e a proposta de uma trindade soaria absurda. Ademais, o objetivo de Matt’yaohuh não era convencê-los da existência de uma trindade, mas mostrar Yaohushua como o Messias.

“..em nome do Pai, e do Filho, e do espírito Santo” (Mt 28:19).

“Fazer algo em nome de alguém” significa a concessão ou delegação de poder para outra pessoa. Por exemplo, um policial não tem autoridade se esta não lhe fosse dada pela lei. Por isso, ao deter um criminoso em flagrante, o policial poderá dizer: “Preso em nome da Lei”, em outras palavras, “Estou lhe prendendo com a autoridade que a lei me dá”.

Da mesma forma, um representante de estado, por exemplo, um embaixador, age não por si mesmo, mas em nome de uma nação. O mesmo vale para um delegado, um procurador, um advogado ou qualquer outro representante legal. Este representante, advogado ou procurador age apenas em nome de alguém que tenha lhe dado autoridade para tanto. Por isso podemos afirmar sem medo de errar que existe uma íntima relação entre fazer algo em nome de uma pessoa e a autoridade que esta pessoa confere a outrem.

Imagine que você é enviado pelo Presidente da República a uma repartição pública com uma procuração oficial assinada pelo presidente. Ao chegar você se identifica: “Meu nome é João da Silva e vim em nome do Presidente da República”. Você pode não representar muito para os funcionários desta repartição, mas como você age em nome de alguém que tem autoridade, então é prontamente atendido. Não seria assim se você estivesse representando uma pessoa comum.

Analisando o contexto de Mateus 28:19, especialmente o verso 18, vemos que a autoridade a que Matt’yaohuh se refere é a autoridade do Messias e não a autoridade de uma trindade:

“Yaohushua, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade Me foi dada no céu e na terra” (Mt 28:18).

O que seria esperado, então, nesse caso? Que o Messias comissionasse os discípulos como seus representantes, seus procuradores agindo exclusivamente em seu nome e com a sua autoridade. Mas, surpreendentemente, embora a autoridade seja a do Messias, a recomendação é que os discípulos batizem em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo. Isto é, no mínimo, muito estranho, você não acha? Mas vejamos como os discípulos obedeceram a esta ordem de Cristo.

Em Nome de Quem os DISCÍPULOS imergiram?

O livro de Atos relata vários batismos, mas nenhum deles foi realizado em nome da trindade. Os exemplos que temos da era apostólica demonstram claramente que os batismos foram realizados em nome do Messias. Vejamos alguns exemplos começando com o apelo de kafos aos judaicos na festa do Pentecostes:

“Respondeu-lhes kafos: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Yaohushua* hol’Mehushkyah para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom o espírito Santo” (At 2:38).

Nota de oCaminho: Aqui temos um outro “problema”: Tradutores corruptos “traduziram” [Nomes próprios jamais são traduzidos; veja, um Pierre da França, continua sendo Pierre – e não Pedro – aqui no Brasil] o nome do Messias para uma língua pagã, perdendo-se assim, toda a teofania deste Sagrado Nome…

Estaria kafos, por acaso, desobedecendo a ordem clara do Mestre que o batismo deveria ser realizado em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo? Por que kafos recomendou um batismo em nome de Yaohushua apenas? Vejamos como haviam sido batizados os crentes de Samaria:

“Porquanto não havia ainda descido sobre nenhum deles, mas somente haviam sido batizados em o nome do Mestre Yaohushua”. (At 8:16)

O livro dos Atos também relata que gentios [os descendentes do Reino do Norte, a Casa de Israel espalhadas por entre as nações] foram imersos em Nome de Yaohushua e não em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo: “E ordenou que fossem imersos em Nome de Yaohushua hol’Mehushkyah. Então lhe pediram que permanecesse com eles por alguns dias” (At 10:48).

O livro dos Atos relata até mesmo casos de rebatismo [tão combatido por tantos pentecostais, hoje em dia] em Éfeso: “Eles, tendo ouvido isto, foram imersos em Nome do Criador, Yaohushua” (At 19:5).

Por que os discípulos imergiram em Nome de Yaohushua e não em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo? Por que os batismos hoje são em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo (baseando-se em apenas um verso e ignorando todos os demais que ensinam que o batismo deve ser em Nome de Yaohushua)?

Em Rm 6:3 Sha’ul afirma que “fomos imersos em Yaohushua”. Ele nunca afirmou que fomos imersos na trindade.

Escrevendo aos Gálatas, Sha’ul reafirma o que foi dito até o momento: “Porque todos quantos fostes imergidos em Cristo, de Cristo vos revestistes”. (Gl 3:28)

“Ou, porventura, ignoreis que todos nós que fomos imergidos em Yaohushua, fomos imersos na sua morte?” (Rm 6:3)

O batismo significa a morte do cristão para uma vida de pecado e um novo nascimento para uma nova vida em Cristo. Todo aquele que é imerso em Nome de Yaohushua [na Sua autoridade], demonstra aceitar a Yaohushua como seu Salvador pessoal.

Não apenas as imersões foram realizados em Nome de Cristo, mas todas as palavras e obras dos cristãos devem ser em Nome de Yaohushua hol’Mehushkyah (não em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo) – até mesmo aSua oração, para que O alcance!

Tudo deve ser feito em Nome de Yaohushua hol’Mehushkyah. Sha’ul recomenda que tudo deva ser feito em Nome de Yaohushua. O que está incluído nesta expressão “tudo”? Todas as coisas estão incluídas aqui (inclusive imersões).

“E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em Nome do Criador Yaohushua, dando por ele graças ao ETERNO, o Pai”. (Cl 3:17)

As orações devem ser feitas em Nome de Yaohushua, não em nome de uma trindade. Vejamos alguns exemplos:

“E tudo quanto pedirdes em Meu Nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em Meu Nome, Eu o farei”. (Jo 14:13-14). Agora este verso é especialmente para você que ainda não aceitou o Nome: “Até agora nada pedistes em Meu Nome [que Nome é este? – Pv 30:4]; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo seja completo. [Jo 16:24]. Você tem se contentado com migalhas?

“Não fostes vós que me escolhestes a Mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em Meu Nome, Ele vo-lo conceda” (Jo 15:16).

REPITO: “Até agora nada tendes pedido em Meu Nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa… Naquele dia, pedireis em Meu Nome; e não vos digo que rogarei ao Pai por vós. Porque o próprio Pai vos ama, visto que Me tendes amado e tendes crido que Eu vim da parte do ETERNO” (Jo 16:24, 26-27).

“Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em Nome do Criador [que Nome?]”. (Tiago 5:14).

Advertências, admoestações e repreensões foram feitas em Nome de Yaohushua, nunca em nome da trindade.

“Rogo-vos, irmãos, pelo Nome de nosso Criador Yaohushua hol’Mehushkyah, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer”. (I Co 1:10).

“Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Criador Yaohushua hol’Mehushkyah, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes”. (II Ts 3:6).

Nenhum milagre foi feito em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo, mas em Nome de Yaohushua.

“Disse-lhe Yaoh’khanan: Mestre, vimos um homem que, em Teu Nome, expelia demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não seguia conosco. Mas Yaohushua respondeu: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em Meu Nome e, logo a seguir, possa falar mal de mim. Pois quem não é contra nós é por nós”. (Mc 9:38-40).

Mas, em Matt’yaohuh 7, Yaohushua fez uma grave condenação; vamos ler: “Nem todo o que me diz: Mestre, Mestre! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos Me dirão naquele dia: Mestre, Mestre, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”. Mt 7:21-23. O que ocorreu aqui? Certamente não o fizeram na autoridade do Messias, em Seu Nome (Usaram um falso nome?) – “Nunca vos conheci”!

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em Meu Nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados”. (Mc 16:15-18).

“Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Mestre, os próprios demônios se nos submetem pelo Teu Nome!” (Lc 10:17).

“kafos, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em Nome de Yaohushua hol’Mehushkyah, dos nazarenos, anda!” (At 3:6).

“E, pondo-os perante eles, os arguiram: Com que poder ou em nome de quem fizestes isto? Então, kafos, cheio do espírito Santo, lhes disse: Autoridades do povo e anciãos, visto que hoje somos interrogados a propósito do benefício feito a um homem enfermo e do modo por que foi curado, tomai conhecimento, vós todos e todo o povo de Yaoshor’ul, de que, em Nome de Yaohushua hol’Mehushkyah, dos nazarenos, a quem vós crucificastes, e a quem o ETERNO ressuscitou dentre os mortos, sim, em Seu Nome é que este está curado perante vós” (At 4:7-10)..

“Agora, Mestre, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra, enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do Nome do teu santo Servo, Yaohushua” (At 4:29-30).

“Isto se repetia por muitos dias. Então, Sha’ul, já indignado, voltando-se, disse ao espírito: Em Nome de Yaohushua hol’Mehushkyah, eu te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu” (Atos 16:18). rtealmente este Nome tem poder!!!

Até mesmo o espírito Santo é permitido em Nome de Yaohushua.

“Mas o Consolador, o espírito Santo, a quem o Pai enviará em Meu Nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito”. (Jo 14:26). Observe a dificuldade de se entender esta passagem manipulada [diga-se traduzida segundo as crenças pessoais de seus “tradutores”] em prol da trindade. Mas em uma escritura unitariana, toda aparente dificuldade se desfaz, veja: “Mas, YAOHU’ABI mandará hol’Mináokhem (Conselheiro) em meu Shuam (Nome); esse Mináokhem – é como virei; hol’kodshua RUK’HA (o santo Espírito) – vos ensinará muitas coisas e vos relembrará tudo o que Eu vos tenho dito” – ESN.

Enfim, voltando, são diversos textos que nos mostram que tudo devemos fazer APENAS em Nome de Yaohushua hol’Mehushkyah. Diante de tantas inconsistências e incompatibilidades com o restante dos escritos Sagrados, Mt 28:19 tem sua autenticidade questionada. Ou seja, uma ordem JAMAIS dada; trata-se de um acréscimo [uma manipulação apócrifa atribuída a Tertuliano, no ano de 196 .d.Y e consolidada na 1ª edição da Vulgata]!

A história demonstra que na era apostólica batizava-se apenas em Nome de Yaohushua, sendo que imersões em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo só foram realizados muitos séculos após a morte dos apóstolos.

O que as Enciclopédias dizem a respeito da trindade?

– Enciclopédia Britânica: “A fórmula batismal foi mudada do Nome de Yaohushua hol’Mehushkyah para as palavras Pai, Filho e espírito Santo pela Igreja Católica no 2º Século”. (11ª Edição, Vol.3 – págs. 365-366. – em inglês)… “Sempre nas fontes antigas menciona que o batismo era em Nome de Yaohushua hol’Mehushkyah”. (Volume 3, pág.82).

– Enciclopédia da Religião – Canney: “A religião primitiva sempre batizava em Nome do Criador Yaohushua até o desenvolvimento da doutrina da trindade no 2° Século”. (pág. 53 – em inglês).

– Nova Enciclopédia Internacional: “O termo “trindade” se originou com Tertuliano, padre da Igreja Católica Romana”. (Volume 22, pág. 477 – em inglês).

– Enciclopédia da Religião – Hastings: “O batismo cristão era administrado usando o Nome de Yaohushua. O uso da fórmula trinitariana de nenhuma forma foi sugerida pela história da igreja primitiva; o batismo foi sempre em Nome do Criador, Yaohushua, até o tempo do mártir Justino quando a fórmula da trindade foi usada”. (Volume 2, pág.377-378-389 – em inglês).

– A Bíblia de Jerusalém [edição católica] incluiu o seguinte comentário de rodapé a respeito de Mt 28:19: “É possível que, em sua forma precisa, essa fórmula reflita a influência do uso litúrgico posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos fala em batizar “no nome de jesus” (Cf. At 1:5; 2:38). Mais tarde deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade”. E na sequência, JUSTIFICA o acréscimo!!!

Em 1960, a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira publicaram um Novo Testamento em Grego e a alternativa apresentada para Mt 28:19 foi “en to onomati mou” (“em meu nome”). Eusébio foi citado como autoridade em favor desta versão. Algumas Bíblias que provavelmente utilizam-se de outros critérios na crítica textual adotam outras versões para estes textos controversos”.

Evangelho de Man’yaohu em Hebraico de George Howard é um exemplo que não contem a fórmula batismal em nome do Pai, e do Filho e do espírito Santo. A tradução do texto em inglês que consta no mesmo volume é a seguinte: “Yaohushua, aproximando-se deles, disse-lhes: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide e ensinai-os a observar todas as coisas que vos ordenei para sempre”.

Livro judaico messiânico “O Judaísmo e as Origens do Cristianismo” de David Flusser também confirma a inserção da fórmula trinitariana em Mt 28:19. Na página 156, encontramos a seguinte declaração: “De acordo com todos os manuscrito de Mateus que foram preservados, o Yaohushua ressuscitado ordenou aos seus discípulos batizar todas as nações “em nome do Pai e do Filho e do espírito Santo”. A fórmula trinitaria franca, aqui, é de fato notável, mas já mostrado que a ordem para batizar e a fórmula trinitária faltam em todas as citações da passagem de Mateus nos escritos de Eusébio anteriores ao Concilio de Nicéia. O texto de Eusebio de Mateus 28:19-20 antes de Nicéia era o seguinte: ‘Ide e tornai as nações discípulas em meu nome, ensinando-as a observar tudo o que vos ordenei.’ Parece que Eusébio encontrou essa forma do texto nos oráculos da famosa biblioteca cristã em Cesaréia. Esse texto mais curto está completo e coerente. Seu sentido é claro e tem seus méritos óbvios: diz que Yaohushua ressuscitado ordenou que seus discípulos instruíssem todas as nações em seu Nome, o que significa que os discípulos deveriam ensinar a doutrina de seu mestre, depois de sua morte, tal como a receberam dEle”.

O testemunho de Eusébio de Cesaréia, que viveu entre os anos 263 e 340 d.C. o qual é apresentado no Livro História Eclesiástica, reforça o que acabamos de expor. Vejamos o testemunho apresentado nas páginas 82 e 83:

“Por si só, o texto de Mateus 28:19 não nos fornece base para crermos que o espírito Santo é uma pessoa”.

Quando Sha’ul encontrou os discípulos que haviam sido batizados no batismo de Yaohu’khanan, sabia que este era reconhecido pelo Céu. Entretanto, quando o mesmo Sha’ul perguntou se eles receberam o espírito Santo quando foram batizados, ouviu a surpreendente resposta: “Nem mesmo ouvimos que existe o espírito Santo” (At 19.2).

Vamos continuar a análise apenas par mostrar a incoerência desta passagem: Aqueles que receberam o batismo de Yaohu’khanan (o mesmo batismo no qual Cristo foi batizado), nem sequer haviam ouvido falar que existia o “espírito Santo”. Se Yaohu’khanan, o imersor, batizasse em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo, logicamente aqueles discípulos já teriam ouvido falar no “espírito Santo”, pois eram discípulos de Yaohu’khanan, e ele batizava quase todos os dias; daí ser ele chamado de “batista”. Assim, se Yaohu’khanan não batizava em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo, Yaohushua também não foi batizado em nome dos três… Portanto, a tradução trinitariana disponível só quer exaltar a terceira pessoas, exigindo uma NOVA imersão, para recebê-la. Mas o mesmo texto na ESN – Escrituras Sagradas segundo o Nome [abaixo] apenas exalta a necessidade de uma imersão atualizada, real, veja:

“Enquanto Apolo estava em Qorintyah, Sha’ul percorreu a província da Ásia e chegou a Efsiyah, onde encontrou vários discípulos. Receberam hol’kodshua RUK’HA (o santo Espírito) quando creram, perguntou-lhes. Não, nem entendemos o que seja hol’kod-shua RUK’HA (o santo Espírito)! Mas, em que doutrina é que creram quando foram imersos, perguntou-lhes. Naquilo que Yao’khanan, o imersor, ensinou. Sha’ul explicou-lhes então que a imersão de Yao’khanan servia para manifestar o desejo de nos desviarmos do pecado e nos voltarmos para YAOHUH, mas, que os que recebiam essa imersão tinham de dar um passo em frente e crer em Yaohu’shua, aquele que Yao’khanan dissera que viria mais tarde. Logo que souberam disto, foram imersos no Shuam (Nome) de Maoro’eh Yaohu’shua”. At 19:1-7 [ESN].

Exortamos: Jogue fora a sua Bíblia trinitariana, principalmente se em Jo 1:18 estiver escrito “deus unigênito” em vez de “Filho Unigênio” [cf. o original]; ela é extremamente manipulada em prol desta nefasta doutrina!

Voltando, caso queiramos usar o texto de Mateus 28:19 para apoiar que o espírito Santo é uma pessoa, teríamos que assumir que esta pessoa passou a existir, ou ter autoridade, depois da ressurreição de Yaohushua, quando Ele então mandou batizar em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo. Mesmo se assim o fosse, não poderíamos considerar o espírito Santo como um deus, pois neste caso ele não seria eterno [teve início na Ressurreição], e YAOHUH UL’HIM é eterno [I Tm 6:16]. Além disso, a Bíblia afirma expressamente que há um só UL’HIM, o Pai, e um só UL, Yaohushua hol’Mehushkyah (I Co 8:6).

A promessa do Salvador era de que o Consolador, o espírito da Verdade, seria concedido aos discípulos após o Pentecostes. Vemos então que Yaohu’khanan, o imersor, não poderia ter mencionado o espírito Santo, pois a promessa para o recebimento do mesmo estava no futuro. O mesmo não ocorreu com Yaohushua, que ciente da promessa do Pai (a vinda do Consolador), ordenou, na certeza do cumprimento da promessa, que os discípulos batizassem sob a autoridade dos céus [do Pai dEle] a Ele concedido.

Percebemos portanto que o texto de Mt 28:19 não poderia referir-se ao espírito Santo [muito menos como sendo uma pessoa, já que o texto fala de PODER/AUTORIDADE]; além de que, a Escritura afirma claramente que foram vistas línguas de fogo quando a promessa do Consolador foi cumprida e os discípulos receberam do espírito Santo, poder… (At 2:3-4, 32-33, 37-38).

“Vós, porém, não estais na carne, mas no espírito, se, de fato, o espírito do ETERNO habita em vós. E, se alguém não tem o espírito de Cristo, esse tal não é dele”. (Rm 8:9 cf. Jo 14:23). Amnao!

Em relação ao “terceiro deus”, o Espírito santo, preparamos um estudo à parte:

O “Espírito Santo” NÃO é uma pessoa!

Quem tem ouvidos para ouvir, OUÇA!

Fonte:
Livro “A Igreja dos Primeiros Três Séculos”, do Dr. Alvan Lamson
Livro “The Theology of Tertullian (A Teologia de Tertuliano)”
Livro “Gramática Elementar da Língua Hebraica”, de Hollenberg & Budde
Revista Superinteressante, de março/2004, pág. 28
www.present-truth.org/
averdadeacimadetudo.tripod.com/VolumeI.htm
Enciclopédia Britânica
Enciclopédia da Religião – Canney

By o Evangelho Perdido!

 

LEIA E FUJA DE MAIS ESTE ERRO: A Tradução [correta] de Jo 1:1


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